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Valença (Bahia) - Wikipédia

Valença (Bahia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Valença
[[Imagem:|250px|none|]]
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Brasão desconhecido
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário 11 de novembro
Fundação Não informado
Gentílico valenciano
Lema
Prefeito(a) Renato Assis Silva substituído por Cláudio Queiroz
no cargo até 2008
Localização
Localização de Valença
13° 22' 12" S 39° 04' 22" O
Estado Bahia
Mesorregião Sul Baiano
Microrregião Valença
Região metropolitana
Municípios limítrofes Laje, Jaguaripe, Taperoá, Cairu, Mutuípe e Presidente Tancredo Neves
Distância até a capital 260 quilômetros
Características geográficas
Área 1.190,381 km²
População 85.224 hab. est. 2006
Densidade 71,6 hab./km²
Altitude 39 metros
Clima Não informado
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,672 PNUD/2000
PIB R$ 233.434.176,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 2.857,91 IBGE/2003

Valença é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 13°22'13" sul e a uma longitude 39°04'23" oeste, estando a uma altitude de 39 metros. Sua população estimada em 2004 era de 82 936 habitantes. Possui uma área de 1195,65 km².

Valença é muito visitada principalmente por ser o principal Acesso a Ilha de Tinharé, turisticamente famosa pelo povoado de Morro de São Paulo. Destaca-se como o principal produtor de mariscos da Bahia, sendo a criação de camarão em cativeiro a principal atividade econômica.

[editar] História de Valença

O atual território do município de Valença, por ocasião do descobrimento do Brasil, era habitado por indígenas tupiniquins, de índole pacífica. Quando D. João III, Rei de Portugal, em 1534, dividiu o Brasil em capitanias hereditárias, aquela área ficou pertencente à capitania de Ilhéus, sob a jurisdição da Vila de Nossa senhora do Rosário de Cairu, local onde se fez o primeiro povoamento.

Entre as pessoas que vieram povoar o território em apreço, ocupava lugar proeminente Sebastião de Pontes, homem rico e de prestígio que já possuía dois engenhos de açúcar no recôncavo baiano. Muitos moradores se estabeleceram nas terras banhadas pelo rio Una, com fazendas de cana e mantimentos. Além desses moradores "civilizados", havia, também, na vizinhança do engenho, uma aldeia subordinada a Sebastião de Pontes. Era o senhor Sebastião de Pontes homem honrado, porém de gênio arrebatado e violento, acostumado à luta armada, havendo tomado parte em expedições contra os indígenas. Não costumava transigir com quem o ofendesse ou o contrariasse. Aconteceu por esse tempo, provavelmente em 1573, aparecer um mascate no engenho de Sebastião de Pontes e a este fez ofensa de que resultou mandar açoitá-lo e a ferro quente marcá-lo numa das espáduas.

Conta-se que este mascate, tempo depois, em Portugal, alcançou meio de apresentar-se ao rei quando este ia à missa, deixando cair à capa, única cobertura que levava sobre os ombros, mostrando-lhe o ferrete ignóbil e com muitas lágrimas implorou-lhe justiça. Foram imediatamente transmitidas ordens para a capital do Brasil, sobre a prisão e envio para Lisboa, de Sebastião de Pontes. Fez o governo real ir ao Morro de São Paulo num navio de guerra. Seu comandante visitou Pontes no engenho do Una e ardilosa e traiçoeiramente, convidou-o para uma visita ao navio. Sebastião de Pontes atraído para bordo, quando ali almoçava foi inteirado da verdade, metido a ferros e transportado para Lisboa. Recolhido à cadeia do Limoeiro, acabou seus dias. Desta maneira, desapareceu de Una o primeiro homem empreendedor que lhe deu prosperidade. Daí, invadida a região pelos índios aimorés, de índole bravia, diminuiu o progresso e ficou obstada por muito tempo a colonização do território de Valença. Anos depois, já no século XVIII, após sangrentas represálias aos aimorés pelos bandeirantes do paulista João Amaro Maciel Parente, reencontrou à localidade em fase de progresso, que justificou a proposta do ouvidor da Comarca de Ilhéus, desembargador Baltasar da Silva Lisboa, para a criação de uma vila na povoação de Una. Aprovada a proposta do ouvidor, foi determinada, pela Carta Régia de 23 de janeiro de 1799, a criação da Vila de Nova Valença do Santíssimo Coração de Jesus, com território desmembrado do município de Cairu. Ocorreu sua instalação a 10 de junho do mesmo ano, com a presença do dito desembargador, que sugeriu a construção da Igreja do Santíssimo Coração de Jesus. Uma vez concluída, tornou-se matriz da freguesia, em 26 de setembro de 1801.

