Tânia Martins
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Tânia Martins, Poetisa brasileira, desde a década de 70 radicada em Caetité - BA. Nasceu em 23 de janeiro de 1957, no atual Muncípio baiano de Licínio de Almeida.
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[editar] Biografia
ELVIRA TÂNIA LOPES MARTINS
Filha do Sr. Edvardes Santana Martins e D. Ana Evangelina Lopes Martins, nasceu Elvira Tânia Lopes Martins no distrito de Tauape (então pertencente a Urandi-Ba).
Ali faz seu curso primário, vindo a Caetité, para estudar o ginasial. Desde os dez ou onze anos começa a versejar, e tem seus trabalhos recitados nas datas cívicas e solenes de sua terra natal.
Em Caetité, cidade com secular tradição educacional, vivencia a vida cultural, publicando no jornal universitário de Salvador “O Shalom” sua poesia “Sou”. Cursa o Magistério, formando-se em 1975.
Retorna então ao distrito onde nasceu, lecionando até o ano de 1985, tendo ali ajudado na fundação do Centro Educacional Cenecista Padre Anchieta (do qual foi vice-diretora), ainda acumulando, de dezembro de 1976 a 1982 os trabalhos do Correio local.
Em 1986 transfere-se definitivamente para Caetité, onde tem suas raízes familiares. Ensina por breve período no Instituto de Educação Anísio Teixeira (IEAT) e no G. E. Monsenhor Bastos.
Começa a publicar seus poemas nos jornais Tribuna do Sertão, O Tibagi (de Telêmaco Borba, no Paraná) e O Impacto (de Vitória da Conquista).
A partir da década de 90 colabora no jornal "Imagem", com seus poemas e também na redação e revisão.
[editar] Obra Poética
- Em 1993 lança finalmente seu primeiro livro de poemas – Folha Solta – com apoio de Francisco Adauto R. Prates. Ali reúne um pouco das poesias escritas ao longo de sua vida, num primeiro vôo solo.
- Em agosto de 2000 publica o livro Velas, alcançando finalmente o reconhecimento por seu trabalho lírico, sensibilizando os leitores de todos os matizes. A obra chega a ser adotada como paradidático em atividades pedagógicas na cidade de Caetité.
- Em 2002 lança seu terceiro livro poético: Questão de Escolha, expondo a maturidade de seu verbo lírico, sempre inspirado e produtivo.
- Outros trabalhos:
- Verso Natural, 2004
- Pura Beleza, 2004
- O Medo e a Ternura, 2005.
[editar] Ativismo Cultural
Sempre envolvida em movimentos culturais, por diversas vezes planeja a criação de uma academia de letras em Caetité, semente que finalmente veio a germinar no ano de 2001, junto a outros entusiastas do ideal. Toma posse, assim, na Cadeira número 03 da Academia Caetiteense de Letras, cujo patrono é o educador Anísio Teixeira, integrando sua primeira Diretoria como Secretária. Ali também atua na secretaria editorial, trazendo a lume neste labor a Revista Selecta Acadêmica, quer abrilhantando-a com seus versos, quer no às vezes sacrificante labor de editoração.
Em outubro deste mesmo ano participa da produção do livro Talhos e Retalhos, da Secretaria Municipal de Educação, obra pioneira na divulgação e incentivo da arte de escrever na rede pública de ensino de Caetité.
Em 2005, após uma campanha de quase quatro anos, consegue capitanear a edição do primeiro livro coletivo da Academia Caetiteense, intitulado "Broto".
[editar] Versos
Um bom exemplo (com autorização da autora para livre reprodução) temos no poema seguinte:
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- QUERO...
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- Eu não me satisfaço:
- se tenho a presença
- quero o abraço;
- se vem o desejo
- quero o beijo,
- quero o compasso
- do passo a passo
- da dança do amor;
- quero o cansaço,
- o suor e depois
- o corpo lasso,
- quero dormir
- entre o abraço
- e sonhar!...
- uma ave no espaço,
- livre, brincando nos ares
- desfaz distâncias...
- queria ser um pássaro.
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[editar] Opinião
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- "A Poeta Tânia Martins transcende a arte de escrever. Tal como Safo que no passado foi comparada a uma das musas, Tânia faz-se musa dos escritores caetiteenses, a todos emulando, quer na escrita de novos textos, quer na divulgação daqueles que jaziam nas gavetas do olvido. Uma musa que não apenas inspira, mas transpira, respira, e explode na Poesia."
- André Koehne
- "A Poeta Tânia Martins transcende a arte de escrever. Tal como Safo que no passado foi comparada a uma das musas, Tânia faz-se musa dos escritores caetiteenses, a todos emulando, quer na escrita de novos textos, quer na divulgação daqueles que jaziam nas gavetas do olvido. Uma musa que não apenas inspira, mas transpira, respira, e explode na Poesia."