Evo Morales
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Presidente da Bolívia | |
Mandato: | 22 jan de 2006 em exercício |
Vice-Presidente | Álvaro García Linera |
Precedido por: | Eduardo Rodríguez Veltzé |
Data de nascimento: | 26 de Outubro de 1959 |
Local de nascimento: | Orinoca, Oruro |
Primeira-dama: | Evo Morales é solteiro. |
Partido político: | MAS |
Profissão: | Cocalero, sindicalista |
Juan Evo Morales Ayma (Orinoca, Oruro, 26 de Outubro de 1959) é o atual presidente da Bolívia e líder do movimento esquerdista boliviano cocalero, uma federação de agricultores que tem por tradição o cultivo de coca para atender um costume milenar da nação que é mascar folhas de coca. Evo Morales notabilizou-se ao resistir os esforços desenvolvidos pelo governo dos Estados Unidos da América na substituição do cultivo de coca na província de Chapare por bananas originárias do Brasil.
Morales é também líder do partido Movimento para o Socialismo (MAS em língua castelhana) - IPSP (Instrumento Político pela Soberania dos Povos). De origem ameríndia, da etnia aymará, é, junto com Felipe Quispe, um dos indígenas mais famosos da história atual do seu país.
Nas eleições presidenciais bolivianas de 2002 Morales ficou em segundo lugar, colocação surpreendente face ao panorama político do país, dominado pelos partidos tradicionais. Nas eleições de Dezembro de 2005 porém, venceu com maioria absoluta, com o apoio político e financeiro do venezuelano Hugo Chávez para a sua campanha, tornando-se o primeiro presidente de origem indígena. Assumiu o poder em 22 de Janeiro de 2006 como o primeiro mandatário boliviano a ser eleito Presidente da República em primeiro turno em mais de trinta anos.
Morales é um admirador da ativista indígena guatemalteca Rigoberta Menchú e de Fidel Castro, este último pela oposição à política norte-americana. Morales propõe que o problema da cocaína seja resolvido do lado do consumo, que patrimonio cultural dos povos andinos e parte inseparavel da cultura boliviana e não uma simples regulação de uma convenção estrangeira.
Índice |
[editar] Início
Nascido num pequeno povoado mineiro do departamento de Oruro, Morales fala como língua materna o aimará e, como segunda língua, o castelhano, à semelhança de muitos dos habitantes do planalto ocidental boliviano. É filho de Dionisio e de María, que chegaram a ter sete filhos. Devido às condições de vida precárias em que se encontravam, apenas três sobreviveram além dos dois anos de idade.
Evo sempre desejou estudar e queria ter sido jornalista porque "eles sempre estão bem informados de tudo e estão no centro dos problemas". Desde muito pequeno escutava o rádio porque em seu povoado não havia televisão e nem chegavam os jornais.
Com o encerramento das minas nos anos 60, os Morales mudaram-se com milhares de famílias para o Chapare para cultivar frutas e verduras no monte ao leste do país. Em 1985 as barreiras foram levantadas e os produtos estrangeiros inundaram o mercado local. Aos camponeses de Chapare sobrou somente a folha de coca para gerar dinheiro.
Morales terminou sua educação secundária e atribui a sua educação posterior ao que tem chamado de a "Universidade da vida", incluindo o seu serviço militar aos 17 anos de idade. Trabalhou também como pastor de llamas, pedreiro e músico.
Em 1981 foi nomeado secretário de esportes do sindicato de cocaleros de San Francisco em Chapare. A partir daqui ele iniciou a sua ascensão no movimento sindical.
Durante os anos 90, os cocaleros enfrentaram-se em repetidas ocasiões com o governo do presidente Hugo Banzer Suárez, que havia prometido aos Estados Unidos a erradicação total do cultivo de coca do país. Morales assume a presidência da Federación del Trópico de Cochabamba, uma federação de campesinos plantadores de coca que resiste aos planos governamentais para a erradicação desses cultivos, considerando que são parte da cultura ancestral dos indígenas.
Como líder dos cocaleros da região, Evo Morales foi eleito membro do Congresso em 1997 em representação das províncias de Chapare e de Carrasco de Cochabamba, com 70% dos votos do distrito, mais que qualquer outro dos parlamentares eleitos nessa ocasião.
