Wikipedia for Schools in Portuguese is available here
CLASSICISTRANIERI HOME PAGE - YOUTUBE CHANNEL
SITEMAP
Make a donation: IBAN: IT36M0708677020000000008016 - BIC/SWIFT:  ICRAITRRU60 - VALERIO DI STEFANO or
Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions
Escola Dominical - Wikipédia

Escola Dominical

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Escola Dominical, Escola Bíblica Dominical ou EBD é uma estrutura educacional que ensina Bíblia e doutrina em cada igreja local das Igrejas Protestantes. Chama-se dominical por acontecer aos domingos, podendo os estudos serem temáticos ou com um único assunto.

Índice

[editar] História

Surgiu nos Estados Unidos da América, com o propósito de evangelizar crianças que ficavam sem atividade durante os serviços de domingo. Atualmente, esta atividade envolve os membros da congregação, em todas as faixas etárias e acontece em horário diverso ao serviço religioso. No Brasil, a maioria das comunidades adota a EBD matinal e os serviços religiosos vespertinos, mas algumas realizam a EBD horas antes do início dos cultos. Em países como EUA e na Inglaterra, todas as atividades dominicais acontecem durante a manhã.

A Igreja Católica Romana e as Igrejas Ortodoxas Orientais comumente mantém escolas paroquiais, e parte da educação ali oferecida é, naturalmente, de cunho religioso. Muitos grupos protestantes, em contraste com isso, tradicionalmente têm dependido do sistema de escolas públicas no que concerne à educação secular. Assim, foi apenas natural que, como meio de ensinar a Bíblia às crianças, a Escola Dominical tenha sido uma criação protestante. Ademais, tem sido sempre típico da ênfase protestante salientar os estudos bíblicos, o cerne mesmo da Escola Dominical. Porém, como uma espécie de escola dominical sem, contudo, receber este nome um Arcebispo Católico Romano de Milão, Itália, criou um movimento semelhante ao Movimento de Escola Dominical. Carlos Borromeo, segundo filho de uma família muito rica, filho do Conde Gilberto Borromeo e Margarita de Médicis, nascido no Castelo de Arona, Itália, em 2 de Outubro de 1538, considerando a morte de seu irmão, que caiu do cavalo em que cavalgava, como um aviso enviado pelo céu, para estar preparado, pois, no dia em que ele menos pensasse, Deus, por meio da morte, viria acertar-lhe as contas, renunciou às suas riquezas e foi ordenado sacerdote. Aos doze anos recebeu a tonsura sacerdotal e seu tio, Júlio César Borromeo, o Cardeal de Médicis, lhe cedeu a abadia beneditina de São Graciano e São Felino, em Arona. Depois de estudar latim em Milão, o jovem Carlos ingressou na Universidade de Pávia, estudando sob a direção de Francisco Alciati, que mais tarde foi promovido ao Cardinalato. Carlos tinha muita dificuldade com a retórica e sua inteligência não era deslumbrante, sendo considerado lento, embora fizesse progressos em seus estudos. Aos 22 anos, quando seus pais já eram falecidos, alcançou o título de Doutor e, em seguida, retornou a Milão, onde recebeu a notícia de que seu tio, o Cardeal de Médicis fora eleito Papa em um conclave, em 1559, por ocasião da morte de Paulo IV. No início de 1560, o novo Papa ordenou seu sobrinho a diácono, e em 8 de fevereiro o nomeou administrador da sede vacante de Milão. O princípio do nepotismo beneficiou Carlos, que foi nomeado, sucessivamente, Legado de Bolonha e da Marca de Ancona, Protetor de Portugal, dos Países Baixos, dos Cantões Católicos Suíços, das Ordens Monásticas dos Franciscanos, Carmelitas, dos Cavaleiros de Malta e muitas outras, antes de completar 23 anos. A influência de Carlos aumentou tanto que se tornou decisivo no reinício das sessões do Concílio de Trento, intenção de seu tio, Pio IV, suspenso em 1552. Seus esforços foram um sucesso, e o Concílio voltou a reunir-se em janeiro de 1562, tornando-se o diretor intelectual e o espírito reitor da terceira e última sessão do Concílio de Trento. Foi ordenado presbítero (padre) em 1563 e, dois meses tarde, recebeu a consagração episcopal. Foi confiado a ele a supervisão da publicação do Catecismo de Trento e a reforma dos livros litúrgicos e da música sagrada.

