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Vinho - Wikipédia

Vinho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Duas taças: vinho tinto e vinho branco

O vinho é uma bebida alcoólica feita, tradicionalmente, da fermentação do sumo (suco) de uva. A palavra tem a sua origem etimológica no grego antigo οἶνος através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira".

Apesar de popularmente as bebidas fermentadas de frutas serem chamadas de vinho, como por exemplo vinho de kiwi, tecnicamente somente podem ser chamadas de vinho as bebidas fermentadas a partir de uvas.

Índice

[editar] Tipos de vinho

Uvas para produção de vinho
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Uvas para produção de vinho

Existem cinco tipos distintos de vinhos: os vinhos tintos, os brancos, os rosés, os espumantes, e os vinhos fortificados. Em Portugal existe um tipo de vinho específico, o vinho verde, que pode ser tinto ou branco, mas devido à sua acentuada acidez pode ser considerado como uma categoria à parte. Os vinhos tintos podem ser obtidos através das uvas tintas ou das tintureiras (aquelas em que a polpa também possui pigmentos). Os vinhos brancos podem ser obtidos através de uvas brancas ou de uvas tintas desde que as cascas dessas uvas não entrem em contato com o mosto e que essas não sejam tintureiras). Já os vinhos rosés podem ser feitos de duas maneiras: misturando-se o vinho tinto com o branco ou diminuindo o tempo de maceração (contato do mosto com as cascas) durante a vinificação do vinho tinto.

O espumante é um vinho que passa por uma segunda fermentação alcóolica, que pode ser na garrafa, chamado de método tradicional ou champenoise, ou em auto-claves (tanques isobarométricos) chamado charmat. Ambas as formas de vinificação fazem a fermentação em recipiente fechado incorporando assim CO2 ao liquido e dando origem às borbulhas ou pérlage.

Os vinhos fortificados são aqueles que a fermentação alcoólica é interrompida pela adição de aguardente vínica (~70% vol). De acordo com o momento da interrupção, e da uva que está sendo utilizada, ficará mais ou menos doce. O grau alcoólico final dos vinhos fortificados fica entre 19-22% vol. Os mais famosos são o vinho Madeira (Portugal); o xerez (Espanha) e o Marsala (Sicília).

Existem outras bebidas a que também se dá o nome de vinho, feitas de outros frutos, flores ou de muitos outros ingredientes. Neste sentido, o nome da bebida é geralmente seguido de um qualificativo: por exemplo, vinho de amoras... Quando se fala, somente, de vinho, estamo-nos a referir apenas ao que é produzido a partir de uva. Como muitas das expressões relativas às bebidas alcoólicas, estas designações são muitas vezes controladas em termos legais. O brasileiro consome em média 2 litros de vinho por ano.

Por conta de obras cinematográficas de parca pesquisa histórica, a maioria das pessoas julga que o consumo do vinho era comum no Egipto e há quem diga que é de lá sua obscura origem. Entretanto o vinho era mercadoria importada pelo Egipto cuja bebida nacional era a cerveja, normalmente feita de restos de pães.

[editar] Vinhos Tintos

  • Amarone: Italia,
  • Barbaresco: Italia
  • Barolo: Italia
  • Brancellao: Espanha
  • Brunello di Montalcino: Italia
  • Beaujolais: França
  • Bobal: Espanha
  • Bordeaux: França
  • Burgundy: França
  • Cabernet Sauvignon: França, Argentina, Australia, California, Romania, Moldova, Nova Zelandia, Afríca, Chile, Venezuela
  • Cannonau: Italia
  • Carmenere: Chile
  • Cencibel: Espanha
  • Chianti: Italia
  • Dimyat: Bulgaria
  • Feteasca Neagra: Romania
  • Feteasca Regala: Romania
  • Garnacha aka Grenache aka Cannonau: França, Espanha, América do sul, Australia e California.
  • Gumza: Bulgaria
  • Kagor: Moldova
  • Mavrodafni: Grécia
  • Mavrud: Bulgária
  • Mazuela: Espanha
  • Malbec: Argentina, França
  • Melnik: Bulgaria
  • Merlot: França, California,Argentina, Chile, Italia, Romania, Moldova, Afríca do Sul, Washington, Venezuela, Australia
  • Mirodia Red: Moldova
  • Monastrell: Espanha
  • Nosiola:
  • Norton: Leste e centoeste dos Estados Unidos da America
  • Pamid: Bulgaria
  • Petite Syrah: California
  • Pinot meunier:
  • Pinot Noir: França, California, Nova Zelandia, Argentina,Oregon, Romania, Moldova, South Africa, Australia
  • Pinotage: Afríca do Sul, Zimbabue, Nova Zelandia
  • Rioja: Espanha, Argentina
  • Syrah/Shiraz: França (N.Rhône), Austrália, California, Africa do Sul, Venezuela
  • Tempranillo: Espanha, Venezuela, Argentina
  • Timorasso:
  • Trollinger: Alemanha
  • Valpolicella: Italia
  • Zinfandel: California

