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Ucrânia - Wikipédia

Ucrânia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Україна
Ukrayina

Ucrânia
Bandeira da Ucrânia Armas da Ucrânia
(Imagem Ampliada)
Lema: "Volia, Zlahoda, Dobro"
(Ucraniano: Liberdade, Concordância, Bondade)
Língua oficial Ucraniano
Capital Kiev
Presidente Viktor Yushchenko
Primeiro-ministro Viktor Yanukovych
Área
- Total
- % água
44º maior
603,700 km²
Insignificante
População


- Total (2005)
- Densidade

27º mais populoso


46 996 765
80 /km²

Independência


- Data

da União Soviética


24 de Agosto de 1991

Moeda Hryvnia (UAH)
Fuso horário UTC +2
Hino nacional She ne vmerla Ukrayina
TLD (Internet) .ua
Código telefónico 380

A Ucrânia (em ucraniano Україна [Ukrayina]) é um país da Europa Oriental. Faz fronteira a norte com a Bielorrússia, a norte e a leste com a Rússia, a sul com o Mar de Azov e o Mar Negro, e a oeste com a Roménia, a Moldova, a Hungria, a Eslováquia e a Polónia. Sua capital é Kiev.

O atual território da Ucrânia foi, pelo menos desde o século IX, o centro da civilização eslava oriental que veio a formar o Principado de Kiev, antecessor da Rússia, da Ucrânia e da Bielorrússia. Ao longo dos séculos seguintes, a região foi partilhada entre as potências regionais. Após um período de independência (1917-1921) em seguida à Revolução Russa, a Ucrânia tornou-se em 1922 uma das Repúblicas Soviéticas fundadoras da URSS. O território da República Socialista Soviética da Ucrânia foi ampliado na direção oeste após a Segunda Guerra Mundial e, novamente, em 1954, com a transferência da Criméia. A Ucrânia ganhou sua independência após o colapso da União Soviética em 1991, tornando-se um Estado soberano.

Índice

[editar] História

Ver artigo principal: História da Ucrânia.

[editar] O Principado de Kiev (800 - 1100)

Durante os séculos X e XI, o território da Ucrânia tornou-se o centro de um Estado poderoso e prestigioso na Europa, o Principado de Kiev, o que estabeleceu a base das identidades nacionais ucraniana e das demais nações eslavas orientais nos séculos subseqüentes. A capital do principado era Kiev, conquistada aos cazares por Askold e Dir por volta de 860. Conforme a Crônica Nestoriana, a elite do principado era formada, de início, por varegues provenientes da Escandinávia que foram mais tarde assimilados à população local de modo a formar a dinastia Rurik.

O Principado de Kiev era formado por diversos domínios governados por príncipes ruríkidas aparentados. Kiev, o mais influente de todos os domínios, era cobiçada pelos diversos membros da dinastia, o que levava a enfrentamentos freqüentemente sangrentos. A Era Dourada do principado coincide com os reinados de Vladimir, o Grande (Volodymyr, 980-1015), que aproximou o seu Estado do cristianismo bizantino, e seu filho Yaroslav, o Sábio (1019-1054), que viu o principado atingir o zênite cultural e militar. O processo de fragmentação que se seguiu foi interrompido, em alguma medida, pelos reinados de Vladimir Monomakh (113-1125) e de seu filho Mstislav (1125-1132), mas o território terminou por desintregrar-se em entidades separadas após a morte daquele último príncipe. A invasão mongol do século XIII conferiu ao principado o golpe de misericórdia, do qual nunca se recuperaria.

[editar] A Comunidade Polaco-Lituana (1300 - 1600)

Na região correspondente ao atual território da Ucrânia, sucedeu ao Principado de Kiev os Principados de Halych e de Volodymyr-Volynskyi, posteriormente fundidos no Estado da Halych-Volynia. Em meados do século XIV, o Estado foi conquistado por Casimiro IV da Polônia, enquanto que o cerne do antigo Principado de Kiev - inclusive a cidade de Kiev - passou ao controle do Grão-Ducado da Lituânia. O casamento do Grão-Duque Jagelão da Lituânia com a Rainha Edviges da Polônia pôs sob controle dos soberanos lituanos a maior parte do território ucraniano.

Mapa da Comunidade Polaco-Lituana em 1619, sobreposto às atuais fronteiras da Europa Oriental.
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Mapa da Comunidade Polaco-Lituana em 1619, sobreposto às atuais fronteiras da Europa Oriental.

