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Cronologia Bíblica - Wikipédia

Cronologia Bíblica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O registo da fixação temporal dos eventos ou factos históricos mencionados no texto bíblico, é dificultado porque toda a Cronologia Bíblica é uma cronologia relativa. Para isso os historiadores, recorrem a fontes extra bíblicas para fazer datações absolutas, sem margem de erro ou uma margem de erro muito baixa. São estas que nos permitem datar, por exemplo, em que ano ocorreu a Batalha de Carquemish, quando Salomão ascendeu ao trono, a conquista de Babilónia por Ciro II, a destruição do Templo de Jerusalém ou o Êxodo do Egipto.

Para podemos fazer isso, os historiadores tiveram que achar uma data-chave, e a partir dela, já é possível datar e ordenar temporalmente a sucessão dos eventos relatados na Bíblia e procurar sincronizar-los com as cronologias dos povos vizinhos. As datas-chaves, regra geral, são determinadas por se recorrer aos registos feitos em tabuinhas astronómicas.

Índice

[editar] Diferentes Conceitos

A Cronologia Bíblica é uma temática que se reveste de várias dificuldades na datação dos acontecimentos. Embora alguns pontos poderão estar ainda longe de um concenso e noutros haver divergências de entendimento, mesmo assim podemos construir um quadro histórico seguro - de acordo com o conhecimento atualmente disponível. Algumas datas deverão ser consideradas como meras indicações. Apesar de se trabalhar com o texto bíblico e de considerar como as diversas traduções bíblicas vertem o texto, o historiador precisa investigar a história real e basear as suas conclusões em documentos históricos. Deverá procurar ser o mais objetivo possível, e havendo divergências no entendimento, deve indicar quais os argumentos contrários.

[editar] Números Ordinais e Cardinais

Há uma diferença entre números cardinais e números ordinais. Isto deve ser tomado em conta quando calculamos períodos bíblicos em harmonia com métodos de datação modernos. Por exemplo, o livro bíblico de Jeremias 52:31 fala de "o 37.º ano do exílio de Jeoiaquim". O termo 37.º ano é um número ordinal. Representa 36 anos completos mais alguns dias, semanas, ou meses.

[editar] Ano de Reinado e Ano de Ascensão

A contagem da duração dos reinados deverá ter em consideração, se o escritor usa o sistema de "ano de Ascensão" ou de "não-Ascensão". Por vezes, isso não fica bem claro no texto bíblico. Por exemplo, Nabucodonosor II tornou-se rei no ano de 605 a.C.. Aplicando o sistema de "ano de não-Ascensão", o seu primeiro de reinado é contado desde 605/604 a.C.. Se aplicar o sistema "ano de Ascensão", o seu primeiro de reinado foi entre os anos de 604/603 a.C..

Em II Reis 25:8 e Jeremias 52:12, menciona que Jerusalém foi destruída no 19.º ano de Nabucodonosor II, sob o ponto de vista de Judá (não-ascensão). Já em Jeremias 52:28-30 diz que foi no seu 18.º ano, sob o ponto de vista de Babilónia (ano-ascensão). Em 2 Reis 24:12, a deportação de Joaquim, Rei de Judá, ocorreu no 8.º ano de reinado de Nabucodonosor II (não-ascensão), sob o ponto de vista de Judá. Em Jeremias 52:28-30, a deportação de Joaquim, Rei de Judá, ocorreu no 7.º ano de reinado (ano-ascensão), de Nabucodonosor II, sob o ponto de vista de Babilónia (ano-ascensão).

[editar] Era Cristã e antes da Era Cristã

Sobre o uso das siglas a.C. (ou AEC) ou d.C. (ou EC), veja a explicação dada no artigo Anno Domini ("Ano do Senhor").

[editar] Datação e Sincronísmos


[editar] Cronologia do Velho Testamento

[editar] Sua Data-chave

A Data-chave do Velho Testamento é a data da conquista de Babilónia por Ciro II, tendo ocorrido em 5 de Outubro de 539 a.C. (Calendário Gregoriano); ou 10 de Outubro, (no Calendário Juliano). Esta data-chave está firmemente estabecida pela arqueologia. É considerado o fim do Cativeiro Babilónico. É durante seu primeiro ano reinado após a conquista da Babilônia, ou seja, entre 538/537 a.C. que Cicero II emite o decreto permitindo que os judeus deixem a região. O livro bíblico de Esdras 3:1 relata que o povo de Israel regressou a Jerusalém pelo 7.º mês, ou seja, Tishri, que corresponde a partes de Setembro/Outubro. Nessa ocasião, é restaurado o culto do Deus de Israel em Jerusalém.

