Ceuta
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Ceuta Ceuta, Ceuta |
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Hino | ' | ||
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Capital | Ceuta | ||
Área |
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População |
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Gentílico | Ceutas | ||
Províncias | ' | ||
Idioma oficial | Castelhano | ||
Festividade | |||
Estatuto de Autonomia | 14 de Março de 1995 | ||
ISO 3166-2 | ES-CE | ||
Representação parlamentar |
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Presidente | Juan Jesús Vivas (PP) | ||
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Ceuta (Sebta em árabe) é uma cidade espanhola com o status de Cidade Autónoma, encravada na costa africana do Estreito de Gibraltar, muito próxima quer da Península Ibérica, quer da colónia britânica de Gibraltar, em frente a Algeciras.
Índice |
[editar] História
Ocupada sucessivamente por Fenícios, Cartagineses, Romanos, Vândalos, Bizantinos e por fim muçulmanos, Ceuta entra na história de Portugal quando D. João I a conquistou em 1415 munido de uma grande esquadra.
A frota saiu de Lisboa em Julho de 1415, apesar do recente falecimento da rainha D. Filipa de Lencastre, vítima da peste. Fez escala em Lagos e chegou a Ceuta em Agosto, sendo conquistada no dia 21. A cidade foi conservada por ordem do rei e reconhecida como possessão portuguesa pelo Tratado de Alcáçovas (1479) e pelo Tratado de Tordesilhas (1494).
Em 1580 Ceuta manteve a administração portuguesa, como Tânger e Mazagão. Todavia, em 1640 não aclamou o Duque de Bragança como rei de Portugal, ficando sob domínio espanhol. A situação foi oficializada em 1668 com o Tratado de Lisboa, assinado entre os dois países e que pôs fim à guerra da Restauração.
Ceuta foi diocese em 1417 por bula do Papa Martinho V. A partir de 1645 a diocese de Ceuta deixa de pertencer a Portugal, e passa a ser cidade espanhola.
[editar] Geografia
Localização: 35º 55' - 35º 32' Latitude Norte e 01º 35' - 01º 41' Longitude
Superfície: 18,5 km²
Clima: O clima é mediterrâneo.
[editar] População
Ceuta conta com 74.093 habitantes actualmente, a maioria da população procede da Península Ibérica; também conta com população árabe de origem marroquina, e de alguns imigrantes gibraltinos.
Língua: O idioma oficial é o espanhol. A população de origem magrebina também fala árabe, mas esta língua não tem reconhecimento oficial.
Gentílico: Ceuta
[editar] Ver também
África do Norte: | Aguz (1506-1525) | Alcácer-Ceguer (1458-1550) | Arzila (1471-1550, 1577-1589) | Azamor (1513-1541) | Ceuta (1415-1640) | Mazagão (1485-1550, 1506-1769) | Mogador (1506-1525) | Safim (1488-1541) | Agadir (1505-1769) | Tânger (1471-1662) |
África Subsahariana: | Acra (1557-1578) | Angola (1575-1975) | Ano Bom (1474-1778) | Arguim (1455-1633) | Cabinda (1883-1975) | Cabo Verde (1642-1975) | São Jorge da Mina (1482-1637) | Fernando Pó (1478-1778) | Costa do Ouro Portuguesa (1482-1642) | Guiné Portuguesa (1879-1974) | Melinde (1500-1630) | Mombaça (1593-1698, 1728-1729) | Moçambique (1501-1975) | Quíloa (1505-1512) | Fortaleza de São João Baptista de Ajudá (1680-1961) | São Tomé e Príncipe 1753-1975 | Socotorá (1506-1511) | Zanzibar (1503-1698) | Ziguinchor (1645-1888) |
Ásia Ocidental: | Bahrain (1521-1602) | Ormuz (1515-1622) | Mascate (1515-1650) | Bandar Abbas (1506-1615) |
Subcontinente indiano: | Ceilão (1518-1658) | Laquedivas (1498-1545) | Maldivas (1518-1521, 1558-1573) | Índia Portuguesa: Baçaim (1535-1739), Bombaim (Mumbai) (1534-1661), Calecute (1512-1525), Cananor (1502-1663), Chaul (1521-1740), Chittagong (1528-1666), Cochim (1500-1663), Cranganor (1536-1662), Dadrá e Nagar-Aveli (1779-1954), Damão (1559-1962), Diu (1535-1962), Goa (1510-1962), Hughli (1579-1632), Nagapattinam (1507-1657), Paliacate (1518-1619), Coulão (1502-1661), Salsette (1534-1737), Masulipatão (1598-1610), Mangalore (1568-1659), Surate (1540-1612), Thoothukudi (1548-1658), São Tomé de Meliapore (1523-1662; 1687-1749) |
Ásia Oriental: | Bante (séc. XVI-XVIII) | Flores (século XVI-XIX) | Macau 1553-1999 | Macassar (1512-1665) | Malaca (1511-1641) | Molucas (Amboina 1576-1605, Ternate 1522-1575, Tidore 1578-1650) | Nagasaki (1571-1639) | Timor-Leste (1642-1975) |
América do Sul: | Brasil (1500-1822) | Cisplatina (1808-1822) | Guiana Francesa (1809-1817) | Nova Colónia do Sacramento (1680-1777) | (Colonização do Brasil) |
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Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1976, quando se tornaram regiões autónomas de Portugal; no entanto, já desde o século XIX que eram encaradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não colónias. O estatuto especial dos arquipélagos (região autónoma) continuou até hoje, sem grandes alterações. |