Luís Melo
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Luís Melo (Curitiba, 13 de novembro de 1957) é um ator brasileiro. Atuou por muitos anos com Antunes Filho, tendo sido protagonista da peça Trono de Sangue da obra Macbeth de Shakespeare.
Ator formado pelo Curso Permanente da Fundação Teatro Guaíra em 1979. Trabalhou em Curitiba como ator e professor de teatro até 1985, tendo tido a oportunidade de ser dirigido por alguns dos mais importantes diretores do teatro paranaense. Ainda em Curitiba foi dirigido por Emílio de Biasi e Ademar Guerra no Teatro de Comédia do Paraná. Em 1985 foi para São Paulo, onde se tornou, durante dez anos, o primeiro ator do Grupo Macunaíma, dirigido por Antunes Filho.
Em cinema atuou em “Terra estrangeira” (Walter Salles/Daniela Thomas), “Jenipapo” (Monique Gardenberg), “Doces Poderes” (Lucia Murat), e “Por Trás Do Pano” (Luis Villaça).
Participou pela primeira vez em televisão na novela “Cara e Coroa” (Antônio Calmon), recebendo o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como revelação em TV, e o prêmio “Revista Contigo”, na mesma categoria.
Logo depois, encenou o monólogo “Sonata Kreutzer” (Leon Tolstoi), direção de Eduardo Wotzik, recebendo por ele os prêmios Mambembe, APCA e indicação para o prêmio Shell de 1996.
Participou das novelas “O Amor Está No Ar” (Alcides Nogueira) e “Pecado Capital” (Glória Perez), do espetáculo “Salomé” (Oscar Wilde), direção de Possi Neto, pelo qual foi indicado para o Prêmio Cultura Inglesa como melhor ator de 1997.
Integrou o elenco das minisséries “Hilda Furacão” (do romance de Roberto Drummond), direção de Wolf Maia, “Auto da Compadecida” (Ariano Suassuna). Em 1999, excursionou com o espetáculo “Nijinsky - Divino Bufão”, (estreando como produtor), com direção de Rossela Terranova e Claudia Schapira, considerado um dos cinco melhores espetáculos do ano pelo Jornal do Brasil e indicado para o prêmio Shell de melhor ator.
Em 2000, participou da minissérie “A Invenção do Brasil”, direção de Guel Arraes e da novela “O Cravo e a Rosa”, direção de Walter Avancini. Em 2001 abriu, juntamente com Nena Inoue e Fernando Marés o ACT – Ateliê de Criação Teatral, espaço voltado à formação e experimentação nas artes cênicas.
Em 2002 participou da novela “A Padroeira”, direção de Walter Avancini e do espetáculo “Cãocoisa e a Coisa Homem”, direção de Aderbal Freire-Filho, primeira montagem do ACT – Ateliê de Criação Teatral, ganhando o Prêmio Governador do Estado - Troféu Gralha Azul como melhor ator. Em 2003 participou da minissérie “A Casa das Sete Mulheres”, direção de Jayme Monjardim, recebendo o premio Qualidade Brasil/SP, como melhor ator de teledramaturgia. E dos filmes “Olga”, de Jayme Monjardin e “Cafundó”, de Paulo Betti e Clóvis. Em 2004 iniciou, juntamente com Marcio Abreu, o Grupo de Estudos sobre Tchekhov.
Índice |
[editar] Teatro
- “Macunaíma” (Mário de Andrade)
- “A Hora e a Vez De Augusto Matraga” (Guimarães Rosa)
- “Xica da Silva”, (Luis Alberto de Abreu)
- “Paraíso Zona Norte” (Nélson Rodrigues)
- “Nova Velha História” (do mito “Chapeuzinho Vermelho”)
- “Trono de Sangue” / “MacBeth” (William Shakespeare)
- “Vereda da Salvação” (Jorge de Andrade)
- “Gilgamesh” (baseado no poema épico sumério)
- "Sonata Kreutzer" (baseado em conto de Tolstoi)
- "Salomé" (Oscar Wilde)
- "Cão Coisa e a Coisa Homem"
- "Daqui a 200 Anos"
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[editar] Teledramaturgia
- 2006 Cobras e Lagartos - Orã Munhoz
- 2006 JK - Coronel Licurgo
- 2005 América - Ramiro
- 2003A Casa das Sete Mulheres - Bento Manuel (minissérie)
- A Padroeira - Molina
- O Cravo e a Rosa - Nicanor Batista
- Caramuru - A Invenção do Brasil - Vasco de Athaíde (microssérie)
- A Muralha - Manuel (minissérie)
- Pecado Capital - Ricardo
- Hilda Furacão - Padre Ciro
- O Amor Está no Ar - Alberto
[editar] Filmes
- Cafundó
- Gaijn - Ama-me como sou
- Separações
- Olga
- Caramuru - A Invenção do Brasil
- Por trás do Pano
- O Auto da Compadecida
- Terra estrangeira
- Doces Poderes
- Jenipapo
[editar] Curtas
- Desterro
- Útero
[editar] Prêmios
- Prêmio de Melhor Ator (categoria Curta-Metragem no festival Guarnicê de Cinema, São Luis do Maranhão) com o filme “Desterro” (Eduardo Paredes)
- Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como revelação em TV pela novela Cara e Coroa
- Prêmio “Revista Contigo” como revelação em TV pela novela Cara e Coroa
- Prêmio Mambembe, Shell, APCA e Molière pela peça “Sonata Kreutzer” (Leon Tolstoi), direção de Eduardo Wotzik
- Prêmio Cultura Inglesa como melhor ator de 1997 pelo espetáculo Salomé