[editar] Determinar o ano da conquista de Babilónia

A data-chave da cronologia do Antigo Testamento não é determinado na Crónica de Nabonido ou no Cilindro de Ciro, por isso se recorre às tabuinhas astronómicas e comerciais. A Bíblia fornece um sincronismo direto entre o reinado de Nabucodonosor II e a destruição de Jerusalém e seu Templo. Em II Reis 25:8 declara explicitamente que esta desolação ocorreu no "19.º ano do Rei Nabucodonosor". (O Renio de Judá, neste tempo, já não aplicava o sistema judaico do Ano de Ascensão. Em vez disso, usava o Ano de Ascensão como sendo o primeiro ano de reinado.) Em contraste com isso, a Bíblia não dá um sincronismo direto desse tipo com a conquista de Babilónia.

  • Crónica Babilónia (BM 21946), Museu Britânico. Este documento cuneiforme data da conquista de Babilónia no "16.º dia" do "mês [babilónico] de Tashritu" (ou Tisri, no calendário hebraico, correspondente a partes de Setembro / Outubro) no 17.º ano de Nabonido.
  • VAT 4956, Museu de Berlim. É um chamado "diário" astronómico, um registo de cerca de 30 observações astronómicas datado do 37.º ano de Nabucodonosor II. Esta tabuinha estabelece astronómicamente o ano de 568/567 a.C. como sendo a data absoluta para o 37.º ano de Nabucodonosor. Esta data obviamente implica que o seu 18.º ano, durante o qual foi destruído Jerusalém e seu Templo, corresponde a 587/586 a.C.. Embora também seja uma cópia posterior, os peritos concordam que é uma reprodução fiel do original. VAT 4956 é um dos diários astronómicos melhor preservados.
  • Cânone de Ptolomeu. A soma total das durações dos reinados elaborados por Cláudio Ptolomeu (70 d.C. a 161 d.C.) para os reinados neo-babilónicos anteriores a Ciro II, aponta para 587 a.C. como o 18.º ano do reinado de Nabucodonosor II (Ano não-Ascensão).

[editar] No período Persa

No 1.º ano de Ciro II após a conquista de Babilónia (538/537 a.C.), é proferido o Decreto de Ciro. Em 537 a.C., Zorobabel (ou Sesbazar) como governador persa de Judá, e o Sumo Sacerdote Josué, chegam a Jerusalém. A conclusão do Segundo Templo de Jerusalém deu-se no 6.º ano de Dario I, ente 516/515 a.C.. (Esdras 3:8-10; 6:14,15)

No 7.º ano de Artaxerxes I, entre 458/457 a.C., o sacerdote e copista Esdras chega a Jerusalém. (Esdras 7:7-9) No 20.º ano de Artaxerxes I, entre 445/444 a.C., Neemias chegou a Jerusalém, como governador. (Neemias 2:1,5-8) Neemias ordena a reconstrução das muralhas de Jerusalém. A reconstrução das muralhas de Jerusalém constituem o ponto de partidas da profecia das "70 semanas [de anos]" de Daniel 9:24-27. De Neemias até aos Macabeus decorre 260 anos, um período do qual temos muitas poucas informações bíblicas.

[editar] No período Selêucida

A luta dos Macabeus sob Antíoco IV Epifânio é descrita com indicações cronológicas. O livro de I Macabeus, abrange o período de 175 a.C. a 135 a.C., e II Macabeus, abrange o período de 177 a.C. a 161 a.C.). Às guerras fraticidas da Judeia, entre Aristóbulo II e Hircano II, segue-se a intervenção militar de Roma. O Reino da Judeia é anexado à Província Imperial da Síria por Ceneu Pompeu, em 63 a.C..

[editar] Destruição de Jerusalém até Divisão do Reino

De 607 AEC a 997 AEC. O cálculo deste período, desde a queda de Jerusalém para trás, até a época da divisão do reino após a morte de Salomão, apresenta muitas dificuldades. Contudo, uma comparação dos reinados dos reis de Israel e de Judá, conforme registrado em Primeiro e Segundo Reis, indica que este período abrange 390 anos. Uma forte evidência de que este é o total correto é a profecia de Ezequiel 4:1-13. Esta profecia indica que ela aponta para a época em que Jerusalém seria sitiada e seus habitantes levados cativos para as nações, o que ocorreu em 607 AEC. Portanto, os 40 anos de que se fala no caso de Judá terminaram com a desolação de Jerusalém. Os 390 anos de que se fala no caso de Israel não findaram quando Samaria foi destruída, pois isto já tinha acontecido há muito quando Ezequiel profetizou, e a profecia diz claramente que ela aponta ao sítio e à destruição de Jerusalém. Portanto, “o erro da casa de Israel”, também, terminou em 607 AEC. Contando para trás a partir desta data, vemos que o período de 390 anos começou em 997 AEC. Naquele ano, Jeroboão, depois da morte de Salomão, rompeu com a casa de Davi e “passou a desviar Israel de seguir a Jeová e os fez pecar com um grande pecado”. — 2 Reis 17:21.

[editar] Outras interpertações

Flávio Josefo afirma que construção do Templo de Jerusalém, ocorreu 143 anos e 8 meses antes da fundação de Cartago e 240 depois da fundação de Tiro. (Contra Apião, Livro 1, Cap. 17 e Antiguidades Judaicas, Livro 8, Cap. 31) Segundo Pompeu Trogo citado por Justino, do 3.º Século d.C.), Cartago foi fundada uns 72 anos antes da cidade de Roma (825 a.C.; 753 a.C. + 72 anos) e Tiro, fundada 1 ano antes de Tróia (em 1209 a.C.). Segundo um mármore de Paros, Tróia teria sido fundada em 1208 a.C..

