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Partenon - Wikipédia

Partenon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Partenon, na acrópole de Atenas
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O Partenon, na acrópole de Atenas

O Partenon (em gregoΠαρθενων) foi um templo da deusa grega Atena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Suas esculturas decorativas são consideradas um dos pontos altos da arte grega. O Partenon é um símbolo duradouro da Grécia e da democracia, e é visto como um dos maiores monumentos culturais do mundo. O nome Partenon parece derivar da monumental estátua de Atena Partenos abrigada no salão leste da construção. Foi esculpida em marfim e ouro por Fídias e seu epíteto ‘’parthenos’’ (παρθένος — "virgem") refere-se ao estado virginal e solteiro da deusa. O Partenon foi construído para substituir um antigo templo destruído por uma invasão dos persas em 480 a.C.. Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense.No século 6 foi convertido numa igreja cristã dedicada à Virgem Maria e depois da conquista turca foi transformada numa mesquita. Em 1687 um depósito de munição instalado pelos turcos dentro do edifício explodiu após ser atingido por uma bala de canhão veneziana, causando sérios danos ao edifício e a suas esculturas. No século XIX, Lord Elgin removeu muitas das esculturas sobreviventes para a Inglaterra, hoje conhecidas como ‘’Mármores de Elgin’’ e expostas em Londres. Uma disputa polêmica pede o retorno dessas peças à Grécia. O Partenon e outros edifícios da acrópole formam hoje um dos mais visitados sítios arqueológicos da Grécia e o Ministério da Cultura grego leva adiante um programa de restauração e reconstrução.

Índice

[editar] Projeto e construção

Vista do lado sul
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Vista do lado sul

O edifício foi construído por iniciativa de Péricles, líder político ateniense do século V a.C., e a sua construção foi supervisionada por Fídias, encarregado também das esculturas decorativas. Os arquitetos foram Ictinos e Calicrates e a construção começou em 447 a.C. e estava substancialmente pronta em 438 a.C., mas a decoração continuou até 433 a.C.. Algumas das prestações de conta sobreviveram até nós e mostram que a maior despesa foi transportar a pedra do Monte Pentélico, a cerca de 16 km de Atenas. Os fundos, cerca de 2.000 talentos, uma fortuna colossal para a época, eram também da liga de Delos, cujos tesouros foram transferidos do pan-helênico Santuário de Delos para a acrópole em 454 a.C.. Embora o próximo Templo de Hefesto seja o mais completo sobrevivente da ordem dórica, o Partenon é visto como o mais refinado. Citando ‘’J.J.Norwich’’, ‘’...usufruia a reputação de ser o mais perfeito templo dórico jamais construído. Mesmo na antiguidade, seu refinamento arquitetônico era legendário, especialmente a sutil correspondência entre a curvatura da ‘’estilobata’’, o estreitamento da nave e os entalhes das colunas.’’. Estilobata é a plataforma onde a coluna se apóia, sendo curvada para cima por razões ópticas. O efeito dessa correspondência é fazer o templo parecer mais simétrico do que realmente é. Medidas pelo topo dos degraus, as medidas da base do Partenon são 69.5 x 30.9 metros. A ‘’cela’’ tem 29,8 x 19,2 metros, com duas fileiras de colunas internamente, para suportar o telhado. No exterior, as colunas dóricas tem 1,8 x 10,4 metros. As colunas do canto são ligeiramente maiores no diâmetro. Se prolongamos a direção das colunas, veremos que elas se encontrariam num ponto congruente a cerca de mil e seiscentos metros de altura da base, não sendo aprumadas como parecem. Especula-se que as dimensões do edifício expressem a razão dourada, proposta por Pitágoras no século anterior. Esta cercado por uma colunata (peristilo) em octoestilo dórico, com oito colunas frontais em vez de seis como era costume na época, e dezessete de cada lado perfazendo um total de 46 colunas, se diminuirmos as comuns entre as fachadas e as laterais..

[editar] Decoração escultural

[editar] A estátua de Fídias

Ao entardecer pelo lado sul
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Ao entardecer pelo lado sul

O Partenon, um templo dórico com elementos arquitetônicos jônicos, abrigou a colossal estátua de Atenas Partenos do escultor Fídias, consagrada entre 439 e 438 a.C.. As descrições falam de uma estatua criselefantína (ouro e marfim) de doze metros de altura composta por uma carcaça de madeira revestida por placas de ouro e marfim, material um tanto frágil. Infelizmente não sobreviveu até nossa época. O templo foi dedicado à deusa da cidade, embora as obras continuassem até o começo da Guerra de Peloponeso. As metópes dóricas na colunata exterior e o friso jônico na parede exterior superior da ‘’cella foram completados em 438 a.C. As noventa e duas metópes foram executadas em baixo-relevo, prática até então usada somente em metais preciosos (templos usavam manter estatuas votivas dos deuses) e seu desenho é atribuído ao escultor Calamis. As do lado leste descrevem a Gigantomaquia (a luta entre os deuses do Olimpo contra os Gigantes ou Titãs) e as do lado oeste a Amazonomaquia (a mítica batalha dos atenienses contra as amazonas). As metópes do lado sul mostram a Centauromaquia Tessaliana (a batalha entre os lápios, ajudados por Teseu contra os centauros, meio homens, meio cavalos)-com exceção de uma parte perdida. No lado norte, a decoração está muito danificada, mas parecem se referir ao saque de Tróia.