[editar] Eleições de 2002
Em Janeiro de 2002, Evo Morales foi destituído da sua posição no Congresso devido a uma acusação de terrorismo relacionada com uma onda anti-erradicação ocorrida naquele mês em Sacaba (na qual morreram quatro cocaleros, três militares e um policial), além da pressão da embaixada dos EUA: "Muitos acreditam que os Estados Unidos estejam por trás de sua expulsão."[1]
Apesar disso, Morales apresentou a sua candidatura para as eleições presidenciais e legislativas que se realizariam em 27 de Junho. Em Março, a sua expulsão do Congresso foi declarada inconstitucional, ainda que Morales não tenha reclamado a sua cadeira até à tomada dos legisladores sucessores, em Agosto de 2002.
Apesar de que, segundo as pesquisas de opinião, o partido registrava 4% de intenção de voto, o MAS utilizou os seus recursos numa campanha imaginativa, que incluiu a distribuição em massa de camisetas, bonés, bolas de beisebol e todo tipo de quinquilharia política. Um controverso anúncio televisivo do partido mostrava uma boliviana que exortava a "votar segundo a consciência de cada um, e não segundo o que mandava o chefe de cada um", além de incluir outros vários a genuínos campesinos, mestiços e originários que afirmavam "Vamos votar por nós mesmos. Votaremos no MAS", capitalizando a condição de ser o primeiro candidato presidencial indígena a favor de Morales. O slogan oficial da campanha foi "Somos Povo, Somos MAS", num jogo de palavras que usava a sigla do partido político que era encabeçado por Morales; isso, aliado à crítica do embaixador estado-unidense nesta ocasião e à convocação a não votar por Morales, converteu-se sem querer num estandarte devido à hostilidade existente entre as classes populares bolivianas e os Estados Unidos.
Nas eleições presidenciais, o MAS obteve um surpreendente segundo lugar, deixando Morales muito próximo de converter-se em presidente da Bolívia.
[editar] Eleições de 2005
Nas eleições presidenciais de Dezembro de 2005 Morales conseguiu sair como vencedor ao obter 53,74% dos votos, frente a 28,59% de seu principal opositor, Jorge Quiroga. Pela primeira vez na Bolívia um indígena sobe ao poder mediante o voto popular por uma margem considerável sobre o segundo postulante.
Em seus primeiros discursos declarou a necessidade da nacionalização dos hidrocarbonetos, cuja exploração se encontra em propriedade das petrolíferas transnacionais, principalmente a brasileira Petrobras, através de concessões que catalogou como nulas de pleno direito. Metade do gás natural consumido em todo o Brasil é de origem boliviana.
Poucos dias depois das eleições foi vítima de um trote de uma rádio espanhola, da qual um dos seus integrantes se fez passar pelo presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero para felicitá-lo por se unir ao "eixo com os irmãos cubanos e o irmão Chávez". O trote foi retransmitido no espaço La Mañana da emissora católica COPE, dirigida pelo jornalista Federico Jiménez Losantos.
Morales tem declarado o seu apoio às políticas dos presidentes de esquerda da América Latina: Fidel Castro, Luiz Inácio Lula da Silva, Néstor Kirchner e em especial do presidente venezuelano Hugo Chávez.
[editar] Ideário
Morales tem articulado a força-motriz por trás do MAS:
- "O pior inimigo da humanidade é o capitalismo. Isso é o que provoca levantes como o nosso, uma rebelião contra o sistema, contra o modelo neoliberal, que é a representação de um capitalismo selvagem. Se o mundo inteiro não tomar conhecimento dessa realidade, que os estados nacionais não estão provendo nem mesmo o mínimo para a saúde, educação e o desenvolvimento, então a cada dia direitos humanos fundamentais estão sendo violados."
Ele também afirmou:
- "...os princípios ideológicos da organização, anti-imperialista e contrária ao neoliberalismo, são claras e firmes mas seus membros ainda devem transformá-los em uma realidade programática."[2]
Morales tem lutado para o estabelecimento de uma assembléia constituinte para transformar o país. Ele também propõe a criação de uma nova lei dos hidrocarbonetos para garantir 50 por cento de faturamento para a Bolívia. Apesar do MAS ter também mostrado interesse na completa nacionalização das indústrias de gás e petróleo, Morales prefere o meio-termo — apoiar a nacionalização de companhias de gás natural, mas apoiar a cooperação internacional na indústria.
