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Santos - Wikipédia

Santos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de Santos, ver Santos (desambiguação).
Santos
"Terra da caridade e da liberdade"
Brasão de Santos
Bandeira de Santos
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário
Fundação 1546
Gentílico santista
Lema Patriam Charitatem et Libertatem Docui
Prefeito(a) João Paulo Tavares Papa
PMDB, no cargo até 2008
Localização
Localização de Santos
23° 57' 39" S 46° 20' 02" O
Estado São Paulo
Mesorregião Metropolitana de São Paulo
Microrregião Santos
Região metropolitana
Municípios limítrofes Norte: Santo André e Mogi das Cruzes;
Leste: Bertioga;
Sul: Oceano Atlântico e Guarujá (Ilha de Santo Amaro);
Oeste: São Vicente e
Noroeste: Cubatão.
Distância até a capital 72 quilômetros
Características geográficas
Área 280,300 km²
População 418.375 hab. est. 2006
Densidade 1.492,6 hab./km²
Altitude 2 metros
Clima tropical Af
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,871 PNUD/2000
PIB R$ 5.602.177.762,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 13.396,09 IBGE/2003

Santos é um município localizado no litoral do Estado de São Paulo. Abriga o maior porto da América Latina [1], que é sua principal atividade econômica, além do turismo e do comércio. A cidade é sede do estado em todo dia 13 de junho (Capital simbólica de São Paulo) e também é sede de diversas instituições de ensino superior. É oficialmente considerado uma estância turística com características de balneário.

Índice

[editar] Geografia

[editar] Aspectos físicos e ambientais

Divide-se em duas áreas geográficas distintas: a área insular e a área continental. As duas áreas diferem tanto em termos demográficos, quanto em termos econômicos e geográficos.

[editar] Área insular

Estende-se sobre a Ilha de São Vicente, cujo território é dividido com o município vizinho de São Vicente. Com uma área de 39,4 km², densamente urbanizada, e abriga quase a totalidade dos habitantes da cidade. Ela compreende uma parte plana, que é uma extensão da Planície Litorânea do Estado de São Paulo e cujas altitudes raramente ultrapassam os 20 m acima do nível do mar, e uma parte composta de morros isolados denominado Maciço de São Vicente, de origem antiga e dotados de uma ocupação urbana irregular com uma mescla de luxo e baixa renda, cuja altitude máxima quase não ultrapassa os 200 m acima do nível do mar.

Sobre a parte plana da ilha de São Vicente já não há quase vegetação, devido ao alto processo de urbanização. Na parte norte da ilha, nos bairros da Alemoa, do Chico de Paula e do Saboó ainda encontram-se resquícios de manguezais. Antes da ocupação da parte plana da ilha por chácaras (e posteriormente pela urbanização), aí encontravam-se vastos terrenos alagados cobertos por manguezais, cobertura de Mata Atlântica e vegetação rasteira próxima à praia.

Ainda podemos encontrar nos morros, vastos exemplares de Mata Atlântica nativa, apesar das chácaras e dos bananais existentes. A Lagoa da Saudade, localizada no Morro Nova Cintra, de baixa altitude, é conhecida por abrigar uma espécie de jacaré. A ocupação desordenada representa um risco tanto ambiental quanto geológico: o desmatamento leva a freqüentes deslizamentos de terra, sobretudo de janeiro a março, tradicional época de chuvas na região.

A maioria dos rios da parte insular foi canalizada quando o engenheiro Saturnino de Brito projetou o sistema de canais da cidade. Como exemplos, podemos citar o rio Dois Rios e o Ribeirão dos Soldados (atual canal da av. Campos Salles). No entanto, alguns grandes cursos d'água ainda cortam a ilha no norte, como é o caso do rio São Jorge, que sofre de problemas de poluição e assoreamento devido à ocupação de suas margens por favelas.

[editar] Área continental

Mapa mostrando a área insular e a área continental de Santos.
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Mapa mostrando a área insular e a área continental de Santos.

Estende-se por 231,6 km², representando a maior parte do território do município. Quase 70% dessa área é classificada como Área de Proteção Ambiental por estar situada dentro dos limites do Parque Estadual da Serra do Mar e por abrigar uma grande área de Mata Atlântica nativa sobre as escarpas da Serra do Mar.