Em abril de 1566, Carlos chegou a Milão para trabalhar energicamente na reforma de sua Arquidiocese, organizando sua própria casa. Estabelecido em Milão, Carlos vendeu objetos preciosos da Arquidiocese, avaliados em 30.000 coroas, soma que foi usada para socorrer famílias necessitadas. Sua diocese sustentava pobres com 200 coroas mensais. A generosidade de Carlos foi tamanha para com o Colégio Inglês de Douai, na época, pertencente à Inglaterra, que o Cardeal Allen, considerou o Arcebispo de Milão como seu fundador.

Na Arquidiocese de Milão pouco se conhecia acerca da religião, e as práticas religiosas configuravam superstição, além de haver abusos morais. Carlos, então, ordenou aos clérigos sob sua liderança que atendessem a instrução cristã das crianças, ensinando publicamente o catecismo todos os domingos e feriados, estabelecendo a Companhia da Doutrina Cristã, que chegou a contar com 740 escolas, 3000 catequistas e 40000 alunos, dois séculos antes de Robert Raikes criar a Escola Dominical.

[editar] Robert Raikes e a Primeira Escola Dominical no Mundo

A Escola Dominical, como criação protestante, tem sido reclamada a sua criação para diversas pessoas, muitas delas metodistas, devido a própria visão social que o Grande Despertamento fazia revelar-se nos líderes avivalistas.

John Wesley iniciou estudos bíblicos dominicais em Savannah, Geórgia, em 1737. Entre 1763 e 1769, Hannah Ball Moore, uma senhora metodista começou estudos bíblicos dominicais em sua própria casa e, a partir de 1769, nas dependências da Igreja (Anglicana) High Wycombe. Na década de 1770, o Ministro Unitariano Theophilus Lindsey proveu lições bíblicas dominicais em sua igreja, a Capela da Rua Essex, em Londres. O Rev. J. M. Moffatt,, Ministro Independente de Nailsworth, passou a lecionar estudos bíblicos dominicais já em 1774. Em Ephata, Pennsylvania, em Washington, no Estado de Connecticut, no início de 1780 já se usavam o Catecismo de Westminster e a Bíblia em estudos bíblicos dominicais das igrejas presbiterianas. Howard J. Harris declarou que, em 1780, estudos bíblicos dominicais eram feitos em cidades de Gloucester e em vilas da Inglaterra, como Painswick e Dursley. E um ministro metodista de Charleston, Carolina do Sul, em 1787, chamado George Daughaday, administrou estudos bíblicos dominicais a crianças negras americanas. Mas o Movimento de Escola Dominical, propriamente dito, teve como criador, com justas honras, Robert Raikes.

Robert Raikes (14/09/1735-05/04/1811), filho de Robert e Mary Raikes, foi quem originou o Movimento de Escola Dominical. Anglicano, Raikes foi batizado na infância na Igreja (Anglicana) de Santa Maria da Cripta e educado na Escola da Cripta, ambos na Rua Southgate, em Gloucester, e, mais tarde, na Escola dos Reis. Tornou-se aprendiz de Jornalismo com seu pai, dono do Diário de Gloucester. Quando seu pai faleceu, em 1757, Raikes assumiu a editoria do jornal, aumentando o tamanho do jornal e melhorando o layout.

Como todos os seus contemporâneos de Comunicação Social, Raikes se interessava pela reforma prisional inglesa, por causas das condições terríveis a que os presos eram submetidos. Certo dia, procurando um jardineiro na Rua Saint Catherine, no bairro de Sooty Alley, ele encontrou um grupo de crianças maltrapilhas brincando na rua. A esposa do jardineiro disse, então, que aos domingos a situação era pior, pois as crianças que trabalhavam nas fábricas, de segunda a sábado, durante horas muito longas, ficavam desocupadas nesse dia, quase abandonadas, passando o tempo brincando, brigando e aprendendo toda espécie de vícios. Elas extravasavam toda sorte de violência nesse dia. Essas crianças, constatou Raikes, estavam a um passo do mundo do crime e ele chegou a ver o destino de muitas delas, ao visitar as prisões de Gloucester.

