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Ildefonso Pereira Correia - Wikipédia

Ildefonso Pereira Correia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ildefonso Pereira Correia, primeiro e único barão de Serro Azul, (Paranaguá, 6 de agosto de 1849Morretes, Paraná, 20 de maio de 1894) foi um proprietário rural e político brasileiro. Foi o maior exportador de erva-mate do Paraná, maior produtor de erva-mate do mundo. Recebeu a comenda da Imperial Ordem da Rosa em 1881 e, o título de barão em 1888.

Índice

[editar] A infância em Paranaguá

O filho do tenente-coronel Manuel Francisco Correia Júnior e de Francisca Antônia Pereira Correia, nasceu num momento em que seu pai fora destituído de todos os seus comandos, vitima de desagrado governamental, tinha sido humilhado e esquecido, seu crime foi ter imprimido um manifesto solicitando a separação da comarca de Curitiba da província de São Paulo. Conviveu desde cedo com assuntos políticos, lutas de conservadores com liberais, dos escravocratas com abolicionistas, e os altos e baixos da arte política. Com a morte do pai aos doze anos, ficou traumatizado, mas sabia ser de uma família fadada ao sucesso, cuja tradição era a primeira grandeza. Acostumou-se a ver seus irmãos mais velhos galgarem posições importantes no império e nas comarcas na política e nos negócios, suas irmãs, casarem com homens que viriam a ocupar posições de destaque no governo. Jovem ainda foi enviado à metrópole a fim de aperfeiçoar os estudos. Fez o curso de Humanidades no Rio de Janeiro, o qual concluiu com distinção..

[editar] O gênio empresarial

Ao voltar do Rio de Janeiro, com vinte e quatro anos, abriam-se as portas do comércio ervateiro, faz um estagio em Montevidéu e Buenos Aires, grandes centros consumidoras de erva-mate brasileira, que alargou a sua visão comercial. E aos vinte e sete anos, em sociedade, instala seu primeiro engenho de mate, quatro anos depois viaja aos EUA para exibir seus produtos na Exposição Americana, com grande sucesso, ao retornar, recebe o convite para ser candidato à deputado provincial, pelo Partido Conservador, e a partir daí nunca mais se libertou da política, sua glória e seu martírio. Possuía um engenho de erva-mate em Antonina, a com a construção da Estrada da Graciosa, transferiu suas atividades para Curitiba, nessa época já acumulava ponderável riqueza, que rivalizava com as famílias mais abastadas e tradicionais do Paraná. Em Curitiba seu gênio empresarial o faz prosperar, adquire e moderniza o Engenho Iguaçu, constrói o Engenho Tibagi, adquire serrarias e lança-se à exportação de madeira Em 1888, associa-se a Jesuíno Lopes, assumindo o controle da antiga Typographia Paranaense fundada em 1853 por Cândido Lopes, para fazer nascer a Impressora Paranaense, com sede em Curitiba. Seu desejo era incrementar a confecção das embalagens para a erva-marte exportada, pois a qualidade dos impressos ali desenvolvidos traria muitos benefícios à economia local.

[editar] O Comendador

Ganha fama, fortuna e glória, e em 1890 durante a vista do imperador Dom Pedro II, causou simpatia ao Imperador, que ao regressar ao Rio, concedeu-lhe a comenda da Ordem da Rosa. Comparam-no à Mauá, é possível que nenhum paranaense tenha produzido tanto na política ou na atividade empresarial como Ildefonso Correia. Adquiriu o controle acionário da Companhia Ferrocarril de Curitiba, lançou as bases do Banco Industrial e Mercantil, comprou o jornal Diário do Comércio, e era diretor da Sociedade Protetora de Ensino. Nas eleições de 1882, elege-se deputado provincial, e desenvolve suas funções com sucesso, e tudo transcorria tranqüilo, mas a crise empolgava as ruas. Assumiu interinamente o governo da província, em 1888, cuidou de apasiguar os ânimos, mas não pode evitar a crise parlamentar resultante de dualidade da Assembléia, abolicionista convicto, compromete-se publicamente, na qualidade de presidente da câmara municipal, a promover a emancipação dos escravos do município. Seus serviços meritórios prestados à Coroa não foram esquecidos pela Regência e, à oito de agosto chega-lhe o merecido prêmio, o Titulo de "Barão do Serro Azul".