Projetos de Construção. No quarto ano do seu reinado, no segundo mês do ano (o mês zive [abril-maio]), em 1034 AEC, Salomão começou a construir a casa de Jeová no monte Moriá. (1Rs 6:1) A construção do templo era pacificamente silenciosa; as pedras eram ajustadas antes de serem levadas ao local, de modo que não se ouvia o som de martelo ou machado, nem de qualquer outra ferramenta. (1Rs 6:7) O Rei Hirão, de Tiro, cooperava por suprir madeiras de cedro e de junípero em troca de trigo e de azeite. (1Rs 5:10-12; 2Cr 2:11-16) Fornecia também trabalhadores, inclusive um artífice perito chamado Hirão, filho dum homem de Tiro e duma mulher hebréia. (1Rs 7:13, 14) Salomão recrutou para trabalhos forçados 30.000 homens, mandando-os ao Líbano em turnos de 10.000 por mês. Cada grupo voltava para casa por períodos de dois meses. Além destes, havia 70.000 carregadores e 80.000 talhadores. Estes últimos grupos mencionados não eram de israelitas. — 1Rs 5:13-18; 2Cr 2:17, 18.

Inauguração do templo. A enorme obra de construção durou sete anos e meio, sendo concluída no oitavo mês, bul, em 1027 AEC. (1Rs 6:37, 38) Parece que depois levou mais algum tempo para trazer os utensílios e para pôr tudo em ordem, porque foi no sétimo mês, etanim, na época da Festividade das Barracas, que Salomão realizou a santificação e inauguração do templo. (1Rs 8:2; 2Cr 7:8-10) Portanto, isso deve ter ocorrido no sétimo mês de 1026 AEC, 11 meses depois de terminada a construção, em vez de um mês antes de o prédio estar terminado (em 1027 AEC), conforme alguns pensavam.

[editar] Reinado de Roboão

Desde o último dos 40 anos de reinado de Salomão terminado pela Primavera de 998 a.C., segue que o 1.º ano de reinado dele deve ter começado pela primavera de 997 a.C.. (I Reis 11:42)

Roboão, filho de Salomão, reinou 17 anos. (I Reis 14:21) No seu 5.º ano do reinado (991 a.C.), o Faraó Sheshonq I (ou Sisaque na Bíblia), o fundador da 22.ª Dinastia, invade os reinos de Judá e de Israel Setentrional. Seu exército era formado por 1 200 carros e 60 mil cavaleiros e entre eles encontravam-se líbios e núbios (etíopes). O Reino de Judá torna-se tributário do Egipto. (I Reis 14:25; II Crônicas 12:1-4,9)

O sincronísmo directo com Sheshonq I (Sisaque) em geral e sua campanha militar em particular é de extrema importância, por causa do elo textual direto com a cronologia do Antigo Egito. Temos como importantes achados arqueológicos deste período a Inscrição mural no Templo de Carnac e a Estela de Megido. Ainda segundo a Bíblia, Sheshonq I era o Faraó do Egipto pouco antes da morte do Rei Salomão. (I Reis 11:40)

[editar] Reino Davídico

Sabendo que os reinados de Saul, David e Salomão, duraram cada um 40 anos, a fundação da monarquia do Antigo Israel remontaria a cerca de 1117 a.C.. A duração dos reinados indicada abaixo deverá ser considerada apenas uma referência por aproximação da seguinte forma:

    • Saul ( 1117 a.C. a 1077 a.C. ) 40 anos
    • David ( 1077 a.C. a 1037 a.C. ) 40 anos
    • Salomão ( 1037 a.C. a 997 a.C. ) 40 anos

Total de anos desde o Êxodo até a divisão do reino (1513 a 997 AEC) 516 anos Fonte usada: Estudo Perspicas das Escrituras

[editar] Divisão do Êxodo até a divisão do Reino

Desde 1513 AEC até a divisão do reino. Foi no “quadringentésimo octogésimo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito”, no quarto ano do reinado de Salomão, que foi iniciada a construção do templo em Jerusalém. (1Rs 6:1) “Quadringentésimo octogésimo” é número ordinal, representando 479 anos inteiros, mais algum tempo adicional, neste caso, um mês. Contar 479 anos desde o Êxodo (em nisã de 1513 AEC) leva-nos a 1034 AEC, iniciando-se a construção do templo no segundo mês, zive (correspondendo a parte de abril e parte de maio). Visto ter sido este o quarto ano (outro número ordinal) do governo de Salomão, seu reinado começou três anos inteiros antes, em 1037 AEC. Seu governo de 40 anos evidentemente se estendeu de nisã de 1037 a nisã de 997 AEC, ocorrendo a divisão do reino neste último ano. O esquema cronológico para este período, portanto, seria conforme indicado na tabela mais adiante.

