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Santo Sudário - Wikipédia

Santo Sudário

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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O Sudário de Turim ou Santo Sudário é uma pano de linho que apresenta a imagem de um homem com traumatismos vários, consistentes com crucificação. Actualmente, o sudário encontra-se exposto na Catedral de São João Baptista em Turim. Os Católicos Romanos acreditam que a imagem é a de Jesus Cristo e que o sudário é a sua mortalha e portanto uma relíquia cristã de valor incalculável. Os mais cépticos classificam a peça como um embuste. Seja qual for a explicação, o Santo Sudário tem vindo a estimular a discussão entre historiadores, crentes, cientistas e académicos.

Índice

[editar] Características do Sudário

O sudário é uma peça rectangular de linho com 4,4 metros de comprimento e 1,1 de largura. O tecido mostra as imagens frontal e dorsal de um homem nu, com as mãos pousadas sobre as partes baixas, consistentes com a projecção ortogonal, sem a projeção referente à parte lateral do corpo humano. A imagem é totalmente superficial e não penetra no interior das fibras. As duas imagens apontam em sentidos opostos e unem-se na zona central do pano. O homem representado no sudário tem barba e cabelo comprido pela altura dos ombros, separado por uma risca ao meio. Tem um corpo bem proporcionado e musculado, com cerca de 1,75 de altura. O sudário apresenta ainda diversas nódoas encarnadas que, interpretadas como sangue, sugerem a presença de vários traumatismos

  • ferida num dos punhos, de forma circular; o segundo punho está escondido em segundo plano;
  • ferida na zona lateral, aparentemente provocada por instrumento cortante;
  • conjunto de pequenas feridas em torno da testa e
  • série de feridas lineares nas costas e pernas

A 28 de Maio de 1898, o fotógrafo italiano Secondo Pia tirou a primeira fotografia ao sudário e ficou espantado com os resultados. O negativo do seu rolo assemelhava-se a uma imagem positiva, o que significava que a imagem do sudário era, em si, um negativo. Esta descoberta lançou o mote para uma discussão científica que ainda hoje permanece aberta: o que representa o sudário?

[editar] História

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As primeiras referências a um possível sudário surgem na própria Bíblia. O Evangelho de São Mateus (27:59) refere que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus com um pano de linho limpo. João (20:6-7) também descreve o evento, mas nesta versão é Pedro quem trata do corpo, enrolando-o em vários panos. Depois destes acontecimentos, não existem mais referências ao sudário até ao século XIV (ver, no entanto, sudário de Oviedo).

A porção de tecido que é conhecida como sudário de Turim aparece pela primeira vez em 1357, quando a viúva de Geoffroy de Charny, um templário francês, a exibiu na Igreja de Lirey. Não foi oferecida nenhuma explicação para a súbita aparição, nem a sua veneração como relíquia foi imediatamente aceite. Henrique de Poitiers, arcebispo de Troyes, apoiado mais tarde pelo rei Carlos VI de França, declarou o sudário como uma impostura e proibiu a sua adoração. A peça conseguiu, no entanto, recolher um número considerável de admiradores que lutaram para a manter em exibição nas igrejas. Em 1389 o bispo Pierre d’Arcis (sucessor de Henrique) denunciou a suposta relíquia como uma fraude fabricada por um pintor talentoso, numa carta a Clemente VII (em Avinhão). D’Arcis menciona que até então tem sido bem sucedido em esconder o pano e revela que a verdade lhe fora confessada pelo próprio artista, que não é identificado. A carta descreve ainda o sudário com grande precisão. Aparentemente, os conselhos do bispo de Troyes não foram ouvidos visto que Clemente VII declarou a relíquia sagrada e ofereceu indulgências a quem peregrinasse para ver o sudário.

Em 1418, o sudário entrou na posse de Umberto de Villersexel, Conde de La Roche, que o removeu para o seu castelo de Montfort, sob o argumento de proteger a peça de um eventual roubo. Depois da sua morte, o pároco de Lirey e a viúva travaram uma batalha jurídica pela custódia da relíquia, ganha pela família. A Condessa de La Roche iniciou então uma tournée com o sudário que incluiu as catedrais de Genebra e Liege. Em 1453, o sudário foi trocado por um castelo (não vendido porque a transacção comercial de relíquias é proibida) com o Duque Luís de Sabóia. A nova aquisição do duque tornou-se na atracção principal da recém construída catedral de Chambery, de acordo com cronistas contemporâneos, envolvida em veludo carmim e guardada num relicário com pregos de prata e chave de ouro. O sudário foi mais uma vez declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II em 1506. Em 1532 o sudário foi danificado por um incêndio que afectou a sua capela e pela água das tentativas de o controlar. Por volta de 1578 a peça foi transferida para Turim em Itália, onde se encontra até aos dias de hoje. A casa de Sabóia foi a proprietária do sudário até 1983, data da sua doação ao Vaticano. A última exibição da peça foi no ano 2000, a próxima está agendada para 2025. Em 2002, o sudário foi submetido a obras de restauro.

