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Fidel Castro - Wikipédia

Fidel Castro

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Fidel Castro em 2003
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Fidel Castro em 2003

Fidel Alejandro Castro Ruz (mais conhecido somente como Fidel Castro; Birán, Holguín, 13 de Agosto de 1926) é o Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros (Presidente da República) de Cuba, a qual governa desde 1959 como chefe de governo e a partir de 1976 também como chefe de estado. Para seus defensores, Castro representa o herói da revolução social e a garantia de repartição equitável da riqueza no país, devido a sua política socialista. Para seus adversários, internos e externos, no entanto, Castro é um líder de regime ditatorial baseado numa política de partido único. É um líder bastante contestado e também admirado internacionalmente.

Índice

História

Infância e estudos

Nascido da união de um imigrante da Galiza e de Lina Ruz González, Fidel Castro foi educado em colégios jesuítas, como o La Salle, Dolores (ambos localizados em Santiago de Cuba) e Colegio Belén (em Marianao, Havana). Foi um acólito (ajudante do padre na missa). Alto e de porte atlético, foi premiado como o melhor atleta estudantil secundarista cubano em 1944. Em 1945 entrou na Universidade de Havana. Enquanto cursava o segundo ano (1946-1947) editou, em colaboração com Baudilio Castellanos, o periódico mensal Saeta, impresso em seu mimeográfo pessoal, no qual reproduzia além de outras coisas, conferências de classes para entregar gratuitamente a seus colegas de estudo.

Durante sua permanência na Universidade de Havana (onde graduou-se em Direito em 1949), foi dirigente da Federação de Estudantes Universitários (FEU) a diferentes instâncias, participou da frustrada expedição de Cayo Confites (1947) para lutar contra a tirania de Trujillo na República Dominicana e colaborou no projeto para celebrar o Congresso Latino americano de Estudantes que coincidiu com a IX Conferencia Panamericana, o que o levou junto a Alfredo Guevara, dentre outros, a Colômbia.

Início da carreira política

Depois de graduado, dedicou-se de modo especial à defesa dos opositores ao governo, trabalhadores e sindicatos, denunciou as corrupções e atos ilegais do governo de Carlos Prío através do diário Alerta e das emissoras Radio Álvarez e COCO e se vinculou estreitamente ao Partido do Povo Cubano (Ortodoxo) que era liderado por Eduardo Chibás, partido pelo qual sería candidato a Representante nas eleições de 1952. O golpe de estado em 10 de março de 1952 por Fulgencio Batista, ao qual Fidel condenou no diário La Palabra e pretendeu levar aos tribunais, e o envolvimento da cúpula dirigente dessa organização no assassinato de Chibás em agosto de 1951, o convenceram da necessidade de buscar novas formas de ação para transformar a sociedade cubana.

Nos dias que seguiram o golpe, imprimiu em mimeógrafo e distribuiu clandestinamente sua denúncia. Se uniu a jovens que editavam o periódico mimeografado clandestino, Son los Mismos, sugeriu a troca de seu nome pelo de El Acusador e foi co-editor deste novo órgão, onde assinou seus trabalhos apenas com seu segundo nome, Alejandro. Este mesmo pseudônimo utilizaria mais tarde em suas correspondências e mensagens.

Daquele grupo sairia o núcleo inicial de jovens que sob seu comando atacariam de assalto os quartéis de Moncada em Santiago de Cuba e de Céspedes, em Bayamo) em 26 de julho de 1953 e fundaria depois o Movimento Revolucionário 26 de Julho (M-26-7).

A história me absolverá

No julgamento que se seguiu pelas ações, assumiu sua própria defesa e defendeu o direito dos povos de lutarem contra a tirania. Condenado a quinze anos de prisão, começou a cumprir a pena na prisão de Boniato (Santiago de Cuba) e depois foi transferido ao Presidio Modelo (Isla de Pinos), onde reelaborou sua auto-defesa que levou o nome de "A história me absolverá" que teve sua primeira publicação e distribuição clandestinas em 1954 e desde então foi editada numerosas vezes em Cuba, como em muitos outros países e traduzido nos mais diversos idiomas.