[editar] Os frisos e frontões

Estilisticamente, as ‘’metópes’’ apresentam traços do estilo ‘’Severo’’ na anatomia da cabeça das figuras, na limitação do movimento corporal e na presença de veias acentuadas nas figuras dos centauros. Várias permanecem no Partenon, mas com exceção das do lado norte, estão muito danificadas. Algumas estão no museu da Acrópole, grande parte no museu Britânico e outras no Louvre. O mais característico na arquitetura e decoração do templo é a existência de um friso jônico ao longo das paredes exteriores da ‘’cella’’. Esculpida em baixo-relevo, descreve uma idealizada versão de uma procissão pantenaica do ‘’Portão Dipilônico’ em Carameico até a Acrópole. Nesta procissão, realizada cada quatro anos, atenienses e convidados participavam oferecendo sacrifícios e novas roupas (‘’peplos’’, feitas por jovens nobres atenienses chamadas ‘’ergastinas’’) em honra da deusa Atena. O friso foi feito no próprio local e está datado de 438 a.C.. Pausanias, o viajante do século II, que visitou a Acrópole e viu o Partenon, descreveu os frontões, o do lado leste narra o nascimento de Atena da cabeça de Zeus, enquanto o do oeste apresenta a disputa entre ela e Posídon pela cidade de Atenas. Esses trabalhos datam de 438-432 a.C.. A riqueza da decoração do templo é única para um clássico templo grego, mas está de acordo com a sua utilização como tesouraria, no ‘’opisthodomus’’ ( a sala na parte de trás da ‘’cella’’) onde guardavam as contribuições monetárias da Liga de Delos.

[editar] Templo ou tesouraria

Arquitetonicamente, o Partenon claramente é um templo, formalmente guardando a famosa estátua de Fídias e as oferendas votivas. No entanto, visto que as oferendas e sacrifícios gregos sempre eram em um local a céu aberto, de acordo com suas práticas religiosas, funcionalmente talvez não tivesse essa função. Nunca foi descoberto um altar. Alguns estudiosos levantam a hipótese de ter sido utilizado sempre como tesouraria para guardar as oferendas, embora a maioria deles ainda resista a isso. A estatua de Fidias que ocupava o salão principal era uma oferenda, não um objeto de culto, este parece ser uma estátua de ‘’Athena Polias’’ do ‘’Erecteion’’, este sim o verdadeiro templo da Acrópole. O Partenon, do ponto de vista de sua função, é comparável às capelas votivas de Delfos, Olímpia e Delos, é uma tesouraria onde se guardavam valiosas ofertas votivas e o tesouro da cidade.

[editar] História recente

[editar] Sobrevivente por séculos

Fachada do Partenon
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Fachada do Partenon

O Partenon sobreviveu como local dedicado a Atena por cerca de mil anos. Certamente estava intacto no século IV, quando já era tão velho quanto a igreja de Notre Dame é hoje, e mais velho que a Basílica de São Pedro em Roma. Mas naquele tempo, Atenas estava reduzida a uma cidade provincial do Império Romano, ainda que com um glorioso passado. Em alguma época do século V, a grande imagem de Atena foi levada para Constantinopla, onde mais tarde foi destruída, provavelmente durante o saque da cidade promovido pela quarta crusada em 1204. Bem antes o Partenon tinha sido convertido em igreja cristã, nos tempos do Império Bizantino, dedicado ao culto da Virgem Maria (‘’Parthena Maria’’) ou da Mãe de Deus (‘’Theotokos’’). A conversão do templo em igreja envolveu a retirada de colunas internas e algumas paredes da ‘’cella’’ e a criação de uma ‘’abside’’ no lado leste. Isso levou inevitavelmente à remoção de algumas esculturas. Esses deuses depostos eram ou reinterpretados de acordo com um tema cristão ou destruídos. Em 1456 Atenas foi tomada pelo Império Otomano e o Partenon foi novamente convertido, desta vez em uma mesquita. Contrariamente à mitologia subseqüente, os otomanos eram geralmente respeitosos com monumentos antigos nos seus territórios, e não destruíram as antiguidades de Atenas, embora não tivessem nenhum projeto de proteção e não hesitassem em usá-las em tempo de guerra como fortificações. Um minarete foi adicionado e sua base e escadas ainda estão lá, e o edifício não foi danificado. Visitantes europeus do século XVII e alguns desenhos da acrópole comprovam que o edifício estava grandemente preservado.