Por força da União de Lublin, de 1569, que criou a Comunidade Polaco-Lituana, uma porção considerável do território ucraniano passou do controle lituano para o polonês, transferido para a coroa da Polônia. Sob pressão de um processo de "polonização", a maior parte da elite rutena (isto é, eslava ou eslavizada, mesmo que de origem lituana) converteu-se ao catolicismo. O povo, porém, manteve-se fiel à Igreja Ortodoxa, o que levou ao surgimento de tensões sociais demonstradas, por exemplo, pela União de Brest, de 1596, pela qual Sigismundo III Vasa tentou criar uma Igreja Católica Grega Ucraniana vinculada à Igreja Católica Romana. Os plebeus ucranianos, vendo-se sem a proteção da nobreza rutena - cada vez mais convertida ao catolicismo romano - voltou-se para os cossacos (fervorosamente ortodoxos) em busca de segurança.

[editar] Os cossacos (1600 - 1800)

Em meados do século XVII, um quase-Estado cossaco, o Zaporozhian Sich, foi criado pelos cossacos do Dniepre e pelos camponeses rutenos que fugiam da servidão polonesa. A Polônia não tinha o controle efetivo daquela área, hoje no centro da Ucrânia, que se tornou então um Estado autônomo militarizado, ocasionalmente aliado à Comunidade. Entretanto, a servidão do campesinato pela nobreza polonesa, a ênfase da economia agrária da Comunidade na exploração da mão-de-obra servil e, talvez a razão mais importante, a supressão da fé ortodoxa terminaram por afastar os cossacos e a Polônia. Assim, os cossacos voltaram-se para a Igreja Ortodoxa Russa, o que levaria eventualmente à queda da Comunidade Polaco-Lituana.

A grande rebelião cossaca de 1648 contra a Comunidade e o Rei João II Casimiro levou à partilha da Ucrânia entre a Polônia e a Rússia, após o tratado de Pereyaslav e a Guerra Russo-Polonesa. Com as partilhas da Polônia no final do século XVIII entre a Prússia, a Áustria e a Rússia, o território correspondente à atual Ucrânia foi dividido entre os Impérios Habsburgo e Russo, aquele anexando a Ucrânia Ocidental (com o nome de província da Galícia), este incorporando o restante do território ucraniano.

Em que pese o fato de que as promessas de autonomia da Ucrânia conferidas pelo tratado de Pereyaslav nunca se materializaram, os ucranianos tiveram um papel importante no seio do Império Russo, participando das guerras contra as monarquias européias orientais e o Império Otomano e ascendendo por vezes aos mais altos postos da administração imperial e eclesiástica russa. Posteriormente, o regime tzarista passou a executar uma dura política de "russificação", proibindo o uso da língua ucraniana nas publicações e em público.

[editar] A partilha e o advento dos soviéticos

O colapso dos Impérios Russo e Austríaco após a Primeira Guerra Mundial, bem como a Revolução Russa de 1917, permitiram o ressurgimento do movimento nacional ucraniano em prol da auto-determinação. Entre 1917 e 1920, diversos Estados ucranianos se declararam independentes: o Rada Central, o Hetmanato, o Diretório, a República Popular Ucraniana e a República Popular Ucraniana Ocidental. Contudo, a derrota daquela última na Guerra Polaco-Ucraniana e o fracasso polonês na Ofensiva de Kiev (1920) da Guerra Polaco-Soviética fizeram com que a Paz de Riga, celebrada entre a Polônia e os bolcheviques em março de 1921, voltasse a dividir a Ucrânia. A porção ocidental foi incorporada à nova Segunda República Polonesa e a parte maior, no centro e no leste, transformou-se na República Socialista Soviética Ucraniana em março de 1919, posteriormente unida à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, quando esta foi criada, em dezembro de 1922.

O ideal nacional ucraniano sobreviveu durante os primeiros anos sob os soviéticos. A cultura e a língua ucranianas conheceram um florescimento quando da adoção da política soviética de nacionalidades. Seus ganhos foram postos a perder com as mudanças políticas dos anos 1930.