Anistia

Após ser anistiado em maio de 1955 graças a um amplo movimento popular, ocorreu uma intensa tarefa periodística de caráter político através do diário La Calle e do semanário Bohemia e em aparições em radioauditivas e televisivas enquanto estruturava o movimento 26 de julho em escala nacional e internacional.

Novo exílio no México

Porém, ao começarem a censurar seus artigos e a cerrarem as vias e meios legais de expressão de suas idéias, decidiu rumar, apenas dois meses depois ao seu exílio no México onde trabalhou na preparação dos homens que o acompanhariam em seu intento de iniciar a luta insurrecional em Cuba, participou em atividades políticas, escreveu o Manifesto número um do Movimento 26 de Julho ao povo de Cuba que circulou clandestinamente na Ilha e firmou, com José Antonio Echeverría, presidente da FEU, o Pacto do México a favor da unidade das forças que se opunham à ditadura de Fulgêncio Batista.

Preparação da Revolução

Poster em uma vitrine de Havana
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Poster em uma vitrine de Havana

Após, em 1955 viajou aos Estados Unidos em busca de apoio dos emigrados cubanos neste país e pronunciou discursos em Nova York e Miami. Ao fim de novembro de 1956, partiu do porto mexicano de Tuxpan, a bordo do Iate Granma, com varias dezenas de combatentes e em 2 de dezembro desembarcaram na praia Las Coloradas, próxima a Niquero (Oriente), e se abrigaram em Sierra Maestra onde permaneceu por mais de dois anos a frente do Exército Rebelde Cubano, do qual era Comandante em Chefe.

Neste interim, desenhou e guiou a tática e a estratégia da luta contra a ditadura batistiana, financiada e apoiada pelos estadunidense e pela unidade de ação das forças opositoras revolucionárias. Comandou diversos combates que culminaram em vitórias de suas tropas, orientou a criação de novas frentes guerrilheiras em Oriente e Las Villas, laborou na preparação de leis fundamentais de deveriam promulgar-se uma vez alcançada a vitória e divulgou suas ideias nacional e internacionalmente, através de meios improvisados na própria Sierra Maestra como o periódico El Cubano Libre, a emissora Radio Rebelde e mediante entrevistas realizadas por periodistas cubanos e estrangeiros.

Pós Revolução

Depois do desmonte do regime ditatorial pela fuga de Batista em 1 de janeiro de 1959, convocou generais para consolidar a vitória da Revolução e marchou até Havana, onde entrou em 8 de janeiro. O Governo revolucionário instaurado o designou primeiramente Comandante em Chefe de todas as forças armadas, terrestres, aéreas e marítimas e depois, em meados de fevereiro, Primeiro Ministro.

Fidel Castro visitou, após a vitória, os Estados Unidos da América[1]. A URSS deu apoio econômico e militar ao novo governo de Castro, comprando a maioria do açúcar cubano. A partir de então, Cuba passou a sofrer um embargo econômico por parte dos Estados Unidos. A este respeito Fidel Castro disse "Nuestro pueblo heroico ha luchado 44 años desde una pequeña isla del Caribe a pocas millas de la más poderosa potencia imperial que ha conocido la humanidad. Con ello ha escrito una página sin precedentes en la historia. Nunca el mundo vio tan desigual lucha." (discurso de 1 de Maio de 2003, em La Habana). (Cuba já sofria o embargo... está tudo extremamente inconsistente e fora de tempo). Imediatamente começou a impulsionar a criação de um novo aparato estatal, escreveu leis a favor dos setores mais desfavorecidos, entre essas leis encontra-se a lei de Reforma Agrária, que firmou ainda em Sierra Maestra em 17 de maio. Também fundou orgãos de novo tipo como o Instituto Nacional de Reforma Agrária (INRA, do qual foi seu primeiro presidente) e instituições culturais como a Imprensa Nacional de Cuba e o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). O anúncio de sua renúncia ao cargo de Primeiro Ministro em meados de julho de 1959 pelos obstáculos colocados pelo presidente Manuel Urrutia às leis e medidas revolucionárias, motivou uma massiva exigência popular para que se reincorporasse ao mesmo e forçou a renúncia do presidente.