[editar] Análise científica

As primeiras análises ao sudário foram realizadas em 1977 por uma equipa de cientistas da Universidade de Turim que usou métodos de microscopia. Os resultados demonstraram que a imagem do sudário é composta por inúmeras gotículas de tinta fabricada a partir de ocre.

[editar] Datação por radiocarbono

Em 1988 a Santa Sé autorizou os primeiros testes de datação radiométrica do sudário, segundo o método do carbono-14. Foram colhidas três amostras que foram entregues a três laboratórios independentes: Universidade de Oxford (UK), Universidade do Arizona (EUA) e o ETH Zürich (Suíça). Todas as análises revelaram idades entre os séculos XIII e XIV, mais concretamente no intervalo 1260-1390. Apesar dos resultados serem claramente posteriores ao século I, a variação que apresentam merece explicação. Foi pedida autorização ao Vaticano para efectuar mais testes mas, até à data esta pretensão tem vindo a ser recusada com o argumento de que a colheita de mais amostras podem danificar a peça.

A datação radiométrica por carbono-14 é uma metodologia bastante precisa quando aplicada a materiais com menos de 2000 anos de idade. Existem, no entanto, várias fontes de erro que podem induzir resultados duvidosos. Muita da polémica alimentada pelos defensores e opositores da autenticidade do sudário foca as possíveis fontes de erros da datação. Um sumário dos argumentos contra e a favor é apresentado em baixo, na secção dedicada à controvérsia.

[editar] Propriedades químicas

Foram também efectuados testes químicos ao sudário por especialistas das Universidades de Milão e da Califórnia. Os métodos utilizados foram a análise espectral e fotografia ultra-violeta. Os resultados mostram que a porção amostrada para datação radiométrica é distinta do resto do tecido, nomeadamente pela presença de pigmentos e fixantes. Este resultado sugere que esta porção do tecido seja na realidade um remendo posterior. Outra diferença consiste na presença de vanilina, um produto da decomposição térmica da linhina (um composto das fibras naturais). A vanilina é um composto habitual na análise a tecidos da Idade Média, mas que se encontra ausente em amostras mais antigas, uma vez que sofre decaímento.

[editar] Controvérsia

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A origem da peça conhecida como Santo Sudário tem sido objeto de grande polémica. Em campos opostos encontram-se os crentes que explicam o tecido como a mortalha de Cristo e os céticos que o consideram uma falsificação do século XIV. Ambos os campos utilizaram diversos tipos de argumentação científica para provar as suas teorias. Segue-se um resumo dos argumentos a favor e contra.

[editar] O sudário como relíquia

Os defensores do sudário enquanto relíquia têm vindo a focar a sua atenção nos métodos naturais que possam ter produzido a imagem, a partir do corpo crucificado de Jesus Cristo. Os crentes mais ortodoxos argumentam que tenha surgido por milagre e como tal, não carece de mais explicação. No entanto, no seio da comunidade católica, há quem procure investigar o problema de forma científica.

A idéia que tem vindo a ganhar mais terreno é a da formação da imagem por via da reação de Maillard entre os gases libertados por um corpo em decomposição e a fina camada (180-600 nanometros) de carbo-hidratos a celulose das fibras do tecido. Esta reacção e a alteração química correspondente poderia explicar a variação de cor que define a imagem do sudário. Outra conclusão relevante é a de que a reação de Maillard afecta apenas a camada de carbo-hidratos, o que pode ser uma resposta para a superficialidade da imagem. Um dos problemas desta teoria é, paradoxalmente, mais um ponto a favor do sudário como relíquia. Nas primeiras fases de decomposição, um cadáver exala os gases que desenvolvem a reacção de Maillard com os carbo-hidratos do tecido. No entanto, à medida que a decomposição prossegue, o corpo tende a libertar outro tipo de produtos líquidos que mancham o tecido, eliminando a possível coloração devida à reacção de Maillard. Se a imagem do sudário é de facto a impressão post-mortem de Jesus Cristo, então o corpo teria que ter sido retirado da sua mortalha antes do começo da decomposição. Segundo a Bíblia, foi mesmo isto que aconteceu durante a ressurreição.

A foco principal dos ataques científicos dos defensores do sudário tem sido a datação radiométrica que aponta para o século XIV e possíveis fontes de erro. Um acontecimento da história do sudário (o incêndio de 1532) pode ter introduzido poeiras e outros materiais contemporâneos nas fibras, que não foram removidos pelas equipas de datação. Considerando esta hipótese, os resultados dos testes de carbono-14 seriam uma mistura entre a idade real (segundo os defensores), viz. século I, e as poeiras do século XVI. Outra fonte de erro possível é a presença de resíduos bacterianos que, sendo eles próprios compostos carbónicos, influenciam a quantidade do isótopo carbono-14 e por consequência, a datação. O campo dos céticos defensores da qualidade da datação oferece no entanto uma resposta à ideia de contaminação bacteriana (ver em baixo).

A argumentação mais original contra a validade da datação vem dos setores católicos fundamentalistas que sugerem que as forças divinas que operaram na ressurreição tenham influenciado a composição química do tecido, incluíndo o teor de isótopos radioativos.