Tendo um profundo amor pelas crianças, Raikes resolveu estabelecer uma escola gratuita para esses meninos de rua. Então, Raikes contratou uma equipe de quatro mulheres no bairro para lecionar, recebendo um xelim e seis pence, cada uma. Com a ajuda do Rev. Thomas Stock, Ministro Anglicano, Raikes pôde logo associar cem crianças, de seis aos doze ou quatorze anos, nestas escolas dominicais. A primeira foi instalada na Rua Saint Catherine. Seu objetivo principal não era ensinar a Bíblia, mas alfabetizar os alunos e ministrar aulas de religião com o propósito de reformar a sociedade. O objetivo último era modificar-lhes o caráter usando os ensinamentos bíblicos.

Assim, a Escola Dominical nasceu como um instituto bíblico infantil, operando de forma independente das igrejas, alfabetizando e ensinando Bíblia às crianças carentes. Algumas crianças, a princípio, relutaram em vir para as escolas porque as suas roupas estavam tão rotas, mas Raikes providenciou tudo de que eles precisavam, inclusive banho e cabelos penteados.

As aulas começavam às 10 horas da manhã e iam até as duas da tarde, com lições de matemática, história e inglês, com um intervalo de uma hora para o almoço. Eles eram levados então à igreja para serem instruídos no catecismo até as 17:30 h. Recebiam pequenas recompensas, como livros, canetas, jogos, aqueles que tivessem dominado a lição ou aqueles cujo comportamento tivessem mostrado uma melhoria notável. Entrementes, recebiam castigo corporal aqueles de mau comportamento, como era do costume pedagógico da época.

Depois de um período experimental, Raikes divulgou suas idéia e os resultados em seu jornal, no dia 3 de Novembro de 1783, data em que se comemora, na Grã-Bretanha, o dia da Fundação da Escola Dominical. Esta experiência foi transcrita em outros jornais. Líderes religiosos tomaram conhecimento do movimento que se espalhava.

Em 1784, eram 250 mil alunos matriculados. A taxa de criminalidade de Gloucester caiu, com o advento das escolas dominicais de Raikes, de forma que em 1792 não houve um só caso julgado pela comarca de Gloucester.

O trabalho de Raikes foi saudado com entusiasmo, e em breve, escolas dominicais já estavam sendo criadas em todo o Reino Unido e exportadas para os Estados Unidos. Seu trabalho foi muito assessorado pelo comerciante William Fox (1736-1826), diácono da Igreja Batista da Rua Prescott, em Londres. Impressionado pelas escolas dominicais fundadas por Raikes que eram responsáveis pela redução do índice de criminalidade de Gloucester, Fox chamou Raikes para formar uma associação para promoção e criação de escolas dominicais. Foi criado, então em 1785, a Sunday School Society of Great Britain (Sociedade da Escola Dominical da Grã-Bretanha), com o apoio dos bispos anglicanos de Chester e Salisbury. Essa sociedade foi ajudada por muitos filantropos, podendo abrir cerca de trezentas escolas dominicais, suprindo-as com livros, material didático e professores. Esta sociedade publicou, na gráfica de Raikes, o Sunday School Companion, livro com versículos bíblicos para leitura. Em 1787, segundo depoimento de Samuel Glasse, 200 mil crianças eram alunas da Escola Dominical em toda a Inglaterra.

Houve, no entanto, uma forte oposição ao movimento de Raikes, que era considerado por alguns líderes religiosos (por incrível que possa parecer) como um movimento diabólico, porque era aparte das Igrejas e era dirigido por leigos, isto é, pessoas que não tinham formação pedagógica. O Arcebispo de Canterbury reuniu os bispos para considerar o que deveria ser feito para exterminar o movimento. Chegou-se a pedir que o Parlamento, em 1800, aprovasse um decreto para proibir o funcionamento de escolas dominicais. Achavam que este movimento levaria à desunião da Igreja e que profanava “o dia do Senhor”. Tal decreto nunca foi aprovado. Em 1802, Raikes se aposentou, e, em 1811, após um ataque de coração, veio a falecer. Seus alunos vieram ao funeral, na Igreja (Anglicana) de Santa Maria do Filão e receberam da Sra. Raikes um xelim e uma fatia de um grande bolo de ameixa cada um. Quando Raikes faleceu, quatrocentos mil alunos estavam matriculados nas diversas escolas dominicais britânicas. Nesse ano ocorreu a divisão em classes, possibilitando alfabetização a adultos analfabetos.