Nas partes planas da área continental encontram-se vastas extensões de manguezais ao longo do Canal de Bertioga, cortadas por rios que formam meandros na planície: rios Diana, Sandi, Iriri e Quilombo. Os vales desses rios em geral são ocupados por sítios e bananais, a atividade rural aprensentando-se em geral bem rudimentar. Os sítios ocupam uma área chamada de mata de jundu, composta de palmitais e palmeiras locais. Essa mata, no entanto, está seriamente danificada pela ocupação. Essas áreas hoje são consideradas área de expansão urbana pelo Plano Diretor de Santos. A ocupação urbana no local é bem rudimentar e rarefeita, sendo mais representativa nos povoados (bairros) de Iriri e Caruara.

Santos também possui uma área pequena em terras de planalto, no alto da Serra do Quilombo (limites com Santo André, Mogi das Cruzes e Bertioga). O ponto mais alto do município fica a 1.136 m de altitude, próxima a nascente do Rio Itatinga.

Ao norte do Rio Quilombo, há problemas ambientais também devido à expansão do Pólo Industrial de Cubatão. Ao sul desse vale, no bairro do Sítio das Neves, encontra-se o aterro sanitário municipal, no terreno de uma antiga pedreira.

[editar] Clima

Santos é uma cidade de clima tropical, tendo as estações do ano já relativamente bem definidas. Os verões se caracterizam pelo clima quente e úmido (com pluviosidade média acima dos 250 mm no mês de janeiro), enquanto os invernos têm como característica temperaturas mais amenas e menor incidência de chuvas (pluviosidade média em torno dos 55 mm em agosto). Primavera e outono se caracterizam como estações de transição.

Apesar dessas definições, certas variações de temperatura podem ser sentidas mesmo nas épocas mais quentes ou mais frias do ano. No verão, a penetração de frentes frias é um fenômeno bastante comum, trazendo chuvas que amenizam as altas temperaturas da época, enquanto no inverno, a incidência de ventos provenientes de noroeste (que normalmente precedem a entrada de frentes frias) chegam a elevar as temperaturas acima dos 35°C durante tarde, com temperaturas superiores a 25°C durante a madrugada.

Em janeiro, a média das temperaturas mínimas na cidade é de 22°C e a das máximas, de 30°C. Em julho, a média das mínimas é de 15°C e a das máximas, de 24°C.

É bastante comum, principalmente no verão, as temperaturas ultrapassarem os 35°C durante a tarde, especialmente nas áreas mais urbanizadas e afastadas do mar (como no Centro), podendo chegar na casa dos 40°C, quando penetram ventos vindos de noroeste. No inverno, a penetração de massas de ar polar provenientes do sul não raro fazem, pelo menos uma vez por ano, os termômetros caírem para abaixo dos 10°C.

A maior temperatura registrada na cidade em todos os tempos foi de 41°C, em setembro de 1997, enquanto a menor foi de 4,3°C, em agosto de 1955. Neste dia, noticiou-se a ocorrência de geada nos arredores da cidade, embora não hajam registros oficiais deste evento.

[editar] História

A fundação de Santos (na ótica de Benedito Calixto).
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A fundação de Santos (na ótica de Benedito Calixto).
Bolsa do café.
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Bolsa do café.
Santos em 1910, por Benedito Calixto.
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Santos em 1910, por Benedito Calixto.
Praça Mauá.
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Praça Mauá.
Vista da praia com Emissário Submarino e Ilha Urubuqueçaba ao fundo.
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Vista da praia com Emissário Submarino e Ilha Urubuqueçaba ao fundo.
Praça das Bandeiras.
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Praça das Bandeiras.
Um navio de cruzeiro saindo do porto.
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Um navio de cruzeiro saindo do porto.
Aquário municipal.
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Aquário municipal.

[editar] Os primórdios da povoação

As primeiras notícias que se têm da Ilha de São Vicente datam de 1502, com a expedição de Américo Vespúcio para o reconhecimento da costa brasileira. Ao passar pela ilha dantes conhecida pelos indígenas sob o nome de Goiaó (ou Guaiaó), a expedição decidiu dar-lhe o nome do santo do dia, São Vicente.

A coroa portuguesa interessou-se pouco pela região nos trinta anos que se seguiram à expedição. Durante este tempo, vários corsários e piratas acudiam à região em busca do pau-brasil, madeira nobre que era objeto de cobiça na época, largamente explorada pelos portugueses na Mata Atlântica abundante da região.