[editar] A relação com a República

Novos tempos, novos desafios, a reorganização política em meio ao tumulto das paixões exigia prudência e sabedoria, o Governador Vicente Machado, convida-o para a comissão organizadora do Partido Republicano, mas repentinamente as coisas mudaram, o Marechal Deodoro renuncia e o Marechal Floriano assume a presidência, e permite a dissolução do Congresso e convoca novas eleições. Mas o Rio Grande do Sul fervia, o governo Júlio Prates de Castilhos apoiado pelo marechal Floriano, acentuava os rigores da repressão, e no Uruguai, os exilados liderados pelo General Joca Tavares, ameaçavam a invasão do RS, era o começo da mais sangrenta e cruel que, até hoje se deu na América do Sul. Enquanto o grito de guerra ecoava nas coxilhas, Curitiba ignorava o perigo, separada por longas distancias geográficas, as noticias demoravam a chegar. Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, os almirantes Custódio de Melo e Saldanha da Gama promovem a Revolta da Armada, e Santa Catarina cai em poder dos revolucionários, e no dia 14 de outubro de 1893, por decreto assinado pelos insurgentes, Nossa Senhora do Desterro, capital de Santa Catarina e declarada provisoriamente capital do Brasil e converte-se em base de operações militares de dois movimentos em sua origem sem vínculo um com o outro o do Rio Grande do Sul e o do Rio de Janeiro.

[editar] A ameaça da guerra

Ao longo dos caminhos estendiam-se rastros de sangue, a população estremecia, Gumercindo Saraiva, vindo do sul à frente dos maragatos, vitorioso, empreendia uma marcha em direção à capital federal, seguindo à trilha rumo norte, passou por diversas localidades, e chegando a Desterro, encontrou-se com os aliados da Marinha, dali parte com destino à Curitiba, o plano concertado pelos chefes maragatos previa o domínio do Paraná, com um ataque conjugado por forças de terra e mar, e uma revolta em São Paulo se, nesse Estado, apontassem as tropas rebeldes. A situação foi compreendida pelo alto comando legalista, e para o Paraná partiram batalhões formados por estudantes e populares do Rio e de São Paulo. No Paraná seria travada a batalha decisiva e selada a sorte de pica-paus e maragatos. Em Janeiro de 1894, chegam à Lapa onde se trava uma terrivel batalha, na madrugada de 17 de janeiro, um trem saiu com destino a Curitiba e, perto da mata do Capivari, foi alvo das balas da brigada de Menezes Dória. Tomando a estação de Serrinha, este respondeu aos chamados telegráficos para a Lapa, com a cumplicidade dos funcionários. Telegrafou como se fosse o próprio coronel Carneiro, declarando-se perdido e anunciando que milhares de rebeldes estavam marchando sobre a Capital. Houve pânico em Curitiba e o General Pego, comandante militar da cidade, fugiu, abandonando trens carregados de material bélico.

[editar] A chegada dos Maragatos

Assim que o General Pego determinara o abandono da Capital pela tropa do Distrito Militar, o Estado passou a ser dirigido por uma Junta Governativa, presidida pelo Barão do Serro Azul. Já no dia 20 de fevereiro, o delírio tomara conta das ruas de Curitiba. Menezes Dória entrou na cidade à frente de 150 cavalarianos e, de um trem especial, desembarcaram o almirante Custódio de Melo, Teófilo Soares Gomes – que conspirava no litoral, oficiais da Marinha e do Exército. Então Menezes Dória foi aclamado governador. O Barão do Serro Azul, um dos mais influentes homens das araucárias, tinha temperamento que o predispunha à concórdia e à prudência, convocado pelos cidadãos a tentar um acordo com os revolucionários para proteger a cidade e a população de violências, saques e estupros, forma a Junta Governativa, que transformou-se em Comissão para Lançamento do Empréstimo de Guerra, tratando de arrecadar fundos para os rebeldes e com isso comprar a proteção da cidade, e embora o Barão do Serro Azul e outros comerciantes procurassem evitar saques e desordens, comprometeram-se irremediavelmente com o movimento rebelde, e, por sua atuação em favor da paz, viria a ser considerado traidor, pelos legalistas, sob a acusação de colaboracionismo com os federalistas. Incompreendido pelos legais, o Barão conseguiu muito mais, impedir o avanço das tropas rebeldes na direção do Rio de Janeiro, então capital da república. O retardo das tropas de Gumercindo em Curitiba veio a ajudar a reagrupamento das tropas de Floriano em Itararé. O tempo perdido pelos Maragatos durante o cerco da Lapa, permitiu que as tropas federais se agrupassem ao norte, na divisa São Paulo – Paraná e recebessem reforços, o que fez com que Gumercindo Saraiva empreende-se um recuo rumo aos pampas, abandonando Curitiba, permitindo o regresso das tropas legais do coronel Pires Ferreira. No dia 16 de outubro de 1893, veio a público uma proclamação de Vicente Machado, anunciando o estado de sítio.