A industrialização soviética teve início da Ucrânia a partir do final dos anos 1920, o que levou a produção industrial do país a quadruplicar nos anos 1930. O processo impôs um custo elevado ao campesinato, demograficamente a espinha dorsal da nação ucraniana. Para atender a necessidade de maiores suprimentos de alimentos e para financiar a industrialização, Stálin estabeleceu um programa de coletivização da agricultura pelo qual o Estado combinava as terras e rebanhos dos camponeses em fazendas coletivas. O processo era garantido pela atuação dos militares e da polícia secreta: os que resistiam eram presos e deportados. Os camponeses viam-se obrigados a lidar com os efeitos devastadores da coletivização sobre a produtividade agrícola e as exigências de quotas de produção ampliadas. Tendo em vista que os integrantes das fazendas coletivas não estavam autorizados a receber grãos até completaram as suas impossíveis quotas de produção, a fome tornou-se generalizada. Este processo histórico, conhecido como Holodomor (ou Genocídio Ucraniano), levou milhões de pessoas a morrer de fome.

Na mesma época, os soviéticos acusaram a elite política e cultural ucraniana de "desvios nacionalistas", quando as políticas de nacionalidades foram revertidas no início dos anos 1930. Duas ondas de expurgos (1929-1934 e 1936-1938) resultaram na eliminação de quatro-quintos da elite cultural da Ucrânia.

[editar] A Segunda Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns membros do subterrâneo nacionalista ucraniano lutaram contra nazistas e soviéticos, indistintamente, enquanto que outros colaboravam com ambos os lados. Em 1941, os invasores alemães e seus aliados do Eixo avançaram contra um desesperado Exército Vermelho. No cerco de Kiev, a cidade foi designada pelos soviéticos como "Cidade Heróica" pela feroz resistência do Exército Vermelho e da população local. Mais de 660 000 soldados soviéticos foram capturados ali.

De início, os alemães foram recebidos como libertadores por muitos ucranianos, especialmente na Ucrânia Ocidental, que havia sido ocupada pelos soviéticos apenas em 1939. Entretanto, o controle alemão sobre os territórios ocupados não se preocupou em explorar o descontentamento ucraniano com as políticas soviéticas; ao revés, manteve as fazendas coletivas, executaram uma política de genocídio contra judeus e de deportação para trabalhar na Alemanha. Dessa forma, a maioria da população nos territórios ocupados passou a opor-se aos nazistas.

As perdas totais civis durante a guerra e a ocupação alemã na Ucrânia são estimadas em entre cinco e oito milhões de pessoas, inclusive mais de meio milhão de judeus. Dos onze milhões de soldados soviéticos mortos em batalha, cerca de um-quarto eram ucranianos étnicos.

[editar] Reunificação e independência

Campanha ucraniana para Viktor Yushenko
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Campanha ucraniana para Viktor Yushenko

Com o término da Segunda Guerra Mundial, as fronteiras da Ucrânia soviética foram ampliadas na direção oeste, unindo a maior parte dos ucranianos sob uma única entidade política. A maioria da população não-ucraniana dos territórios anexados foi deportada. Após a guerra, a Ucrânia tornou-se membro das Nações Unidas.

O colapso da União Soviética em 1991 permitiu a convocação de um referendo que resultou na proclamação da independência da Ucrânia.

Em 2004, a chamada Revolução Laranja encerra a era Leonid Kuchma, levando ao poder Viktor Yushchenko. Dois anos depois, Viktor Yanukovych ascende ao cargo de primeiro-ministro.

[editar] Política

Ver artigo principal: Política da Ucrânia.
Edifício do parlamento da Ucrânia.
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Edifício do parlamento da Ucrânia.

A Ucrânia é uma república com um sistema de governo semi-presidencial e poderes legislativo, executivo e judiciário separados. O presidente da república é eleito pelo voto direto e detém as funções de chefe de Estado. O primeiro-ministro é designado e demitido pelo parlamento, chamado Verkhovna Rada, com 450 assentos. O parlamento também designa o gabinete. O presidente indica os chefes dos governos regionais e distritais, com a anuência do primeiro-ministro.

As leis, decisões do parlamento e do gabinete, decretos presidenciais e decisões do parlamento da República Autônoma da Criméia podem ser anuladas pelo Tribunal Constitucional da Ucrânia em caso de violação da constituição do país. Outros atos normativos estão sujeitos a apreciação judicial. O Supremo Tribunal da Ucrânia é o principal órgão judicial da Justiça comum.

O auto-governo local é oficialmente garantido; as câmaras de vereadores e os prefeitos municipais são eleitos pelo voto direto e controlam o orçamento local.

Há um grande número de partidos políticos organizados na Ucrânia, muitos dos quais possuem pequeno número de membros e são desconhecidos do público. As agremiações pequenas usualmente se unem em coalizões para participar das eleições parlamentares.

