Astato
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O astato (ou astatínio) é um elemento químico de símbolo At e de número atómico igual a 85 (85 prótons e 85 elétrons). À temperatura ambiente, o astato encontra-se no estado sólido.
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[editar] Características principais
Este elemento altamente radioativo comporta-se quimicamente como os demais halogênios, especialmente como o iodo. O astato tem caráter mais metálico que o iodo. Pesquisadores do Laboratório Nacional de Brookhaven identificaram as reações e as medidas elementares que envolvem o astato. A maioria das características do astato são conhecidos através dos seus isótopos sintéticos.
É o elemento mais pesado entre todos os halogênios, e apresenta cinco estados de oxidação: +7. +5, +3, +1 e -1. Forma compostos com outros halogênios, tais como, AtCl e AtI.
[editar] Aplicações
O astato tem maior importância no campo teórico do que no campo prático. Atualmente, não é conhecida nenhuma aplicação prática deste elemento.
[editar] História
O astato ( do grego “astatos”, que significa “instável” ) foi primeiramente sintetizado em 1940 por Dale R. Corson, K. R. MacKenzie, e Emilio Gino Segre na Universidade da Califórnia, Berkeley , Estados Unidos , bombardeando o bismuto com partículas alfa.
[editar] Ocorrência e obtenção
O astato só existe na crosta terrestre como isótopos radioativos. A quantidade total de astato na crosta terrestre é estimada em menos de 28 gramas. É encontrado em minerais de urânio e tório , porém em quantidades muito pequenas ( traços ). É resultante do lento decaimento do urânio e do tório, por pertencer a série radioativa destes elementos.
Os poucos microgramas de astato sintéticos foram produzidos pelo bombardeamento do bismuto com partículas alfa de alta energia.
[editar] Isótopos
O astato(ou astatínio) tem aproximadamente 451 isótopos conhecidos, que são radioativos. O isótopo de mais longa meia-vida é o 210At cuja meia-vida é de somente 8,1 horas. O de menor vida é o isótopo 213At com uma meia-vidade de 125 nanosegundos. Não existe isótopo de astato estável.
[editar] Precauções
Por ser altamente radioativo deve ser manuseado, nas investigações científicas, em condições especiais. A quantidade de astato na natureza é tão pequena que não oferece risco a saúde humana. Entretanto, quando injetado em animais, por ser um halogênio instala-se na glândula tiróide do mesmo modo que o iodo. Há indicações que seja altamente cancerígeno.