Vinhos Espumantes Tintos

Vinhos Solera

  • Marsala: Italia
  • Moscatel: Portugal
  • Palomino (uva utilizada em Sherry): Espanha
  • Pedro Ximénez: Espanha
  • Porto: Portugal, África do Sul

[editar] Vinhos brancos

  • Airén: Espanha
  • Albillo: Espanha
  • Aleasa Dulce: Moldávia
  • Chardonnay: França, Califórnia, Alemanha, Austrália, Romênia, Moldova, Nova Zelândia, África do Sul, Estados Unidos
  • Chablis: França
  • Chenin Blanc: França, África do Sul, Venezuela
  • Doña Blanca: Espanha
  • Feteasca Alba: Romênia, Moldávia
  • Frascati: Itália
  • Gavi: Italia
  • Gewürztraminer: França (Alsace), Romania, Alemanha, Nova Zelandia, Afríca do Sul, Australia
  • Goldmuskateller:
  • Grasa de Cotnari: Romania
  • Kerner:
  • Macabeo: Espanha
  • Malvasía: Italia
  • Meursault: França
  • Mirodia White: Moldova
  • Misket: Bulgaria
  • Moscatel: Espanha, Venezuela
  • Müller-Thurgau: Alemanha, norte da Ítalia, inglaterra
  • Muscat: Romania, Moldova, Australia, South Africa
  • Orvieto: Italia
  • Retsina: Grécia
  • Pinot Gris/Pinot Grigio/Grauburgunder: França, Romania, Italia, Alemanha, Oregon
  • Pedro Ximénez: Espanha
  • Pouilly-Fuissé: França
  • Riesling: França (Alsace), Romania, Alemanha, Nova Zelandia, Australia, Idaho, Oregon
  • Sauvignon Blanc: França, California, New Zealand, Romania, Moldova, afríca do Sul, Venezuela, Australia
  • Semillon: França, Australia, South Africa, Venezuela
  • Silvaner: Alemanha
  • Soave: Italia
  • Tamaioasa Romaneasca: Romania
  • Tokaji: Hungary, Parte da Eslovaquia
  • Torrontés: Espanha, Argentina
  • Traminer: Romania, Moldova, Australia
  • Verdelho: Australia, Portugal
  • Vermentino: Italia
  • Verdicchio dei castelli di Jesi: Italia

Vinhos Brancos Espumantes

  • Champagne: França
  • Vin Spumos (Zarea):Romania
  • Asti spumante: Italia
  • Franciacorta: Italia
  • Prosecco: Italia
  • Cava: Espanha
  • Txacolí: Espanha
  • Sekt: Alemanha

Vinhos Rosados

  • Rosé: Australia, França, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Afríca do sul
  • Busuioaca de Bohotin: Romania

[editar] Classificação dos vinhos

No Brasil os vinhos são assim classificados:

[editar] Quanto à classe

  • de mesa
  • leve
  • fino
  • espumante
  • frisante
  • gaseificado
  • licoroso
  • composto

[editar] Quanto à cor

  • tinto
  • rosado, rosé ou clarete
  • branco

[editar] Quanto ao teor de açúcar

  • nature
  • extra-brut
  • brut
  • seco, sec ou dry
  • meio doce, meio seco ou demi-sec
  • suave
  • doce
  • vinho de kiwi

[editar] História

Vinhas na região do Minho, Portugal
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Vinhas na região do Minho, Portugal
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[editar] Generalidades

O vinho possui uma longínqua importância histórica e religiosa e remonta diversos períodos da humanidade. Cada cultura conta seu surgimento de uma forma diferente. Os cristãos, embasados no Antigo Testamento, acreditam que foi Noé quem plantou um vinhedo e com ele produziu o primeiro vinho do mundo ("E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha." (Gênesis, capítulo 9, versículo 20). Já os gregos consideraram a bebida uma dádiva dos deuses. Hititas, babilônicas, sumérias, as histórias foram adaptadas de acordo com a tradição e crença do povo sob perspectiva.

