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Zé Carioca - Wikipédia

Zé Carioca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O papagaio José Carioca (vulgo Zé Carioca) foi criado para o filme Alô, amigos de 1942, da Disney. Era um desenho que mostrava a América do Sul, no qual o Zé ciceroneou o Pato Donald em terras brasileiras. O personagem foi criado pela Disney, dizem, para ganhar a simpatia dos brasileiros, já que na época os EUA estavam buscando aliados para a Segunda Guerra Mundial.

Ao som de Aquarela do Brasil e Tico-tico no fubá, eles beberam cachaça e sambaram juntos. Três anos depois, apareceu novamente em Você já foi à Bahia?, na companhia do Pato Donald e do galo Panchito.

O personagem também apareceu em Alice no País das Maravilhas, como um dos jurados no julgamento de Alice.

Índice

[editar] Quadrinhos Brasileiros

Zé Carioca é pouco conhecido nos Estados Unidos, mas no Brasil ele possui revista mensal, publicada pela Editora Abril. Os quadrinhos o retratam como o típico malandro carioca, sempre escapando dos problemas com o "jeitinho" característico.

[editar] Cinema

O papagaio José Carioca, mais conhecido com Zé Carioca, foi um personagem criado no começo da década de 40 pelos estúdios Walt Disney em uma turnê pela América Latina que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir países para apóia-lo durante a Segunda Guerra Mundial (1938-1945). Historicamente esse esforço na América Latina foi chamado de "Good Neighbor Policy" ou Política da Boa Vizinhança. Assim, alguns personagens de desenho latinos foram criados, como:

  • Gauchinho Voador, representante da Argentina;
  • Panchito, representante do México;
  • Joe Carioca, o querido papagaio, representante do Brasil.

Zé Carioca estreiou no filme “Alô, amigos” (Saludos amigos) de 1942, da Disney. Era um desenho dividido em quatro partes e que mostrava a América do Sul, no qual o Zé ciceroneou o Pato Donald na parte brasileira: apresentou ao pato ianque a cachaça e o samba. O filme foi criado a partir de dados coletados numa visita de artistas dos Estúdios Disney – entre eles o próprio Walt Disney – à América do Sul (que é mostrada em flashes durante o filme).

Em sua passagem pelo Brasil, uma das coisas que chamou a atenção de Walt Disney foi o inesgotável repertório de piadas de papagaio que circulavam pela rua. Daí a inspiração para a criação do personagem como um papagaio antropomorfo, que deveria representar o esteriótipo do brasileiro (em especial o do Rio de Janeiro, cartão postal do Brasil até hoje).

Três anos depois, apareceu novamente em outra produção destinada à América Latina: “Os três cavaleiros” (The three caballeros / Los tres caballeros). A parte brasileira, entitulada “Você já foi à Bahia?”, mostra Zé Carioca ciceroneando novamente o Donald, desta vez na Bahia, numa seqüência que mistura desenho com atores reais (destaque para a participação da cantora Aurora Miranda, irmã da célebre Carmen Miranda).

O Zé ainda permaneceu na parte mais importante e simbólica do filme “Os três cavaleiros” propriamente dito: quando o Zé Carioca e Donald se juntam ao galo mexicano Panchito Pistoles e fazem uma viagem pelo México a bordo do tapete voador do último.

Confunde-se o papagaio jurado em Alice no País das Maravilhas com o Zé Carioca.

[editar] Quadrinhos

Nos Estados Unidos, foram criados algumas histórias em formato de tira de jornal, desenhadas pelo artista Paul Murry. Nessa série, surgiram os primeiros personagens coadjuvantes do papagaio: Rosinha, seu pai Rocha Vaz e o rival playboy do Zé Carioca chamado Luiz Carlos. Além de ambientado no Rio, há uma história de uma viagem ao Amazonas, que depois seria redesenhada nos anos 60 pelos artistas brasileiros.

