Itapina
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Itapina é um distrito da cidade de Colatina, que está situada no estado do Espírito Santo , Brasil. Colonizada por italianos, alemães, sírios, turcos e libaneses, o distrito de Itapina viu florescer uma rica sociedade, cujo testemunho são residências e repartições comerciais que resistiram ao tempo. Com cerca de 3.000 moradores, sendo que desses, apenas 30% moram no perímetro urbano da vila.
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[editar] História
Itapina é um povoado bucólico, que já foi um dos pontos comerciais de café mais ricos do Espírito Santo. Em 1907 já era servida pela Estrada de Ferro Vitória Minas, contando com uma Estação, tendo atingido o seu auge a partir do final da década de 1910, por consequência do café. Lojas de carros e artigos importados, comerciantes de seda e outros artigos finos, faziam o comércio de Itapina mais movimentado que o da sede do município, Colatina.
Tinha posto de gasolina, cinema, escolas, posto de saúde e muitos armazéns para estocagem e comércio de café. Foi uma das primeiras cidades capixabas a ter energia elétrica, com uma hidrelétrica que atendia à vila, a hidrelétrica de Mascarenhas. Atualmente não há mais movimento comercial. Mas o vilarejo, embora não tombado pelo patrimônio histórico, é um testemunho dos tempos áureos do lugar. Fica localizada ao sul do Rio Doce, escondida entre Colatina e Baixo Guandu. São cinco quilômetros de estrada de terra a partir da BR asfaltada. Hoje o distrito conta com uma Escola de 1º e 2º Graus, mantido pela Prefeitura Munipal de Colatina. O CEBM "Maria Ortiz" recebe alunos de varias regiões proximas a Itapina.
[editar] Decadência
[editar] Fatores
Muitos se referem a decadência do vilarejo, pelo não termino da ponte, que ligaria Itapina à BR-101, e encurtaria a viajem até a sede do distrito em mais de 30 minutos. Outros acham que o exodo rural, foi o verdadeiro responsavel, mas tambem foi agravado pelo primeiro fato apresentado.
[editar] Conseqüências
À partir da metade da década de 70, a falta de movimento no distrito fez com que o comercio entrasse em colapso, e muitos jovens, mudassem para a capital do estado, Vitória em busca de uma maior perspectiva de vida, ou emprego. O lugarejo com o passar do tempo, perdeu seus açougues, seu restaurante, seu cinema, seu posto de gasolina, seu clube de futebol, sua venda de café e sorveteria, e atualmente a economia do vilarejo se faz de bares, de uma única farmacia e posto de correio, e fora do perimetro urbano, de agricultura. O único posto de saude está fechado por falta de recursos públicos. Logo na entrada do distrito, uma fábrica de cerâmica artesanal, desativada há mais de 30 anos, lembra a decadência econômica e longo período de vacas magras vivido pelos itapinenses. Mas os áureos tempos ainda refletem na mente dos moradores mais antigos.