[editar] John Wesley e o Movimento da Escola Dominical

John Wesley (1703-1791) também foi uma grande força por detrás da propagação do Movimento de Escola Dominical. Ele chegou a dizer que “encontro estas escolas aonde quer que eu vá”. Essa declaração foi publicada no Diário de Gloucester em julho de 1784. A Igreja Metodista da Inglaterra, fundada após sua morte, deve muito de seu fenomenal crescimento às Escolas Dominicais das Sociedades Metodistas da Igreja da Inglaterra, estabelecidas por Wesley, entre outros, na Inglaterra e nos Estados Unidos.

[editar] A Primeira Escola Dominical na América

Nos Estados Unidos, a primeira Escola Dominical reconhecida foi a escola bíblica fundada por William Elliot em 1802. Ela funcionava em sua fazenda aos domingos à tarde. Mais tarde, foi transferida para a Igreja (Anglicana) de Oak Grave, no condado de Accomac, Virgínia.

No começo do século XIX, foram fundadas muitas escolas dominicais nos mais diversos lugares dos Estados Unidos e o crescimento delas foi nada menos que fenomenal. Várias uniões formais de Escolas Dominicais foram organizadas, para ensino tanto de crianças quanto de adultos. Não demorou para que as Igrejas Evangélicas entendessem que era necessário ensinar a Bíblia a seus membros, em regime semanal, o que poderia ser feito, através da Escola Dominical. Em 1824, a União Americana de Escolas Dominicais contava com escolas em dezessete dos trinta e quatro estados americanos então existentes. Mesmo assim, a Escola Dominical continuava nas mãos de leigos em sua maioria, embora já contassem com profissionais do magistério então.

[editar] A Escola Dominical no Brasil

A Igreja Metodista trouxe a Escola Dominical para o Brasil. Em 1836, o Rev. Justin Spaulding organizou no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abriu uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua.

Mas o espírito de Raikes, em criar um “instituto bíblico infantil”, somente surgiu dezenove anos mais tarde, através do casal de missionários escoceses independentes, Robert e Sarah Kalley. Eles são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram aquela que é considerada a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não foi grande: apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Evangélica Fluminense, marco da Igrejas Evangélicas Congregacionais no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu - segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

[editar] Currículo

O programa de disciplinas das EBD é geralmente determinado pelo departamento de educação e pode envolver estudo sistemático de livros bíblicos, bem como fundamentos doutrinários ou temas relacionados com grupos específicos, como classes para casais, para adolescentes, para novos adeptos ou para catecúmenos; sempre baseados em fundamentos bíblicos.

Esta página precisa ser reciclada.
Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.
Atenção: Este artigo possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade. Tenha cuidado ao ler as informações contidas nele. Se sabe alguma coisa sobre este assunto, tente tornar o artigo mais imparcial.

[editar] Evolução no Currículo e nos Métodos

No começo do movimento, ensinava-se às crianças a ler e a escrever, e então a Bíblia lhes era ensinada com proveito. Essa função foi sendo abandonada, à medida que as escolas públicas se foram ocupando da alfabetização. Assim, a Bíblia tornou-se, virtualmente, o único material exposto na Escola Dominical, ainda que algumas igrejas sejam capazes de desperdiçar muito tempo com anúncios e leitura de relatórios (podiam ser publicados em boletim ou afixados em Quadro de Avisos), contando o dinheiro recolhido e quantos alunos freqüentam, divididos por classes, a Escola Dominical. Entrementes, a educação religiosa tem assumido um escopo mais amplo, e escolas regulares têm-se tornado uma das funções de muitas igrejas. Isso tem feito a Escola Dominical tornar-se mais especializada. Várias denominações têm uma literatura especial (revistas), bem como alguma forma de apresentação sistemática de estudos bíblicos.

Naturalmente, a literatura de Escola Dominical tem assumindo ares propagandísticos, visto que, além de estudos bíblicos, aparecem ensinos preferidos por esta ou aquela denominação. Em alguns grupos mais liberais, muito material extrabíblico é acrescentado a essa literatura, algumas vezes expondo pontos de vista radicais, do interesse especial desta ou daquela facção ideológica.

O ensino da Escola Dominical também tem ficado mais sofisticado, com auxílios audiovisuais, “slides”, filmes, apresentações teatrais e até marionetes e outros chamarizes, para atrair a atenção das crianças. Muitas igrejas têm veículos para transportar as crianças de seus bairros para a igreja. Outras, oferecem às crianças chocolate, sorvetes e guloseimas, coisas essas que facilmente atraem as crianças.