    • Outros argumentos para a autenticidade do sudário:
  • A análise microscópica das fibras mostra que a imagem está contida apenas na camada de carbo-hidratos. Os defensores da autenticidade argumentam que não existe nenhuma técnica de pintura, pelo menos disponível nos séculos XIII e XIV, que permita uma precisão de aplicação de tintas à escala no nanômetro.
  • De acordo com Mechthild Flury-Lemberg, um especialista alemão no restauro de tecidos, a baínha do sudário é idêntica à encontrada em tecidos recuperados na fortaleza de Masada, que caíu durante a segunda revolta dos judeus contra o Império Romano no século I. Para além disso, o pano é tecido com um estilo correspondente ao usado nesta altura.
  • Os ferimentos nos pulsos, atribuídos à crucificação, são consistentes com o que se sabe sobre este procedimento de execução. No entanto, na iconografia religiosa da Idade Média, Cristo aparece pregado pelas palmas das mãos, o que parecia ser a ideia aceite na altura. Os defensores argumentam que se o sudário fosse uma falsificação medieval, seria esta a disposição das feridas, uma vez que os detalhes correctos da crucificação eram desconhecidos então.
  • Investigadores da Universidade de Jerusalém descobriram, através da palinologia, grãos de pólen consistentes com a flora primaveril da Palestina. No entanto, estes cientistas trabalharam com amostras propositadamente contaminadas, como se viria a descobrir mais tarde.

[editar] O sudário como falsificação

Os resultados da datação radiométrica são o argumento mais importante para a defesa da tese do sudário como falsificação, bem como a conclusão obtida pelo estudo microscópico que demonstra que a imagem foi pintada com pigmentos ocres.

A datação do sudário foi contestada pelo argumento de contaminação bacteriana. Em resposta os cientistas que realizaram as análises de carbono-14 afirmam que excluíram a priori esta possibilidade e que o método é preciso. Um especialista neo-zelandês afirmou ainda que um erro de treze séculos devido a contaminação bacteriana é possível, mas implica uma camada de bactérias com o dobro da espessura do tecido, o que afasta esta teoria. O intervalo de resultados (1290-1390) é explicado pela influência do incêndio de 1532 e subsequentes tentativas (desastradas) de restauro.

A acusação de falsificação é tão antiga como o próprio sudário e foi lançada pelos arcebispos de Troyes contemporâneos da sua descoberta. Um deles, Pierre d’Arcis, escreveu mesmo ao papa detalhando os pormenores da impostura que considera ser uma forma ardilosa de roubar dinheiro de peregrinos piedosos. A missiva foi prontamente ignorada pelo papa, mas está de acordo com a idéia de que o sudário é uma pintura e com a datação de carbono-14.

Outros testemunhos contemporâneos descrevem as manchas de sangue da imagem com cores tão vivas que, segundo os relatos, pareciam frescas. Hoje em dia (passados cerca de 550 anos), estas nódoas de sangue são mortiças e passam despercebidas na primeira análise. Se fossem originárias do século I, então não seriam mais visíveis na Idade Média. A própria presença de sangue no sudário fala contra a sua autenticidade. Pelo que se sabe das prácticas funerárias do século I, os judeus limpavam e perfumavam os seus mortos antes de os sepultarem. Sendo Jesus Cristo uma figura amada pelos seus, será pouco provável que o tenham amortalhado sem os devidos procedimentos de limpeza que eliminariam a presença de sangue no corpo. Neste ponto é importante lembrar que os cadáveres não sangram, visto que já não há batimento cardíaco, pelo que as manchas de sangue não podem ser posteriores à limpeza.

[editar] Sumário

    • A argumentação dos que apóiam da idéia de que o sudário é de fato a mortalha que envolveu Jesus Cristo depois da crucificação baseia-se principalmente na contestação à datação radiométrica e na menção dos métodos naturais que possam provocar tal imagem. A hipótese atualmente mais aceite por este campo é a de que a imagem do sudário foi produzida pela reação de Maillard.
    • Os defensores da ideia da falsificação consideram o sudário como obra de um pintor do século XIV, baseados na presença de pigmentos ocre, na datação radiométrica por carbono-14 e nos relatos da época feitos pelos próprios prelados franceses.

[editar] Posição do Vaticano

A Igreja Católica, a quem o sudário pertence, não emitiu nenhuma opinião acerca da autenticidade desta alegada relíquia. A posição oficial a esta questão é a de que a resposta deve ser uma decisão pessoal do crente. O Papa João Paulo II confessou-se pessoalmente comovido e emocionado com a imagem do sudário mas afirmou que uma vez que não se trata de uma questão de fé, a Igreja não se pode pronunciar, ao mesmo tempo que convidou as comunidades científicas a continuar a investigação. Apesar desta aparente abertura, a Igreja continua a recusar a colheita de mais amostras para continuação de teste. É interessante notar que a Catholic Encyclopedia, editada pela Igreja Católica, no seu artigo sobre o Sudário de Turim (ver referência em baixo) defende a hipótese de falsificação.

[editar] Ligações externas

[editar] A favor do sudário como relíquia

[editar] A favor do sudário como falsificação

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