Fidel Castro discursando em Havana, 1978, imagem por Marcelo Montecino
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Fidel Castro discursando em Havana, 1978, imagem por Marcelo Montecino

Em 26 de julho, retomou o cargo. A partir de então pode levar adiante, desde os primeiros anos posteriores ao triunfo da Revolução, medidas e atividades de grande envergadura para o desenvolvimento ulterior do pais em todas as ordens, como a nacionalização de empresas estrangeiras, a Reforma Urbana, o desenvolvimento da indústria nacional e a diversificação agrícola, a Campanha de Alfabetização (pioneira no mundo), a nacionalização e gratuidade do ensino em todos os níveis, a eliminação da saúde pública privada e do desporte profissional, a melhoria das condições de vida dos setores mais populares, o estabelecimento de vínculos com nações de todo o mundo e todos sistemas sociais de governo, a incorporação de Cubaao movimento de países não alinhados, a definição de uma política exterior independente, e a declaração do caráter socialista da revolução em abril de 1961.

Conseguiu, ademais, a unidade das forças revolucionárias e anti-imperialistas do pais em organizações massivas como a Associação de Jovens Rebeldes (ARJ), os Comitês de Defesa da Revolução (CDR), as Milícias Nacionais Revolucionárias (MRN), a União de Pioneiros de Cuba (UCP), a Federação de Mulheres Cubanas (FMC) e outras de caráter mais seletivos e político. Escreveu textos fundamentais da história contemporânea de Cuba e da América Latina como os da Primeira (1960) e Segunda (1962) Declaração de Havana. Em abril de 1961 dirigiu pessoalmente as tropas que derrotaram a invasão mercenária em Playa Girón, financiada e organizada pelos Estados Unidos.

Sua intervenção em uma reunião com escritores e artistas na Biblioteca Nacional José Martí em junho de 1961, publicada depois sobre o título de Palavras aos Intelectuais, definiu aspectos da política cultural da Revolução ainda vigentes e facilitou a realização, em agosto deste mesmo ano, do Primeiro Congresso Nacional de Escritores e Artistas de Cuba.

Foi membro do conselho de direção de Cuba Socialista (1961-1967). Desde outubro de 1965, quando o PURCS tomou o nome de Partido Comunista de Cuba, (PCC), têm sido membro de seu Comitê Central e seu Primeiro Ministro.

Assim mesmo, ao constituir-se a Assembléia Nacional do Poder Popular em 1977, está o elegeu Presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, cargos nos quais têm sido ratificado desde então. Por suas responsabilidades a frente do PCC, o Estado e o Governo cubanos tem sido o principal orientados e impulsor das estratégias de desenvolvimento do país em todos os sentidos, assim como o arquiteto da política internacional da Revolução Cubana.

Schafik Handal, Hugo Chávez, Fidel Castro e Evo Morales, em Havana, 2004
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Schafik Handal, Hugo Chávez, Fidel Castro e Evo Morales, em Havana, 2004

Relações mundiais

A partir de 1959 tem viajado a uma infinidade de países da América Latina, Europa, África e América do Norte, para representar Cuba em congressos e conferências dos mais diversos tipos e organizações, assim como em outras atividades oficiais e visitas amistosas.

De especial significado têm sido sua presença nas cúpulas do Movimento de Países Não Alinhados. Documentos políticos, discursos, intervenções, artigos e entrevistas suas têm sido difundidos em livros próprios ou compilações, em filmes e nos mais importantes orgãos de imprensa escrita e emissoras de rádio e televisão de Cuba e de todo o mundo.