[editar] Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões da Ucrânia.

Ucrânia é subdividida em 24 províncias (óblasts) e em uma república autônoma (Crimeia). Adicionalmente, duas cidades têm um estatuto especial.

[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia da Ucrânia.
Mapa da Ucrânia
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Mapa da Ucrânia

Com uma área de 603 700 km², a Ucrânia é o 44° país do mundo em território, um pouco maior que o estado brasileiro de Minas Gerais.

A paisagem ucraniana é formada principalmente por planícies férteis ou estepes, e planaltos, atravessados por rios como o Dniepre, Donets, Dniéster e Bug meridional, que correm na direção sul e escoam no Mar Negro e no pequeno Mar de Azov. A sudoeste, o delta do Danúbio serve de fronteira com a Romênia. Só se encontram montanhas a oeste, a cordilheira dos Cárpatos, cujo ponto culminante é o Hora Hoverla (2 061 m), e no sudeste da península da Criméia, a Cordilheira da Criméia.

O clima da Ucrânia é, em sua maior parte, temperado continental, embora se possa encontrar um clima mediterrâneo na costa meridional da Criméia. A precipitação é maior no oeste e no norte e menor no leste e no sudeste. Os invernos são particularmente frios no interior; nos verões são particularmente quentes no sul.

As principais cidades do país (por população) são Kiev, Carcóvia, Dnipropetrovsk, Odessa, Donetsk, Zaporíjia e Lviv.

[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia da Ucrânia.

A economia da Ucrânia é um mercado livre emergente, com um PIB que vem crescendo recentemente ao ritmo de dois dígitos ao ano. Anteriormente uma importante região industrial e agrícola da União Soviética, a economia ucraniana passou por fortes flutuações nos anos 1990, inclusive hiperinflação e quedas drásticas na produção econômica.

Após a independência, a falta de reformas estruturais significativas tornou a economia ucraniana vulnerável a choques externos. A partir de 1991, o governo liberalizou a maior parte dos preços e instituiu um quadro normativo para as privatizações, mas uma resistência generalizada, proveniente de dentro do governo, frustrou as reformas e levou até mesmo a uma piora da situação: a produção em 1999 havia caído para menos de 40% do nível de 1991. Uma política monetária temerária causou hiperinflação no final de 1993.

O PIB de 2000 apresentou crescimento forte, devido às exportações, com índice de 6% - positivo pela primeira vez desde a independência; a produção industrial cresceu 12,9%. A economia continuou a expandir-se em 2001, com um crescimento real do PIB da ordem de 9% e aumento da produção industrial de mais de 14%. O desempenho favorável baseou-se na demanda interna alta e na crescente confiança do consumidor e do investidor. O crescimento econômico acelerado no período 2002-2004 deve-se em grande medida a um pico de exportações de aço para a China.

O atual governo prometeu reduzir o número de repartições públicas, simplificar o processo regulatório, criar um ambiente jurídico que incentive a livre iniciativa e aprovar uma reforma tributária abrangente. As reformas estruturais e a privatização das terras prosseguem com dificuldade. Instituições externas - particularmente o FMI - têm procurado incentivar a Ucrânia a acelerar o ritmo e o escopo das reformas e têm ameaçado retirar o apoio financeiro.

Legado de seu passado soviético, a Ucrânia hoje depende das fontes de energia russas, em especial gás natural, embora venha tentando diversificar a sua matriz energética. É porém auto-suficiente em termos de produção elétrica, devido a usinas nucleares e hidrelétricas.

Em 2005, a Ucrânia foi o sétimo maior produtor de aço do mundo. No setor de manufaturados, o país fabrica equipamentos metalúrgicos, locomotivas a diesel, tratores e automóveis. A Ucrânia possui uma enorme base industrial de alta tecnologia, inclusive grande parte das antigas indústrias soviéticas de eletrônica, armamentos e espacial, embora estes setores sejam estatais e sofram com dificuldades na área de administração de negócios.

O país é um grande produtor de grãos, açúcar, carne e laticínios.

[editar] Demografia

Conforme o censo ucraniano de 2001, os ucranianos étnicos somam 77,8% da população. As minorias incluem grupos étnicos significativos de russos (17,3%), romenos (0,8%), bielorrussos (0,6%), tártaros da Criméia (0,5%), búlgaros (0,4%), húngaros (0,3%), poloneses (0,3%), judeus (0,2%), armênios (0,2%), gregos (0,2%) e tártaros (0,2%).