Morales referiu-se ainda à proposta apoiada pelos Estados Unidos da Área de Livre Comércio das Américas, como "um acordo para legalizar a colonização das Américas."
A ideologia de Morales sobre as drogas pode ser resumida nas palavras "folha de coca não é droga"; de fato, o hábito de mascar folha de coca sempre foi uma tradição das populações locais (Aymarás e Quechuas) e seu efeito como droga é menos forte que a cafeína contida no café, mas para muitos bolivianos pobres é considerada a única forma de manter-se trabalhando o dia todo, o que pode ser quinze a dezoito horas para alguns. A prática de mascar folhas de coca pelas populações indígenas na Bolívia tem mais de mil anos e nunca causou nenhum problema na sua sociedade relacionado com as drogas; é por isso que Morales acredita que o problema da cocaína deveria ser resolvido no lado do consumo, não erradicando as plantações de coca.
Há muitas desavenças entre a administração de Morales e o governo dos Estados Unidos relacionadas a leis anti-drogas e cooperação entre ambos os países, mas vários oficiais dos dois países têm expressado o desejo de trabalhar contra o tráfico de drogas, como Sean McCormack do Departamento de Estado dos EUA, reforçando o apoio às políticas bolivianas de combate às drogas, e Morales dizendo "haverá zero cocaína, zero tráfico de drogas mas não zero coca."[3]
O governo de Morales recebeu congratulações e apoio político da maioria dos Presidentes da região, e diversos líderes europeus. Por outro lado, a Casa Branca sutilmente lançou dúvidas sobre a legitimidade da vitória de Morales mandando-lhe uma fria mensagem onde o congratula pela sua "aparente" vitória.
[editar] Política externa
Desde o momento da sua vitória nas eleições presidenciais, Morales tem transformado radicalmente a agenda política internacional da Bolívia. As elites de descendência espanhola que governaram o país por 5 séculos seguiram no último século as diretrizes traçadas por Washington. Morales em troca prometeu descolonizar o país e devolvê-lo a seus legítimos donos - "[...] este é o fim do Apartheid [...], tem dito[4]. Evo tem gozado de apoio político de líderes da América do Sul e Caribe e aceitado antes de sua posse em 22 de Janeiro convites estendidos a ele por líderes de diversas nações da região e outras como Espanha, França e China.
[editar] Giro pelo mundo
Começando em 29 de Dezembro de 2005, Evo Morales levou a cabo um giro internacional, qualificado pelos meios como "excepcional"[5]. Durante duas semanas, Morales correu por vários países em busca de apoio político e econômico para os seus planos de transformação da economia boliviana. Esta volta pelo mundo constituiu acima de tudo uma ruptura com a tradição de várias décadas segundo a qual a primeira saída internacional de um presidente eleito era em direção a Washington.
Cronologia do giro mundial de Evo Morales prévio à sua posse no cargo de presidente em 22 de Janeiro de 2006:
- Em 30 de Dezembro de 2005, Evo Morales, depois de celebrar a sua vitória eleitoral no povoado de Orinoca, visita Cuba como primeiro destino de um giro internacional por 3 continentes. É recebido por Fidel Castro em Havana com honras militares. Os dois dirigentes firmaram um acordo para permitir a colaboração cubana com a Bolívia nos setores de saúde pública e educação. Ali Morales declarou "Estou seguro de que Fidel e Chávez são comandantes das forças libertárias da América para liberar a América e o mundo"[6].
- Em 3 de Janeiro de 2006, reúne-se com Hugo Chávez em Caracas. Chávez ofereceu à Bolívia 150.000 barris de diesel mensalmente para sustituir as atuais importações que a Bolívia realiza de outros países. Em troca, a Bolívia compromete-se a pagar o hidrocarboneto doando à Venezuela produtos agrícolas bolivianos[7]. Em Caracas, Evo Morales anunciou a criação de um "Eixo do bem" entre Caracas, Habana e La Paz, em contraposição ao "Eixo do mal" encabeçado por Washington. [8].
