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Torres (Rio Grande do Sul) - Wikipédia

Torres (Rio Grande do Sul)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura outros significados de Torres, consulte Torres.
Torres
""
Brasão de Torres
Bandeira de Torres
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário
Fundação 21 de maio de 1878
Gentílico torrense
Lema
Prefeito(a) João Alberto Machado Cardoso
no cargo até 2008
Localização
Localização de Torres
29° 20' 06" S 49° 43' 37" O
Estado Rio Grande do Sul
Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre
Microrregião Osório
Região metropolitana
Municípios limítrofes Não informado
Distância até a capital Não informado
Características geográficas
Área 162,128 km²
População 34.913 hab. est. 2006
Densidade 215,3 hab./km²
Altitude 16 metros
Clima Não informado
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,821 PNUD/2000
PIB R$ 194.691.551,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 5.888,32 IBGE/2003
Praia da Guarita
Ampliar
Praia da Guarita

Torres é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 29º20'07" sul e a uma longitude 49º43'37" oeste, estando a uma altitude de 16 metros. Sua população estimada em 2004 era de 33 680 habitantes. População estimada com os arredores da cidade: 80 000 habitantes

Possui uma área de 161,76 km². O município de Torres possui este nome devido à existência de três grandes rochedos que se estendem à Beira-Mar:

  • Torre Norte - Morro do Farol
  • Torre Centro - Morro das Furnas
  • Torre Sul - Junto a Praia da Guarita

Índice

[editar] História

Torres é um dos núcleos mais antigos do Rio Grande do Sul. O primeiro navegador português a apontar em Torres foi Pedro Lopes de Souza, por volta de 1531. Desembarcando no Boipetiba, atual rio Mampituba, fez registro dos indígenas no local. A região de Torres era inicialmente habitada por indígenas Carijós, Minuanos e Arachanes, que viviam da caça e pesca e se dedicavam a uma rudimentar agricultura.

Os índios Carijós, de Santa Catarina, e Arachanes do Rio Grande do Sul, que em seu comércio de trocas usavam uma picada, costeando os banhados dos sopés internos, começando na Praia Grande e indo até a Itapeva. Em 1500, estas trilhas, abertas em meio a matagais começaram a ser usadas também por paulistas, compradores de índios, que os levavam a São Paulo como escravos.

Entre os anos de 1600 a 1640, estima-se que viviam, no Sul do Brasil, cerca de quinhentos mil índios, que aos poucos foram desaparecendo por causa das doenças introduzidas pelo contato com o branco, escravidão e lutas tribais.

Através da documentação existente sobre os indígenas do litoral, sabemos que os Carijós eram dóceis e interesseiros. Por este motivo houve um comércio muito grande entre paulistas que viviam ao sul em busca de escravos, e os caciques. Entre os índios, os negociantes que ficaram mais famosos foram o cacique Tubarão, que deu origem à cidade de Tubarão, em SC, e o cacique Maracanã. Aos poucos, a região foi ficando despovoada de índios. Sabe-se que, por volta de 1700, quando os lagunenses desceram pelo litoral, quase não encontraram índios.

Desaparecidos os índios, mantiveram-se os caminhos. Era o elo principal entre o resto do Brasil e os núcleos avançados do povoamento português, na Colônia do Sacramento (1679) e no presidio de Rio Grande (1737). Assim Torres assumiu a importante função de controlar a estratégica passagem, na qual foi instalado um posto fiscal que logo se transformou em Guarita Militar da Itapeva e Torres (entre 1774 e 1776).

Colonos e açorianos, vindos do Desterro (atual Florianópolis) e de Laguna (SC) começaram a instalar-se na região. O Título de Fundador de Torres se confere ao Alferes Manoel Ferreira Porto, militar que veio para Torres tomar conta da guarda que aqui existia.

Em 1809, Dom Diogo de Souza, 1º Capitão-Mor da Capitania do RS, mandou reforçar a Guarnição de Torres e autorizou a construção de São Domingos das Torres, além de um presidio militar. Os trabalhos foram realizados por prisioneiros. Segundo o escritor Ruy Ruben Ruschel, a atual localização se deve ao sargento Manoel Ferreira Porto, Comandante da Guarnição, que em 1815 obteve a licença do Bispo Dom João Caetano Coutinho para edificar a capela no local. Os colonos a desejavam no Morro da Itapeva, mas ele mandou construi-la junto ao Posto da Guarda, atual Morro do Farol.

