Vantagem comparativa
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Em economia, a teoria da vantagem comparativa explica porque o comércio entre dois países, regiões ou pessoas pode ser benéfico, mesmo quando um deles é mais produtivo na fabricação de todos os bens. O que importa aqui não é o custo absoluto de produção, mas a razão de produtividade que cada país possui. O conceito é muito importante para a teoria do comércio internacional moderno.
Na vantagem absoluta, cada país se concentra em um nicho baseado nestas vantagens, se beneficiando com a especialização em setores em que é mais eficiente e comercializando os seus produtos com outros países. Com o outro conceito, mesmo que um país não possua vantagem absoluta, ele pode especializar-se nos setores em que apresenta vantagem comparativa.
[editar] Teoria
A teoria é muito atribuída a David Ricardo, que criou uma explicação sistemática no seu livro The Principles of Political Economy and Taxation, usando um exemplo envolvendo Inglaterra e Portugal. Em Portugal, é possível produzir tanto vinho quanto roupas com menos trabalho do que na Inglaterra. Porém, os custos relativos de produzir estes bens são diferentes entre os dois países. A Inglaterra tem muitas dificuldades para produzir vinho e apenas dificuldade moderada para produzir roupas. Portugal tem muitas facilidades para produzir os dois bens. Por mais que seja mais barato produzir roupas em Portugal do que na Inglaterra, é melhor ainda para Portugal produzir vinho excedente, e comercializá-lo pelas roupas fabricadas pelos ingleses. A Inglaterra se beneficia deste comércio, pois o seu custo de produzir roupa permanece o mesmo, mas pode agora obter vinho a custos menores do que antes.
Hoje em dia, esta teoria recebe várias críticas por não levar em conta inúmeras questões, como o custo de transporte.
[editar] Veja também
- Vantagem absoluta
- Economia externa