Sérgio Bernardino
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Sérgio Bernardino, mais conhecido como Serginho Chulapa, (São Paulo, 23 de dezembro de 1953) é um ex-jogador brasileiro de futebol, centroavante que fez história no São Paulo e no Santos, além de ter atuado na seleção brasileira na Copa de 1982. Também teve uma breve passagem em 1985 pelo Corinthians. Atualmente exerce esporadicamente o cargo de treinador em diversos clubes, sobretudo no Santos.
Pelo São Paulo, jogou entre 1973 e 1982 (401 partidas, sendo 210 vitórias, 113 empates e 78 derrotas), marcando um total de 243 gols, tornando-se até hoje o maior artilheiro da história do clube. Nesse período, conquistou o Campeonato Paulista de 1975, 1980 e 1981 e o Campeonato Brasileiro de 1977.
Era nome certo para a Copa de 1978, porém acabou perdendo a chance de jogar quando teve que cumprir um ano de suspensão por agredir um bandeirinha. Em 1982 foi convocado para a reserva e acabou se tornando titular na Copa quando Careca se machucou antes da estréia.
Além dos muitos gols, as confusões se tornaram a marca registrada do jogador, como a briga com Mauro num jogo entre Santos e Corintians, a agressão ao goleiro Emerson Leão, após uma expulsão, e aos repórteres que estavam no campo depois do término do jogo final com o Flamengo em 1983, no primeiro vice-campeonato brasileiro do Santos. Mas também contava que não gostava de viajar, e quando o jogo era relativamente longe de São Paulo (São José do Rio Preto, por exemplo), dava sempre um jeito de ser expulso no jogo anterior com o objetivo de receber a suspensão automática de 1 jogo. Na Copa de 1982 chamou a atenção pelo seu bom comportamento e, diziam, havia jogado mal por ter sido "domesticado" em excesso pelo técnico Telê Santana.
No Santos, chegou já experiente, com 29 anos. O atleta se identificou com o clube ao longo de três passagens. A partir de 1983, conquistou a artilharia do Campeonato Brasileiro e a artilharia e o gol do título no Campeonato Paulista de 1984 contra o seu maior rival, o Corinthians, por 1 a 0. No peixe, já foi auxiliar técnico e técnico interino no clube, com bons resultados. Todavia, nervoso por uma derrota agrediu um repórter no vestiário, o que praticamente acabou com suas chances de dirigir outros clubes de ponta. Ficou afastado do clube no período em que Emerson Leão foi o treinador (2002-2004), mas retornou após a sua saida.
Serginho marcou 104 gols com a camisa do Santos, e junto do ponta-esquerda João Paulo são os maiores goleadores da equipe após a Era Pelé.