Vinificação
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Vinificação é o processo que transforma a uva em vinho. Existem basicamente três tipos de vinificação: Tinto, Branco e Rosé.
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[editar] Processo
A uva, depois de colhida, é levada até a vinícola, onde será identificada, pesada e serão conferidos os teores de açúcar e acidez.
Após essas análises, a uva é depositada em uma primeira esteira que as transporta até uma máquina responsável pela extração do engaço (aqueles raminhos que sustentam o cacho), após esse processo, a uva é levada, por uma segunda esteira, até uma prensa pneumática que, por meio de uma leve pressão, fará com que se rompa a casca da uva, liberando, assim, o suco, que será bombeado para os tanques de fermentação.
Esses tanques podem ser de cimento ou inox, sendo o inox o material mais recomendado, por proporcionar maior controle durante o processo de fermentação. Nesse processo, o açúcar da uva transformar-se-á em álcool, criando o vinho.
Após a fermentação, o produtor, de acordo com o envelhecimento que pretende adotar, optará pela filtragem e envelhecimento adequados e, após este período, engarrafará o vinho - se necessário, procederá a um novo período de envelhecimento -, disponibilizando-o para comercialização.
Para exemplificar os diferentes processos de envelhecimento, tomemos como exemplo as regras definidas pelo Conselho Regulador da Denominação de Origem Controlada da Rioja (Espanha):
Garantía de Origen (Joven): Vinhos que não são submetidos ao processo de Criança.
Vinhos Crianza: Corresponde a vinhos no terceiro ano, que tenham permanecido pelo menos um ano em barril de carvalho.
Vinhos de Reserva: Corresponde a vinhos selecionados com envelhecimento mínimo entre barril de carvalho e garrafa de três anos, dos quais, ao menos um em barril.
Vinhos de Gran Reserva: Corresponde a vinhos de grandes colheitas, envelhecidos pelo menos dois anos em barril de carvalho e três em garrafa.
(fonte: www.riojawine.com - Web Institucional del Consejo Regulador de la DOC Rioja)
Assim como o processo definido para os vinhos da Rioja, muitas outras regiões vitivinicultoras mundiais definiram processos específicos para garantir a qualidade dos vinhos produzidos e engarrafados por produtores nelas instalados.
A associação entre as regras de envelhecimento, regras definidas para o uso de uvas específicas (em proporções previamente delimitadas) e terroir de cada região é o que define a característica mais marcante e identificadora da região vitivinicultora, ou seja, a sua "assinatura".
[editar] Vinificação em tinto
Após a prensagem, a uva é levada até os tanques de fermentação, onde casca, suco e sementes juntos participam na fermentação.
A casca da uva dará ao suco a cor tinta. Quanto maior o tempo o de contato das cascas com o líquido, mais escuro será o vinho, no entanto, este vinho ganhará mais adstringência.
[editar] Vinificação em branco
Após a prensagem, assim como na vinificação em tinto, as uvas são bombeadas até os tanques de fermentação, e neste "caminho" a casca da uva é retirada, o que evitará a coloração transmitida ao produto.
[editar] Vinificação em rosé
Existem dois caminhos para se obter vinhos rosés:
1) Após a prensagem, assim como na vinificação em tinto, o conjunto (suco, casca e sementes) é bombeado aos tanques de fermentação e, retirada num determinado momento da fermentação, pois a coloração desejada já foi atingida.
2) Mistura dos vinhos tintos e brancos.