[editar] Destruição e saque

Sofreu seu maior dano em 1687, quando os venezianos, liderados por Francesco Morosini, atacaram Atenas e os otomanos usaram a edificação como paiol de pólvora. No dia 26 de setembro, um canhão veneziano, disparando da colina de Filopapus, acertou o paiol e o edifício foi parcialmente destruído. A estrutura interna foi demolida, o telhado caiu e algumas colunas, particularmente do lado sul, foram decapitadas. As esculturas sofreram pesados danos. Muitos pedaços do piso se soltaram, e mais tarde viraram ‘’souvenirs’’. Depois disto o prédio foi abandonado e uma pequena mesquita foi construída. Nos anos finais do século XVIII muitos europeus visitavam Atenas e uma ampla iconografia das pitorescas ruínas foi acumulada, ajudando a fomentar a simpatia pela causa da independência da Grécia na França e na Inglaterra. Em 1801, o embaixador britânico em Constantinopla, Lord Elgin, obteve uma permissão do sultão para fazer desenhos e moldes das antiguidades da Acrópole, demolir construções recentes se necessário para ver as antiguidades, e para remover esculturas de lá. Ele tomou isso como autorização para coletar todas as esculturas que achasse. Empregou trabalhadores locais para retirá-las das paredes do edifício, recolheu algumas do chão e comprou algumas peças pequenas da população. Hoje estas esculturas estão no Museu Britânico, conhecidas como os Mármores de Elgin. Outras esculturas estão no Louvre em Paris ou em Copenhagem. Muitas das que restaram em Atenas estão no Museu da Acrópole, construído sob o solo alguns metros a sudoeste do edifício. Uns poucos ainda resistem no Partenon. O governo grego faz campanha pela devolução das esculturas, mas o Museu Britânico sequer considera essa possibilidade, embora sucessivos governantes britânicos tenham tentado mudar a legislação que impede a devolução, sem sucesso até o momento. Quando a Grécia conseguiu sua independência em 1832, a seção visível do minarete otomano e todas as construções medievais foram removidas da Acrópole.

[editar] Reconstrução moderna

Friso das Ergastinas, no Louvre
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Friso das Ergastinas, no Louvre

Em 1975 o governo grego começou uma série de esforços para restaurar o Partenon e outras estruturas da acrópole. O projeto mais tarde atraiu recursos e apoio técnico da Comunidade Européia. Uma comissão de arqueólogos documentou exaustivamente todo artefato restante no local e arquitetos com modelos tridimensionais assistidos por computador localizam sua posição original. Em alguns casos a reconstrução foi considerada incorreta. Esculturas importantes e frágeis são transferidas para o museu. Uma grua, projetada para se esconder quando fora de uso, foi instalada para mover blocos de mármore. Reconstruções incorretas foram desfeitas e um cuidadoso processo de restauração começou. O Partenon não será devolvido a um estado pré explosão de 1687, mas os danos serão mitigados o máximo possível, e mármore novo do mesmo local original esta sendo usado para preencher vazios e fazer reparos necessários na estrutura. Ultimamente, as maiores peças já foram repostas na estrutura, suportadas, se necessário por materiais modernos. Desde os anos 60, os grandes inimigos do Partenon tem sido ambientais. Atenas cresceu muito depois da Segunda guerra mundial e tem problemas com trafego de veículos e poluição do ar. Corrosão do mármore pela chuva ácida causada pela poluição já causaram danos irreparáveis a algumas esculturas remanescentes e ao próprio templo. Nos últimos anos, o governo grego e o da cidade de Atenas fizeram algum progresso, mas o futuro ainda é incerto. Hoje atrai milhões de turistas todo ano, que caminham pelo pátio no lado oeste através do propileu restaurado, pelo caminho Pantenaico acima até o Partenon, que esta cercado por uma cerca baixa, para prevenir danos.

[editar] Bibliografia

  • ((fr))J. Baelen, Chronique du Parthénon. Guide historique de l'Acropole, Belles Lettres, 1956 (ISBN 2251332006)
  • ((fr))B. Holtzmann, L'Acropole d'Athènes, Monuments, cultes et histoire du sanctuaire d'Athèna Polias, Picard, Paris, 2003 (ISBN 2708406876).
  • ((en))Beard, Mary. The Parthenon. Harvard University: 2003. ISBN 067401085X.
  • ((en))Woodford, Susan. The Parthenon. Cambridge University: 1981. ISBN 0521226295.
  • ((en))King, Dorothy "The Elgin Marbles" Hutchinson / Random House, January 2006. ISBN 0091800137

[editar] Ligações externas

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[editar] Ver também

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