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Castro Alves - Wikipédia

Castro Alves

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de Castro Alves, ver Castro Alves (desambiguação).
Castro Alves
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Castro Alves

Antônio Frederico de Castro Alves (Muritiba, 14 de março de 1847Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro, nasceu na fazenda Cabaceiras, a sete léguas da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, estado da Bahia.

Índice

[editar] Alguns dados biográficos

Antônio Frederico de Castro Alves foi filho do Dr. Antônio José Alves, cirurgião e professor da Faculdade de Medicina da Bahia, e de sua mulher D. Clélia Brasília da Silva Castro. Sua família, após passar por Muritiba, mudou-se para S. Félix onde ele aprendeu as primeiras letras.

Passou assim a infância no sertão baiano, do qual havia de guardar indelével impressão. Em 1854, porém, já estava com a família na capital. Ingressou em 1856, com o irmão mais velho, José Antônio, no Colégio São João. Em 1858 a família comprou a quinta da Boa Vista e se mudou para lá. Nesse mesmo ano, ingressou no Ginário Baiano, dirigido pela afamado educador Abílio César Borges, futuro Barão de Macaúbas.

A mãe morreu em 1859.

No colégio, estimulado no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, música, poesia, declamação de versos. Aos 13 anos fez os primeiros versos. No dia 9 de setembro de 1860 teria recitado os primeiros versos em festa no Ginásio Baiano.

O pai se casou por segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a viúva Maria Ramos Guimarães. No dia seguinte ao do casamento, o poeta e seu irmão José Antônio partiram para Recife, enquanto o pai se mudava para o solar do Sodré.

Em março, submeter-se a prova para ingresso na Faculdade de Direito do Recife e foi reprovado. Mas seria em Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na platéia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começara a receber, e ia num crescendo de apoteose. Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante, dons e maneiras que impressionavam à multidão, impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres. Ocorrem então os primeiros romances, que nos fez sentir em seus versos, os mais belos poemas líricos do Brasil.

Em 1863 a atriz portuguesa Eugênia Câmara se apresentou no Teatro Santa Isabel. Influência decisiva em sua vida exerceria a atriz, vinda ao Brasil com Furtado Coelho. No dia 17 de maio, Castro Alves publicou no primeiro número de «A Primavera» seu primeiro poema contra a escravidão: «A canção do africano». A tuberculose se manifestou e em 1863 teve uma primeira hemoptise.

Em 1864 seu irmão José Antônio se suicidou em Curralinho. Ele consegue matricular-se na Faculdade de Direito do Recife e em outubro viajou para a Bahia. Só retornaria ao Recife em 18 de março de 1865, acompanhado por Fagundes Varela. A 10 de agosto, recitou «O Século» na Faculdade de Direito e se ligou a uma moça desconhecida, Idalina. Alistou-se a 19 de agosto no Batalhão Acadêmico de Voluntários para a Guerra do Paraguai. Em 16 de dezembro, voltou com Fagundes Varela a Salvador. Seu pai morreu no ano seguinte, a 23 de janeiro de 1866. Castro Alves voltou ao Recife, matriculando-se no segundo ano da faculdade. Nessa ocasião, fundou com Rui Barbosa e outros amigos uma sociedade abolicionista.

Em 1866 se tornou amante de Eugênia Câmara.

Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Data de 1866 o término de seu drama «Gonzaga ou a Revolução de Minas», representado na Bahia e depois em S. Paulo, no qual conseguiu consagrar as duas grandes causas de sua vocação. No dia 29 de maio, resolveu partir para Salvador, acompanhado de Eugênia. Na estréia de «Gonzaga», dia 7 de setembro, no Teatro S. João, foi coroado e conduzido em triunfo.

[editar] No Rio e em São Paulo

Em fevereiro de 1868, embarcou com Eugênia Câmara para o Rio, sendo recebido por José de Alencar e visitado por Machado de Assis. A imprensa publica troca de cartas entre ambos, com grandes elogios ao poeta. Em março, viajou com Eugênia para São Paulo. Decidira ali continuar seus estudos, e se matriculou no 3º ano do curso de Direito.

Continuou principalmente a produção intensa dos seus poemas líricos e heróicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, que produziam a maior e mais ruidosa impressão; tinha 21 anos, e uma nomeada incomparável na sua geração, que deu entretanto os mais formosos talentos e capacidades literárias e políticas do Brasil; basta lembrar os nomes de Fagundes Varela, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Afonso Pena, Rodrigues Alves, Bias Fortes, Martim Cabral, Salvador de Mendonça...e tantos outros, que lhe assistiram aos triunfos e não lhe disputaram a primazia. É que ele, na linguagem divina que é a poesia, lhes dizia "a magnificência de versos que até então ninguém dissera, numa voz que nunca se ouvira", como disse Constâncio Alves. Possuía uma voz dessas que "fazem pensar no glorioso arauto de Agamenon, imortalizado por Homero, Taltibios, semelhante aos deuses pela voz...", como disse Rui Barbosa. Pregava o advento de uma "era nova", segundo Euclides da Cunha.

A 7 de setembro de 1868, fez a apresentação pública de «Tragédia no mar», que depois ganharia o nome de «O navio negreiro». No dia 25 de outubro, foi reapresentada sua peça «Gonzaga» no Teatro São José.

