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Totalitarismo - Wikipédia

Totalitarismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cartaz soviético comemora a "aliança entre os povos soviético e chinês", representando os líderes totalitários Mao Tse Tung e Stalin apertando as mãos.
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Cartaz soviético comemora a "aliança entre os povos soviético e chinês", representando os líderes totalitários Mao Tse Tung e Stalin apertando as mãos.

Totalitarismo é um regime político baseado na extensão do poder do Estado a todos os níveis e aspectos da sociedade ("Estado Total", "Estado Máximo"). A aspiração destes regimes é de um domínio absoluto daqueles sob seu julgo, e, nas suas últimas conseqüências, ao domínio universal, sem a restrição imposta pela noção de Estado-nação. A máquina governamental, na visão de alguns autores, aparece como mero instrumento para fins desse domínio total e universal aspirados por movimentos totalitários.

Pode ser resultado da incorporação do Estado por um Partido (único e centralizador) ou da extensão natural das instituições estatais. Geralmente, é um fenómeno que resulta de extremismos ideológicos e uma paralela desintegração da sociedade civil organizada. A distinção entre totalitarismo de direita (Nazismo) e de esquerda (Estalinismo), é insuficiente para compreender suas particularidades, funcionamento e aspirações enquanto regime político da modernidade.

Sob o título de totalitarismos, as diferenças ideológicas entre regimes como o nacional-socialista de Adolf Hitler e o fascista de Benito Mussolini, o comunista de Joseph Stalin e o de Mao Tse-tung, ficam enevoadas. Apesar de pertencentes a campos ideológicos antagônicos, extrema-direita de um lado e extrema-esquerda do outro, a operosidade dos seus regimes frente a suas populações parecem convergir no que diz respeito aos métodos e táticas empregados na própria manutenção, apesar das "confissões" do aparelho governamental de Mao sobre as contradições não antagônicas entre o estado e o povo chinês. Sem apelar para discursos ideológicos, todos esses regimes visavam a eliminação daqueles elementos que consideravam contrários a seus objetivos, sejam eles comunistas ou ultra-direitistas.

A argumentação de que tenham sido os governos de ultra-direita expressões do capital monopolistas não têm base mais sólida que a mesma argumentação para governos como o New Deal norte-americano ou a República de Weimar na Alemanha anterior a Hitler. Neste último caso, na verdade, tardou para que o grande capital o apoiasse, e foi só após sua tomada do poder que este apoio se efetivou e tomou lugar nas explorações tanto por parte do grande como do pequeno capital da mão-de-obra escrava dos campos de concetração postos em funcionamento pelo regime nacional-socialista. Ademais, o regime de Hitler era, desde seu início, anti-liberal tendo derrubado antigas estruturas institucionais imperiais bem como antigas elites consolidadas. Já o caso italiano foi mais proveitoso ao capital na medida em que extinguia sindicatos e obstáculos à administração patronal do trabalho. Ali sim o movimento foi no interesse de velhas classes dominantes em reação às agitações esquerdistas revolucionárias que se avolumavam.

Apesar do objetivo de coletivizar a propriedade privada na União Soviética de Stálin, este ascendeu ao poder não por vontade popular, mas galgando cargos burocráticos até assumir o aparelho do Partido através de lutas internas pelo poder fazendo parte de segmentos conspirativos no interior do partido bolchevique. Tendo estabelecido um governo marcado pelo terror, justificado por conspirações fictícias, instalado em todos os âmbitos da vida social, como nos regimes totalitários de direita, Stálin também levou a cabo assassinatos e expurgos em massa daqueles considerados opositores à causa do partido, ou mais especificamente ao que ele enquanto líder soviético considerava as causas do movimento dos trabalhadores, haja vista a limpeza que efetivou nos altos escalões da máquina governamental e do partido bolchevique como um todo.

Os regimes totalitários são violentamente opressores e estão inseridos no contexto da 'sociedade de massas', não existindo enquanto tal antes do século XX. São paradigmas na história os regimes totalitários de Adolf Hitler e Joseph Stalin, respectivamente na Alemanha e na União Soviética.

O politólogo especialista no Islão Bassam Tibi propôs nos seus livros mais recentes a tese de que o Fundamentalismo islâmico (em alemão "Islamismus") é também um totalitarismo.