No Brasil, o Zé Carioca chegou aos quadrinhos em 1950, aparecendo na capa do primeiro número da revista do Pato Donald, produção própria brasileira. Em 1961, já mais bem estruturado em seu “universo” próprio, ganha um número separado, que seria sempre igual ao número impar do lançamento do Pato Donald. Começou não do número 1, mas sim do 479. Os números seguintes foram o 481,483 e assim por diante. A produção de estórias para o Universo Disney no Brasil – pela Editora Abril –, que não se limitou as do Zé Carioca, havendo muitas estórias com o Donald, por exemplo, é ao lado da Itália uma das mais elogiadas, e que contribuíram para versões definitivas, inclusive criando personagens para os cenários de Patópolis. A primeira história produzida no Brasil com o Zé recebeu o nome de “Zé Carioca, o rei do carnaval”. Ao contrário das citadas tiras americanas, no início da série brasileira não havia diferenças entre a cidade em que o Zé morava e Patópolis, aparecendo com frequência os demais coadjuvantes das estórias do Donald, como seus sobrinhos, Tio Patinhas, Professor Pardal e o Gastão. É com o Gastão, aliás, que apareceu uma das mais famosas estórias dessa série, justamente presente na citada edição 479: o sortudo personagem era goleiro de um time de futebol que jogava contra o do Zé Carioca. Mesmo com Zé sendo um craque, ele não conseguia vencer o Gastão, que sempre fazia algum milagre para impedir o gol dos adversários. No Brasil, aliás, Gastão seria sempre "o sortudo", enquanto nas estórias de Carl Barks ele aparecia mais vezes como falastrão e preguiçoso e avesso ao trabalho, ou seja, bem parecido com a personalidade que Zé Carioca acabou adotando.

Foi nos quadrinhos que sua personalidade característica foi realmente construída: malandro (alérgico a trabalho), boa gente, caloteiro até a última pena (mantem a forma fazendo a os "400 metros rasos fugindo de cobradores"), com a criatividade do brasileiro para seguir levando a vida. Dentre as muitas coisas tidas como preferências nacionais o Zé Carioca só não faz menção (sem, portanto, descartar) à cachaça, que esteve presente em sua estréia cinematográfica; por outro lado estão presentes a feijoada, a jaca (fruto típico nacional), o amor pela sua terra (marcante no bairrismo carioca), praia e, em especial, samba e futebol. Mas a verdade é que, quando Zé Carioca estreou sua HQ no Brasil, não havia histórias suficientes para sustentar o título em banca. A Editora Abril não tinha intenção de cancelar a revista. Então, por volta de 1962,quando não havia mais material para ser publicado, a saída foi adaptar histórias do Mickey e do Pato Donald. Dessa forma, os desenhistas da Abril substituíam os dois personagens pelo Zé Carioca, o que explica as inusitadas "parcerias" entre ele e Pateta, nas quais originalmente atuava o Mickey. Também foi assim que surgiram Zico e Zeca (sobrinhos do Zé), que substituíam Huguinho, Zezinho e Luizinho. Isso acabou fragmentando o Zé Carioca em várias personalidades, pois ele se comportava sempre de um modo diferente de seu conceito original, à mercê das situações às quais se adaptava em histórias que não eram suas.

Finalmente a partir de 1972, a Editora Abril conseguiu estruturar um estúdio próprio destinado a produzir estórias para suprir o crescente número de publicações Disney que circulavam no país com enorme sucesso. O Zé Carioca começou a aparecer regularmente em sua revista, acompanhado de uma nova série de personagens coadjuvantes e vivendo situações ambientadas nas paisagens do Brasil, que o consolidaria como um personagem tipicamente brasileiro.

