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Domitília de Castro e Canto Melo - Wikipédia

Domitília de Castro e Canto Melo

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Domitília de Castro
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Domitília de Castro

Domitília de Castro e Canto Melo (São Paulo, 27 de dezembro de 1797São Paulo, 3 de novembro de 1867) foi viscondessa com honras de Santos em 1825 elevada em 1826 a marquesa de Santos. Célebre amante de Dom Pedro I, imperador do Brasil.

Índice

[editar] Origem

Filha do João de Castro Canto e Melo, coronel, e Escolástica Bonifácia de Oliveira Toledo Ribas, de boa família paulista, nascida em São Paulo por volta de 1761, que era neta do Coronel Carlos José Ribas, tetraneta de D. Simão de Toledo Piza, patriarca da família em São Paulo.

O brigadeiro João de Castro Canto e Melo nascera na Ilha Terceira, nos Açores, em 1740 e morreria no Rio de Janeiro em 1826. Era filho de João Batista de Canto e Melo e de Isabel Ricketts, e descendia de Pedro Anes do Canto, da Ilha Terceira. Passou a Portugal, assentando praça de cadete aos 15 anos em 1 de janeiro de 1768, nomeado Porta Bandeira em 17 de outubro de 1773. Tinha 21 quando, em 1774, foi para o Rio de Janeiro e meses depois para São Paulo. Foi transferido para o Regimento de Linha de Infantaria de Santos, promovido a alferes em 1775 e a tenente no mesmo ano, a Ajudante em 1778; era Capitão em 1798, major no mesmo ano, em 1815 tenente-coronel. Mais tarde, depois dos amores da filha com o imperador, foi feito Gentil-Homem da Imperial Câmara e Visconde de Castro em 12 de outubro de 1825.

Eram irmãos de Domitila:

  1. João de Castro Canto e Melo, marechal-de-campo e gentil-homem da Imperial Câmara, que seria segundo bisconde de Castro em 1827.
  2. José de Castro Canto e Melo, batizado em São Paulo em 17 de outubro de 1787, brigadeiro do exército. Soldado aos cinco anos, em 1 de julho de 1792, porta-estandarte em 1801, alferes em 1807, Tenente efetivo em 1815, Comandante do esquadrão de cavalaria da Legião de São Paulo e no combate de Itupuraí, campanha de 1816. Capitão em 1818. Sargento-mor do Regimento de Cavalaria de 2ª Linha da Vila de Curitiba, então Província de São Paulo, em1824. Coronel do Estado-Maior do Exército em 1827.Teve licença para tratar da saúde em 1829. Brigadeiro reformado do Exercito. Gentil Homem da Imperial Câmara, dela demitido em 1842. Era cavaleiro da Ordem de São Bento de Avis, 1824 e foi promovido a comendador na mesma ordem em 1827. Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro em 1827.
  3. Maria Benedita de Castro Canto e Melo, batizada em 18 de dezembro de 1792, que morreu em 5 de março de 1857. Casada com Boaventura Delfim Pereira, tornando-se baronesa de Sorocaba. Deixou descendência ilegitima com Pedro I, o amante de sua irmã.

[editar] Primeiro casamento

Aos dezesseis anos de idade, em 13 de janeiro de 1813, Domitila casou-se com um oficial do segundo esquadrão do Corpo dos Dragões da cidade de Vila Rica, o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça (1789–1833), citado por diversos historiadores como um homem violento, que a espancava e violentava, e de quem se divorciou em 1824. Divorciaram-se em 21 de maio de 1824.

