Santa Maria do Suaçuí
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Santa Maria do Suaçuí | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Santa Maria do Suaçuí é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 14.249 habitantes. Situada à região leste de Minas Gerais, a 360km da capital Belo Horizonte, Santa Maria tem sua economia movimentada principalmente pelo comércio, além da agricultura, pecuária e destacável produção em laticínios. A sociedade é marcada pela presença de grandes e tradicionais famílias como Garcia, Petrucelli, Godinho, Peixoto, Temponi, Lima, Lacerda entre outras. Os índices de criminalidade são inexpressivos, o que faz dela uma típica e pacata cidade do interior mineiro. Uma notável parcela de sua população habita a zona rural do município, além de distritos e vilarejos adjacentes, tais como Glucínio (popular Cristais), Poaia, Grama etc. Santa Maria do Suaçuí: lugar de gente bonita, trabalhadora, honesta e religiosa (em sua maioria, é claro). Vale a pena conhecer.
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[editar] História
Sua administração pública sempre foi prejudicada pela ineficiência de governantes ao longo da história, devido ao nepotismo e mau-uso do dinheiro público, desencadeando boatos sobre corrupção e abuso excessivo de poder por parte de autoridades locais.[
] Ou seja, Santa Maria do Suaçuí tem sua política constantemente marcada pela improbidade administrativa.[ ] A maioria dos jovens se deslocou para cidades maiores, como Governador Valadares, Belo Horizonte, São Paulo e até para o exterior, muitos através de imigração ilegal (os famosos coites), para fugir do desemprego e da falta de oportunidades, fatores dos quais decorrem a constante diminuição da população.[ ] Chegou a ser instalado um curso superior pela Universidade Estadual, mas, segundo informações, foi recentemente fechado pelo atual prefeito.[ ] Os poucos jovens ou adultos que se arriscam a permanecer, ou mesmo não têm condições ou oportunidade para migrar da terra natal, buscam obter renda ao trabalhar em lojas, supermercados/mercearias, com prestação de serviços autônomos e principalmente na Prefeitura Municipal, o melhor cabide de empregos da cidade.[ ] Percebe-se também que, além de não oferecer oportunidades qualificação profissional e empregos aos jovens, a administração do município parece não se preocupar com o desenvolvimento, pois até o momento a cidade encontra-se parcialmente isolada em termos de tecnologia em telecomunicações, já que não apresenta receptividade a sinais de telefonia celular ou acesso à internet.[ ] Seria isso decorrente de uma sociedade de política conservadora, com medo das inovações? Talvez a novidade assuste aos “grandes” da cidade, pois junto ao acesso à informação vem a cultura, o conhecimento e o temido questionamento por parte da população em relação à administração e aplicação de verbas no município. Espera-se, porém, que com a abertura de estabelecimentos que oferecem acesso a computadores, as Lan Houses, e com o uso experimental de serviços de internet banda larga, Santa Maria dê um grande passo para o futuro, evitando que só a Prefeitura e o Banco do Brasil possuam acesso à rede mundial de computadores. Outro dado interessante é o de que, apesar de não desfrutar de nenhum patrimônio histórico-cultural relevante em nível nacional, estadual ou regional, tampouco ser dotada de paisagens exuberantes, o município atrai inúmeros visitantes, em sua maioria suaçuienses ausentes, principalmente em dois períodos do ano: em meados do frio mês de julho, quando acontece a famosa e tradicional Exposição Agropecuária, com leilões, rodeios, shows (de quinta categoria.[ ], é verdade), enfim, com uma estrutura assaz admirável, considerando a expectativa que se tem diante do tamanho da cidade; e no glorioso dia 21 de setembro, no qual é comemorado com missas o aniversário de falecimento do saudoso “Santo Cônego Lafayette”, antigo pároco da cidade e que, segundo testemunhas, é responsável por diversos milagres, tanto em vida quanto em memória (daí os dizeres que se encontram nas placas fixadas em ambas as entradas da cidade: “A cidade da fé”). Vale lembrar que o processo de beatificação, e conseqüente canonização, do Cônego Lafayette da Costa Coelho já tramita há um certo tempo no Vaticano, uma vez que tal procedimento demanda longo período de espera devido às burocracias da Igreja Católica.[ ] Além de atrair fiéis de várias partes do país, a dita “Missa do Cônego” é também espaço para a atuação de inúmeros vendedores ambulantes, os populares camelôs, que surgem de todas as partes, principalmente da Bahia.[ ] transformando as poucas ruas do reduzido centro da cidade em um enorme e tumultuado formigueiro, no qual vendem artesanatos, artigos eletrônicos, CD’s, DVD’s, roupas, brinquedos, lembranças, bijuterias, enfim, tudo aquilo que se encontra nas ruas ou shoppings populares das grandes metrópoles e cidades litorâneas. Outro atrativo religioso de grande relevância é a imagem da padroeira da cidade, Santa Maria Eterna, que possui nada mais nada menos de 12 metros de altura (alguns afirmam ser esta a maior do Brasil[ ] que representa a santa) e se encontra no topo da cidade, no ponto mais alto do bairro Vale Verde. É vergonhoso, porém, lembrar que, além de servir de caminho à peregrinação de fiéis, o “Morro de Maria” é também conhecido por ser utilizado como motel a céu aberto[ ], mostrando mais uma vez a falta de cultura e de recursos que assola a cidade.[ ] Contudo, Santa Maria do Suaçuí não se resume a somente isso que descrevo aqui (ainda bem que o Wikipedia é aberto para edição) e não são somente aspectos negativos, como muitos leitores devem estar a imaginar, pois não se pode desconsiderar a tranqüilidade, o ar puro (ou quase), o clima familiar e hospitaleiro e muitas das pessoas agradáveis e honestas que habitam este modesto lugar. Apesar de ser pacata e às vezes parecer “meio sem-graça”[ ], cidade já foi palco de várias histórias interessantes, muitas delas dignas de um bom romance de faroeste e outras tantas que não passam de mitos ou lendas urbanas. Disso, entretanto, cabe aos mais antigos falar, pois são histórias (ou estórias) de tradição, repassadas no popular boca-a-boca, sempre com acréscimos e modificações a cada transmissão. Afinal, quem conta um conto, aumenta um ponto. Este talvez seja um dos bons ditados populares que se enquadra perfeitamente à cultura e ao modo de viver e conviver que só o suaçuiense conhece e possui.[editar] Geografia
[editar] Demografia
[editar] Hidrografia
[editar] Transporte
[editar] Rodovias
[editar] Administração
- Prefeito: Roberto Costa Alves (2005/2008)
- Vice-prefeito:
- Presidente da câmara: (2005/2006)