William McKinley

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William McKinley (29 de janeiro de 1843 – 14 de setembro de 1901) foi o 25º presidente dos Estados Unidos, de 1897 até 1901, quando foi assassinado. Seu mandato é lembrado pelos estadunidenses como um período de expansão dos territórios e colônias dos EUA, por meio de anexações e conquistas, incluindo Cuba e as Filipinas após a Guerra Hispano-Americana, e o Havaí.

[editar] Biografia

McKinley nasceu na cidade de Niles, no estado de Ohio, como sétimo de nove irmãos. Seus pais, William e Nancy (Allison) McKinley, tinham ascendência escocesa. Freqüentou escolas públicas, a Academia Polonesa, e chegou a ingressar no Allegheny College, mas adoeceu e teve de voltar para casa. Em 23 de junho de 1861, no início da Guerra Civil Americana dos EUA, McKinley alistou-se no exército do Norte, como soldado no 23º Regimento Voluntário de Infantaria de Ohio. Foi promovido a capitão e major do mesmo regimento em setembro de 1865.

Após a guerra, McKinley freqüentou a Escola de Direito de Albany, no estado de Nova York, obtendo registro de advogado em 1867. Exerceu a advocacia na cidade de Canton, em Ohio. Foi promotor público no Condado de Stark, em Ohio, de 1869 a 1871. Entrou para a política e foi eleito deputado pelo Partido Republicano para o Congresso dos EUA, nos mandatos de 1877 a 1883. No parlamento, presidiu a Comissão de Revisão Legal. Chegou a exercer o quarto mandato até 1884, quando perdeu a vaga para Jonathan H. Wallace, que contestou a eleição de McKinley na Justiça e ganhou a causa. McKinley novamente voltou a ser eleito deputado mais três vezes e presidiu a Comissão de Vias e Obras. Em 1890, foi o autor da impopular Tarifa McKinley.

McKinley concorreu ao oitavo mandato em 1890,mas perdeu. Como delegado nas Convenções Republicanas de 1884, 1888 e 1892. Foi candidato a governador de Ohio em 1891, vencendo e sendo reeleito em 1893. Ficou no cargo até janeiro de 1896.

[editar] Presidência

William McKinley foi eleito presidente dos Estados Unidos da América em 1896, derrotando William Jennings Bryan.

Em 1898, McKinley lançou no país a era trust-busting (incentivo aos monopólios) indicou vários senadores (e seu ex-vice-governador Andrew L. Harris) para a Comissão Industrial dos EUA. Mais tarde, o relatório da comissão para Theodore Roosevelt deitaria as bases para os ataques de Roosevelt aos trustes e 'malfeitores de grande riqueza'.

McKinley liderou os EUA na Guerra Hispano-America, conquistando o controle sobre as colônias espanholas das Filipinas, Cuba e Porto Rico. Apesar da oposição interna, a gestão McKinley levou os EUA à era do "Neo-Imperialismo".

Ele foi reeleito em 1900, novamente derrotando Bryan.

Leon Czolgosz atira no Presidente McKinley com um revólver escondido.

[editar] Assassinato

McKinley foi morto por Leon F. Czolgosz em 6 de setembro de 1901, durante visita à Exposição Pan-Americana em Buffalo, no estado de Nova York. Foi o terceiro presidente dos EUA a ser assassinado. Seu corpo foi enterrado no Monumento McKinley, ao lado do cemitério West Lawn em Canton. O presidente Theodore Roosevelt, o governador de Ohio, Andrew L. Harris, e outros oradores saudaram o falecido presidente no Memorial McKinley.

[editar] Curiosidades

A efígie de McKinley aparecia nas notas de 500 dólares de 1928 a 1946.

McKinley teve um papagaio de estimação chamado 'Washington Post'.

[editar] Gabinete

[editar] Nomeações para a Suprema Corte

McKinley indicou os seguintes juízes para a Suprema Corte dos EUA:

• Joseph McKenna: 1898

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