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Ur - Wikipédia

Ur

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma inscrição do Código de Hamurabi.
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Uma inscrição do Código de Hamurabi.

Ur dos Caldeus(Ur significa Lua) era uma cidade da Mesopotâmia estando a 160 Km da grande Babilônia, junto ao rio Eufrates. De acordo com o livro de Génesis, foi a terra natal de Abraão.

O maior representante de lideranças em Ur tinha o nome de Ur Namu, que ficou conhecido por ter criado o primeiro código de leis de que se tem notícias; seu código vigorou por 300 anos, quando então foi substituído por aquele que é considerado como o pai de todos os códigos: o código de Hamurabi. Ur foi a terra natal de Abraão e a maior cidade de sua época.

Ur dos Caudeus

"Tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos Caldeus, a fim de ir para a terra de Canaã; e vieram até Harã, e ali habitaram." (Gn 11.31).

Na Bíblia: (Gn 11.28,31; 15.7 / Ne 9.7).

Localização de Ur:

Atualmente, Ur é uma estação de estrada de ferro, 180 Km ao norte de Baçorá, perto do golfo Pérsico, uma das muitas estações da célebre estrada de ferro de Bagdá (capital do Iraque). O trem regular faz uma breve parada nessa estação ao romper da aurora. Quando se extingue os ruídos das rodas do trem, que continua em seu trajeto para o norte, o viajante que aí desembarca é envolvido pelo silêncio do deserto.

Seu olhar desliza pela monotonia pardo-amarelada de intermináveis planícies de areia. É como se se encontrasse no meio de um prato raso, riscado apenas pelos trilhos da via férrea. Um único ponto altera a vastidão ondulante e desolada: iluminado pelo sol nascente, avulta no meio do deserto um imenso toco vermelho-fosco, o qual apresenta profundas mossas como se fossem produzidas por um titã.

Para os beduínos é bem familiar esse morro solitário em cujas fendas, lá no alto, fazem ninho as corujas. Eles o conhecem desde tempos imemoriais e chamam-no Tell al Muqayyar, "Monte dos Degraus".

Expedição Arqueológica em Ur:

No ano de 1923 uma expedição anglo-americana começou a trabalhar no Tell al Muqayyar. Nos primeiros dias de dezembro levantou-se uma nuvem de pó sobre os montes de entulho a leste do zigurate, a poucos passos apenas da larga rampa por onde outrora os sacerdotes se dirigiam, em procisão solene, ao sacrário de Nannar, o deus da lua. Levada por uma brisa, a nuvem se espalhou e em breve teve-se a impressão de que a velha torre escalonada estava toda envolta em tênue nebulosidade. Era areia fina que, removida por centenas de pás, indicava que a grande escavação havia começado.

Desde o momento em que a primeira pá foi cravada no solo, toda a colina se envolveu numa atmosfera de ansiosa expectativa. Cada escavação parecia uma viagem a um reino desconhecido, que ninguém sabe que surpresa reserva ao explorador. O próprio Woolley e seus colaboradores não podiam dominar a impaciência. O suor e as energias empregados nesse trabalho seriam compensados por importantes descobertas? Ur lhes desvendaria seus mistérios? Nenhum deles podiam imaginar que isso lhes tomaria seis longos invernos de árduo trabalho, até a primavera de 1929. Essa escavação em grande escala, ao sul da Mesopotâmia, viria a desvendar, capítulo por capítulo, os tempos distantes em que se formou nova terra no delta dos dois grandes rios e onde se estabeleceram os primeiros povoados humanos. Ao longo do penoso caminho da pesquisa, que retrocedeu no tempo até sete mil anos atrás, tomariam forma, por mais de uma vez, acontecimentos e nomes de que nos fala a Bíblia.

Começam as descobertas:

A primeira descoberta consistiu num recinto sagrado com os restos de cinco templos que outrora envolviam, num semicírculo, o zigurate construído pelo Rei Ur-Nammu. Os exploradores pensaram tratar-se de fortalezas, tão poderosos eram seus muros. O maior, ocupando uma superfície de 100 x 60 mt, era consagrado pelo deus da lua, outro templo ao culto de Nin-Gal, deusa da lua, e esposa de Nannar. Cada templo tinha um pátio interior, circundado por uma série de compartimentos. Neles se encontravam ainda as antigas fontes, com longas pias calaretadas a betume, e profundos talhos de faca nas grandes mesas de tijolos, que permitiam ver onde os animais destinados ao sacrifício eram mortos. Em laleiras situadas nas cozinhas dos templos, esses animais eram preparados para o repasto sacrifical comum. Havia até fornos para cozer pão. "Depois de 38 séculos", observou Woolley em seu relatório da expedição, "podia-se acender novamente o fogo ali, e as mais antigas cozinhas do mundo podiam ser utilizadas novamente."

Hoje em dia, as igrejas, os tribunais, a administração das finanças, as fábricas são instituições rigorosamente independentes entre si. Em Ur era diferente. O recinto sagrado, a circunscrição do templo, não era dedicada exclusivamente ao culto aos deuses. Além dos atos do culto, os sacerdotes desempenhavam muitas outras funções. Foras as oferendas, recebiam os dízimos e os impostos. E isso não se fazia sem o devido registro. Cada entrega era anotada em tabuinhas de barro, certamente os primeiros recibos de impostos de que se tem conhecimento. Sacerdotes escribas englobavam essa coleta de impostos em memorandos semanais, mensais e anuais.