Evento Data Período Entre os

                                                 Eventos

Desde o Êxodo 1513 AEC

  até
  a entrada de Israel em Canaã     1473 AEC      40 anos
  até
  o fim do período dos juízes      1117 AEC     356 anos
    e o início do reinado de Saul
  até
  o início do reinado de Davi      1077 AEC      40 anos
  até
  o início do reinado de Salomão   1037 AEC      40 anos
  até
  a divisão do reino                997 AEC      40 anos

Total de anos desde o Êxodo

  até a divisão do reino (1513 a 997 AEC)       516 anos

Estes dados têm por base textos tais como Deuteronômio 2:7; 29:5; Atos 13:21; 2 Samuel 5:4; 1 Reis 11:42, 43; 12:1-20. Alguns críticos trazem à atenção os quatro períodos de 40 anos cada um, ocorrendo neste espaço de tempo, afirmando que isto é evidência de ‘mera busca de simetria’ por parte dos escritores bíblicos, em vez de cronologia exata. Ao contrário, ao passo que a peregrinação dos israelitas antes da sua entrada em Canaã foi de quase exatamente 40 anos, em cumprimento do julgamento divino registrado em Números 14:33, 34 (veja Êx 12:2, 3, 6, 17; De 1:31; 8:2-4; Jos 4:19), os outros três períodos podem todos ter incluído frações. Assim, mostra-se que o reinado de Davi durou realmente 401/2 anos, de acordo com 2 Samuel 5:5. Caso se tenham calculado anos de reinado destes reis à base de nisã a nisã, conforme parece ter sido o costume, isto significaria que o reinado do Rei Saul durou apenas 391/2 anos, mas atribuindo-se os meses restantes até o próximo nisã ao reinado de Saul, e, assim, não incluídos oficialmente nos 40 anos de reinado de Davi. Este, pelo menos, é o costume conhecido existente entre governantes semíticos na Mesopotâmia, chamando-se os meses intermediários, entre a morte de um rei e o nisã seguinte, de “período de ascensão” do rei sucessor, mas o primeiro ano oficial de governo dele só começava a ser contado com a chegada do mês de nisã.

(***) O espaço de tempo decorrido entre a entrada em Canaã até o fim do período dos juízes não é especificamente declarado, chegando-se a ele apenas por dedução. Quer dizer, por se subtraírem os 123 anos dos períodos conhecidos (da peregrinação no ermo, de Saul e de Davi, e dos primeiros três anos do reinado de Salomão) dos 479 anos intermediários entre o Êxodo e o quarto ano de Salomão, restam 356 anos.

Como estes 356 anos (desde a entrada de Israel em Canaã, em 1473 AEC, até o início do reinado de Saul, em 1117 AEC) devem ser repartidos não é declarado nas Escrituras. Evidentemente, porém, há uma considerável sobreposição de períodos. Por quê? Contados em sucessão, os diversos períodos de opressão, de juízes e de paz, conforme alistados no livro de Juízes, somariam 410 anos. Para estes períodos se enquadrarem no espaço de tempo de 356 anos já mencionado, alguns períodos devem ter sido coincidentes, em vez de sucessivos, e esta é a opinião da maioria dos comentadores. As circunstâncias descritas nos relatos bíblicos ajustam-se a esta explicação. As opressões envolviam diferentes regiões daquela terra e afetavam tribos diferentes. (MAPA, Vol. 1, p. 647) De modo que a expressão “o país teve sossego”, usada depois dos relatos de vitórias dos israelitas sobre seus opressores, talvez não abrangesse em todo caso a região inteira ocupada por todas as 12 tribos, mas pode aplicar-se à parte primariamente afetada por determinada opressão. — Jz 3:11, 30; 5:31; 8:28; compare isso com Jos 14:13-15.

Em Atos, capítulo 13, o apóstolo Paulo recapitulou os tratos de Deus com Israel desde a ‘escolha dos seus antepassados’ e durante o período no Egito, o Êxodo, a peregrinação no ermo, a conquista de Canaã e a distribuição da terra, e depois declarou: “Tudo isso durante cerca de quatrocentos e cinqüenta anos. E, depois destas coisas, deu-lhes juízes, até Samuel, o profeta.” (At 13:20) Considerável mal-entendido resultou da tradução deste texto na versão Almeida (revista e corrigida), que reza: “E, depois disto por quase quatrocentos e cinqüenta anos, lhes deu juízes, até ao profeta Samuel.” Entretanto, os manuscritos mais antigos (inclusive o Sinaítico, o Manuscrito Vaticano N.° 1209 e o Alexandrino), bem como a maioria das traduções modernas (tais como ALA, BJ, BLH, e outras; vv. 19, 20, CBC, IBB), favorecem todos a primeira tradução, que mostra que o período dos juízes ocorreu depois dos 450 anos. Visto que o período de “cerca de quatrocentos e cinqüenta anos” teve seu início com a ‘escolha dos antepassados’ de Israel por Deus, parece que teve início no ano 1918 AEC, com o nascimento de Isaque, a ‘semente’ original prometida a Abraão. Portanto, terminaria aproximadamente em 1467 AEC, quando a conquista inicial de Canaã chegou ao seu término, permitindo passar-se à distribuição de terras. Visto que se declara que o número é aproximado, a diferença de um ou dois anos não teria importância.