Já em 1817 escreve ela um requerimento dramático ao Rei D. João VI:

"Senhor, D. Domitila de Castro Canto e Melo, filha do tenente coronel João de Castro Canto e Melo e sua mulher dona Escolastica Bonifacia de Toledo, moradores nesta província de São Paulo, que seus pais a fizeram casar com o tenente Felicio Pinto Coelho, do Regimento de Cavalaria de Minas Gerais, o qual, recolhendo-se para a sua capitania por ficar sem efeito a expedição do Sul a que tinha vindo a esta, a suplicante acompanhou o dito seu marido; mas este chegando à sua casa e pátria, pondo em execução o seu péssimo gênio e depravados costumes, tentando até contra a vida da suplicante, viu-se esta nas circunstâncias de sair de sua casa e procurar a companhia e abrigo de sua avó, dona Ana Maria de Toledo, residente em São Paulo.

E escrevendo a seus pais à cidade se São Paulo, estes a mandaram buscar, onde a suplicante até hoje reside; mas passados alguns meses, apareceu naquela cidade o marido da suplicante e com protestos de amizade e reforma de costumes, persuadiu a seus pais que a convenceram de se tornar a unir ao dito seu marido, no que a suplicante conveio, não porque a suplicante deixasse de conhecer a péssima condição do suplicado, mas sim para que seus pais e o publico fossem testemunhas dos seus depravados costumes. E obtendo de Vossa ajestade a graça de passar daquele corpo de cavalaria para o de Caçadores desta cidade e província, parecia que executaria as suas promessas; no entanto, sofria a auplicante os fatos e sevicias caseiras, até que as publicas a justificassem. Então seus pais e o publico conheceram que a suplicante não tinha uma camisa que este lhe desse, nem para seus filhos, e se conseguia era depois de grandes desordens; ele andava pelos negociantes comprando Fazenda, afetando que era para vestir a suplicante e seus filhos, porém dava-lhes outro destino.

Não há uma pessoa nesta cidade a quem não pedisse dinheiro, porém mal dela se não fosse o amparo dos pais da suplicante. Ele procurava amizades que pudesse desfrutar e logo que assim não acontecia, tratava debaixo de pretexto de honra, culpando a suplicante a fim de encobrir a sua conduta, chegando a ponto de pedir a seus proprios camaradas trastes emprestados e vendê-los; ficou sem uniformes, tudo consumiu, e até fingindo procurações falsas tentou arrancar dinheiros da Pagadoria das Tropas, e com firmas falsas da suplicante mandou dar consumo nos bens que tinha em Vila Rica, que lhe tocaram por falecimento de sua mãe, que não podiam ser vendidos sem outorga da suplicante, deixando-a sem coisa alguma. Tudo acabou com más companhias pelas casas de jogo, chegando até a levar os seus filhos pequenos para casas indecentes, de que foi avisada por algumas pessoas de bem desta cidade. E sendo esta a conduta publica do suplicado, este é motivo que se anima a macular a conduta da suplicante, na presença de Vossa Majhestade lhe mandasse entregar seus filhos por ser perigosa a educação deles em poder da suplicante. Também tratam de seus netos, e que são aqueles mesmos que criaram e educaram as suas filhas e as fizeram casar, sendo dentre elas a suplicante a desgraçada pelo péssimo acerto que tem; educaram seus filhos, os quais todos hoje estão servindo a Vossa Majestade na campanha do Sul com honra e inteireza, de que tem sido remunerados por Vossa Majestade. E à vista do exposto, ainda que o pai da suplicante tenha mais posses e seja abastado em bens, não se segue que a riqueza seja consequência de uma boa educação; por isso a suplicante pede a Vossa Majestade com toda a submissão se digne atendê-la, mandando que seus filhos sejam conservados na companhia da suplicante, debaixo da tutela de seus pais e avós, e que o suplicado seu marido seja obrigado a dar-lhes os alimentos, visto não ser entregue à suplicante a sua menção, conforme determinam as leis, ao que a suplicante não perdeu o direito, o que tudo espera da piedade de Vossa Majestade como pai."

Do casamento nasceram três filhos, Francisca, Felício e João (morto com poucos meses, pois, durante sua gravidez, Domitila foi espancada e esfaqueada pelo marido - em 1819).