No entanto, em 1531, devido à decadência dos negócios da coroa portuguesa na Índia, o Brasil volta ao centro das atenções. Uma esquadra de demarcação e posse de territórios é enviada pelo monarca D. João III à Ilha de São Vicente. O chefe da esquadra, o navegador Martim Afonso de Sousa, encontra na entrada do atual Estuário de Santos um pequeno povoado e um atracadouro, conhecido como Porto de São Vicente. Um dos degredados trazidos pela expedição de Américo Vespúcio, Cosme Fernandes, fundara aí essa colônia, e prosperava graças ao comércio com os indígenas. A vila de São Vicente também refletia a prosperidade das atividades econômicas de Fernandes.

Martim Afonso, no entanto, expulsa Cosme Fernandes das terras e ocupa o porto de São Vicente. Também distribui sesmarias na parte norte da ilha, conhecida como Enguaguaçu, onde se encontravam terras adequadas ao plantio. Aí se estabelecem colonizadores portugueses, tais como Luís de Góis (e sua esposa Catarina de Andrade), Domingos Pires, Pascoal Fernandes, Francisco Pinto, Rui Pinto e os irmãos José e Francisco Adorno, que construíram um engenho perto do atual Morro de São Bento. A vida do novo povoado, entre 1530 e 1543, passou a girar em torno do engenho e do plantio. Com a invasão e saqueio da vila de São Vicente por Cosme Fernandes, que se vingou por haver sido expulso em 1531 por Martim Afonso de Sousa, e com o maremoto posterior que danificou seriamente essa vila, a população do povoado do Enguaguaçu só fez crescer.

Em 1543, com o término da construção de uma capela num outeiro em homenagem a Santa Catarina por Luís de Góis, Brás Cubas conseguiu a transferência do Porto (o sítio do Enguaguaçu era mais seguro e o apoio do povoado era necessário para as embarcações que aportavam e para o fornecimento das mercadorias a exportar). O fidalgo português também levou a cabo a instalação de um hospital, nos moldes da Santa Casa de Lisboa, acelerando o desenvolvimento do local. O hospital foi denominado Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, e é o primeiro hospital das Américas. O novo povoado de Enguaguaçu passou então a ser conhecido como o povoado de Todos os Santos.

Dessa forma, o povoado cresce em importância: é elevado à condição de vila por Brás Cubas em 1546 (data controversa, o ano de 1543 também é defendido por certos historiadores), vivendo os seus primeiros anos de ocupação por imigrantes portugueses e espanhóis. A capela de Santa Catarina se tornou a Igreja Matriz da vila. Ainda hoje comenta-se o fato de Santos ser uma das poucas cidades que conhece exatamente o seu local de nascimento: o Outeiro de Santa Catarina, que ainda existe hoje.

[editar] O desenvolvimento colonial

A segunda metade do século XVI foi significativa para Santos: criaram-se a Alfândega em 1550 — o mesmo ano da chegada dos padres jesuítas para a catequização dos índios tupis que ali moravam em núcleo, o arsenal de defesa em 1552, e instalou-se a ordem dos carmelitas em 1589. Mas também foi uma época em que Santos sofreu com a invasão e com os saques dos corsários, por ser um porto relativamente próspero.

O saque do pirata Thomas Cavendish em Santos deu origem à lenda do milagre de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira de Santos. Conta a lenda que a população santista se refugiou num dos morros da cidade para escapar aos piratas. Neste morro havia uma capela onde um fidalgo espanhol trouxera uma imagem de Nossa Senhora de Montserrat (daí o nome dado ao morro, Monte Serrat). A população orava na capela de Montserrat quando os piratas começaram a subir para atacá-los e um deslizamento de terra, atribuído à Santa, os fez fugir. Desde então Nossa Senhora do Monte Serrat é celebrada como padroeira da cidade, e seu dia é comemorado na semana de 8 de setembro. Cavendish também destruiu o Outeiro de Santa Catarina e o Engenho dos Erasmos.

No século XVII, seguindo uma tendência de toda a Capitania de São Vicente, a vila de Santos entra em um longo e lento processo de estagnação e posterior decadência. Muitos habitantes da vila, na tentativa de buscar uma atividade econômica, se juntavam aos habitantes da vila de São Paulo de Piratininga e partiam nas expedições conhecidas como bandeiras.

A fins do século XVIII, a vila retoma o desenvolvimento e sua população começa a crescer. A construção da Calçada do Lorena - estrada de ligação de Santos com São Paulo, o desenvolvimento na infra-estrutura (iluminação pública, melhoramentos no porto) e a posterior abertura dos portos brasileiros com a vinda da família real portuguesa reativaram o dinamismo econômico da vila.

