Niccolò Paganini
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Niccolò Paganini (Gênova, 27 de outubro de 1782 – Nice, 27 de maio de 1840) foi um compositor italiano que revolucionou a arte de tocar violino. Em 1833 recusou Haroldo na Itália, peça para viola e orquestra encomendada por Hector Berlioz, alegando que seu solo era fácil demais.
Quando criança era constantemente obrigado pelo próprio pai a estudar violino muitas horas por dia, sob ameaça de castigos severos. Em seus primeiros concertos públicos foi considerado uma criança prodígio. Após de libertar-se da custodia do pai-déspota, começou a carreira como virtuoso do violino, em toda a Itália. Ficou famoso também pelo seu estilo da vida rebelde, freqüentemente gastando todo seu o dinheiro em jogos e diversões noturnas. Durante os anos 1800-1805 desapareceu completamente da vida pública. Diz a lenda que passou estes anos na prisão.
Embora, no início de sua vida profissional desse os seus concertos apenas na Itália, sua fama como violinista-virtuoso logo espalhou-se por toda Europa.
Só em 1828 saiu da Itália para uma viagem de concertos no estrangeiro. Tocou na Austria, Alemanha e França entre outros paises, sempre com grande sucesso.
Os últimos anos da sua vida foram passados em Nice. Apesar de muito rico, ficou doente de tuberculose e não podia falar.
O estilo de vida de Niccolò Paganini e a sua aparência mefistofélica deram origem a historias de que o seu virtuosismo era devido a um pacto com o demônio. É mais provável que ele fosse portador de uma doença, a Síndrome de Marfan, cujos os sintómas típicos são os dedos particularmente compridos e magros.
Nicoló Paganini(1782-1842) Na história dos intérpretes do violino os pontos de referência mais importantes podem ser encontrados a partir do século dezessete. De uma parte isso é coerente com a origem do que hoje em dia é considerado um "verdadeiro" violino, e de outra com o desenvolvimento da legítima música instrumental na qual a virtuosidade se tornou cada vez mais importante. Ainda que em séculos anteriores diversos instrumentos de cordas tivessem ficado conhecidos tais como o árabe redab e o violino medieval, o violino com quatro cordas não se transformou em padrão antes de que o estilo barroco viesse a surgir na Itália. Com o novo idioma o estilo do instrumental concertante veio a florescer: embora tivesse havido definitivamente obras instrumentais anteriormente, elas tinham sido baseadas principalmente nos modelos vocais e o verdadeiro estilo virtuoso de execução desenvolveu-se durante o período no qual o pricípio concertante estava se tornando gradualmente mais importante.Os compositores mais importantes para o instrumento no século dezessete e na primeira parte do século dezoito foram italianos, tais como Marini, Corelli, Vivaldi e Tartini. Só gradualmente é que outros países começaram a desempenhar algum papel, por exemplo, com Leopold Mozart (pai de Wolfgang Amadeus) que foi não somente um músico talentoso como também publicou um dos mais influentes métodos para a execução do instrumento. Tão esquecido quanto possa estar Viotti em nossos dias, assim também é Nicoló Paganini. Sendo um dos primeiros instrumentistas do romantismo musical. Paganini mostrou a pianistas do quilate de um Franz Liszt a forma de explorar a virtuosidade. Nascido em Gênova, Nicoló era forçado por seu pai a praticar desde a manhã até a noite. Quando tinha nove anos de idade foi para Parma afim de estudar com o famoso violinista Alessandro Rolla. Após ter executado o mais recente concerto de Rolla na primeira leitura, entretanto, o velho maestro aconselhou- o a continuar os seus estudos em composição:"Nada tenho a lhe ensinar, meumenino, vá e procure Paer". É desnecessário dizer que a maioria das obras de Paganini foram escritas para violino. Conquanto diversas obras para violino e orquestra possam fazer parte das suas peças, o violinista somente compôs cinco verdadeiros concertos para violino. A maioria deles foi composta quando já adentrado em anos, embora o Primeiro Concerto pode provavelmente ser datado de 1817. Em todas as apreçiações, cartas e outras fontes contemporâneas aparece o testemunho de como as platéias e os críticos reagiram à execução deste "violinista diabólico". E mesmo agora - ainda que Paganini tenha morrido há mais de um século e meio - ele ainda aparece como um exemplo clássico da execução "virtuose" do violino: Paganini está morto, longa vida a Paganini!!!!!!!
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