[editar] O caso de amor com D. Pedro I

Em 1822, Domitília conheceu Dom Pedro de Alcântara (1798–1834) dias antes da proclamação da Independência do Brasil, em 29 de agosto de 1822. O Príncipe-Regente estaria voltando de uma visita à Santos , quando recebeu, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, duas correspondências (duas missivas da imperatriz Leolpoldina e uma de José Bonifácio) que o informava sobre as decisões da corte portuguesa, em que Pedro deixava de ser Regente para apenas receber e acatar as ordens vindas de Lisboa. Indignado por essa "ingerência sobre seus atos como governante", e influenciado por auxiliares que defendiam a ruptura com as Cortes, especialmente por José Bonifácio de Andrada e Silva, decidiu pela separação do reino de Portugal e Algarves.

Pedro era conhecido como «mulherengo». Em 9 de maio de 1826 seriam legitimados passaportes para a Europa de uma francesa, Adèle Bonpland, em companhia de uma filha e de um criado índio: fora amante do Príncipe. Outra francesa foi Mme (Clemence) Saisset, cujo marido tinha loja na Rua do Ouvidor. A Baronesa de Sorocaba, irmã de Domitila, pertenceria à lista.

Em 1823 o imperador a instalou na Rua Brão de Úba, hoje bairro do Estácio, que foi a primeira residência de Domitila no Rio de Janeiro. Posteriormente em 1826 recebeu de presente a "Casa Amarela", como ficou conhecida sua mansão, no número 293 da atual avenida D. Pedro II, perto da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão - local hoje desconsolado e feio. Comprou a casa do Dr. Teodoro Ferreira de Aguiar e mandou contratar uma reforma em estilo neoclássico com o arquiteto Pedro José Pézerat. As pinturas murais internas são obra de Francisco Pedro do Amaral, os baixos-relevos internos e externos por Marc Ferrez e Zephérine Ferrez. Mais tarde a casa foi comprada pelo barão de Mauá, e por volta de 1900 pelo médico Abel Parente, protagonista de um dos maiores escândalos do Rio, em 1910. Passou a ser museu do Primeiro Reinado no final dos anos 1980. Domitila mudou-se em 1826 e ali viveu até 1829.

Domitila foi em 12 de outubro de 1825 feita Viscondessa de Santos, em 12 de outubro de 1826 elevada a primeira Marquesa de Santos. Seus pais foram agraciados com benesses imperiais, seu irmão Francisco feito ajudante de campo do Imperador. Constava que seus ciúmes tinham encurtado a vida da Imperatriz Leopoldina, que sua ambição era ver o Imperador legitimar seus filhos, tornando-os príncipes de sangue e assim em pé de igualdade com os filhos legitimos.

Dom Pedro e Domitília romperam em 1829, quando segundo o comentário da época (pois nada se comprovou) ela tentou balear a sua própria irmã Maria Benedita (baronesa de Sorocaba), ao descobrir seu relacionamento com o Imperador - que teve como fruto: Rodrigo Delfim. Porém, o maior motivo para a separação foi devido as segundas núpcias de D.Pedro com Amélia de Lechtenberg. Ele procurava desde 1827 uma noiva nobre de sangue e seu relacionamento com Domitila e os sofrimentos causados a Leopoldina por este, eram vistos com horror pelas cortes européias e várias princesas recusaram-se a casar-se com Pedro. Uma das cláusulas do contrato nupcial de Amélia e Pedro dizia que ele deveria afastar-se para sempre de Domitila e baní-la do império.

[editar] Posteridade ilegítima de D. Pedro I

Nasceram-lhes cinco filhos:

[editar] Os títulos

Em 1824 recebeu o título de baronesa de Santos; em 1825, foi elevada a viscondessa de Santos; e, em 1826, a Marquesa de Santos.