Cabe destacar que vários episódios relacionados à independência do Brasil ocorreram em Santos, tais como a rebelião militar dos Quartéis de Santos liderada de Chaguinhas contra a tentativa das Cortes Constitucionais de Lisboa de fazer retroceder o Brasil à condição de colônia, e a passagem de D. Pedro I por Santos justo antes do célebre Grito da Independência. Aliás, note-se que o imperador nunca escondeu sua simpatia pela região, chegando a conferir à sua amante o título de Marquesa de Santos.

[editar] A elevação à categoria de cidade

Santos foi elevada à categoria de cidade em 26 de janeiro de 1839 quando a Assembléia Provincial (que hoje equivale a Assembléia Legislativa Estadual) resolveu aprovar uma Lei que elevou a Vila de Santos à condição de Cidade, assinada por Venâncio José Lisboa, presidente da Assembléia. Logo, comemora-se a cada dia 26 de janeiro o aniversário da cidade - não apenas o de sua elevação à categoria de Cidade, mas também o da sua fundação por Brás Cubas.

Abaixo segue transcrita a lei de elevação. Era curiosa a metodologia da escrita na forma de fazer e sancionar as leis na época: existia um cabeçalho realmente grande, alem do fato de a Lei ser específica (e não como ocorre atualmente, com nuances):

"O Dr. Venâncio José Lisboa, presidente da Província de São Paulo(Nota: Esse cargo equivale ao atual Governador), etc. Faço saber a todos os seu habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sancionei, a lei seguinte:

Artigo único – Fica elevada à categoria de Cidade de Santos, a Villa do mesmo nome, pátria do conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva, revogadas para isso as disposições em contrário (Nota: Já existia o hábito de escrever "Revoga-se ...", pois é mais fácil do que pesquisar o intrincado arquivo legislativo adotado até essa época). Mando, portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como nella se contém. O Secretário desta Província a faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palácio do Governo de São Paulo, aos 26 dias do mês de janeiro de 1.839. (a) Venâncio José Lisboa".

(Fonte: página da Prefeitura de Santos - com notas e observações não atinentes ao texto original)

[editar] A modernização de Santos

A economia do café no Brasil representou um impulso sem precedentes de crescimento para Santos. A inauguração da ferrovia São Paulo Railway ligando Santos às lavouras cafeeiras de Jundiaí em 1867 foi uma fonte de progresso inestimável, principalmente para o porto. A cidade aumentou sua população sobremaneira, ocupando toda a área entre o porto e o Monte Serrat, e as áreas conhecidas como Paquetá e Macuco. A cidade também fervilhava de idéias: foi um dos centros do movimento abolicionista, com a figura de Quintino de Lacerda e seu famoso quilombo no bairro do Jabaquara, e o Teatro Guarany foi inaugurado em 1888

Com a abolição da escravatura e a vinda de mão-de-obra italiana para substituir o trabalho dos negros, na agricultura, Santos se caracterizou como a porta de entrada do Brasil para os esperançosos imigrantes italianos e japoneses. Muitos deles acabaram se fixando na própria cidade ao invés de seguirem o destino até então traçado para eles.

O aumento populacional também acarretou problemas: uma grande epidemia de febre amarela em 1889 dizimou setecentas pessoas. Santos sofria constantemente com as doenças, com os alagamentos. A falta de saneamento básico era um problema, as doenças e os cortiços também. O Porto de Santos era temido, considerado o "porto da morte". Para sanar tais problemas, duas obras foram fundamentais: o Porto Organizado, inaugurado em 1892 pelos empresários Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle, e o Saneamento de Santos, que é o responsável pelo fim definitivo das doenças e pela salubridade de Santos. A genialidade do projeto do engenheiro Saturnino de Brito teve o triplo mérito de drenar as planícies alagadas com os canais de drenagem - hoje marcos da paisagem urbana santista - de preservar a memória histórica do Centro e de ordenar a ocupação urbana da Ilha de São Vicente com um plano de ruas.

[editar] O século XX o turismo e a luta pela autonomia

Santos se tornou definitivamente uma cidade turística a partir dos anos 10, com a construção dos hotéis Internacional e Parque Balneário e com a construção dos jardins da orla de Santos a partir de 1935. Até hoje, o turismo em Santos é uma das atividades econômicas principais, ligado principalmente às praias e ao patrimônio histórico.