As regiões industriais a leste e sudeste são as mais densamente habitadas. Cerca de 67,2% da população vivem em área urbana.

A língua ucraniana é o único idioma oficial da Ucrânia. O russo é amplamente falado, em especial no leste e no sul do país. Segundo o censo, 67,5% da população declararam falar o ucraniano como língua materna, contra 29,6% que falam o russo como primeira língua. Algumas pessoas usam uma mistura dos dois idiomas, enquanto que outras, embora declarem ter o ucraniano como língua materna, usam o russo correntemente. O ucraniano literário é mais usado na Ucrânia ocidental e central, enquanto que o russo predomina nas cidades da Ucrânia oriental e meridional. O governo promove uma política de "ucranização", com o emprego do ucraniano em escolas, repartições públicas e parte da mídia, normalmente às expensas do russo; no quotidiano, porém, as pessoas são livres para falar qualquer idioma. Na prática, a maioria da população é bilíngüe.

A significativa minoria romena e moldávia localiza-se principalmente no Óblast de Chernivtsi.

Devido aos baixos salários e ao desemprego, houve considerável grau de emigração a partir do final dos anos 1990. Embora as estimativas variem, cerca de dois a três milhões de ucranianos residem e trabalham no exterior, em sua maior parte ilegalmente,.

Segundo estimativas[1] da Embaixada da Ucrânia em Brasília, há cerca de 500 000 ucranianos e seus descendentes no Brasil, concentrados principalmente no estado do Paraná (90%), provenientes de duas levas de emigração, a primeira no final do século XIX, para trabalhar na agricultura, e a segunda no início do século XX, como mão-de-obra na construção ferroviária.

[editar] Religião

A religião predominante na Ucrânia é o cristianismo ortodoxo oriental, atualmente dividido em três denominações. Em segundo lugar, bem mais atrás, vem a igreja greco-católica ucraniana de rito oriental, que mantém a mesma tradição espiritual e litúrgica da ortodoxia oriental, mas está em comunhão com a Santa Sé e reconhece a primazia do papa. Há grupos menores de católicos romanos, protestantes, judeus e muçulmanos.

Estimativas de 2004 registram que 19% dos ucranianos são fiéis da igreja ortodoxa ucraniana, patriarcado de Kiev; 16% são ortodoxos, sem afiliação denominacional; 9% são da igreja ortodoxa ucraniana, patriarcado de Moscou; 6% são greco-católicos ucranianos; 1,7% pertencem à igreja ortodoxa autocéfala ucraniana; e 38% são protestantes, judeus, católicos romanos ou sem religião.

[editar] Cultura

[editar] Artesanato

O artesanato da Ucrânia tem longa tradição e é de notável complexidade. Dos bordados, xilogravura, pintura de bonecas e de ovos típicos chamados pêssanka.

[editar] Música tradicional


Atenção! As coisas que siguem não são sobre Ucrânia, mais sobre Roménia, o país vizinho de Ucrânia.

No Banat, o violino é o instrumento folclórico mais comum, hoje tocado em conjunto com instrumentos de sopro (madeiras) importados. Outros instrumentos são o taragot (muitas vezes tocado com um saxofone), que foi importado da Hungria na década de 1920. Efta Botoca está entre os músicos de maior renome do Banat.

[editar] Bucovina

A Bucovina é uma província remota e as suas tradições incluem alguns dos mais antigos instrumentos, incluindo a ţilincă e a cobza. Também se tocam flautas (fluieraş ou fluier mare), em geral acompanhadas por uma cobza (mais recentemente por um acordeão). Violinos e instrumentos de sopro (metais) foram importados em tempos modernos.

[editar] Crişana

A Crişana tem uma antiga tradição de uso do violino, frequentemente em duetos. Este formato também pode ser encontrado na Transilvânia, mas aí é uma tradição mais antiga. Petrică Paşca ajudou recentemente a popularizar o taragot na região.

[editar] Dobrogea

A população da Dobrogea é especialmente diversa, e existem elementos de músicas tradicionais tártara, turca e búlgara entre as populações da região.

[editar] Maramureş e Oaş

O conjunto folclórico típico de Maramureş é composto por zongora e violino, frequentemente acompanhado a tambor. O taragot, o saxofone e o acordeão foram introduzidos recentemente.

Em Oaş, é usado um violino adaptado para soar mais estridente, acompanhado pela zongora. O canto desta região também é único, estridente com elementos melódicos arcaicos.


Feriados

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

[editar] Notas

  1. [1]


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