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Nicolas Durand de Villegagnon - Wikipédia

Nicolas Durand de Villegagnon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nicolas Durand de Villegagnon (Provins, Seine-et-Marne, França, 1510Beauvais, 9 de janeiro de 1571) foi um cavaleiro da Ordem de Malta e diplomata, que, como oficial naval francês alcançou a distinção de Vice-almirante da Bretanha. Notabilizou-se, entre outros feitos, pela fundação de um estabelecimento colonial francês na costa do Brasil, conhecido como França Antártica.

Índice

[editar] Villegaignon ou Villegagnon?

O sobrenome Villegaignon, com um i antes do segundo g, figura em uma assinatura fac-similada por Arthur Heullard (1897). Embora Gaffarel, o próprio Heullard e Peillard, seus principais biógrafos, tenham ignorado o i, Chermont de Brito (1985), no Brasil, optou por grafar Villegaignon. A utilização das duas formas é correta (e corrente no Brasil), uma vez que a forma ai é antiquada.

[editar] Biografia

[editar] A juventude

Nasceu em Provins em uma data desconhecida de 1510, no seio de uma família católica, importante na região. Sua família foi nobilitada em 1513, de acordo com alguns de seus biógrafos, ou 1516, segundo outros.

Aos onze anos de idade, quando perdeu o pai, um magistrado, o jovem Villegagnon já possuía bons conhecimentos de latim, a língua franca da época. Nesse momento, a mãe decidiu encaminhá-lo para Paris (1521), a fim de prosseguir os estudos. Ali, o jovem se estabeleceu no Hôtel des Auges, freqüentando os colégios religiosos La Manche e Montaigne, onde foi colega do jovem Calvino. Estas instituições o prepararam para o ingresso na Universidade de Paris, onde concluiu o curso de Direito, aos vinte anos de idade (1530).

Os seus biógrafos são acordes em descrevê-lo como um individuo alto, de boa aparência, simpático, bem-falante, culto, hábil no manejo das armas, sempre bem-vestido (mesmo entre os indígenas brasileiros), respeitoso com os seus superiores, determinado, profundamente religioso e conhecedor da teologia católica.

Ao concluir os seus estudos, Villegagnon tentou ser admitido como advogado pelo Parlamento de Paris. Após essa tentativa, entretanto, veio a abandonar o projeto de uma carreira como advogado, tendo solicitado o seu ingresso na escola de navegação da Ordem de Malta, que naquela época se instalava na ilha de Malta, com o fim de patrulhar as águas do Mediterrâneo, à época infestadas de piratas Argelinos.

[editar] Cavaleiro da Ordem de Malta

Villegagnon permaneceu em treinamento entre 1531 e 1540, em terra e nas galeras, aperfeiçoando-se na arte militar, de marinharia, da diplomacia e nas línguas, passando a dominar o italiano, o espanhol e o grego.

[editar] Diplomata

Em 1540, foi enviado a Veneza, onde fez amizade com o poeta François Rabelais. Ali, o embaixador francês outorgou-lhe a missão de correio diplomático, incumbindo-o de entregar uma missiva de Francisco I de França ao sultão da Turquia, Solimão, o Magnífico. No retorno, trouxe a resposta do sultão até Turim (1541), onde conheceu e fez amizade com outro poeta Pierre de Ronsard, sendo encarregado de entregar ao soberano as plantas das principais fortalezas do Ducado de Milão.

Tendo alcançado as boas graças do soberano, Villegagnon foi incorporado pela diplomacia francesa ao grupo de quatrocentos cavaleiros de Malta que integrou o exército do Imperador Carlos V que marchou sobre Argel. A sua função era a de observador de campanha, reportando-a ao soberano francês. Villegagnon destacou-se em combate, vindo a ser ferido no braço esquerdo por um golpe de lança. O próprio imperador teria confortado Villegagnon na ocasião.

No retorno, convalescendo em Roma, Villegagnon escreveu um pequeno livreto de 24 páginas, narrando a campanha: Carolus V Imperatoris Expeditio in Africam ad Argeriam, obra que alcançou edições em Veneza, Antuérpia e Nuremberg (em latim) e em Lyon (em francês), tendo agradado ao Imperador, à Corte e ao rei da França.

A missão seguinte de Villegagnon foi a de se dirigir a Budapeste, a fim de observar a concentração das forças de Carlos V e das de seu oponente, Suleimão, em termos de situação militar, quantidade e qualidade de tropas, armamentos e fortificações, o que desempenhou em poucas semanas (1542).