- Em 4 de Janeiro de 2006, José Luis Rodríguez Zapatero recebe a Evo Morales no Palacio de la Moncloa. Zapatero anunciou o perdão do montante total da dívida boliviana com a Espanha, uma soma total de 120 milhões de euros.
- Em 5 de Janeiro de 2006, o Rei Juan Carlos recebe Morales no Palacio de la Zarzuela. A imprensa critica Morales por vestir um suéter de tecido de alpaca com motivos e desenhos indígenas durante seu encontro com o rei. [9] José María Aznar anuncia que usará sua fundação para combater Castro, Chávez e Morales. [10]
- Em 6 de Janeiro de 2006, Evo Morales reúne-se com Jacques Chirac em Paris. Chirac promete apoio econômico e político em troca de que La Paz se comprometa a proteger os investimentos franceses na Bolívia. [11]. Nesse mesmo dia reúne-se em Haia com o Ministro das Relações Externas holandês Ben Bot que lhe promete uma ajuda de 15 milhões de euros anuais.
- Em 7 de Janeiro, Morales reúne-se em Bruxelas com o alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Europeia, Javier Solana, quem pediu a Morales "segurança jurídica" para os investimentos europeus na Bolívia. [12]
- Em 9 de Janeiro, se reúne em Beijing com o conselheiro de estado chinês Tang Jiaxuan, com o chefe de estado Hu Jintao, e com o ministro do comércio, Bo Xilai. Morales convida aos empresários e ao governo da China a investir em projetos para a exploração de reservas de gás na Bolívia além da construção de refinarias de gás natural. [13]
- Em 10 de Janeiro, Morales se reuniu em Pretória, África do Sul com o presidente Thabo Mbeki que o convidou a visitar o país por ocasião da sua vitória eleitoral. Ali, Morales pôde estabelecer um paralelo entre as lutas populares dos indígenas na América e as dos negros na África do Sul durante o Apartheid.
- Em 11 de Janeiro, Morales encontrou-se com o arcebispo Desmond Tutu que lhe descreveu como um "homem de grande bondade e humildade". Morales também se reuniu com Frederik de Klerk, [14] e visitou a prisão onde Nelson Mandela esteve recluso.
- Em 13 de Janeiro, em visita ao Brasil, encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a quem chamou de "mi hermano" (meu irmão). Morales e Lula acordaram trabalhar juntos num programa de cooperação para lutar contra a pobreza. [15]
[editar] Posse
A posse de Evo Morales representou um momento histórico na política boliviana. Por ter sido o primeiro presidente eleito de origem indígena, Evo fez questão que a sua posse tivesse um forte simbolismo religioso representando o valor de sua origem.
Em 21 de Janeiro de 2006, vestiu trajes típicos e em cerminonial religioso nas ruínas de Tiwanaku, a localidade mais importante da civilização pré-incaica a habitar o Altiplano Bolivano, que o evento um dia antes da posse constitucional no Parlamento.
Cerca de quarenta mil pessoas compareceram ao sítio arqueológico, muitas delas segurando tanto bandeiras da Bolívia, quanto whipalas, a multicolorida bandeira que representa os povos originários do Altiplano.
Morales recebeu o mando originário na pirâmide (ainda em escavações) de Akapana. Ali foi designado como o Apu Mallku, a máxima autoridade originária, vestindo o gorro de quatro pontas que lhe confere poder sobre os quatro pontos cardeais e segurando o báculo da autoridade conferida pelo deus Sol. Foi a primeira vez desde Tupac Amaru que se concedeu este título. Também recebeu inúmeros presentes de muitos grupos que representavam povos indígenas das mais variadas partes da América Latina e do resto do mundo. Curiosamente, o tempo, que permanecia nublado e com ameaças de chuva durante toda a manhã, abriu-se, e o sol brilhou no momento em que Morales era investido no poder às portas do templo de Kalasasaya (templo do tempo e do espaço).
