Báb
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Siyyid ‘Ali-Muhammad (20 de outubro de 1819 a 9 de julho de 1850), conhecido como o Báb (“A Porta”), foi o profeta- precursor da fé Bahá’í. Era um Siyyid, ou seja, um descendente de Muhammad (Maomé). O Báb proclamou ser o Qá’im (“Aquele Que Se Levanta”) prometido aos maometanos, cuja vinda introduziria uma nova era para a humanidade. Além de fundar uma religião independente, a fé Bahá’í, o Báb afirmou que Sua principal missão era anunciar a breve manifestação daquele profeta ou manifestante de Deus prometido por todas as religiões, e que seria responsável pela unificação da humanidade.
Os ensinamentos do Báb enfatizavam a interpretação não-literal das profecias e estabeleciam o conceito de que todas as religiões reveladas foram transmitidas por Deus à humanidade, adaptadas para a época em que surgiram. Também ensinava a igualdade de direitos para os homens e mulheres e condenava os preconceitos.
A Mensagem do Báb causou grande repercussão, e tanto ele quanto seus seguidores foram alvos de perseguição e violências. O Báb foi aprisionado em vários locais, sendo finalmente fuzilado em Tabriz, em 1850, por um pelotão de 750 soldados. Após sua morte, mais de 20000 de seus seguidores foram martirizados.
Em 1863, Mírzá Husayn ‘Ali (1817-1892), conhecido como Bahá’u’lláh (“A Glória de Deus”), um dos mais destacados discípulos do Báb, proclamou ser “Aquele Que Deus Tornará Manifesto”, o grande manifestante de Deus anunciado pelo Báb e pelos manifestantes do passado.
Quase a totalidade dos seguidores do Báb abraçou a nova revelação, passando a denominar-se Bahá'ís.
O sepulcro do Báb fica em Haifa, na Terra Santa, no centro mundial da Fé Bahá’í.