Do ponto de vista histórico, sua origem precisa é impossível, pois o vinho nasceu inclusive antes da escrita. Os enólogos (enologia é a ciência que estuda o vinho) dizem que a bebida surgiu por acaso, talvez por um punhado de uvas amassadas esquecidas num recipiente, que sofreram posteriormente os efeitos da fermentação. Mas o cultivo das videiras para a produção do vinho só foi possível quando os nômades se tornaram sedentários. Especulações à parte, os egípcios foram os primeiros a registrar em pinturas e documentos (datados de 1000 a 3000 a.C.) o processo da vinificação e o uso da bebida em celebrações. Os faraós ofereciam vinhos e queimavam vinhedos aos deuses; os sacerdotes usavam-nos em rituais; os nobres, em festas de todos os tipos; as outras classes eram financeiramente impossibilitadas de sua compra. O consumo de vinho aumentou com o passar do tempo e, junto com o azeite de oliva, foi um grande impulso para o comércio egípcio, tanto o interno quanto externo. Os primeiros enólogos foram egípcios.

A partir de 2500 a.C., os vinhos egípcios foram exportados para a Europa Mediterrânea, África Central e reinos asiáticos. Os responsáveis por essa propagação foram os fenícios, povo oriundo da Ásia Antiga e natos comerciantes marítimos. Em 2 mil a.C., chegaram à Grécia. Cultivado ao longo da costa do mediterrâneo, o vinho seria cultural e economicamente vital para o desenvolvimento grego. No mundo mitológico, Dionísio, filho de Zeus e membro do 1o escalão do Olimpo, era o deus das belas artes, do teatro e do vinho. Com ênfase no vinho. A bebida tornou-se mais cultivada e cultuada do que jamais fora no Egito, sendo apreciada por todas as classes. A partir de 1000 a.C., os gregos começam a plantar videiras em outras regiões européias. A bebida embriagou a Itália, Sicília, seguindo à península Ibérica. Os gregos fundaram Marselha e comercializaram o vinho com os nativos, sendo este o primeiro contato entre a bebida e a futura França.

É interessante constatar que, para o gosto contemporâneo, o vinho daquela época era, no mínimo, grotesco. Homero o descreveu delicado e suave, mas apesar do romantismo e das tradições festivas que a bebida evocou na época, o vinho da Antiguidade “era ingerido com água do mar e reduzido a um xarope tão espesso e turvo que tinha que ser coado num pano e dissolvido em água quente”, afirma o historiador inglês e enólogo Hugh Johnson, autor do livro A História do Vinho (Companhia das Letras).

Depois da Grécia, o vinho foi parar em outra grande civilização. Fundada em 753 a.C., Roma era inicialmente uma vila de pastores e agricultores. A partir do século VI a.C., começou a se expandir e, já em 146 a.C, a península Itálica, o mediterrâneo e a Grécia estavam anexados ao seu território.

Os vinhedos eram cultivados em áreas interioranas e regiões conquistadas. Os romanos levavam o vinho quase como uma “demarcação de território”, uma forma de impor seus costumes e sua cultura nas áreas que conquistavam. Dessa forma, o vinho terminou virando a bebida dos legionários, dos gladiadores, das tabernas enfurnadas de bravos guerreiros. Junto com os romanos, os vinhedos chegaram à Grã-Bretanha, à Germânia e, por fim, à Gália ― que mais tarde viria se chamar França, o lar do vinho.

Diferentemente do que se leu nas histórias de Asterix, Roma não tardou em conquistar toda a região da Gália. Sob o comando do imperador Júlio César, enfrentaram os gauleses e, seguindo pelo vale do Rhône, chegaram até Bordeaux. A disseminação das videiras pelas outras províncias gaulesas foi imediata, e pode ser considerada um dos mais importantes fatos na história do vinho. Nos séculos seguintes, cidades como Borgonha e Tréveris surgiram como centros de exportação de vinhos, que inclusive eram superiores aos importados.

A predileção da época era pelo vinho doce. Os romanos colhiam as uvas o mais tardar possível, ou adotavam um antigo método, colhendo-as imaturas e deixando-as no sol para secar e concentrar o açúcar.

Diferente dos gregos, que armazenavam a bebida em ânforas, o processo romano de envelhecimento era moderno. O vinho era guardado em barris de madeira, o que aprimorava o sabor do vinho (o mesmo ainda é feito no cultivo das videiras ao sul da Itália e de Portugal). Ao lado do Império, o vinho atingiu o apogeu nos séculos I e II. Infelizmente, não foi algo muito duradouro.