Assim, entre as décadas de 80 e 90 foi auge da produção para o personagem no Brasil, com revistas contendo só histórias do personagem, e com aumento do número de páginas. Nessa época o Zé teve seu visual reformulado aos poucos, saindo do paletó, gravata, chapéu e charuto (vício que seria abolido de vez de suas histórias, com licença para republicações de histórias clássicas) para boné, chapéu, camisas estampadas (a mudança também se configurou nos demais personagens). Essas mudanças se configuraram obviamente por um acompanhamento da sociedade e suas mudanças de comportamento. Na verdade, o personagem se atualizou. Deixou de ter a alta sociedade norte americana da década de quarenta como referencia para acompanhar a moda jovem da década de 80 e 90. Por causa da queda de vendas configurada em todo o comércio de quadrinhos a partir do final da década de 90, com especial dramaticidade para o setor infantil, a Abril praticamente fechou suas redações da área Disney, demitindo artistas consagrados, passando a republicações e lançando apenas alguns especiais (como o aclamado “Zé Carioca no Descobrimento do Brasil”, em virtude dos 500 anos da chegada de Cabral), deixando milhares de fãs órfãos pelo Brasil.

[editar] Cenário e Personagens

O cenário de suas histórias é, na maioria das vezes, a Vila Xurupita, no Morro do Papagaio, local onde mora, não precisamente apontada como, mas tida pelas demonstrações como um bairro humilde suburbano do Rio, com vários referenciais para ser uma favela, embora próximo de bairro rico, onde mora sua namorada. Alguns personagens eram característicos nas histórias do papagaio Zé Carioca. Seguem eles:

  • Nestor (1942) Seu grande amigo, presente desde as primeiras histórias em quadrinhos do Zé. Um urubu, que teme por todos os planos do Zé, embora admita-se um “caloteirozinho de menor porte”. Às vezes arruma emprego, prontamente arruinados pelo papagaio.
  • Pedrão (1973) Faz a melhor feijoada do mundo e, embora grande amigo, sempre briga com o Zé porque ele rouba suas “estimadas” jacas.
  • Afonsinho (1973) Um pato tímido e ingênuo, com raros momentos de brilhantismo, também grande amigo do Zé.
  • Rosinha (1942) Sua namorada, filha de milionário, muitas vezes questiona o estilo de vida do namorado.
  • Rocha Vaz (1942) Pai milionário da Rosinha, que não aceita o Zé como genro por este ser pobre.
  • Zé Galo (1983) Seu rival, deseja namorar a Rosinha. Já criou time de futebol e escola de samba para rivalizar com o Zé.
  • ANACOZECA (1976) (Associação NAcional dos CObradores do ZÉ CArioca) - Faz de tudo pra conseguir cobrar o malandro. Principais aparições: Tadeu, Arlindo, Asdrubal e Arnaldo.
  • Zico e Zeca Os dois sobrinhos "pestinhas" do Zé, para os quais seu tio quer passar os "ensinamentos" da família.
  • Morcego Verde (1975) Super-herói encarnado pelo papagaio, que luta contra o crime com seus métodos nada convencionais, e faz uso da morcegocleta (popularmente conhecida como “a bicicleta do vixinho”). Embora desconverse, todos sabem se tratar do Zé Carioca – paródia do Batman.


Merecem atenção, como participantes secundários:

  • Alberto Modormo do Rocha Vaz que também não vai com a cara do Zé.
  • Átila Cão do Rocha Vaz, que sempre ataca o Zé.
  • Acácio O personagem secundário, aparece fazendo de tudo; inspirado em arte-finalista da redação da Abril, Acácio Ramos.
  • Comissário Porcôni Assim entitulado pelo Morcego Verde, Porconi é na verdade o estressado delegado da Delegacia de Vila Xurupita.

Freqüentemente aparecem primos do Zé nas suas histórias, todos partilhando o seu primeiro nome e possuindo características tipo da região de origem. São os principais abaixo (embora outros tenham aparecido ou sido mencionados):

  • Zé Paulista O primo de São Paulo, o seu oposto por ser demasiado trabalhador.
  • Zé Jandaia O arretado primo nordestino.
  • Zé Pampeiro O primo gaúcho, o verdadeiro macho de facão dos pampas.
  • Zé Queijinho O primo mineiro, o caipira da roça que anda sempre acompanhado da sua cabrita Gabriela.