Durante o regime militar de 1964, Santos teve a sua autonomia política suspensa. Por abrigar o maior porto do Brasil, Santos foi designada área de segurança nacional pelos militares. Perdeu, assim, o direito de eleger prefeito. O prefeito eleito democraticamente, Esmeraldo Tarquínio, foi cassado em 1968, o que representou um duro golpe para a cidade.

No início dos anos 80, com o enfraquecimento do regime, pressões políticas pela volta da autonomia cresceram. Finalmente, em 1983, Santos recuperou sua autonomia. A cidade elegeu de maneira democrática o primeiro prefeito em 20 anos, que era ao mesmo tempo um dos principais nomes do movimento pela autonomia: Oswaldo Justo (PMDB).

[editar] Dias atuais

Vista parcial de Santos
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Vista parcial de Santos
Vista parcial de Santos
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Vista parcial de Santos

Durante os anos 90, como resultado de um processo vindo já dos anos 80, Santos enfrentou uma crise no turismo devido à piora na balneabilidade das suas praias. A cidade passou a recuperar-se a partir do início da década de 90, em um trabalho de reversão da imagem negativa adquirida por Santos na década de 70.

Fonte do Sapo
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Fonte do Sapo

O comércio cresceu na cidade, assim como casas noturnas, agências de receptivo, hotéis e flats. Em 1991, a Bienal de Artes Plásticas de Santos, interrompida por 18 anos, voltou a ser realizada, através determinação da recuperação da identidade cultural do Município. A partir de 1993, mais efetivamente, a prefeitura local passou a investir no turismo, com revitalizações paisagísticas e construção das ciclovias na cidade e, assim, foi considerada a mais visitada pelos turistas estrangeiros no litoral paulista.

A partir de 1999 ocorreram projetos de revitalização da área central da cidade, reconhecida como Centro Histórico. Foram oferecidos incentivos fiscais às empresas em troca de restaurações de prédios depredados, o que melhorou consideravelmente seu aspecto e trouxe empresas para a região. Programações culturais e artísticas atraíram restaurantes e clubes, como a reativação do Teatro Coliseu Santista e a implantação do Bonde Turístico.

[editar] Características urbanísticas

[editar] Canais

Os canais de Santos hoje possuem mais de 100 anos de idade, são uma marca característica da cidade. Foram construídos por Saturnino de Brito.

[editar] Prédios tortos

Recentemente os prédios tortos da orla de Santos estão virando atração turística, são cerca de 90 prédios com esta característica, grande parte desses edifícios foram construidos no anos 40, 50 e 60, época em que as fundações eram curtas. Estão concentrados na orla do Boqueirão, Embaré e Aparecida.

[editar] Transporte

Porto de Santos em 1870.
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Porto de Santos em 1870.
Ciclovia da orla.
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Ciclovia da orla.

[editar] Porto

Ver artigo principal: Porto de Santos.

Santos possui o maior porto da América Latina. Suas obras começaram em 1888 e o primeiro trecho de cais foi inaugurado em 1892. Atualmente, o porto encontra-se sob a administração da CODESP (Companhia Docas do estado de São Paulo), com vários terminais operados por concessionárias.

[editar] Ciclovias

Em 27 de dezembro de 2003 foi inaugurada a ciclovia na orla da praia de Santos. A ciclovia da orla tem 4,8 km de extensão e 2,5 metros de largura e estende-se deste o Emissário Submarino até o Canal 6.

[editar] Bondes

Santos foi a segunda cidade do país a ter um serviço de bondes (após o Rio de Janeiro) [2]. A primeira linha foi inaugurada em 1871 um ano antes de os bondes serem inaugurados na cidade de São Paulo. Em 1909 foi inaugurado o serviço eletrificado, que até entao era feito por tração animal ou vapor. O serviço foi desativado em 1971, quando os bondes saíram de circulação por diversos motivos, entre os quais a maior procura pelos ônibus por parte do público. Em 2000 voltaram os bondes e foi inaugurado o bonde turístico do centro histórico que sai da Praça Mauá, em frente ao Paço Municipal.

Bondinho do Funicular do Monte Serrat.
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Bondinho do Funicular do Monte Serrat.
Trólebus na Avenida Ana Costa.
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Trólebus na Avenida Ana Costa.

