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Morte - Wikipédia

Morte

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Nota: Se procura a personagem de Sandman, consulte Morte (Sandman).
O Dia da Morte; pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)
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O Dia da Morte; pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)

Morte ou óbito são termos que podem referir-se tanto ao término da vida de um organismo como ao estado desse organismo depois do evento. As alegorias comuns da morte são o Anjo da Morte, a cor negra, ou o famoso túnel com luminosidade ao fundo.

Biologicamente, a morte pode ocorrer para o todo, para parte do todo ou para ambos. Por exemplo, é possível para células individuais, ou mesmo orgãos morrerem, e ainda assim o organismo como um todo continuar a viver. Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo, e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células.

Também é possível que o organismo morra (geralmente, num caso de morte cerebral) e que suas células e órgãos vivam, e sejam usadas para transplantes. Porém, neste caso, os tecidos sobreviventes precisam de ser removidos e transplantados rapidamente ou morrerão também. Em raros casos, algumas células podem sobreviver, como no caso de Henrietta Lacks (um caso em que células cancerígenas foram retiradas do seu corpo por um cientista, continuando a multiplicar-se indefinidamente).

A irreversibilidade é constantemente citada como um atributo da morte. Cientificamente, é impossível trazer de novo à vida um organismo morto. Se um organismo vive, é porque ainda não morreu anteriormente. No entanto, muitas pessoas não acreditam que a morte física é sempre e necessariamente irreversível, enquanto outras acreditam em ressuscitação do espírito ou do corpo e outras ainda, têm esperança que futuros avanços científicos e tecnológicos possam trazê-las de volta à vida, utilizando técnicas ainda embrionárias, tais como a criogenia ou outros meios de ressuscitação ainda por descobrir.

Alguns biólogos acreditam que a função da morte é primariamente permitir a evolução.

Índice

[editar] Morte humana: definição e significância

 O triunfo da morte, pintura de Pieter Brueghel o Velho (1562).
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O triunfo da morte, pintura de Pieter Brueghel o Velho (1562).

De longe o mais importante e significante tipo de morte para os seres humanos é a morte de um dos seus. Pensar sobre a morte humana levanta muitas questões.

Primeiro, é ruim como podemos identificar o momento exacto em que a morte ocorreu. Isto parece importante, porque identificar o momento pode permitir-nos registar a hora exacta da morte nas certidões de óbito, ter a certeza que o corpo será libertado após se verificar que a pessoa está realmente morta, e em geral, saber como agir perante uma pessoa viva e uma pessoa morta. Em particular, identificar o momento exacto da morte é importante nos casos de transplante de orgãos, porque tais orgãos precisam de ser transplantados (cirurgicamente) o mais rápido possível.

Historicamente, tentativas de definir o momento exacto da morte foram problemáticas. Morte foi uma vez definida como paragem cardíaca e respiratória,mas com o desenvolvimento da ressuscitação cardiopulmonar e desfibrilação, por exemplo, surgia um dilema: ou a definição de morte estava errada, ou técnicas que realmente ressuscitavam uma pessoa foram descobertas (em vários casos, respiração e pulso cardíaco podem ser restabelecidos). A primeira explicação foi aceita, e actualmente, a definição de morte é conhecida como morte clínica - morte cerebral ou paragem cardíaca irreversível, por exemplo.

Actualmente, quando requerida, a morte geralmente é esclarecida como morte cerebral ou morte biológica: pessoas são dadas como mortas quando a actividade cerebral acaba por completo. Presume-se que a cessação de actividade eléctrica no cérebro indica fim de consciência. Porém, aqueles que mantêm que apenas o neo-córtex do cérebro é necessário para a consciência argumentam que só a actividade eléctrica do neo-córtex deve ser considerada para definir a morte. Na maioria das vezes, é usada uma definição mais conservadora de morte: a interrupção da actividade eléctrica no cérebro como um todo, e não apenas no neo-córtex, é adoptada, como, por exemplo, na Definição Uniforme de Morte (Act) nos Estados Unidos.

Até nesses casos, a definição de morte pode ser difícil. EEGs podem detectar pequenos impulsos eléctricos onde nenhum existe, enquanto houve casos onde actividade cerebral em um dado cérebro mostrou-se baixa demais para que EEGs os detectassem. Por causa disso, vários hospitais possuem elaborados protocolos determinando morte envolvendo EEGs em intervalos separados.

A História médica contem muitas referências anedotais a pessoas que foram declaradas mortas por médicos e que voltaram à vida, às vezes dias depois, já no seu caixão ou durante procedimentos para embalsamento. Histórias de pessoas enterradas vivas (e assumindo que não foram embalsamadas) levaram um inventor no começo do século XX a desenhar um sistema de alarme que poderia ser activado dentro do caixão.

Por causa das dificuldades na definição de morte, na maioria dos protocolos de emergência, mais de uma confirmação de morte (de médicos diferentes) é necessária. Alguns protocolos de treinamento, por exemplo, afirmam que uma pessoa não deve ser considerada morta a não ser que indicações óbvias que a morte ocorreu existam, como decapitação ou dano extremo ao corpo. Face qualquer possibilidade de vida, e na ausência de uma ordem de não-ressuscitação, equipes de emergência devem proceder ao transporte o mais imediato possível até ao hospital, para que o paciente possa ser examinado por um médico. Isso leva à situação comum de um paciente ser dado como morto à chegada do hospital.

Talvez a morte não ocorra num momento em particular e se desenvolva durante um período de tempo. Em todo o caso, talvez não seja muito significativo falar em "momento exacto da morte", pelo menos a nível biológico.