[editar] A vingança de Floriano

O general Everton de Quadros, comandante do distrito militar arvorara-se em justiceiro, considerava missão de seus comandados a de se tornarem “vingadores da lei e da moral ultrajadas, e deu início às perseguições, às demissões de funcionários, às buscas e capturas, abarrotando as prisões e transformando em presídio o Teatro São Teodoro. Os fuzilamentos começaram, atos de banditismo, que mereceram a condenação pública, mas era a hora da desforra, nem perdão, nem clemência. No dia 09 de novembro o Barão recebe uma intimação para se recolher ao quartel da primeira divisão, Prisciliano Correia, José Lourenço Schleder, José Joaquim Ferreira de Moura, Rodrigo de Matos Guedes e Balbino de Mendonça, são presos em seguida, acusados de traição, foram se juntar ao Barão no mesmo presídio. Muitos políticos importantes do Paraná tentaram por todos os meios livrar o Barão e seus companheiros da prisão, o que fez com que o General Quadros temesse por uma fuga, e vendo-se ameaçado pela desmoralização de seu comando, ordenou o covardemente a execução de Serro Azul e seus amigos.

[editar] A última viagem

Finalmente, na madrugada do dia 20 de maio de 1894, os seis prisioneiros foram retirados da cela e levados à estação ferroviária de Curitiba, sob o pretexto de serem embarcados em Paranaguá, em um navio da Marinha com destino ao Rio de Janeiro, onde seriam julgados. Uma escolta fez embarcar no trem o Barão do Serro Azul e seus cinco companheiros, ao chegarem à Serra do Mar, no local conhecido como Pico do Diabo, o comboio parou à beira do despenhadeiro, os presos foram arrastados à força para fora do vagão pelo pelotão. Mato Guedes atirou-se pela janela do trem, mas recebendo a descarga da fuzilaria, rolou pelo precipício. Balbino de Mendonça, agarrando-se ao vagão, teve os braços quebrados a coronhadas, e foi abatido a tiros de revólver. O Barão do Serro Azul recebe um tiro na perna e cai de joelhos, propõe desesperado dividir sua fortuna com os oficiais da escolta para ser poupado, em vão, tombou com uma bala na testa. O comboio seguiu viagem, abandonando os corpos no local, somente no dia seguinte a policia de Piraquara sería avisada da existência de cadáveres na serra.

[editar] A história resgata a verdade

Durante mais de quarenta anos o Barão foi considerado traidor e sua vida e seus atos foram banidos da história oficial do Estado. Documentos foram arrancados, referências apagadas, qualquer assunto sobre o assassinato do Barão e seus companheiros foi proibido, e somente após os anos 50 começou a ser investigada mais a fundo. Finalmente após 1950, teve inicio um processo de resgate da memória do Barão do Serro Azul, em 1973, a publicação do livro "A Última viagem do Barão do Serro Azul", do escritor Túlio Vargas, atual presidente da Academia Paranaense de Letras. Em 2003 baseado nesse livro, o cineasta Maurício Appel produz o filme O Preço da Paz, Com direção de Paulo Morelli, e roteiro de Walther Negrão. que levou às telas toda a saga do Barão. No elenco, Herson Capri, no papel do barão do Serro Azul, e Lima Duarte, no papel do general Gumercindo Saraiva. Em dezembro de 2004, O senador da Republica Osmar Dias, apresenta no Senado Federal o projeto de lei do Senado nº 354, de 2004, que inscreve o nome de Ildefonso Pereira Correia, o Barão de Serro Azul, no Livro dos Heróis da Pátria, livro este que encontra-se em Brasília, no Panteão da Pátria, localizado na praça dos Três Poderes.

[editar] Bibliografia

  • VARGAS, Túlio. A Última Viagem do Barão do Serro Azul. Curitiba: Ed. Juruá, 2004.
  • CARNEIRO, David. O Paraná e a Revolução Federalista. 2ª ed. Curitiba: Ed. Secretaria da Cultura e do Esporte; IndustriaGráfica Gonçalves, 1982.
  • CARNEIRO, David. O Paraná na História Militar do Brasil. Curitiba: Travessa dos Editores, 1995.

[editar] Ligações externas

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