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Machado de Assis - Wikipédia

Machado de Assis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Machado de Assis
Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura brasileira. Sua obra se divide em uma produção inicial com características do Romantismo e uma posterior, mais relevante, costumeiramente filiada ao Realismo. Machado de Assis é considerado um dos melhores escritores realistas em todo o mundo. Escreveu obras memoráveis, como Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba e vários livros de contos, entre eles, Papéis avulsos, no qual se encontra uma de suas obras-primas, o conto (ou novela) O alienista, cujo tema principal é o cientificismo e a loucura. Também escreveu poesia e foi um ativo crítico literário, além de ser um dos criadores da crônica no país. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, que se chama Casa de Machado de Assis.

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Índice

[editar] Biografia

Machado de Assis, foto de 1890
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Machado de Assis, foto de 1890

Filho do mulato Francisco José de Assis, pintor de paredes e descendente de escravos alforriados, e de Maria Leopoldina Machado, uma portuguesa da Ilha de São Miguel, Machado de Assis passou a infância na chácara de D.Maria José Barroso Pereira, viúva do senador Bento Barroso Pereira, na Ladeira Nova do Livramento, (como identificou Michel Massa), onde sua família morava como agregada, no Rio de Janeiro. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Não freqüentou escola regular, mas, em 1851, com a morte do pai, sua madrasta Maria Inês, à época morando no bairro em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é provável que tenha assistido às aulas quando não estava trabalhando.

Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e se tornou um dos maiores intelectuais do país, ainda muito jovem. Em São Cristóvão, conheceu a senhora francesa Madamme Gallot, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de francês, que Machado acabou por falar fluentemente, tendo traduzido o romance Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo, na juventude. Também aprendeu inglês, chegando a traduzir poemas deste idioma, como "O Corvo", de Edgar Allan Poe. Posteriormente, estudou alemão, sempre como autodidata.

De origens humildes, Machado de Assis iniciou sua carreira trabalhando como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial, cujo Diretor era romancista Manuel Antônio de Almeida. Em 1855, aos quinze anos, estreou na literatura, com a publicação do poema "Ela" na revista Marmota Fluminense. Continuou colaborando intensamente nos jornais, como cronista, contista, poeta e crítico literário, tornando-se respeitado como intelectual antes mesmo de se firmar como grande romancista. Machado conquistou a admiração e a amizade do romancista José de Alencar, principal escritor da época.

Em 1864 estréia em livro, com Crisálidas (poemas). Em 1869, casa-se com a portuguesa Carolina Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e quatro anos mais velha do que ele. Em 1873, ingressa no Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, como primeiro-oficial. Posteriormente, ascenderia na carreira de servidor público, aposentando-se no cargo de diretor do Ministério da Viação e Obras Públicas.

Podendo dedicar-se com mais comodidade à carreira literária, escreveu uma série de livros de caráter romântico. É a chamada primeira fase de sua carreira, marcada pelas obras: Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876), e Iaiá Garcia (1878), além das coletâneas de contos Contos Fluminenses (1870), , Histórias da Meia Noite (1873), das coletâneas de poesias Crisálidas (1864), Falenas (1870), Americanas (1875), e das peças Os Deuses de Casaca (1866), O Protocolo (1863), Queda que as Mulheres têm para os Tolos (1864) e Quase Ministro (1864).

Em 1881, abandona, definitivamente, o romantismo da primeira fase de sua obra e publica Memórias Póstumas de Brás Cubas, que marca o início do realismo no Brasil. O livro, extremamente ousado, é escrito por um defunto e começa com uma dedicatória inusitada: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas". Tanto Memórias Póstumas de Brás Cubas como as demais obras de sua segunda fase vão muito além dos limites do realismo, apesar de serem normalmente classificados nessa escola. Machado, como todos os autores de gênio, escapa aos limites de todas as escolas, criando uma obra única.

