Alexandre Ribeiro Marcondes Machado
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Alexandre Ribeiro Marcondes Machado (Pindamonhangaba, 11 de abril de 1892 — São Paulo, 1933) foi um jornalista, engenheiro e poeta satírico brasileiro. Tornou-se célebre através de seu heterônimo Juó Bananère.
Notável em sua época pelo estilo humorístico-satírico, recriando textos literários consagrados, utilizando-se de uma mistura de italiano e português recorrente em bairros paulistanos de imigrantes. Aclamado pela crítica, tornou-se popular no Brasil pela irreverência de suas paródias a sonetos de Camões e de Olavo Bilac, a poesias de Casimiro de Abreu e de Guerra Junqueiro, como pelas sátiras políticas contra o marechal Hermes da Fonseca e outros nomes da velha República.
Fez ainda paródias de La Fontaine e Machado de Assis, mantendo ainda a mistura dos idiomas italiano e português, típica dos moradores italianos dos bairros do Brás, da Moóca, do Bixiga, do Belenzinho, bairros operários da cidade de São Paulo, onde havia grande concentração de imigrantes. Considerado por muitos como um pré-modernista, principalmente pelo fato de ter começado a tratar de forma irreverente as produções do romantismo e do parnasianismo, publicou dois livros La Divina Increnca, paródia da Divina Comédia, e Galabaro, corruptela de Calabar. Faleceu em São Paulo.