[editar] A Filosofia da Escola Dominical

A qualquer preço e de qualquer modo, devemos levar a Bíblia às crianças. O mundo lhes está oferecendo tantas coisas inúteis, ou mesmo prejudiciais, como certos programas infantis pela televisão. As instituições sociais e os meios de comunicação em massa mostram-se corruptos com seu extremo mundanismo, invertendo valores diante das mentes impressionáveis das crianças. Os lares muito raramente provém um estudo sistemático da Bíblia e de princípios religiosos. A Escola Dominical, pois, serve de extensão ensinadora para muitas igrejas. O mundo é destrutivo, e poucos lares, e estamos falando de lares evangélicos, fazem muito para contrabalançar essa influência. A Escola Dominical, pois, é uma força contrabalançadora.

[editar] Estrutura e Funcionamento

[editar] Características da Escola Dominical

A Escola Dominical, de certo modo, é uma sociedade doméstica da igreja, mas com diferenças óbvias, pois integra todas as faixas etárias, os sexos e as várias categorias sociais e intelectuais da igreja, sendo um prolongamento da igreja.

A Escola Dominical se assemelha à escola secular pois ambas preparam para a vida em sociedade e empregam textos com materiais didáticos. Porém, a diferença é que a Escola Dominical só funciona aos domingos (1 hora por semana versus 20 horas por semana). Ela não forma alunos, pois é para a vida toda. Seus “oficiais” (Superintendente, Vice e Secretários), professores e alunos se empe-nham pela obtenção de novos alunos (Evangelização e Discipulado). E o objetivo dominante é espiritual: salvação, edificação e santificação.

Portanto, nem todas as recomendações didático-pedagógicas se aplicam à Escola Dominical. Cuidado, pois, com o excesso de audiovisuais, palestras, diálogos, dramatizações!

[editar] Objetivos da Escola Dominical

Evangelização - Reunir pessoas e levá-las a decidir-se por Cristo.

Santificação - Levar os crentes a estudarem a Bíblia, orarem mais e viverem em comuni-dade. O ensino teórico e prático da Escola Dominical deve levar a um despertamento e um adestramento para o serviço cristão para honra e glória do Deus Triúno.

[editar] Os Pais e a Escola Dominical

Os pais devem ajudar as suas crianças no estudo das lições. Timóteo se constitui numa bela amostra da educação cristã continuada no lar. Em 2 Timóteo 1.7, vemos que a avô e a mãe de Timóteo continuaram no lar a educação cristã iniciada por Paulo na igreja.

Assim também os pais, seus substitutos, devem participar ativamente da educação cristã dos seus filhos ou das crianças sob sua guarda. É um modo simples, mas importante, embora não completo, de fazer isso é ajudar as crianças no estudo das lições da Escola Dominical.

[editar] Organização da Escola Dominical

Naturalmente, a distribuição de departamentos e classes da Escola Dominical pode obedecer a vários critérios. A seguir, damos uma proposta estrutural de Escola Dominical, seguida de obser-vações úteis.

Departamento de Adultos - Classe de Homens, Classe(s) de Senhoras, Classe de Jovens Casais (18 a 35 anos), Classe de Catecúmenos (iniciantes ou discipulado).

Departamento de Jovens e Adolescentes - Classe de Ensino Superior (18 a 35 anos), Classe de Ensino Médio (Adolescentes - 15 a 17 anos), Classe de Ensino Ginasial (Intermediários - 11 a 14 anos). Departamento Infantil - Classe de Ensino Primário (7 e 10 anos), Classe de Ensino Pré-Primário (“Cordeirinhos” - 4 a 6 anos), Rol do Berço (1 a 3 anos).

Escolas pequenas não precisam ter tantos departamentos e classes. Escolas grandes precisam dividir esses departamentos acima, bem como as classes.

Por pequena que seja a escola, requer organização: Estrutura (Departamentos e Classes), Ordem (administração, hierarquia de funções e distribuição de funções) e Disciplina.

É preciso propiciar material apropriado para cada departamento e classe.

Que a aula seja de uma hora, pelo menos, para que haja real proveito.

Não se deve eliminar a Abertura e o Encerramento, e que o Encerramento seja dinâmico: apresentação das crianças num domingo, aprendizado de hinos e cânticos em outro domingo, comemoração dos aniversariantes em outro e a participação dos jovens num outro.