Na segunda fase, as características principais de suas obras são: a introspecção, o humor e o pessimismo com relação à essência do homem e seu relacionamento com o mundo. Da segunda fase, são obras principais: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900), Esaú e Jacó (livro) (1904), Memorial de Aires (1908), além das coletâneas de contos Papéis Avulsos (1882), Várias Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1906), Relíquias da Casa Velha (1906), e da coletânea de poesias Ocidentais. Em 1904, morre Carolina Xavier de Novaes, e Machado de Assis escreve um de seus melhores poemas, Carolina, em homenagem à falecida esposa. Muito doente, solitário e triste depois da morte da esposa, Machado de Assis morreu em 29 de setembro de 1908, em sua velha casa no bairro carioca do Cosme Velho. Nem nos últimos dias, aceitou a presença de um padre que lhe tomasse a confissão. Bem conhecido pela quantidade de pessoas que visitaram o escritor carioca em seus últimos dias, como Mário de Alencar, Euclides da Cunha e Astrogildo Pereira (ainda rapaz e por isso desconhecido dos demais escritores), ficcionalmente o tema da morte de Machado de Assis revisto por Haroldo Maranhão.

[editar] Academia Brasileira de Letras

Era Machado o maior nome vivo da Literatura no Brasil, quando um grupo de jovens, capitaneados por Lúcio de Mendonça resolve finalmente pôr em prática a idéia da fundação de uma Academia no Brasil, nos moldes da Academia francesa. Já "imortal" e consagrado, Machado entretanto adere à iniciativa, à qual emprestou todo seu empenho e apoio - esteio que foi para nossa maior instituição literária.

Sobre este período inaugural, registou o também Presidente da ABL, Afrânio Peixoto:

"Lúcio de Mendonça teve então a iniciativa de uma Academia de Letras, sob a égide do Estado, que se escusaria, à última hora, a tal aventura de letrados. Foi fundada, então, a Academia Brasileira de Letras.
As primeiras notícias saem a 10 de novembro de 1896, na Gazeta de Notícias e, no dia imediato, no Jornal do Commercio. As sessões preparatórias iam começar: na primeira, a 15 de dezembro, às 3 horas da tarde, na sala de redação da Revista Brasileira, à travessa do Ouvidor número 31, foi logo aclamado presidente Machado de Assis.
A 28 de janeiro do ano seguinte, seria a sétima e última sessão preparatória. Compareceram a ela, instalando a Academia — Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Octavio, Silva Ramos, Teixeira de Melo e Visconde de Taunay. Também — Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luís Murat e Valentim Magalhães, que haviam comparecido às sessões anteriores. Ainda — Afonso Celso Júnior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laet, Garcia Redondo, conselheiro Pereira da Silva, Rui Barbosa, Silvio Romero e Urbano Duarte, que aceitaram o convite e a honra.
Eram 30: havia mister se completarem os 40 como na Academia Francesa. Foi o que fizeram os 16 presentes à sessão, elegendo os 10 seguintes: — Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os estatutos são assinados por Machado de Assis, Presidente; Joaquim Nabuco, Secretário-Geral; Rodrigo Octavio, 1º Secretário; Silva Ramos, 2º Secretário, e Inglês de Sousa, Tesoureiro.
A 20 de julho de 1897, numa sala do Pedagogium, à rua do Passeio, é a sessão inaugural, presentes dezesseis acadêmicos: fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Octavio, 1º Secretário, lê a memória histórica dos atos preparatórios e o Secretário-Geral, Joaquim Nabuco, pronuncia o discurso inaugural."

Aclamado seu primeiro Presidente, a Academia Brasileira de Letras tem em Machado seu maior nome - e não sem razão é também denominada de "Casa de Machado de Assis" que nela ocupou a Cadeira 23, da qual é patrono José de Alencar.

[editar] Legado literário

É considerado por muitos o maior escritor brasileiro de todos os tempos e um dos maiores escritores do mundo, enquanto romancista e contista. Suas crônicas não tem o mesmo brilho e seus poemas têm uma diferença curiosa com o restante de sua produção: ao passo que na prosa Machado é contido e elegante, seus poemas são algumas vezes chocantes na crueza dos termos -- similar talvez à de Augusto dos Anjos.

