Bagé
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Bagé | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
"A rainha da fronteira" | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Bagé[1] é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Pertence à Mesorregião do Sudoeste Rio-grandense e à Microrregião da Campanha Meridional, localizando-se próximo ao rio Camaquã.
Sua economia é baseada na agricultura, pecuária e no comércio local. Possui também uma universidade (Universidade da Região da Campanha - Urcamp). É marcante no município, desde sua fundação, a presença do Exército, por ser cidade de fronteira, e atualmente Bagé conta com quatro quartéis e um hospital militar (que atende toda a região), para além de uma unidade da Justiça Militar.
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[editar] História
A colonização da região onde ora se encontra o município iniciou-se com a chegada de europeus em fins do século XVII, notadamente portugueses e espanhóis. Uma das primeiras construções foi uma redução contruída por jesuítas, chamada Santo André dos Guenoas, fundada como posto avançado de São Miguel, um dos Sete Povos das Missões. A incansável resistência de índios da região à catequização, notadamente tapes, minuanos e charruas, levou a um conflito que resultou na destruição do povoado.
A partir de então, a região serviu de palco para diversos conflitos entre europeus e nativos. Destaca-se o ocorrido em 1752, quando 600 índios charruas, comandados por Sepé Tiaraju, rerechaçaram os enviados das coroas de Portugal e Espanha que, amparados no tratado de Madri, assinado dois anos antes, regulamentando os limites territoriais dos dois impérios na América do Sul, vieram para estabelecer as fronteiras.
Em 1773, D. João José de Vertiz y Salcedo, vice-rei de Buenos Aires, com cinco mil homens, saiu do Prata, atravessou o Uruguai e, chegando aos contrafortes da Serra Geral. Lá construiu o Forte de Santa Tecla, que foi demolido e arrasado em dois combates e ainda hoje remanescem ruínas. Era cercado por um fosso de 9m de largura por 2,5m de profundidade, e cuja muralha de 3m de altura, o forte tinha baluartes que alcançavam 5,5m.
Na área do município, o general Antônio de Souza Neto, em violento combate, conhecido como a Batalha do Seival, derrotou as forças legalistas e, no dia seguinte, proclamou a República Riograndense. Na Revolução de 1893, quando os federalistas reagiram à ascensão dos republicanos, Gumercindo Saraiva invadiu o Rio Grande do Sul pelo rio Jaguarão e, no Passo do Salsinho, foi travado o primeiro combate. O município testemunhou combates das Traíras, o Cerco do Rio Negro e o Sítio de Bagé. No Rio Negro, 300 prisioneiros foram degolados, sem direito a defesa.
[editar] Origem do nome
Não há certeza sobre a verdadeira etimologia do nome da cidade, mas a hipótese mais aceita é que venha da palavra charrua baj que significa cerro ou colina, haja vista a geografia da região.
[editar] Personalidades
Alguns bageenses famosos:
- Cláudio Ibraim Vaz Leal - jogador de futebol, mais conhecido como Branco.
- Emílio Garrastazu Médici - 31° presidente do Brasil.
- Paulo José da Silva Gama - 1º barão de Bajé.
- Paulo José da Silva Gama Filho - 2º barão de Bajé.
- Gaspar da Silveira Martins - Ministro da Fazenda do Império e Senador - 1880-1889.
- Paulo Brossard de Souza Pinto - Senador da República, Ministro da Fazenda e Ministro do STF
- Glauco Rodrigues - Artista Plástico
- Glenio Bianchetti - Artista Plástico
- Gen. Asdrúbal da Cunha - Militar, Político
- Alceu Collares - Político, ex-governador