Fonte usada: Estudo Perspidas das Escrituras.

[editar] Sincronismo cronologia assíria

O Monolítico de Salmanssar III, encontrado em Kurk pelo assiriólogo J. E. Taylor, menciona alegadamente Acabe, Rei de Israel Setentrional, na Batalha de Carcar. A inscrição reza "dois mil carros dez mil soldados de infantaria de Acabe, o israelita [transliterado de A-ha-ab-bu mat Sir-í-la-a-a]". É opinião geral que Acabe seja este "Ahabu (Hahabu), o sírio". Outros acham que se trate de Hadadezer (em assírio Adad-idir), Rei da Síria. Esta batalha terá ocorrido no 6.º ano do reinado de Salmanssar III. (Textos Antigos do Medio Oriente, James B. Pritchard, pág. 278-9) Como determinar a data?

É baseado na informação de que era Bur (Ishdi) Sagale, Governador da Província de Guzana no reinado de Assur-dan III (772-755 a.C.) quando "no Monte Simânú deu-se um eclipse do Sol". Segundo os historiadores, este eclipse é identificado como o ocorrido em 15 do Junho de 763 a.C. (calendário Juliano). A data da Batalha de Carcar ocorreu 90 anos antes (segundo as listas dos epónimo do ano), em 853 a.C.. Por exemplo, se a data do eclipse, fosse deslocada para o ano de 832 a.C., isso causaria imensas dificuldades cronológicas.

O Obelisco Negro de Salmanassar III, no Museu Britânico, encontrado em Nimrud (na Bíblia, a cidade é chamada de Calá; Kalhu nos textos cuneiformes assírios), menciona o nome de Jeú, Rei de Israel Setentrional, pagando tributo - por intermédio de um emissário. A inscrição reza que no 18.º ano do reinado de Salmanssar III, o rei recebeu "tributos dos habitantes de Tiro, Sídon, e de Jeú, filho [ou seja, sucessor dinástico] de Onri [transliterado de Ia-ú-a mâr Hu-um-ri-í]". (Textos Antigos do Medio Oriente, James B. Pritchard, pág. 280) Compare com as condições sócio-políticas no reinado de Jeú mencionadas em II Reis 10:31-33.

[editar] Conquista Canaã e período dos Juízes

Procure este sinal (***) seis paragrafos acima.

Quarenta anos após do Êxodo do Egipto, Josué invadiu a Transjordania e Canaã. A primeira cidade a ser conquistada foi Jericó, e depois, foi Ai. Quatro destacados arqueólogos que escavaram o sítio da antiga Jericó: Carl Watzinger (1907-1909), John Garstang (fins da década de 1930), Kathleen Kenyon (1952-1958) e Bryant Wood (1990). Apesar de os arqueólogos estarem de acordo que as muralhas de Jericó foram destruídas violentamente de dentro para fora (Josué 6:20 - "as muralhas da cidade desabaram") possivelmente por um sismo, não concordam quanto à data da conquista.

Garstang calcula que a sua conquista terá ocorrido por volta de 1440 a.C., por sua vez, Watzinger e Kenyon crêem que a destruição terá ocorrido em 1550 a.C.. (Ref.ª "Quando os Israelitas Conquistaram Jericó?" na Biblical Archaeological Review, Dr. Bryant Wood, Março/Abril, 1990, pág. 57) A duração do período de tempo intermediário chamado "dos Juízes" não é conhecida em rigor. Teve início após a morte de Josué e terminou com o estabelecimento da monarquia do Antigo Israel, sob Saul. (Josué 24:31; Juízes 2:7,10) Em Juízes 4:31, encontramos a primeira referência a uma batalha contra os filisteus.

Até ao momento, a primera referência que se conhece é uma inscrição egipcia de à existência de Israel como nação, é a Estela de Mernepta, da 19ª Dinastia, inscrição datada por volta 1230 a.C.. "Israel está destruído, a sua semente [lit. descendência] não existe mais." Alem disso, é certo que muitos historiadores relacionam o povo de Israel com o termo Abirú, como aparece nos textos de Tell-Amarna (da 18ª Dinastía), referindo-se a um povo hóstil; mas esta associação é controversa.

[editar] Desde do Êxodo até Travessia do Eufrates

Moisés escreveu que "a habitação dos filhos de Israel que teve na terra do Egipto era 430 anos". (Êxodo 12:40,41) Este período de tempo não se refere apenas ao tempo que foram residentes no Egipto, na terra de Gosén, mas à duração de anos que residiram sob domínio do Egipto. Este período de tempo terá comecado quando Abraão cruza o Rio Eufrates e entra em Canaã e termina com a saída do povo de Israel do Egipto, sob a liderança de Moisés.