[editar] O que acontece ao ser humano depois da morte?

"Tudo é vaidade". Uma ilusão de óptica criada por C. Allan Gilbert, críticando o apego material da vida mundana.
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"Tudo é vaidade". Uma ilusão de óptica criada por C. Allan Gilbert, críticando o apego material da vida mundana.

A questão de o que acontece, especialmente com os humanos, durante e após a morte (ou o que acontece "uma vez morto", se pensarmos na morte como um estado permanente) é uma interrogação frequente, latente mesmo, na psique humana. Tais questões vêm de longa data, e a crença numa vida após a morte como a reencarnação ou ida a outros mundos é comum e antiga (veja submundo). Para muitos, a crença e informações sobre a vida após a morte são uma consolação ou uma cobardia em relação à morte de um ser amado ou à prospecção da sua própria morte. Por outro lado, medo do Inferno ou de outras consequências negativas podem tornar a morte algo mais temido. A contemplação humana da morte é uma motivação importante para o desenvolvimento de sistemas de crenças e religiões organizadas.

Muitos antropólogos sentem que os enterros fúnebres atribuídos ao Homem de Neanderthal/Homo neanderthalensis, onde corpos ornamentados estão em covas cuidadosamente escavadas, decoradas com flores e outros motivos simbólicos, é evidência de antiga crença na vida após a morte.

Enquanto existem estudos modernos sobre vida após a morte, a aceitação da sua existência ou não-existência continua a ser um acto de fé para a maioria das pessoas.

[editar] Personificação da morte

A personificação da morte.
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A personificação da morte.

"A Morte" ou a personificação da Morte é também uma figura mitológica que tem existido na mitologia e na cultura popular desde o surgimento dos contadores de histórias. Na mitologia grega, Tânatos seria o deus Morte, e Hades, o deus do mundo da morte. Na típica imagem Ocidental da Morte, conhecida como "O Ceifador" ou Grim Reaper, é empregue nas culturas modernas sob várias formas, entre as quais numa carta de tarot e em vários trabalhos televisivos e cinematográficos. Uma das formas dessa personificação é um grande personagem da série Discworld de Terry Pratchett, com grande parte dos romances centrando-se nela como personagem pricipal. Uma personificação incomum da morte Death (Sandman) aparece no romance gráfico de Neil Gaiman, Sandman. A Morte também é personagem das histórias dos personagens de Maurício de Sousa, Penadinho. Outra aparição da Morte enquanto alegoria está no trabalho de Ingmar Bergman, O Sétimo Selo "The Seventh Seal", no qual o protagonista joga um jogo de xadrez contra a Morte na praia - essa cena é parodiada no filme Bill and Ted's Bogus Journey (onde os protagonistas viajam no tempo dentro de uma cabine telefónica). A Morte é entendida como o fim da sensibilidade do ego.

[editar] Taxa de mortalidade

A taxa de mortalidade é a relação do número de óbitos numa determinada população num período de tempo e área delimitados. Um exemplo seria 2 mortes em cada 10,000 pessoas por ano.

[editar] A Morte na literatura

A morte de Abel, interpretação do homicídio descrito na Bíblia por Gustave Doré.
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A morte de Abel, interpretação do homicídio descrito na Bíblia por Gustave Doré.

Como Oscar Wilde escreveu tão elegantemente: "(...) Morte é o fim da vida, e toda a gente teme isso, só a Morte é temida pela Vida, e as duas reflectem-se em cada uma (...)"

"(...) desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor (...)" (Filipensis 2:12) A visão da Bíblia sobre a Morte.

A morte é considerada através de várias perspectivas na literatura de todo o mundo. Encaramos a morte, lidamos com o falecimento de entes queridos e desconhecidos, discutimos o seu significado religioso, filosófico, social, etc.

Muitos autores usaram-na como via para expressar o que há depois da vida, sob a perspectiva de várias teorias. As três mais divulgadas e proponderantes são:

  • A teoria da "Extinção Absoluta" permanente da vida ao ocorrer a morte física, ou teoria Materialista (monista);
  • A teoria do "Céu e Inferno" numa vida eterna para além da física e determinada pela conduta na vida física, ou teoria Teológica (dualista);
  • A teoria da reencarnação através de renascimentos sucessivos em corpos físicos e com diferentes experiências de vida para alcançar a expansão de consciência e perfeição espiritual, ou teoria do Renascimento (dualista).

[editar] Culto dos mortos em Portugal

Segundo Leite de Vasconcelos na noite de Todos os Santos, em Barqueiros, era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da familia irem comer; ninguem mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babada dos defuntos”. É tambem costume deixar um lugar vago à mesa para o morto ou deixar a mesa cheia de iguarias toda a noite da consoada para as "alminhas".

Leite de Vasconcelos também considerava o magusto, festa popular em que amigos e familias se juntam para assar e comer castanhas, como o vestigio dum antigo sacrifício em honra dos mortos.


Nesta noite ninguém cuide
Encontrar-se à mesa a sós!
Porque os nossos q'ridos mortos
Vão sentar-se junto a nós.


Outra manifestação do culto dos mortos são as alminhas e os cruzeiros pequenos monumentos de devoção que se encontram frequentemente na beira dos caminhos.


[editar] Ver também

[editar] Indicações Bibliográficas

  • CHIAVENATO, Júlio José (1939 - ); A morte, uma abordagem sociocultural; Moderna (Coleção Polêmica); 1988; ISBN 89-16-01863-6
  • Leite de Vasconcelos, Opúsculos Etnologia – volumes VII, Lisboa, Imprensa Nacional, 1938



[editar] Ligações externas

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