Sexo anal
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O sexo anal se constitui pela introdução do pênis no interior do ânus do parceiro sexual. Entre humanos, tal prática é mais uma forma de se obter prazer durante a relação sexual, o que normalmente é muito mais prazeroso para ambos, não causando tipo algum de dano à elasticidade anal, muito menos doenças como hemorróidas e outras.
Por não haver lubrificação natural na região do esfíncter anal, as primeiras experiências podem gerar dor e sangramentos, fatos que podem ser atenuados e até eliminados com o uso de substâncias lubrificantes próprias, a fim de facilitar a introdução do pênis, ou quaisquer outros objetos semelhantes.
Como a região anal é uma das zonas erógenas do corpo humano, o ato pode, por si só, levar a pessoa penetrada ao orgasmo, ainda que os estímulos que proporcionam o orgasmo não sejam puramente da ordem física/tátil, mas também em boa parte psíquicos, o que, eventualmente, pode dar aos praticantes ativo e passivo uma experiência de prazer e completude.
O sexo anal é uma relação que normalmente traz muito prazer ao praticante ativo, já que a musculatura do ânus é mais apertada do que a da vagina e a pressão sobre o pénis é maior. No praticante passivo, seja um homem ou uma mulher, o prazer nem sempre é garantido porque, dada a complexidade da preparação prévia, muitos entusiastas acabam por atropelar o tempo necessário para o devido relaxamento da musculatura em questão, nomeadamente através de anilingus. No entanto, quando os cuidados adequados são devidamente atendidos, o prazer do praticante passivo se torna muito intenso, no homem pro-orgástico até, devido à repetida massagem da próstata através da parede do reto. A prática da penetração anal pode envolver, em simultâneo, a estimulação do clítoris (quando o praticante passivo é uma mulher), ou do pénis (quando o praticante passivo é um homem), o que facilitaria o orgasmo.
Existe, porém, o receio popular de que a prática constante do sexo anal, ao longo de anos, possa afrouxar a musculatura do ânus; Mas os estudos científicos de médicos e sexólogos não confirmam este receio a não ser em caso de intercurso com um pénis anormalmente grosso.
Sem as devidas precauções, para o homem que penetra, existe o perigo de entrada de fezes no canal da uretra, causando infecções que se estendem ao testículo, portanto recomeda-se a devida limpeza do cólon. No caso das mulheres podem, caso o sexo vaginal seja feito imediatamente após o anal, ocorrer infecções na vagina semelhantes (senão idênticas) às que podem ocorrer na uretra do homem, devido à incompatibilidade entre a flora bacteriana desta zona com a flora existente no ânus. Para evitar estas situações, assim como para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, é recomendável tanto a utilização de preservativo para o sexo anal quanto uma lavagem rectal prévia (enema). Para evitar ou amenizar eventuais dores, é geralmente recomendada lubrificação feita com produtos adequados.