Abraão, filho de Tera, morava em Ur, na Baixa Mesoptâmia. Tera e sua família, retornam para Harã (em acadiano haranu). Após a morte de Tera, Abraão sai de Harã e atravessa o Rio Eufrates rumo a Canaã, Nessa ocasião, tinha 75 anos. (Génesis 11:31,32; 12:1-5) A sua chegada a Canaã e a curta permanencia no Egipto, parece ajustar-se exactamente com o fim do período do Médio Império do Egipto.

Adicionando 430 anos à data do Êxodo do Egipto (1493 a.C. obtida acima), chegamos ao ano de 1923 a.C.. Adicionando 215 anos a data de saída do Êxodo do Egipto, obtemos o ano de 1708 a.C. para mudança de Jacó (também chamado de Israel) e sua família para o Egipto. Segundo o relato de Génesis 11:10 a 12:4, desde da entrada de Abraão em Canaã ao inicio do Dilúvio Bíblico, terá decorrido 427 anos.

[editar] Período antediluviano

Desde a criação de Adão até o Dilúvio. Os 1656 anos deste período são delineados em Gênesis 5:1-29; 7:6, e podem ser esquematizados como mostrado na tabela que segue:

  • Desde a criação de Adão até o nascimento de Sete 130 anos
  • Daí até o nascimento de Enos 105 anos
  • Até o nascimento de Quenã 90 anos
  • Até o nascimento de Malalel 70 anos
  • Até o nascimento de Jarede 65 anos
  • Até o nascimento de Enoque 162 anos
  • Até o nascimento de Metusalém 65 anos
  • Até o nascimento de Lameque 187 anos
  • Até o nascimento de Noé 182 anos
  • Até o Dilúvio 600 anos

Total 1656 anos

Os dados apresentados para o período antediluviano são os encontrados no texto massorético, em que se baseiam as modernas traduções das Escrituras Hebraicas. Estes dados diferem dos encontrados na Septuaginta grega, mas a evidência de exatidão claramente favorece o texto massorético.

A obra Commentary on the Holy Scriptures (Comentário Sobre as Escrituras Sagradas; Gênesis, p. 272 n.), de Lange, diz: “Mostra-se que a evidência interna está decididamente a favor do hebraico em vista da sua proporcional coerência. Os dados na LXX evidentemente seguem um plano ao qual foram ajustados. Isto não parece ser o caso no hebraico, e favorece grandemente ser ele um autêntico registro genealógico. . . . Também em bases fisiológicas, deve-se preferir o hebraico; visto que a duração da vida de modo algum exige uma humanidade tão tardia como esses dados [na Septuaginta] parecem dar a entender. . . . Os 100 anos acrescentados, em cada caso, pela Septuaginta, mostram a intenção de achegá-los a uma norma proporcional mais próxima, baseada em alguma suposta noção fisiológica. . . . A tudo isso tem de se acrescentar o fato de que o hebraico tem mais direito de ser considerado o texto original, em vista do cuidado escrupuloso, e até supersticioso, com que tem sido textualmente preservado.” — Traduzido para o inglês e editado por P. Schaff, 1976.

Ao passo que historiadores hodiernos tendem a estender o período da habitação humana na terra muito mais para trás do que 4026 AEC, os fatos são decididamente contra a posição que adotam. Os milhares de anos de “pré-história” a favor dos quais argumentam dependem de especulação, conforme se pode ver da seguinte declaração do famoso cientista P. E. Klopsteg, que declarou: “Acompanhe-nos agora, se assim desejar, numa excursão especulativa à pré-história. Faça de conta que está na era em que a espécie sapiens emergiu do gênero Homo . . . avance velozmente através dos milênios, sobre os quais as informações atuais dependem na maior parte de conjectura e de interpretação, até a era dos primeiros registros escritos, dos quais se podem colher alguns fatos.” (O grifo é nosso.) — Science, 30 de dezembro de 1960, p. 1914.

O período da era pós-diluviana começa com o ano 2369 AEC. Ao passo que alguns gostariam de atribuir certos escritos pictográficos ao período de 3300 a 2800 AEC (New Discoveries in Babylonia About Genesis [Novas Descobertas em Babilônia Sobre Gênesis], de P. J. Wiseman, 1949, p. 36), não se trata realmente de documentos datados, e sua suposta idade baseia-se apenas em conjecturas arqueológicas.

Ao passo que às vezes se apela para datações baseadas na técnica do radiocarbono (C-14), este método de datação tem definitivamente limitações. A revista Science, de 11 de dezembro de 1959, p. 1630, noticiou: “O que está para tornar-se um exemplo clássico da ‘irresponsabilidade com o C14’, é a extensão de 6000 anos de 11 determinações para Jarmo . . ., uma aldeia pré-histórica no nordeste do Iraque, que, à base de toda evidência arqueológica, não foi ocupada por mais de 500 anos consecutivos.” De modo que não há nenhuma evidência sólida ou comprovável a favor de uma data anterior a 2369 AEC para o início da sociedade humana pós-diluviana.

