Daniele Hypólito
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Daniele Matias Hypólito (Santo André, 8 de setembro de 1984) é uma atleta brasileira de ginástica olímpica. É irmã do também ginasta Diego Hypólito. Pesa 37 kg e tem apenas 1m41.
Seu primeiro contato com a ginástica foi no SESI de Santo André, em São Paulo. Daniele, que vem de uma família pobre, chegou no Flamengo em 1994 como contratada, situação inédita no Brasil, e recebeu do clube moradia, escola para ela e seus dois irmãos e um salário, sem contar que seu pai é motorista do ônibus do clube e sua mãe confecciona roupa para a equipe de ginástica.
Em 1996, foi a primeira no Campeonato Nacional nas categorias individual e geral. No ano seguinte, conseguiu três expressivos resultados: ganhou o Campeonato Brasileiro no individual e no geral. Foi primeira por equipes no Panamericano de ginástica, nas barras e no solo, e oitava no Trophee Massila, no individual e geral.
Em 1997 sofreu um acidente com o ônibus em que viajava a equipe de ginástica do Flamengo. O ônibus colidiu com um caminhão, deixando sete mortos e a treinadora Georgette Vidor paraplégica.
Em agosto de 1998, Daniele sofreu uma cirurgia no joelho, que a deixou por pouco tempo afastada da ginástica.
Nas Olimpíadas de Sydney-2000, chegou a todas as finais, tendo alcançado a 21ª colocação no individual geral, 17ª nas barras assimétricas e no solo e 16ª na trave de equilíbrio.
No campeonato mundial de 2001, Ghent (Bélgica), Daniele Hypólito conquistou a primeira medalha da ginástica olímpica brasileira em mundiais, com a prata nos exercícios de solo.
No começo do ano de 2003, Daniele foi obrigada a se mudar para Curitiba, onde a seleção brasileira treinava com o técnico ucraniano Oleg Ostapenko. A ginasta não se adaptou e voltou para o Rio de Janeiro, mesmo correndo o risco de ser cortada das duas principais competições daquele ano, o Panamericano de Santo Domingo e o Mundial de Anaheim, além do fato de ter contraído dengue. Mas a ginasta superou as adversidades e conseguiu quatro medalhas no Pan: duas medalhas de prata na trave e nas paralelas, duas medalhas de bronze no individual geral e por equipes.
Em 2004, rompeu com Georgette Vidor, deixou o Flamengo e voltou a Curitiba, para treinar com Ostapenko e a seleção.
Nas Olimpíadas de 2004, Daniele comquistou o 12º lugar na final do individual geral de ginástica, a melhor posição da história do Brasil.
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