Nesta época começou a extração da madeira que se destinava a construção dos navios da armada real e a área desmatada foi sendo ocupada pelas atividades agrícolas, notadamente a mandioca, arroz de Veneza, café ,pimenta do reino e canela.

Aos poucos os habitantes das ilhas próximas que viviam em constantes enfrentamentos com os índios e não conseguiam plantar foram voltando para a área, cujo núcleo de povoação se estabelecera nas proximidades da capela de Nossa Senhora do Amparo. A denominação Valença foi atribuída, segundo reza a tradição popular, por estes novos moradores, para os quais a localidade representava a solução para os seus problemas, Terra da Valença, da salvação. Uma outra versão atribui a escolha deste nome ao conselheiro Baltasar da Silva Lisboa que na intenção de homenagear ao ministro Marques de Valença, elevou o povoado á categoria de vila, em 10 de junho de 1789, dando-lhe o título de Nova Valença.

Em 23 de janeiro de 1799 foi criados a vila de Nova Valença do Santíssimo Coração de Jesus, com território desmembrado de Cairu. Neste mesmo ano começaram as obras de construção da Igreja do Santíssimo Coração de Jesus, concluída em 1801 e transformada em matriz da freguesia.

Por força da Resolução nº 368, de 10 de novembro de 1849, a sede municipal recebeu foro de cidade, sob a denominação de Industrial Cidade Valença.

A maior cidade da costa do dendê é ao mesmo tempo, uma plácida cidade pesqueira e colonial do século XVI e um dinâmico pólo comercial e de serviços da região. Famosa por seus camarões. Valença conta com um cais do porto onde o casario tem a beleza de um cartão postal antigo, ofertando aos visitantes um rico patrimônio histórico que convive em harmonia com os barcos pitorescos que povoam o Rio Una, que divide a cidade. Três pontes interligam as duas partes da cidade.

A região sofreu com a invasão holandesa na Bahia em 1624 e participou ativamente das lutas pela independência da Bahia.

Quando abrigou a esquadra do Lord Cochrane, vindo para combater os portugueses em 1823. A atuação nessa luta, ao lado de Cachoeira e de Santo Amaro, foi tão notável que a cidade recebeu o título de "a decidida" como no hino da cidade fala.

Na Segunda Guerra Mundial, Valença também entrou em cena, quando submarinos alemães bombardearam os navios Itajiba e Irará, na sua costa. Os passageiros foram salvos pelo saveiro Araripe e os feridos levados para o hospital que funcionava improvisadamente no Prédio do Sindicato dos trabalhadores da Industria de Fiação e Tecelagem de Valença, antiga Recreativa , prédio de planta francesa e arquitetura neoclássica.. Este mesmo prédio foi o primeiro banco de sangue desta região, fato ocorrido em agosto de 1942.Por este gesto, Valença recebeu o título de “ a hospitaleira”.

Decidida, pacifica e hospitaleira, Valença reúne hoje os principais estaleiros da Bahia, onde são construídos barcos, saveiros, veleiros, escunas e até caravelas, como a replica da nau Nina, da pequena frota de Cristóvão Colombo, que foi feita especialmente para o filme: 1492: A conquista do Paraíso, de Ridley Scott.

Valença teve destaque, também, no episódio da independência do Brasil, quando obrigou a esquadra de Lord Cochrane que viera combater os Portugueses. Juntamente com Cachoeira e Santo Amaro, Valença resistiu aos ataques lusitanos ficando conhecida como "A Decidida".

[editar] Praias

  • Praia da Ponta do Curral
  • Praia de Guaibim
  • Praia de Guaibizinho
  • Praia de Taquari


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