O crítico norte-americano Harold Bloom considera Machado de Assis um dos 100 maiores gênios da literatura de todos os tempos (chegando ao ponto de considerá-lo o melhor escritor negro da literatura ocidental), ao lado de clássicos como Dante, Shakespeare e Cervantes. A obra de Machado de Assis vem sendo estudada por críticos de vários países do mundo, entre eles, Giusepe Alpi (Itália), Lourdes Andreassi (Portugal), Albert Bagby Jr. (Estados Unidos), Abel Barros Baptista (Portugal), Hennio Morgan Birchal (Brasil), Edoardo Bizzarri (Itália), Jean-Michel Massa (França), Helen Caldwell (Estados Unidos), John Gledson (Inglaterra), Adrien Delpech (França), Albert Dessau (Alemanha), Paul Dixon (Estados Unidos), Keith Ellis (Estados Unidos), Edith Fowke (Canadá), Anatole France (França), Richard Graham (Estados Unidos), Pierre Hourcade (França), David Jackson (Estados Unidos), Linda Murphy Kelley (Estados Unidos), John C. Kinnear, Alfred Mac Adam (Estados Unidos), Victor Orban (França), Houwens Post (Itália), Samuel Putnam (Estados Unidos), John Hyde Schmitt, Tony Tanner (Inglaterra), Jack E. Tomlins (Estados Unidos), Carmelo Virgillo (Estados Unidos), Dieter Woll (Alemanha) e Susan Sontag (Estados Unidos).

O legado literário de Machado de Assis tem inspirado muitos escritores brasileiros ao longo do tempo e sua obra tem sido adaptada para a televisão, o teatro e o cinema. Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes. Suas principais obras foram traduzidas para diversos idiomas e grandes escritores contemporâneos como Salman Rushdie, Cabrera Infante e Carlos Fuentes confessam serem fãs de sua ficção, como também o confessou Woody Allen. A Academia Brasileira de Letras criou o Espaço Machado de Assis, com informações sobre a vida e a obra do escritor.

[editar] Machado de Assis e o xadrez

Machado de Assis foi um exímio jogador de xadrez, tendo formulado problemas enxadrísticos para diversos periódicos e mesmo participado do primeiro campeonato disputado no Brasil. Em muitas de suas obras, faz menções ao jogo, como por exemplo em Iaiá Garcia.

[editar] Representações na cultura

Machado de Assis já foi retratado como personagem no cinema, interpretado por Jaime Santos no filme "Vendaval Maravilhoso" (1949) e Ludy Montes Claros no filme "Brasília 18%" (2006). Também teve sua efígie impressa nas notas de NCz$ 1,00 (um cruzado novo; até 1989, com valor de mil cruzados) de 1987.

[editar] Obra

[editar] Romance

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[editar] Poesia

[editar] Conto

[editar] Teatro

  • Hoje avental, amanhã luva, 1860
  • Queda que as mulheres têm para os tolos, 1861
  • Desencantos, 1861
  • O caminho da porta, 1863
  • O protocolo, 1863
  • Quase ministro, 1864
  • Os deuses de casaca, 1866
  • Tu, só tu, puro amor, 1880
  • Não consultes médico, 1896
  • Lição de botânica, 1906
    • Nota: Não foram incluídos na presente lista os diversos textos de crítica e as crônicas publicados em jornais e revistas ao longo dos anos.

[editar] Notas

  1. ^  A princípio utilizou os padrões do Romantismo na composição poética, porém deles não se utiliza em seus contos e romances. Confessa não participar do Realismo, é um crítico do estilo de Eça de Queiróz e acreditava existir uma Verdade necessária à obra literária, porém em seus romances busca desvendar os conflitos reais e os mecanismos sociais.


Precedido por:
Criação da Academia Brasileira de Letras
Cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras
1897 -1908
Sucedido por:
Lafayette Rodrigues Pereira
Precedido por:
Criação da Academia Brasileira de Letras
Presidente da Academia Brasileira de Letras
1897 - 1908
Sucedido por:
Rui Barbosa


[editar] Ligações externas

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BIOGRAFIAS

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Machado de Assis
Romances: Ressurreição | A Mão e a Luva | Helena | Iaiá Garcia | Memórias Póstumas de Brás Cubas | Quincas Borba | Dom Casmurro | Esaú e Jacó | Memorial de Aires
Contos: Contos fluminenses | Histórias da meia-noite | Papéis avulsos (O Alienista) | Histórias sem data | Várias histórias | Páginas recolhidas | Relíquias da casa velha
Poesias: Crisálidas | Falenas | Americanas | Poesias completas
Peças de teatro: Hoje Avental, Amanhã Luva | Queda que as Mulheres Têm para os Tolos | Desencantos | O Caminho da Porta | O protocolo | Quase ministro | Os Deuses de Casaca | Tu, Só Tu, Puro Amor | Não Consultes Médico | Lição de Botânica

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