Mesmo uma Escola Dominical incipiente, ou com escassez de recursos humanos e materiais, precisa ter um mínimo de organização e, portanto, de uma diretoria, ainda que seja apenas o Superintendente e o(s) Secretário(a). É ridículo uma pequenina Escola Dominical, com pequenas instalações precárias, possuir uma diretoria numerosa, bem como a eliminação de toda e qualquer organização.

Uma diretoria de Escola Dominical poderá ter Superintendente, Vice-Superintendente, Primeiro Secretário, Segundo Secretário, Tesoureiro, Bibliotecário, Dirigente Musical e Introdutores.

Em muitos casos, o Bibliotecário poderá ser o próprio Bibliotecário da igreja, o Dirigente Musical o líder dos instrumentistas e/ou vocalistas, e os Diáconos os próprios Introdutores. Algumas Escolas Dominicais, atendendo a um requisito pedagógico, criaram o cargo de Orientador Educacional.

Os membros da diretoria devem ter bom testemunho, participação assídua nas atividades da igreja e na Escola Dominical, serem membros batizados e professos da igreja à qual está subordinada a Escola Dominical, competentes (grua de instrução que assegure boa caligrafia, boa redação, boa leitura em voz alta e, no caso do Tesoureiro, contabilidade elementar). Quanto ao Bibliotecário e ao Orientador Educacional, é necessário que estas pessoas tenham competência específica para tais funções.

O Superintendente, bem como seu Vice, devem ter sido, por bom tempo de experiência, professores e diretores de departamento. Devem manter boa relação com o Pastor, que é o Docente por excelência, e com o ministério (Conselho, Sessão, Junta Administrativa, etc.). Deve sabiamente escolher quais serão os professores para cada classe e quais pessoas dirigirão os departamentos. Deve incentivá-los e manter contato constante com eles. Deve possuir substitutos à altura para seus nomeados. Deve ser responsável pelo preparo e aperfeiçoamento do corpo docente. E, na medida do possível, cada Superintendente deve se empenhar por organizar um Encontro Local para treinamento de professores e oficiais de Escola Dominical e, manter intercâmbios com outras Escolas Dominicais, nesses encontros, criando até mesmo encontros distritais e municipais. Quem sabe, até estaduais, regionais e nacionais).

Os Secretários devem cuidar da Secretaria da Escola Dominical e de todo o material de escritório ali utilizado. As estatísticas da Escola Dominical são de sua responsabilidade.

O Tesoureiro cabe receber as quantias levantadas em classe, ou no Encerramento da Escola Dominical, ou as verbas votadas pelo ministério. Pagar compras, manter escrituração limpa, clara, completa e bem documentada. Deve ser zeloso e fazer clara prestação de contas nos prazos estabelecidos. Não deve comprar nada sem que tenha o documento comprovatório (Recibo ou Nota Fiscal) numerado.

As Escolas Dominicais, geralmente, comemoram o dia da Escola Dominical no 3º Domingo de Setembro. Entretanto, o Dia Mundial da Escola Dominical é o terceiro domingo do mês de novembro, lembrando-se, assim, que, foi em 3 de novembro de 1783, que Robert Raikes divulgou ao mundo a experiência das Escolas Dominicais, que já existiam há três anos. É importante não deixar passar esta data em branco. Uma série de conferências que mobilize a igreja, com quatro atividades (palestra pela manhã, dinâmica de grupo à tarde, palestra à tarde e Culto de Encerramento à noite) com almoço e lanche à tarde seria uma forma de marcar o dia, aplicando um tema geral ao evento.

  Este artigo é um esboço sobre educação (genérico). Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Static Wikipedia 2008 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Static Wikipedia 2007 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Static Wikipedia 2006 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Sub-domains

CDRoms - Magnatune - Librivox - Liber Liber - Encyclopaedia Britannica - Project Gutenberg - Wikipedia 2008 - Wikipedia 2007 - Wikipedia 2006 -

Other Domains

https://www.classicistranieri.it - https://www.ebooksgratis.com - https://www.gutenbergaustralia.com - https://www.englishwikipedia.com - https://www.wikipediazim.com - https://www.wikisourcezim.com - https://www.projectgutenberg.net - https://www.projectgutenberg.es - https://www.radioascolto.com - https://www.debitoformtivo.it - https://www.wikipediaforschools.org - https://www.projectgutenbergzim.com