[editar] Funicular

O sistema funicular do Monte Serrat foi planejado em 1910 e construído em 1923 e liga o centro da cidade ao alto do Monte Serrat Ver trajeto no Google Maps, onde está um grande cassino inaugurado em 1927 (fechado em após a lei que proibiu jogos de azar no Brasil, em 1946) e a Capela de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade. Possui dois bondinhos, que operam sempre simultâneamente: enquanto um sobe, o outro desce, e os dois se encontram exatamente na metade do percurso, onde há um desvio.

[editar] Ônibus/Trólebus

O transporte por meio de ônibus é muito utilizado em Santos, sendo operado por veículos a diesel em diversas linhas. Atualmente, Santos é a única cidade brasileira além de São Paulo que possui um sistema municipal de trólebus [3], com apenas uma linha (Linha 20: Praça Mauá - Praça da Independência), que opera atualmente com 6 carros. O outro sistema (Corredor ABD da EMTU) é operado sob concessão do Governo do Estado de São Paulo.

Todas as linhas da cidade são operadas pela Viação Piracicabana, que detém a concessão para os serviços de ônibus e trólebus desde 1998.

Além do sistema de ônibus, a cidade ainda conta com lotações e microônibus seletivos.

[editar] Aquaviário

A cidade de Santos possui seis sistemas de travessia do Estuário para o Guarujá.

No bairro da Ponta da Praia, existe a travessia para pedestres através de lanchas e barcas, e de automóveis por meio de balsas, todos para o bairro de Vila Lígia (Jardim São José/Praça das Nações Unidas), no município vizinho, sendo o primeiro sistema administrado por uma cooperativa e os dois últimos, pela DERSA (Desenvolvimento Rodoviário S.A.).

Na Praça Iguatemi Martins, junto ao Mercado Municipal, existe um serviço de travessia para Vicente de Carvalho feito por pequenas lanchas popularmente conhecidas como "catraias", também operado por uma cooperativa. Este serviço, não deixa de ser uma atração santista, pois boa parte do trajeto (cerca de 1 km entre o atracadouro Ver atracadouro no Google Maps no meio da cidade, e o Estuário) é feito navegando-se pelo Canal 1 (Avenida Ulrico Mursa), onde as embarcações passam por debaixo de pontes e de um túnel.

Por fim, existe ainda um serviço de barcas entre o Centro (Praça da República) e Vicente de Carvalho, operado pela DERSA e também de catraias que partem da ponte Edgard Perdigão (ponte dos Práticos) para o bairro de Santa Cruz dos Navegantes (antigamente denominado Pouca Farinha) e para a praia do Góes Ver praia do Góes no Google Maps, ambos localizados em Guarujá.

[editar] Rodovias

O Município de Santos é servido basicamente por três rodovias.

O principal acesso é a Via Anchieta (SP-150 ou BR-050), proveniente de São Paulo, a única a atingir a área insular, e que recebe o tráfego proveniente das rodovias dos Imigrantes, Padre Manuel da Nóbrega, Rio-Santos e Cônego Domênico Rangoni (Piassagüera-Guarujá).

Na área continental, a cidade também é cortada pela Rodovia Rio-Santos (SP-55 ou BR-101), proveniente do Rio de Janeiro, e principal acesso a bairros afastados como o do Caruara. Na região do Monte Cabrão, esta rodovia desemboca na Cônego Domênico Rangoni (continuação da SP-55 ou BR-101), que também atravessa o município em sua área insular, cortando a região do Quilombo e terminando na Via Anchieta já em Cubatão, por onde se tem acesso à área insular.

[editar] Ferrovias

Atualmente, Santos possui dois acessos ferroviários, embora sejam utilizados apenas para o transporte de cargas.

O primeiro, oriundo da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (1867-1975) e sua sucessora, Rede Ferroviária Federal (1975-1996), é operado hoje pala MRS Logística e atinge a cidade proveniente de São Paulo e do ABC Paulista pela região noroeste, chegando ao bairro do Valongo.

O segundo, originou-se da extinta Estrada de Ferro Sorocabana (1927-1971) e sua sucessora, FEPASA (1971-1998), sendo atualmente operado pela concessionária Ferroban. É proveniente do Município de Mairinque na região de Sorocaba e chega à Santos pelo bairro do José Menino (sudoeste da área insular). A linha cruza em nível praticamente toda a cidade de oeste a leste, até atingir a região portuária no bairro do Macuco.

Na área portuária, as ferrovias são operadas pela concessionária Portofer.