[editar] O relacionamento

Consta de livros da história do Brasil a descrição: «Pedro I ficou perdidamente apaixonado pelos seus encantos, pois era uma linda luso-brasileira ´sensual de seios fartos e quadris volumosos, chamada carinhosamente pelo Imperador do Brasil de ´´Titília, a bela...´».

O amor ardente do casal, descrito em obras diversas do Brasil, abalou profundamente o prestígio de D. Pedro I na corte e as interferências políticas de Domitila prejudicaram seu governo. A História do Primeiro Império mostra que, graças a gestos impulsivos, demitiu e perseguiu vários ministros, tomou decisões temerárias, cometeu erros difíceis de perdoar.

Em junho de 1829, quando estava já acertado o casamento de D. Pedro I com princesa de Leuchtenberg, Amélia de Beauharnais, o embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, Mareschal, escreveu a Viena: "O Imperador D. Pedro acabou por se convencer de que a presença da Senhora de Santos seria sempre inoportuna e que uma simples mudança de residência não satisfaria ninguém; ele insistiu na venda de suas propriedades, o que segundo soube já foi providenciado e na sua partida para São Paulo em oito ou dez dias". O Imperador acabou comprando os prédios de São Cristóvão por 240 contos (240 apólices da Divida Pública (da Caixa d Amortização) de 1 conto de réis, devolvendo a Domitila "em bilhetes de São Paulo" 14 contos de réis, dois contos pelo camarote com que a tinha presenteado, mesada de um conto de réis por mês posto à sua ordem, "ao par ou em bilhetes". Falando do palacete, diz Mareschal: "Servirá à jovem Rainha e sua corte". Tratava-se de D. Maria da Glória, futura D. Maria II rainha de Portugal. Por isso ficaria depois conhecido como Palacete da Rainha, já que efetivamente D. Maria da Glória ali se instalou, embora por curto período.

[editar] O segundo casamento

A Marquesa conheceu o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (17941857), com quem se uniu em 1833, tendo casado em segundas núpcias em 14 de junho de 1842.

Nasceram-lhes quatro filhos: Rafael Tobias de Aguiar Jr., João Tobias de Aguiar e Castro, Antônio Francisco de Aguiar e Castro e Brasílico de Aguiar e Castro.

[editar] A velhice da Marquesa

Em sua velhice, a Marquesa de Santos tornou-se uma senhora devota e caridosa, procurando socorrer os desamparados, protegendo os miseráveis e famintos, cuidando de doentes e de estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco no centro da cidade de São Paulo.

A casa da Marquesa tornou-se o centro da sociedade paulistana, animada com bailes de máscaras e saraus literários.

Domitília de Castro e Canto Melo, a Marquesa de Santos (cidade onde nunca residiu), faleceu de enterocolite, sendo sepultada no Cemitério da Consolação, cujas terras foram por ela doadas.

[editar] Representações na cultura

A Marquesa de Santos já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretada por Luiza Lambertini no filme "O Grito do Ipiranga" (1917), Glória Menezes no filme "Independência ou Morte" (1972), Maitê Proença na novela "Marquesa de Santos" (1984), Marlene na novela "Helena" (1987), Rejane Santos na minissérie "Entre o Amor e a Espada" (2001) e Luana Piovani na minissérie "O Quinto dos Infernos" (2002).

[editar] Minissérie

Em 1984, a Rede Manchete produziu a minissérie Marquesa de Santos. Escrita por Wilson Aguiar Filho com a colaboração de Carlos Heitor Cony, inspirada principalmente na obra do escritor Paulo Setúbal, a minissérie tinha Maitê Proença como Domitília e Gracindo Júnior como Dom Pedro I, além de participação especial de Bibi Ferreira como Carlota Joaquina. Ao longo dos anos, a emissora reapresentou a minissérie em pelo menos cinco ocasiões.

[editar] Bibliografia

RANGEL, Alberto (org.). Cartas de D. Pedro I à Marquesa de Santos. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1986.


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