O Totalitarismo foi objecto de sátira na obra de George Orwell.


Índice

[editar] Gênese e contexto histórico

Foi ainda no decorrer da Primeira Guerra Mundial que começou a nascer o Totalitarismo, fenômeno político que marcou o século XX. Com a necessidade de direcionar a produção industrial para as demandas geradas pela guerra, os governos das frágeis democracias liberais européias tiveram de se fortalecer, acumulando poderes e funções de Estado, em detrimento do poder parlamentar, para agilizar as decisões importantes em tempos de guerra. Quando voltasse a paz, dizia-se, esses poderes seriam retornados à distribuição democrática usual. Mas não foi isso que aconteceu.

O Estado com executivo forte e legislativo debilitado que se constituiu durante a Primeira Guerra acabou sendo a semente do modelo de Estado autoritário que surgiria na década seguinte. Das várias monarquias parlamentares européias em 1914 (Reino Unido, Itália, Espanha, Portugal, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Noruega, Sérvia, Bulgária, Romênia, Grécia, Áustria-Hungria e outras), só a britânica terminou o século sem ter passado por uma ditadura de inspiração fascista.

[editar] A propaganda totalitária

Elemento de destaque constituiu a propaganda entre os movimentos totalitários do século XX. Aspirando ao domínio total da população em regimes pautados por teorias conspiratórias e uma realidade fictícia criada em meio a um desprezo pela realidade dos fatos, a propaganda totalitária foi essencial para, num primeiro momento, a conquista das massas e arregimentar em torno de si uma enorme quantidade de simpatizantes. Já empossados da máquina governamental, o terror, ainda restrito na ascenção dos movimentos ao poder, assume sua forma mais acabada, e, com isso, constitui-se no melhor instrumento de propaganda destes regimes: dão realidade às afirmações fictícias do regime. Como exemplo, Stálin, ao divulgar que acabara com o desemprego na URSS, uma inverdade de fato, extinguiu os programas de benefícios para desempregados; ao afirmarem, os nazistas, que poloneses não tinham intelecto, começaram o extermínio de intelectuais poloneses.

Desta forma, o uso da violência é tido como parte da propaganda. E a primeira só vai substituir a segunda na medida em que a dominação vá se efetuando completamente. A propaganda é destinada aos elementos externos ao movimento, àqueles que ainda não se domina completamente, já o terror é perpetrado entre aqueles já dominados e que não mais oferecem resistência ao regime, alcançando sua perfeição nos campos de concentração onde a propaganda é totalmente substituida pela violência.

Foram também apontadas semelhanças entre a propaganda totalitária e a propaganda comercial de massa que se desenvolvia nos Estado Unidos naquele início de século utilizando argumentos cientificistas para suas afirmações justificando a supremacia de suas próprias razões. Tal crença nos argumento da ciência inciados com as descobertas da física do século XVI e XVII, são importantes ainda que desfiguradas nos regimes totalitários. Inicialmente vista como solução dos problemas da humanidade, em termos utilitaristas, o cientificismo do totalitarismo é esvaziado deste conteúdo adquirindo feições proféticas e desprovidas de um bom senso utilitário que apelava ao indivídualismo da sociedade capitalista. A sociedade massificada em que dominavam os regimes totalitários lidavam com um indivíduo atomizado que, para o espanto do mundo não-totalitário, perdia até mesmo seu instinto de auto-conservação.

[editar] Ver também

[editar] Referências bibliográficas

  • HOBSBAWM, Eric. "A queda do liberalismo", In: Era dos extremos: O breve século XX, Companhia das Letras, 1995, p. 113-143.
  • ARENDT, Hannah. "O Totalitarismo", In: Origens do totalitarismo, Companhia das Letras, 1989, p. 339-531.


Regimes de Força
Tirania | Ditadura | Demagogia | Absolutismo | Autocracia | Autoritarismo | Bonapartismo | Totalitarismo | Despotismo | Caudilhismo | Fascismo | Nazismo | Franquismo | Salazarismo | Integralismo | Estado Novo | Stalinismo | Maoísmo | Juche | Castrismo | Militarismo

Gostaria de saber as principais caracteristicas do regime

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