[editar] Feriados municipais

[editar] Bairros

Oficialmente são os seguintes os bairros da parte insular agrupados geograficamente:

  • morros: Monte Serrat, Morro Cachoeira, Morro Caneleira, Morro Chico de Paula, Morro Embaré, Morro Fontana, Morro Jabaquara, Morro José Menino, Morro Marapé, Morro Nova Cintra, Morro Pacheco, Morro Penha, Morro Saboó, Morro Santa Maria, Morro Santa Teresinha e Morro São Bento.
  • zona noroeste: Alemoa, Areia Branca, Bom Retiro, Caneleira, Jardim Castelo, Chico de Paula, Outeirinho, Jardim Piratininga, Rádio Clube, Saboó, Santa Maria, São Jorge, São Manuel e Vila Progresso.
  • parte continental, são identificados os fracamente povoados:

Quilombo, Sítio das Neves, Guarapará, Barnabé, Ilha Diana, Monte Cabrão, Trindade, Cabuçu, Iriri, Caruara (na divisa com Bertioga, que tem 3.500 habitantes e dispõe do CEP próprio 11200-990), além das mencionadas áreas de preservação ambiental da Serra do Mar.

[editar] Litoral

Praia de Santos.
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Praia de Santos.
Orla no Gonzaga.
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Orla no Gonzaga.

O litoral santista é composto por 6 praias e oito quilômetros de extensão, a orla é urbanizada com 218 mil e 800 metros quadrados de jardim urbano à beira-mar [4].

As praias são as seguintes:

  • José Menino: com calçadão, jardins da orla e agitada vida noturna são as características desta praia que abrigou o primeiro hotel da orla marítima, em 1895 - o Hotel Intercontinental - e recebeu os primeiros trilhos de bondes. O Morro do José Menino (ou morro de Santa Teresinha) é procurado pelos praticantes de asa-delta. Próxima à divisa com a cidade vizinha de São Vicente encontra-se a Ilha de Urubuqueçaba, que na maré baixa liga-se à praia, podendo-se caminhar até ela. É da praia do José Menino que parte o emissário submarino.
  • Gonzaga: Entre os Canais 2 e 3, fica o ponto mais badalado da cidade. Nele, acontece a maioria dos eventos ao ar livre, promovidos pela prefeitura e rádios da região.
  • Boqueirão: É uma das praias mais conhecidas e beneficiadas pelo programa de despoluição da orla santista. A praia está localizada na região do Canal 3 e é um dos pontos de encontro da cidade.
  • Embaré: Localizada na região central da orla de Santos, a praia é muito procurada por surfistas e conta com vida intensa. O local abrigou, em 1875, a Capela Santo Antônio, atual Basílica de Santo Antônio do Embaré.
  • Aparecida: Localizada entre os canais 5 e 6, a praia de Aparecida reúne, em 1km de extensão, várias opções de comércio e lazer. O bairro de mesmo nome nasceu a partir do desenvolvimento do local em torno da Igreja Nossa Senhora Aparecida.
  • Ponta da Praia: Localizada junto à entrada do estuário do Porto de Santos, a praia é ponto de partida para passeios pela baía e Lage de Santos e a balsa Santos—Guarujá, no chamado Ferry Boat.

[editar] Atrações turísticas e espaços culturais

Estátua na Ponta da Praia.
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Estátua na Ponta da Praia.

Além das praias com sua orla urbanizada, Santos possui diversas atrações turísticas, além de bibliotecas, teatros e espaços artísticos.