Em 22 de Janeiro, foi empossado presidente em uma cerimônia em La Paz, onde recebeu inúmeros chefes de estado, incluindo o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva, o presidente argentino Néstor Kirchner e o presidente venezuelano Hugo Chávez. O presidente chileno Ricardo Lagos, cujo país tem um histórico de conflito diplomático com a Bolívia (ver Guerra do Pacífico), também estava presente e se encontrou com o dignatário em particular. Morales descreveu sua presidência como o marco de uma nova era e que 500 anos de colonialismo agora tinham chegado ao fim.
Já empossado presidente, Morales foi recepcionado na praça San Francisco por cerca de 100 mil pessoas e jornalistas de todo o mundo.
[editar] Gestão presidencial
Um de seus primeiros gestos como presidente foi de reduzir seu salário em 57% para US$1.875 por mês. Morales anunciou também sua intenção de levar aos tribunais seu predecessor, o ex-presidente interino, Eduardo Rodríguez, e o então ministro da Defesa, Gonzalo Méndez Gutiérres, acusando-os de traição à Pátria ao terem transferido 28 mísseis terra-ar MHN-5 de fabricação chinesa que se encontravam nos arsenais bolivianos e foram entregues aos Estados Unidos para serem "desativados".
[editar] "Buscando la Cruz del Sur"
Em Abril de 2006 foi anunciada a preparação de um filme sobre a vida de Evo Morales, cujo título deverá ser "Buscando la Cruz del Sur" ("Procurando o Cruzeiro do Sul"). O filme será o resultado do trabalho conjunto de dois bolivianos, o produtor Wilson Asturizaga e o realizador Tonchi Antezana. A principal motivação para a realização do filme é, de acordo com Asturizaga, o facto de constituir um evento histórico mundial a chegada de um indígena à Presidência da Bolívia. Contudo, a personagem principal do filme não terá o nome de Juan Evo Morales Aima, mas "Juan Pueblo". A escolha dos três atores que desempenharão Morales quando criança, jovem e adulto será feita em Maio de 2006 através de um "reality show", no qual o público escolherá os melhores intérpretes.[16]
[editar] Algumas declarações
- "Estou seguro de que Fidel e Chávez são comandantes das forças libertárias da América para liberar a América e o mundo" afirmou Morales em entrevista dada em Havana em dezembro de 2005."[17]
- "...Se é o TLC, se é a ALCA, se é a ALBA (a Alternativa Bolivariana para as Américas, que propõe Chávez), se é o Mercosul ou a Comunidade Sul-Americana de Nações, isso avaliaremos tecnicamente colocando ao mesmos nível de igualdade todos os tratados que estão sendo promovidos atualmente..." em entrevista à edição digital do Clarín (Argentina).
- "Nacionalizamos os recursos naturais de hidrocarbonetos do país; o Estado recupera a propriedade, a posse e o controle total e absoluto destes recursos"[18]
[editar] Referências
- ^ http://www.zmag.org/content/showarticle.cfm?SectionID=11&ItemID=2118
- ^ http://www.plenglish.com/article.asp?ID=%7B90EBE9EE-BA62-452D-9EEE-3A64CD0E2340%7D&lang
- ^ http://quote.bloomberg.com/apps/news?pid=10000086&sid=a6A2zvEBAlLs&refer=news_index
- ^ http://eltiempo.terra.com.co/inte/latin/noticias/ARTICULO-WEB-_NOTA_INTERIOR-2676419.html
- ^ http://eltiempo.terra.com.co/inte/latin/noticias/ARTICULO-WEB-_NOTA_INTERIOR-2664367.html
- ^ http://actualidad.terra.es/nacional/articulo/empresarios_morales_consideran_excepcional_estrategia_674993.htm
- ^ http://eltiempo.terra.com.co/inte/latin/noticias/ARTICULO-WEB-_NOTA_INTERIOR-2676419.html
- [19] Exército boliviano ocupa duas refinarias da Petrobras
[editar] Ligações externas
- Página oficial do Movimiento al Socialismo Boliviano (em castelhano)
- Outra página do MAS (em castelhano)
- Página oficial (em castelhano e em inglês)
- Página oficial do MAS (em castelhano)
- Notícias sobre o processo de integração da América Latina (em castelhano)
- Assista a um vídeo no Google Video sobre Evo Morales ((en))