Na mesma época, as hordas bárbaras que atacavam Roma aumentavam, e as guerras se tornaram incessantes, fazendo declinar o Império. Sua divisão em duas partes, a Ocidental (sede em Roma) e Oriental (sede em Constantinopla) piorou o controle da situação política e econômica, defasando vários setores. O vinho importado se tornou superior, diminuindo o lucro dos vinhedos romanos e tornando a vinicultura interna cara e fraca. As inúmeras baixas do exército e a constante perda de terras fizeram o Império Romano respirar com dificuldade. Em 476, após a queda do último imperador, o Império Romano Ocidental deu o último suspiro. Mas o vinho já não fazia parte de Roma. Era maior, assumira vida própria.

Sucedendo a queda romana, uma grande crise abateu a Europa. Províncias foram reduzidas a reinos de futuro impreciso que se relacionavam mal, causando grande instabilidade econômica. A produção do vinho sofreu um retrocesso. Já não envelhecia mais em barris de boa madeira, o que implica no aumento do tempo de oxidação da bebida. Como conseqüência, seu consumo tinha que ser imediato, perdendo a áurea de fineza dos vinhos antigos. A vinicultura somente voltaria a ser beneficiada com o surgimento de um grande poder religioso: a Igreja Católica.

Desde o século V, quando o imperador romano Constantino converteu-se ao cristianismo, a Igreja fortaleceu-se como instituição. Foi considerada a detentora da verdade e da sabedoria. O simbolismo do vinho na liturgia católica não poderia ter enfoque maior: era o sangue de Cristo. A Igreja começou a se estabelecer como proprietária de extensos vinhedos nos mosteiros das principais ordens religiosas da Europa. Os mosteiros eram recantos de paz, onde o vinho era produzido para o sacramento da eucaristia e para o próprio sustento dos monges. Importantes mosteiros franceses se localizavam em Borgonha e Champagne, regiões que foram e são “nascentes” de vinhos de qualidade. A bebida também se sobressaiu no setor médico: acreditava-se que vinho aromatizado possuía propriedades curativas contra diversas doenças. Com o aprimoramento das receitas, surgiram outros vinhos além do tinto, como os brancos, rosés e espumantes. Por volta do século XIII, as cruzadas católicas livraram o Mar Mediterrâneo do monopólio árabe, possibilitando a exportação do vinho pelas vias marítimas.

Já com a Revolução Industrial, no século XVIII, o vinho perdeu muito em qualidade, porque passou a ser fabricado com técnicas bem menos rústicas, para possibilitar sua produção em massa e venda barata. Embora as antigas tradições tentassem ser preservadas em regiões interioranas francesas, italianas e alemãs, a produção vinícola sofreu modificações irremediáveis para adaptar-se ao mundo industrializado.

O continente americano recebeu os vinhedos durante o período de colonização espanhola. Cristóvão Colombo trouxe uvas às Antilhas em 1493, e após a adaptação às nossas terras tropicais, as videiras foram exportadas para o México, os Estados Unidos e as colônias espanholas na América do Sul.

Martim Afonso de Souza trouxe ao Brasil as primeiras videiras em 1532. No mesmo ano, Brás Cubas cultivou as vinhas no litoral paulistano, seguindo com o cultivo às terras interioranas. No século XX, a vitivinicultura evoluiu muito, acompanhando os avanços da tecnologia e da genética. O cruzamento genético das cepas das uvas, a formação de leveduras transgênicas e a produção mecanizada elevaram substancialmente a qualidade e o sabor do vinho, feito sob medida para agradar qualquer paladar.

[editar] Portugal

Um dos vinhos portugueses mais célebres e de grande exportação é o Vinho do Porto.
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Um dos vinhos portugueses mais célebres e de grande exportação é o Vinho do Porto.

A introdução da produção vinícola em Portugal continua encoberta por questões ainda não resolvidas em termos de investigação. A primeira referência existente ao consumo de esta bebida fermentada no território em que hoje está localizado Portugal é de Estrabão, que em sua obra, Geographia, observa que os habitantes do Noroeste da Península Ibérica já consumiam vinho, embora de forma bárbara (Livro III). A primeira referência à produção vinícola em Portugal é de 989, provindo do Livro de Datas do Convento de Fiães, sendo a zona do Douro a mais antiga região demarcada no mundo.