Fonte usada: Estudo Perspicas das Escrituras.

[editar] Cronologia do Novo Testamento

[editar] Sua Data-chave

O Evangelho de Lucas informa-nos que João, filho do sacerdote Zacarias, apareceu para fazer baptismos no 15.° ano de Tibério César. (Lucas 3:1-3) Sabemos que Octávio César Augusto faleceu em 17 de Agosto de 14 d.C.. Tibério foi indigitado pelo Senado Romano como Imperador, a 15 de Setembro. Como os romanos não usavam o sistema de "ano de Ascensão", seu 15.° ano seria em 28/29 d.C..

[editar] O nascimento de Jesus

Segundo o Evangelho de Mateus, Jesus nasceu pouco antes da morte do Rei Herodes, o Grande. Antes de morrer, Herodes mandou matar os meninos de Belém até aos 2 anos, de acordo com o tempo que apareceu a "estrela" aos magos. (Mateus 2:1, 16-19) Nessa ocasião, o menino Jesus teria cerca de 2 anos.

Flávio Josefo menciona um eclipse lunar no dia em que um líder de uma revolta contra Herodes, chamado Matias, era queimado vivo. (Antiguidades Judaicas, Livro 17, Cap. 6 § 4; Guerra dos Judaicas, Livro 1, Cap. 33 § 2-4) Este eclipse, o único mencionado por Flávio Josefo, não é mencionado nos Evangelhos. Esse eclipse tem sido identificado pelos historiadores como tendo ocorrido a 13 de Março de 4 a.C..

Segundo a opinião da grande maioria dos historiadores, o Rei Herodes terá morrido entre 13 de Março (o dia do eclipse lunar) e 11 de Abril (o dia de Páscoa) do ano 4 a.C. (ou seja, antes da Era Cristã). Mas esta identificação do eclipse tem vindo a ser questionada. Actualmente, têm aumentado o número dos investigadores que argumentam que o Rei Herodes poderá ter morrido no ano 1 a.C.. Era tradição dos Padres da Igreja que Jesus teria nascido no ano 3 a.C. ou 2 a.C..

[editar] Morte do Rei Herodes

Ao datar quando o Senado Romano nomeou Herodes como "Rei da Judeia", Flávio Josefo situa o evento como ocorrido durante o governo de certos cônsules romanos. Segundo esta lista, a nomeação de Herodes como rei terá ocorrido no ano 40 a.C.. Segundo outro historiador, Apiano, coloca o evento no ano 39 a.C.. Visto que o judeus usavam o sistema do ano de acessão, podemos considerar que o seu 1.º ano de reinado foi de 39 a.C. a 38 a.C..

Pelo mesmo método, Josefo situa a conquista de Jerusalém por Herodes, 27 anos depois da conquista de Jerusalém pelo cônsul Cneu Pompeu, que ocorreu em 63 a.C.. Isto nos dá com exactidão o ano de 36 a.C. [63 – 27 = 36]. Veja Antiguidades Judaicas, Vol. 14, pág. 487-8. Também nos diz que Herodes faleceu 37 anos depois de ter sido designado rei [39 – 37 = 2] e 34 anos depois de conquistar Jerusalém [36 - 34 = 2]. Veja Antiguidades Judaicas, Vol. 17, pág. 190-1. Isto coloca a sua morte no ano 2 a.C.. Josefo diz-nos ainda que Herodes tinha cerca de 70 anos quando morreu, e que a sua nomeação como Governador da Galileia, deu-se quando tinha 25 anos de idade. Veja Antiguidades Judaicas, Vol. 17, pág. 148 § 1; Vol. 14, pág. 158 § 2. Josefo na realidade escreveu 15 anos, mas trata-se dum erro evidente. Ele estaria querendo dizer 25 anos.

Sabemos ainda que o dia que Herodes morreu foi pouco depois dum Eclipse Lunar e antes da festividade da Páscoa (14 de Nisã, isto é, Março/Abril). Diz ainda a tradição judaica, que a sua morte foi no dia 2 de Sebate (Janeiro/Fevereiro). Veja Antiguidades Judaicas, Vol. 17, pág. 167 § 4 e pág. 213 § 3. Ocorreu um Eclipse Lunar total em 8 de Janeiro de 1 a.C., uns 3 meses antes da Páscoa e 18 dias antes do dia tradicional da morte do Rei Herodes. Registou-se ainda um outro Eclipse Lunar parcial, a 27 de Dezembro de 2 a.C..

[editar] Na Era Apostólica

[editar] Entre 33 d.C. e 48 d.C.

De acordo com historiador judeu Flávio Josefo (Antiquidades Judaicas, Cap. 19, pag. 351 [8, 2]), Herodes Agripa I reinou durante 3 anos após da ascensão de Imperador Cláudio (em 24 de Janeiro de 41 d.C.). As evidências históricas indicam que morreu no ano 44 d.C.. De acordo com o registro de bíblico, pouco antes da morte de Herodes Agripa, o profeta cristão Agábo prediz uma grande escassez alimentos na Judeia, a execução pela espada do apóstolo Tiago, e a prisão do apóstolo Pedro - na época da Páscoa - e inesperadamente solto. Todos estes eventos podem ser datados seguramente no ano 44 d.C.. (Atos 11:27,28; 12:1-11,20-23)

[editar] Entre 49 d.C. a 59 d.C.