Varias universidades da Europa e América Latina lhe conferiram o título de Doctor Honoris Causa. Têm recebido também, múltiplas condecorações por seu labor em prol das relações com outros países, assim como o Prêmio Mijail Sholojov ortogado pela União de Escritores da Rússia em 1995.

Transferência inédita de poder

Em 1 de Agosto de 2006, Fidel Castro delegou em carácter provisório, por conta de uma doença intestinal ao qual o mesmo disse ser grave [Carece de fontes?], suas funções de comandante supremo das Forças Armadas, secretário-geral do Partido Comunista de Cuba e de presidente do Conselho de Estado (cargo máximo da República Cubana) ao seu irmão Raúl Castro Ruz, Ministro da Defesa. Inúmeras críticas surgiram, e em Outubro de 2006 a imprensa mundial afirmou que ele possui um câncer [2] e está em estado terminal, fato não confirmado. O poder continua nas mãos de seu irmão Raul Castro.

Consequências do governo

Segundo o "Livro Negro da Revolução Cubana", do economista Armando M. Lago, 5621 pessoas foram fuziladas e 1163 assassinadas extra-judicialmente. Presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causa naturais: 1081. Guerrilheiros anti-castristas mortos em combate: 1258. Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14160. Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra tropas cubanas: 9.380. Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por atividades subversivas no exterior)[3].

Sistema escolar cubano

Segundo o sítio Net for Cuba [4], hospedado em Miami e escrito por cubanos exilados e de oposição declarada ao regime atual, entre as palavras de ordem oficiais que os jovens devem repetir na escola cubana, podemos encontrar as seguintes:

"Pioneiros para o Comunismo, seremos como Che Guevara"
"Comandante, Ordem!
ordem sobre esta terra,
nós faremos guerra,
se o imperialismo vier"
"Ódio e Morte para o Imperialismo Norte Americano!"

Patrimônio

Em 2005, a revista Forbes calculou o patrimônio de Fidel Castro em aproximadamente 550 milhões de dólares, chegando a esse número pela soma do patrimônio das empresas do governo de Cuba. Com essa fortuna acumulada, ele teria alcançado o décimo lugar na categoria "governantes e membros da realeza mais ricos do mundo".[5]

Estes dados foram prontamente negados por Fidel, considerando esta notícia uma infâmia. Na oportunidade, Fidel Castro desafiou: "Se eles provarem que tenho um conta no exterior de US$ 900 milhões, de US$ 1 milhão, de US$ 500 mil, de US$ 100 mil, de US$ 1, eu renuncio a meu cargo e às funções que desempenho". Nada foi provado até os dias de hoje. Fidel ainda afirmou que a revista Forbes e outros muitos meios de comunicação por todo o mundo, buscaram de maneira suja e baixa, desprestigiar a revolução, "anular Cuba e pintar Castro como um ladrão".

Quase toda a população Cubana, ouvida pela BBC na Ilha, duvida das alegações feitas pela Forbes, mas Vladimiro Roca, do grupo oposicionista Todos Unidos, que vive em Miami, disse estar seguro de que tal fortuna existe e que Castro se vale dela para "administrar e se manter no poder".

Fontes: bbcbrasil.com em 16 de maio, 2006 e http://www.granma.cubaweb.cu/ (data não recordada)

Referências

  1. http://www.historyofcuba.com/history/franqui3.htm
  2. Fidel estaria com câncer
  3. http://www.olavodecarvalho.org/semana/040807globo.htm
  4. http://www.netforcuba.org/InfoCuba-EN/Education/Main.htm
  5. http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u94523.shtml

Ver também

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Fidel Castro.
Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Fidel Castro

Ligações externas

Precedido por:
José Miró Cardona
Primeiro-ministro de Cuba
1959 - 1976
Sucedido por:
cargo abolido em 1976
Precedido por:
Osvaldo Dorticós Torrado
Presidente de Cuba
1976 - 2006
Sucedido por:
Raúl Castro
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