Região Central (Rio de Janeiro)
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A Região Central é o centro histórico, administrativo e financeiro da cidade do Rio de Janeiro. Vem passando por uma grande revitalização desde que redescoberta pelos cariocas, na década de 90, que se seguiu a diversos projetos de renovação e enriquecimento, com reforma de praças e áreas de grande interesse turístico como o Campo de Santana, onde são encontradas obras de Mestre Valentim e outros notáveis artistas do Brasil Colonial e Imperial.
Locais de interesse turistico incluem a histórica Igreja da Candelária, o riquíssimo Mosteiro de São Bento, e a moderna Catedral Metropolitana, o Theatro Municipal e incontáveis museus, assim como locais que rememoram o Rio Antigo, como é o caso do Arco do Telles, a Praça XV (antigo Largo do Paço) e diversos outros monumentos e construções admiráveis.
Os "Arcos da Lapa" são uma atração à parte. Estes são, na verdade, um antigo aqueduto em estilo romano construído por volta de 1750 pelo governo colonial português para abastecimento de agua da cidade, que foi convertido em viaduto em 1896 com o objetivo de possibilitar o transporte de passageiros por bondes para o bairro vizinho de Santa Teresa: o famoso bondinho de Santa Tereza, que até hoje funciona de forma regular.
Temos também na Região central a maioria dos prédios administrativos do governo, o porto e várias sedes de grandes empresas, assim como imensos edifícios-garagem. O centro tem seu quadrilátero mais valorizado da Av. Nilo Peçanha até a Rua do Ouvidor, compreendendo esta área os edifícios mais valorizados para escritórios, assim como as lojas mais "chiques" e conhecidas. Pontos verdadeiramente nevrálgicos da região são as ruas da Assembléia (que se inicia no Palácio Tiradentes, sede da Assembléia Legislativa fluminense) e a Av. Erasmo Braga (onde se localiza o Fórum).
Recentemente, e após alguns anos, as construtoras voltaram a dar atenção ao Centro, construindo novos edifícios e "retrofitando" vários outros, como é o caso do conhecido "Amarelinho", e da Torre Almirante, que sucedeu ao Edifício Andorinha, onde teve lugar, na década de 80, um incêndio de grandes proporções.
A zona do Comércio Popular, o "Saara", rivaliza com a paulistana Rua 25 de Março em público e variedade, assim como a área do Largo de São Francisco de Paula, que conta com grandes magazines e restaurantes tradicionais que merecem a visita de pessoas de todas as idades.