Canárias
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Canárias Canarias, Canarias |
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Bandeira e escudo de Canárias |
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Hino | ' | ||
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Capital | Las Palmas e Santa Cruz de Tenerife | ||
Área |
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Gentílico | canário, -a | ||
Províncias | Las Palmas, Santa Cruz de Tenerife | ||
Idioma oficial | Castelhano e dialecto canário | ||
Festividade | |||
Estatuto de Autonomia | 16 de Agosto de 1982 | ||
ISO 3166-2 | ES-CN | ||
Representação parlamentar |
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Presidente | Adán Martín Menis (CC) | ||
Governo das Canárias | |||
¹ 8 de Las Palmas e 7 de Santa Cruz de Tenerife
² 1 de eleição directa, 3 por Tenerife, 3 por Gran Canaria, 1 por cada uma das restantes ilhas; e 2 de eleição indirecta pela comunidade |
As Ilhas Canárias são um arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, ao largo de Marrocos, constituindo uma região autónoma de Espanha. A área é de 7447 km² (décima-terceira Comunidade espanhola em área); a população em 2003 era de 1 843 755, em 2005 quase 2 000 000, correspondendo à oitava região mais populosa. A densidade demográfica é de 247,58 hab/km²
Para além dos vizinhos continentais, as Canárias são também o território mais próximo do arquipélago português da Madeira. Capitais: Las Palmas de Gran Canaria e Santa Cruz de Tenerife.
Índice |
[editar] O arquipélago das Canárias
O arquipélago das Canárias, é constituído por sete ilhas principais, divididas em duas províncias, e várias pequenas ilhas e ilhéus costeiros:
- Província de Santa Cruz de Tenerife:
- Província de Las Palmas:
- Gran Canária;
- Fuerteventura;
- Islote de Lobos;
- Lançarote;
- Arquipélago Chinijo:
Há ainda um conjunto de pequenos ilhéus costeiros, penedos e ilhotas (Anaga, Salmor, Garachico).
[editar] História
As ilhas Canárias eram conhecidas desde a mais remota antiguidade, sendo, no período greco-romano da história europeia, conhecidas por Ilhas Afortunadas. Existem relatos fidedignos e vestígios arqueológicos da presença cartaginesa na ilha.
As ilhas foram descritas na literatura clássica greco-latina com base na obra de Juba II, rei da Numídia, que as mandou reconhecer e que, diz-se, por ter encontrado grande números de cães, lhes deu o nome de Canárias (ilhas dos cães).
Depois de algum tempo de isolamento, resultado do desabar do Império Romano e das grandes convulsões da Europa medieval, as ilhas começaram novamente a ser visitadas com regularidade por embarcações européias por meados do século XIII, principalmente maiorquinas, portuguesas e genovesas.
Durante os séculos XIII e XIV, com o consentimento papal e com o apoio da coroa castelhana, organizaram-se várias expedições comerciais em busca de escravos, peles e tinta. Em 1402 inicia-se a conquista destas ilhas com a expedição a Lanzarote dos normandos Jean de Bethencourt e Gadifer de la Salle, mas prestando vassalagem aos reis de Castela e com o apoio da Santa Sé. Devido à localização geográfica, à falta de interesse comercial e à resistência dos Guanches ao invasor, a conquista só terminou em 1496 quando os últimos guanches em Tenerife se renderam.
A conquista das Canárias foi a antecedente da conquista do Novo Mundo, baseada na destruição quase completa da cultura indígena, rápida assimilação do cristianismo, miscigenação genética dos nativos e dos colonizadores.
Uma vez concluída a conquista das ilhas, passa a depender do reino de Castela, impõe-se um novo modelo económico baseado na monocultura (primeiro a cana-de-açúcar e posteriormente o vinho, tendo grande importância o comércio com Inglaterra). É nesta época que se constituíram as primeiras instituições e órgãos de governo (Cabildos e Concelhos).
As Canárias converteram-se em ponto de escala nas rotas comerciais com a América e África (o porto de Santa Cruz de La Palma chega a ser um dos pontos mais importantes do Império Espanhol), o que traz grande prosperidade a determinados sectores da sociedade, mas as crises da monocultura no século XVIII e a independência das colónias americanas no século XIX, provocaram graves recessões.
No século XIX e na primeira metade do século XX, a razão das crises económicas é a Imigração cujo destino principal é o continente americano.
No inicio do séc.XX é introduzido nas ilhas Canárias pelos ingleses uma nova monocultura a banana, cuja exportação será controlada por companhias comerciais como a Fyffes. A rivalidade entre as elites das cidades de Santa Cruz e Las Palmas pela capital das ilhas levará que em 1927 se tome a decisão da divisão do arquipélago em províncias. Actualmente a capital esta dividida nas duas cidades.
[editar] Economia
A economia é baseada no sector terciário (74,6%), principalmente turismo que têm proporcionado o desenvolvimento da construção civil, sendo a origem dos turistas: Espanhóis (30%), Alemães, Britânicos, Suecos, Franceses, Russos, Austríacos, Holandeses, Portugueses e de outras nacionalidades européias.
A indústria é escassa, básicamente agroalimentária, de tabaco e de refinação de Petróleo(A refinaria de petróleo de Tenerife é a maior de Espanha). Depois da ocupação do Sahara Ocidental por Marrocos, as indústrias de conserva e de salga de pescado desapareceram.
Só esta cultivado 105 do solo sendo a maioria de secano (cevada e trigo), e de regadio uma minoria (tomates, bananas e tabaco), orientados para o comércio com o resto de Espanha e da União Européia. Também se iniciou a exportação de frutas tropicais(abacate e manga)e flores. A pecuária, principalmente caprina e bovina, tem sofrido um imporante retrocesso nas últimas décadas.