Na antiga Delfos, apareceu uma missiva do Imperador Cláudio na qual se deduz que Lúcio Junio Galião esteve em Coríntio do ano 51 d.C. a 52 d.C.. Galião, como Procônsul ne Acaia, terá chegado a Coríntio em Julho de 51 d.C.. Sabemos que o apóstolo Paulo compareceu perante Galião. (Atos 18:11,12,17,18) Tudo isto parecem confirmar a primavera de 52 d.C. como a conclusão da 18 meses de permanência de Paulo na cidade. O apóstolo terá chegado a Corintio no começo de 50 d.C..

Outra referência adicional é encontrada na declaração de chegada de Paulo a Corínto. Paulo encontrou-se "um certo judeu nomeou Aquila, um nativo de Ponto, que pouco antes tinha chegado da Itália, e Príscila, a esposa dele, por causa do facto que Cláudio tinha ordenado que todos os judeus partissem de Roma." (Atos 18:2) De acordo com o historiador Paulo Orosius, do 5.º Século, esta ordem de expulsão ocorreu no 9.º ano de Imperador Cláudio, isto quer dizer, no ano de 49 d.C..

No fim da 3.ª Viagem Missionária de Paulo ao chegar a Jerusalém, o apóstolo é detido. Comparece perante o Sumo Sacerdote Ananias, filho de Nadebeu (47 a 59 d.C.), e do Sinédrio. Ele foi levado para Cesareia e lá permaneceu em custódia durante dois anos, até que António Félix (52 d.C. a 59 d.C.) foi substituído por Pórcio Festo (59 d.C. a 62 d.C.) como Governador da Judeia. (Atos 21:33; 23:23-35; 24:27) A data da chegada de Festo e da partida subsequente de Paulo para Roma terá sido no Outono de 59 d.C..

[editar] Entre 60 d.C. a 100 d.C.

A história secular dá 18 de Julho de 64 d.C. como a data do grande Incêndio em Roma, seguindo que estourou a perseguição aos cristãos ordenada por Imperador Nero. O encarceramento final de Paulo e sua execução subsequente ajusta-se logicamente neste período. (II Timóteo 1:16; 4:6,7)

Céstio Galo, legado da Província da Síria, cerca Jerusalém com uma legião (isto é, seis mil soldados), mas é rechaçado com pesadas perdas. Assim como aconteceu com último procurador romano, Géssio Floro (64-66 d.C.), Céstio Galo teve que se retirar para Cesaréia. É o início da Rebelião Judaica, fartos das muitas arbitrariedades, da corrupção e de repressão por parte dos anteriores procuradores romanos.

O Imperador Nero envia para Judeia um experiente general - Vespasiano. Em companhia de seu filho Tito, Vespasiano invade a Galiléia na Primavera de 67 com 10 legiões (isto é, 60 mil soldados). No Outono, a Galiléia está definitivamente ocupada pelos romanos. Na Primavera de 68, Vespasiano ocupa sucessivamente a Peréia, as planíces costeiras, a região montanhosa da Judéia e de Samaria e a Iduméia. Quando está preparado para atacar Jerusalém, o Imperador Nero se suicida. Isto sucede em 9 de Junho de 69 d.C.. Vespasiano espera se definir a situação em Roma.

Vespasiano é aclamado Imperador no dia 1 de Julho de 69 e marcha para Roma, deixando a guerra sob o comando do General Tito, seu filho. Tito cerca Jerusalém pouco antes da Páscoa (14 de Nisã) de 70, com quatro legiões (isto é, 24 mil soldados). Em Julho de 70, toma a Fortaleza Antónia, a Norte do Templo, um dos redutos rebeldes. Tito manda incendeiar o Templo de Jerusalém, em Agosto. No mês seguinte, é ocupado o Palácio de Herodes. A dia exacto da destruição do Templo de Jerusalém é controversa. A tradição rabínica diz que foi no dia 9 do mês de Ab (29 de Agosto de 70), enquanto Flávio Josefo diz que foi no dia 10 de Ab.

Em resultado da perseguição contra os cristãos ordenada pelo Imperador Domiciano (entre 14 de Setembro de 81 d.C. a 16 de Setembro de 96 d.C.), o apóstolo João é exilado na Ilha de Patmos. Foi na Ilha de Patmos que escreveu o livro do Apocalipse, aproximadamente no ano 96 d.C.. (Apocalipse 1:1) O evangelho e três cartas (epístolas) foram escritas de Éfeso (na Ásia Menor) ou na sua vizinhança, logo depois de ter sido solto. O último dos 12 apóstolos terá morrido por volta no ano 100 d.C., findando a Era Apostólica.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

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