[editar] Brasil

A produção de vinhos foi introduzida no Brasil com a imigração italiana no final do século XIX e início do século XX. A região do país que mais se desenvolveu na produção de vinhos foi a serra gaúcha, no estado do Rio Grande do Sul. A região, hoje demarcada, é conhecida como Vale dos Vinhedos.

Mas foi somente a partir da década de 90 que vinhos de maior qualidade passaram a ser produzidos, com crescente profissionalização. A região produz hoje vinhos de qualidade bastante satisfatória e crescente.

Destaca-se no Brasil a produção de espumantes, que se beneficiam de um clima bastante favorável. Os espumantes brasileiros estão hoje entre os melhores do mundo, mas ainda carentes de distribuição mundial e reconhecimento.

[editar] Estados Unidos da América

Em 1976, um "julgamento" acontecido em Paris representou uma quebra de paradigma no mapa neólogo do globo terrestre. No "Julgamento de Paris", uma degustação às cegas dos vinhos Norte Americanos, tintos e brancos californianos e dos famosos vinhos franceses resultou na vitória inusitada dos vinhos do Novo Mundo. O julgamento tornou-se um marco na história do vinho, e aconteceu no dia 24 de Maio de 1976. Em 2006, na mesma data, trinta anos depois, o mesmo evento foi repetido em Napa Valley e Londres, as cegas, e novamente mostrou que vinhos de boa qualidade também podem ser encontrados fora do Velho Mundo. Neste ano, em degustação idêntica e com participação dos mesmos 12 representantes americanos e 8 representantes franceses, os vinhos envelhecidos durante os 30 anos que passaram, dos Estados Unidos da América novamente levaram vantagens sobre Bordeaux e Borgonha.

[editar] Maiores produtores

Em 2002[1], os maiores produtores mundiais de vinho eram: França, Itália, Espanha, Estados Unidos da América, Austrália, Argentina, China, Alemanha, África do Sul, Portugal, Chile, Grécia, Roménia e Hungria, este quadro permaneceu em 2003, ano em que os líderes em volume de exportação por market share, ou quota de mercado mundial eram: França (22%), Itália (20%), Espanha (17%), Austrália (8%), Chile (6%), EUA (5%), Portugal (4%) e Alemanha (4%).

Já em 2005, as 13 maiores nações exportadoras de vinho eram: Italia, França, Espanha, Australia, Chile, os Estados Unidos da América, Alemanha, Africa do Sul, Portugal, Moldova, Hungria, Croácia e Argentina, como mostra a tabela abaixo.


Producão de vinho por país em 2005
Classificação País Produção
(toneladas)
1 França França 5.329.449
2 Itália Itália 5.056.648
3 Espanha Espanha 3.934.140
4  Estados Unidos 2.232.000
5 Argentina 1.564.000
6  China 1.300.000
7  Austrália 1.274.000
8 África do Sul 1.157.895
9 Alemanha Alemanha 1.014.700
10  Chile 788.551
11 Portugal Portugal 576.500
12 Romênia 575.000
13  Rússia 512.000
14 Hungria Hungria 485.000
15 Grécia Grécia 437.178
16 Brasil Brasil 320.000
17 Áustria Áustria 258.000
18 Ucrânia Ucrânia 240.000
19 Moldávia Moldávia (Moldova) 230.000
20  Croácia 180.000

[editar] Curiosidades

As vinhas, plantações de uva, crescem quase exclusivamente nas latitudes entre os 30º e 40ºN e entre os 30/40º Sul. As vinhas mais a Sul pertencem à Nova Zelândia, perto do paralelo 45.

Na mitologia grega, Dionísio é conhecido como o deus do vinho, filho de Zeus e da princesa Semele, é o unico deus filho de uma mortal. Zeus, depois de conceder um pedido irracional a Sêmele, o qual levou-a à morte, entrega Dionísio às ninfas, que cuidam dele durante a infância. Ao se tornar homem, Dionísio se apaixona pela cultura da uva e descobre a arte de extrair o suco da fruta. Porém a inveja de Hera leva Dionísio a ficar louco, e vagar por várias partes da Terra. Quando passa por Frígia, a deusa Réia o cura e o instrui em seus ritos religiosos. Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Quis introduzir seu culto na Grécia depois de voltar triunfalmente da sua expedição à Índia, mas encontrou oposição de alguns príncipes receosos do alvoroço causado por ele.

Por causa desta sua paixão pela cultura da uva, Dionísio após sua morte, passou a ser cultuado pelos gregos como sendo o Deus do vinho!

[editar] Referências

  1. Artigo da Wikipédia anglófona, à data da tradução [1]

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

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