Ainda não se conhecia o dinheiro cunhado. Os impostos eram pagos em espécie: cada habitante de Ur pagava à sua maneira. O azeite, os cereais, as frutas, a lã e o gado iam para vastos depósitos; os artigos de fácil deterioração eram guardados em estabelecimentos comerciais existentes no templo. Muitas mercadorias eram beneficiadas no próprio templo, como nas tecelagens dirigidas por sacerdotes. Uma oficina produzia doze espécies de vestes. Nas tabuinhas ali encontradas estavam anotados os nomes das tecelãs empregadas e os meios de subsistência conferidos a cada um. Até o peso de lã confiado a cada operária e o número de peças de roupa prontas que daí resultava eram registrados com minuciosa precisão. No edifício de um tribunal, foram encontradas, cuidadosamente empilhadas, cópias de sentenças, tal como se faz em nossos tribunais de hoje.

Descoberta da cidade de Ur dos Caldeus:

Havia já três invernos que a expedição anglo-americana trabalhavam nos sítios da velha Ur, e esse singular museu da história primitiva da humanidade ainda não havia revelado todos os seus segredos. Fora do recinto do templo os exploradores experimentaram uma surpresa inaudita.

Ao limparem uma série de colinas ao sul da torre escalonada, surgiram de repente diante de seus olhos paredes, muros e fachadas dispostas umas ao lado das outras, fila após fila. Pouco a pouco, as pás puseram a descoberta na areia um compacto quadrado de casas cujas ruínas mediam ainda ainda em algumas partes três metros de altura. Entre elas passavam estreitas ruelas. Em alguns trechos, as ruas eram interrompidas por praças.

Após muitas semanas de trabalho árduo e remoção de inúmeras toneladas de cascalho, apresentou-se aos escavadores um quadro inesquecível.

Sob o avermelhado Tell al Muqayyar estendia-se ao sol brilhante toda uma cidade, despertada pelos incansáveis pesquisadores após um sono de milênios! Woolley e seus colaboradores ficaram fora de si de alegria. Pois diante deles estava Ur, aquela Ur dos Caldeus de que falava a Bíblia!

Como era Ur dos Caldeus:

E como seus habitantes moravam confortavelmente! Como eram vistosas suas casas! Em nenhuma outra cidade da Mesopotãmia foram descobertas habitações tão esplêndidas e confortáveis.

Comparadas a elas, as habitações que se conservaram da Babilônia parecem pobres, miseráveis mesmo. O prof. Koldewey, nas escavações alemãs realizadas no princípio deste século, só encontrou construções simples de barro, de um andar, com três ou quatro cômodos, envolta de um pátio aberto. Assim vivia também a população da tão admirada e louvada metrópole do grande babilônia Nabucodonosor. Os cidadãos de Ur, ao contrário, já 1.500 anos antes viviam em construções maciças em forma de vilas, a maioria de dois andares, com treze a quatorze cômodos. O andar inferior era sólido, construído de tijolos cozidos num forno; o de cima, de barro, as paredes caiadas de branco.

O visitante transpunha a porta e entrava num pequeno vestibulo onde havia pias para lavar a poeira das mãos e dos pés. Daí passava ao grande e claro pátio interior, cujo chão era lindamente pavimentado. Em volta dele se agrupavam a sala de visitas, a cozinha, as demais salas e quartos também para os criados e o santuário doméstico para uma escada de pedra, sob a qual se escondia a privada, subia-se a uma antecâmara circular para onde abria os quartos dos membros da família e dos hóspedes.

Sobre muros e paredes demolidos reapareceu a luz do dia tudo o que havia integrado as mobílias e a vida naquelas casas aristocráticas. Inúmeros fragmentos de potes, cântaros, vasos e tabuinhas de barro com inscrições foram compondo um mosaico pelo qual foi possível construir pedrinha a pedrinha a vida cotidiana de Ur. A Ur dos Caldeus era uma capital poderos, próspera, colorida e industriosa no começo do segundo milênio antes de Cristo.

Abraão e Ur dos Caldeus:

Woolley não conseguiu livrar-se de um pensamento que lhe ocorrera. Abraão devia ter saído da Ur dos Caldeus... Portanto devia ter vindo ao mundo e crescido numa daquelas casas aristocráticas de dois andares. Devia ter passeado junto aos muros do grande templo e pelas ruas, e, levantando a vista, seu olhar devia ter encontrado a gigantesca torre escalonada com seus cubos pretos, vermelhos e azuis circundados de árvores. "Vendo em que ambiente requintado passou a juventude, devemos modificar nossa concepção do patriarca hebreu", escreveu Woolley com entusiasmo "foi cidadão de uma grande cidade e herdou a tradição de uma civilização antiga e altamente organizada. As próprias casas denunciavam conforto, até mesmo luxo. Encontramos cópias de hinos relativos aos cultos do templo e, juntamente com eles, tabelas matemáticas. Nessas tabelas havia, ao lado de simples problemas de adição, fórmulas para a extração das raízes quadrada e cúbica. Em outros textos, os escribas haviam copiado as inscrições dos edifícios da cidade e compilado até uma resumida história do templo"!

Abraão não era um simples nômade: era filho de uma metrópole do segundo milênio antes de Cristo.

Foi uma descoberta sensacional, aparentemente incrível! Jornais e revistas publicaram fotografias da velha e desmantelada torre escalonada e das ruínas da metrópole desenterrada, que produziram tremenda impressão.


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