De volta à Itália, destacou-se na batalha de Cérisoles, vencida pelos franceses contra as tropas de Milão. De lá passou, às pressas, para Ponte Stura, com a missão de fortificar aquele castelo. Nesta fase, a atuação de Villegagnon no Norte da Itália, estendeu-se até 1547.

Henrique II da França também confiou missões diplomáticas a Villegagnon na Itália. Em Paris, entretanto, confiou-lhe a missão de varrer os piratas ingleses da costa da Bretanha, o que Villegagnon concluiu em poucas semanas, com o afundamento de cinco galeras inglesas.

Confiante neste sucesso, o soberano francês incumbiu Villegagnon de uma nova e arriscada missão: o rapto da pequena Maria Stuart da Escócia, furtando-se ao rígido esquema de vigilância da esquadra inglesa. No comando de quatro galeras, entre as quais a própria galera real, com remadores especialmente escolhidos nos cárceres franceses por seu ódio à Inglaterra, mediante a promessa de libertação, Villegagnon aproveitou-se do desembarque de uma força de seis mil franceses em Leith, na Escócia, para contornar o Norte do país, subindo o rio Clyde até ao Castelo de Dumbarton, onde embarcou a sua pequena passageira. Em Agosto de 1548 desembarcaram em solo francês, próximo a Brest.

No auge de sua fama, Villegagnon retornou à Escócia transportando dobrões de ouro franceses para auxiliar os nobres católicos escoceses a resistir contra os ingleses, participou da defesa de Firth, arrasou as instalações inglesas na ilha de Guernsey e atacou as embarcações inglesas que encontrou em seu caminho.

Em 1551, Villegagnon dirigiu-se à ilha de Malta, para auxiliar na sua defesa diante do cerco imposto pelos Turcos, que chegaram a ocupar a vizinha ilha de Gozo naquele ano. Vitorioso, regressava a Paris com uma carta do Grão-mestre da Ordem de Malta para o rei da França, quando a sua nau foi capturada pelos Austríacos, sendo Villegagnon aprisionado no Castelo de Cremona. Apelando a Carlos V, conseguiu a sua libertação.

Em Setembro de 1552 recebeu do soberano francês a incumbência de fortificar o porto de Brest, ameaçado pela marinha inglesa, sendo nomeado Vice-almirante da Bretanha.

[editar] A França Antártica

No Verão de 1554 Villegagnon visitou secretamente a região do Cabo Frio, na costa do Brasil, onde seus compatriotas habitualmente escambavam. Ali obteve valiosas informações junto aos Tamoios, informando-se dos hábitos dos portugueses naquele litoral, colhendo dados essenciais ao futuro projeto de uma expedição para a fundação de um estabelecimento colonial. O local escolhido localizava-se cerca de duzentos quilômetros ao Sul: a baía de Guanabara, evitada pelos portugueses devido à hostilidade dos indígenas na região. O projeto concebia transformá-la em uma poderosa base militar e naval, de onde a Coroa Francesa poderia tentar o controle do comércio com as Índias.

Desse modo, em 1555, com uma pequena frota aparelhada por Henrique II da França à disposição de Gaspard de Coligny composta de dois navios e 600 soldados e colonos, partiu de Le Havre, vindo a construir na ilha, hoje denominada de Villegagnon, o Forte Coligny.

Ver artigo principal: França Antártica.

Após uma série de desentendimentos com os colonos, um misto de católicos e protestantes, que lhe valeram, na historiografia brasileira tradicional o epíteto de "Caim da América", Villegagnon retornou à França, em busca de reforços, deixando em seu lugar um sobrinho, Bois-le-Compte, à testa do estabelecimento (1557).

O estabelecimento foi destruído por forças portuguesas comandadas por Mem de Sá em 1560, tarefa concluída por Estácio de Sá, um sobrinho do terceiro governador geral do Brasil, Mem de Sá, em 20 de janeiro de 1567. Nesta última fase da campanha, entre 1565 e 1567 ocorreu a fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

[editar] Ver também

[editar] Bibliografia

  • MARIZ, Vasco; PROVENÇAL, Lucien. Villegagnon e a França Antártica: uma reavaliação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Biblioteca do Exército Editora, 2001. ISBN 8520911277 (Nova Fronteira) ISBN 8570112831 (Bibliex). 216p. il.


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