[editar] Instituições

Duas instituições que o Zé Carioca preside merecem destaque: o Vila Xurupita Futebol Clube, time de futebol que possui apenas um pequeno troféu na sua sede de 4 m²; e a GRES Unidos de Vila Xurupita, escola de samba da 33ª divisão especial. Detalhe: muitas das histórias sobre o clube futebolístico eram baseadas nos acontecimentos bizarros da pelada semanal disputada entre todos da redação.

[editar] Incoerências estéticas

Reza a lenda que a concepção do personagem (trações e estilos) foram inspirados em um passista da Portela, porém é fácil pensar na caracterização do Zé Carioca como um personagem de “segunda categoria” para um país do terceiro mundo. O personagem que começou sua trajetória vestindo terno e gravata coloridos, com um chapéu panamá e carregando um guarda-chuva, assume uma imagem parodiada dos homens de negócio da alta sociedade norte americana, que sempre se apresentavam com ternos e chapéus pretos com suas bengalas. É importante lembrar que as histórias do Zé Carioca possuíam um estética cômica e que isso também é válido na hora de se tentar explicar as características do personagem, seja nas roupas que vestia, seja em qualquer outro aspecto. Vale ressaltar para as já mencionadas incoerências e desatualização na composição do Zé Carioca, também, que o personagem não foi concebido com o objetivo do formato seqüencial dos quadrinhos, mas sim para um breve curta homenagitivo para a América Latina (que mais tarde tornar-se-iam dois). Como já dito, foi nesse novo formato de histórias que foi construído sua personalidade. Quando o próprio Walt Disney criou o personagem, embora possa até ter-se inspirado em, este não era um favelado, sequer um caloteiro, apenas um entusiasta do Brasil inspirado em passistas do Rio. Não foi pensado no futuro que o personagem teria, o que foi um fenômeno brasileiro – com lançamentos também na Holanda (editoria própria) e alguns na Itália –, a ponto do principal artista das HQs Disney da atualidade, Don Rosa, desconhecer a série brasileira e ter feito um especial que o Zé participava, com sua personalidade baseada na do filme de 45. "Não tenho fontes onde possa chegar e pedir cópias da história do Zé Carioca dos últimos 30 anos traduzidas para o inglês. Isso é impossível. Então, não posso dizer nada, já que não consigo ler em português. Mas o que me dizem é que ele é um vagabundo, um vagabundo adorável. Assim, não consigo formar uma opinião. Por isso, tive de recriar uma versão do Zé Carioca que todos os americanos conhecem, ou seja, a do desenho de 1945." É, por até a década de 80 os editores quererem se ater ao original do Disney, que o papagaio ficou congelado na sua estética dos anos 40/50, época de sua criação.

[editar] Principais desenhistas do Zé Carioca no Brasil

  • Jorge Kato
  • Waldyr Igayara
  • Izomar Camargo Guilherme
  • Carlos Edgar Herrero
  • Renato Canini
  • Roberto Fukue
  • Luiz Podavin
  • Eli Leon
  • Euclides Miyaura
  • Irineu Soares Rodrigues
  • Moacir Rodrigues
  • Paulo Noely da Costa
  • Fernando Bonini
  • Gustavo Machado
  • Paulo Borges
  • Átila de Carvalho
  • Aparecido Norberto
  • Dave Santana
  • Fernando Ventura
  • Carlos Mota

[editar] Principais roteiristas do Zé Carioca no Brasil

  • Ivan Saidenberg
  • Julio de Andrade
  • Arthur Faria Jr.
  • Gérson Borlotti Teixeira
  • Genival de Souza

[editar] Ligações externas

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