Desfaz-se em 1868 sua ligação com Eugênia Câmara. Castro Alves foi aprovado nos exames da faculdade de Direito e a 11 de novembro - tragédia de grandes consequências - se feriu no pé, durante uma caçada. Tuberculoso, aventara uma estadia na cidade de Caetité, onde moravam seus tios e morrera o avô materno (o Major Silva Castro, herói da Independência da Bahia), dois grandes amigos (Otaviano Xavier Cotrim e Plínio de Lima), de clima salutar. Na fazenda paterna, resolveu realizar uma caçada e feriu o pé com um tiro. Disso resultou longa enfermidade, cirurgias, chegando ao Rio no começo de 1669, para salvar a vida, mas com o martírio de uma amputação.

Em março de 1869, matriculou-se no quarto ano do curso jurídico, mas a 20 de maio, tendo piorado seu estado, decidiu viajar para o Rio de Janeiro, onde seu pé foi amputado em junho. No dia 31 de outubro, assistiu a uma representação, no Teatro Fenix Dramática, de Eugênia Câmara. Ali a viu por última vez, pois a 25 de novembro decidiu partir para Salvador. Mutilado, estava obrigado a procurar o consolo da família e os bons ares do sertão.

[editar] O retorno à Bahia

Em fevereiro de 1870 seguiu para Curralinho para melhorar a tuberculose que se agravara, viveu na fazenda Santa Isabel, em Itaberaba. Em setembro, voltou para Salvador. Ainda leria, em outubro, «A cachoeira de Paulo Afonso» para um grupo de amigos, e lançou «Espumas flutuantes». Mas pouco durou.

Sua última aparição em púbico foi em 10 de fevereiro de 1871 numa récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré, Salvador, Bahia, em 6 de Julho de 1871.

Seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e, mais tarde, Hinos do Equador (1921).

É um dos patronos da Academia Brasileira de Letras (cadeira número 7).

[editar] Obras

Poesia
Espumas Flutuantes, 1870
A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876
Os Escravos, 1883
Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)
Navio Negreiro
(1869)

Tragédia no lar

Teatro
Gonzaga ou a Revolução de Minas, 1875

[editar] Homenagem

O trabalho de resgate e preservação de suas obras foi fruto da dedicação do antigo colega e amigo Ruy Barbosa. Afrânio Peixoto, ex-presidente da Academia, reuniu em dois volumes toda a produção do poeta, bem como escritos diversos (sob os títulos de "Relíquias" e "Correspondência").

Em 1947 o Instituto Nacional do Livro, do Ministério da Educação e Cultura, comemorou o centenário do nascimento do poeta com uma grande exposição, da qual resultou um livro comemorativo, trazendo importantes documentos que fizeram parte do evento.

[editar] Bibliografia

  • «Castro Alves:um poeta sempre jovem», Coleção Perfis Brasileiros. Alberto da Costa e Silva, São Paulo, Companhia das Letras, 2006.
  • «Obras completas», Manuel Said Ali, 1898.
  •  »Obras completas», Afrânio Peixoto, 1921.
  • « Poesias completas», Jamil Almansur Haddad, 1952.
  • Obra completa», Eugênio Gomes, 1960.

[editar] Algumas biografias

  • «Vida e obra de Castro Alves», Múcio Teixeira, Salvador, Diário da Bahia, 1896.
  • «Vida de Castro Alves», Xavier Marques, Salvador, Tipografia Bahiana, 1911.
  • «Castro Alves, o poeta e o poema», Afrânio Peixoto, São Paulo, Companhia Editora Nacional, Col. Brasiliana, 1976.
  • «Castro Alves, o homem e a obra», Pedro Calmon, Rio de Janeiro, Livraria José Olympio, 1973.
  • «Revisão de Castro Alves», Jamil Almansur Haddad, 3 vols. São Paulo, Saraiva, 1953.
  • «Castro Alves e sua época», Heitor Ferreira Lima, São Paulo, Saraiva, 1971.
  • «A segunda morte de Castro Alves», Mário Maestri, Passo Fundo, Universidade de Passo Fundo, 2000.

[editar] Academia Brasileira de Letras

Portal A Wikipédia possui o
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Tendo participado de Associações abolicionistas, junto a outras tantos colegas das Faculdades de Direito no Recife e em São Paulo, Castro Alves fez-se colega, amigo e conhecido de vários literatos que, no futuro, vieram a tornar-se expoentes de nossas letras.

Um destes colegas - e o principal responsável pela preservação de seu material inédito e documentação, foi justamente um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Ruy Barbosa.

Reconhecendo-lhe o talento e importância, a Academia nominou a sua cadeira 7 em homenagem ao Poeta dos Escravos, o "condoreiro" Castro Alves.

[editar] Representações na cultura

Castro Alves já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Paulo Maurício no filme "Vendaval Maravilhoso" (1949) e Bruno Garcia no filme "Castro Alves - Retrato Falado do Poeta" (1999).

Precedido por:
'
ABL - cadeira 7
Patrono
Sucedido por:
Valentim Magalhães - Fundador

[editar] Ligações externas

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Castro Alves.
Wikisource
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Outras línguas
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