Em 1826, D. Pedro I passou pelo povoado de Torres/RS. No dia 05 dezembro, a caminho do Sul do País por motivo da guerra da Cisplatina. No dia 25 do mesmo mês e ano, ele retornou pernoitando novamente no complexo administrativo-militar da época, situado entre a igreja e o baluarte.

Os alemães chegaram em 1826 e foram separados, pelo comandante da fortaleza, conforme a religião que professavam: os protestantes formaram a colônia de Três Forquilhas. Os católicos, por sua vez, foram inicialmente para a estrada de Mampituba, depois junto ao Rio Verde e, finalmente, entre as lagoas do Forno e Jacaré, construindo a colônia de São Pedro de Alcântara. Por volta de 1830, famílias de origem italiana, vindas de Caxias do Sul, fixaram moradia no distrito de Morro Azul.

Dentre as personalidades que deram forte impulso ao desenvolvimento de Torres, destaca-se quem lançou a "indústria turística", que dominou o cenário econômico local, da primeira até a segunda grande guerra: José Antônio Picoral. Filho da colônia São Pedro de Alcântara, tornou-se próspero comerciante em Porto Alegre/RS, mantendo, porém, vínculo com a terra de origem. Depois de um frustrante veraneio em Tramandaí, Picoral decidiu transformar Torres, em uma moderna Estação Balneária e, em 1915, após entendimentos com João Pacheco de Freitas, Luiz André Maggi, Carlos Voges e outros torrenses, instalou seu Balneário Picoral, marco histórico da introdução do turismo em Torres/RS.

Em 1836, devido a Revolução Farroupilha, iniciada em 1835, Torres sentiu as dificuldades da guerra civil, que a deixou no mais completo abandono, prejudicando e recuando o desenvolvimento. No ano seguinte, através da Lei de 20 de dezembro de 1837, seria criada a Freguesia de São Domingos das Torres, 28ª da Província. O desenvolvimento da Freguesia deu-lhe o privilégio de ser elevada a categoria de Vila e Município, o que ocorreu em 21 de maio de 1878 pela Lei Provincial n.º 1152, dando-se a sua instalação a 22 de fevereiro de 1879.

A rua Júlio de Castilhos foi a primeira de Torres e suas origens datam de antes da descoberta do Brasil. No começo foi trilha dos índios, talhada nos matos que se estendiam no sopé do morro, ao longo do banhado que rodeava a Lagoa do Violão. Aos indígenas tornou-se essencial a abertura dessa picada, para possibilitar a comunicação entre as praias que vinham no norte (o litoral dos Carijós) e as praias que levavam ao sul (a região dos Arachanes). A linha hoje ocupada pela rua Júlio de Castilhos representava o traçado mais lógico para unir o Norte ao Sul.

Torres tem, ainda, um pouco da história "viva". Assim poderiam ser consideradas as casas antigas da rua Júlio de Castilhos, umas dezenas escassas, representativas da vida inicial da localidade. Formam um conjunto arquitetônico dos mais típicos, em estilo colonial açoriano, que até por motivos estéticos e turísticos, deveria ser preservado. Trata-se de um casario todo construído no século passado, de pedras extraídas do Morro do Farol, rejuntadas com barro e cal de sambaquis e madeiramento de lei, extraído das matas que então existiam na Praia da Cal e ao redor da Lagoa do Violão.

Este estabelecimento militar erguido em março de 1777, ocupou a plataforma baixa do Morro do Farol, aproximadamente onde agora está a Escola Cenecista Prof. Durban Ferraz Ferreira ou ligeiramente atrás. Esteve guarnecido poucos meses por tropas do Regimento de Santos e foi desocupado ao saber-se do armistício que garantia a retirada dos Castelhanos que haviam invadido a Ilha de Santa Catarina, no começo daquele ano. O Forte São Diogo desmanchou-se com o tempo não deixando sinais. A maioria dos torrenses e veranistas nem imaginam que ali existiu um Forte, antes de nascer a cidade.

[editar] Balneário

O município de Torres tem fama internacional como balneário do Rio Grande do Sul. Como atrativo, a Praia de Torres é a única do litoral gaúcho que possui morros na orla, todos os demais balneários do litoral do Estado têm superfície plana.

O Rio Mampituba deságua em Torres, fazendo a divisa natural do Rio Grande do Sul com o Estado de Santa Catarina. O município conta também com as águas da Lagoa Itapeva.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas


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