[editar] Museus

  • Museu de Arte Sacra: construído no interior de um mosteiro em 1650 pela Ordem de São Bento em estilo barroco. Local onde Frei Gaspar da Madre de Deus viveu, um dos mais importantes historiadores da cidade. O museu foi inaugurado em 1981. Na diversidade de seu acervo, destaca-se a imagem de Nossa Senhora de Alexandria, primeira padroeira de Santos. Está localizado no Morro São Bento.
  • Museu da Pesca: local onde está situado o Instituto de Pesca Manuel Nascimento Júnior, construído em 1908, já abrigou o Forte Augusto afim de instalar a Escola de Aprendizes de Marinheiro. Após doação da Marinha, em 1931, voltou-se no projeto da Escola de Pesca e recebeu a denominação de museu em 1942. O seu acervo conta com a fauna e flora marinha da região, onde destaca-se o esqueleto de uma baleia de 23 metros de comprimento que encalhou em Peruíbe. Está localizado na Ponta da Praia.
  • Museu De Vaney: fundado em 1991, a partir de material do jornalista Adriano Neyva, conhecido por De Vaney e que faleceu nesse mesmo ano, para a memória esportiva da cidade. Está localizado na Ponta da Praia.
  • Museu Oceanográfico: reúne no instituto um centro de pesquisas na área ambiental, acervo e exposições relacionadas aos ecossistemas aqúaticos, marinhos, litorâneos e insulares. Está localizado em campus da UNIMONTE na Ponta da Praia.
  • Memorial das Conquistas: reúne material histórico do Santos Futebol Clube, o time que revelou Pelé para o mundo. Está localizado no Estádio da Vila Belmiro, funcionando todos os dias, e no dia de jogo local inclusive até o início da partida. A visita monitorada inclui o campo e o vestiário dos jogadores.
  • Museu do Café Brasileiro: inaugurado em 7 de setembro de 1922, por Washington Luís. Possui uma torre de 40 metros com um relógio e quatro estátuas, representando a indústria, o comércio, a lavoura e a navegação. Está localizado no centro histórico.
  • Museu do Porto: instalado em 1906, possui fotos, documentos, objetos náuticos e equipamentos históricos sobre a construção do cais e do Porto de Santos e Vila de Itatinga, local onde se encontra a usina que fornece energia para o Porto. Está no bairro do Macuco.

[editar] Principais bibliotecas

  • Instituto Histórico e Geográfico de Santos: criado em 1938, possui 4 bibliotecas de conteúdo histórico. Está localizado na avenida Conselheiro Nébias, 689, no Boqueirão.

[editar] Outros espaços culturais

  • Pinacoteca Benedito Calixto: construído em 1900, reformado em 1931, sendo entregue totalmente restaurado em 1992. É o único palacete de estilo neoclássico, pertencente a um barão de café, que restou na Orla de Santos, expõe obras do pintor Benedito Calixto permanentemente, além de exposições temporárias, biblioteca especializada em arte e cursos de técnicas artísticas. Está localizado na avenida Bartolomeu de Gusmão, 15, no Boqueirão.
  • Centro Cultural Patrícia Galvão: inaugurado em 1979, é o mais importante complexo cultural, abrigando o Teatro de Arena Rosinha Mastrângelo, a Hemeroteca Municipal Roldão Mendes Rosa, o Museu de Imagem e Som de Santos, a Galeria de Arte Patrícia Galvão, a Galeria de Arte e Teatro Municipal Brás Cubas, considerado este um dos melhores do país com capacidade para 544 espectadores. Abriga a Bienal de Artes Plásticas, a Orquestra Sinfônica e ministra cursos artísticos. Está localizado na avenida Pinheiro Machado, 48, na Vila Matias.
  • Teatro Coliseu Santista: inaugurado em 1909, reconstruído em 1924 no estado atual e reinaugurado em 25 de janeiro de 2006. É um dos maiores patrimônios históricos do Centro de Santos. Em seu palco se apresentaram grandes nomes do teatro e da música, nacionais e internacionais. Desde a sua reinauguração, tornou-se sede da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (que antes tinha sua sede no Teatro Municipal Brás Cubas). Está localizado na Rua Amador Bueno, 237, no Centro.

[editar] Outras atrações turísticas

  • Aquário Municipal: Localiza-se na orla da Ponta da Praia (Ver Aquário Municipal no Google Maps) e foi o primeiro aquário do Brasil, recebe cerca de 800.000 visitantes por ano e têm uma área de 1.000 m², foi ampliado recentemente e é uma das principais atrações turísticas de Santos.
  • Orquidário Municipal: Localiza-se no José Menino (Ver Orquidário Municipal no Google Maps) e é um parque zoobotânico fundado em 1945 que conta com mais de 22 mil m². É um mostruário de orquídeas, cultivadas tanto em ripados como em troncos de árvores. É caracterizada por belos jardins e aspectos de matas naturais. O orquidário também possui animais silvestres, entre espécies raras e ameaçadas de extinção, como o macaco-aranha, macucos, guaras, jacuguaçus, micos-leões-dourados e sauins, que grande parte vive solta pelo parque. Tornou-se o segundo atrativo turístico em número de visitantes, anualmente 260.000, para principal modalidade de turismo do município-sol e praia. O horário de funcionamento é de terça a domingo, das 8h00 às 18 horas. Ingresso R$1,00. Entrada franca para menores de 12 e maiores de 65 anos.
  • Jardim botânico: O Jardim Botânico Chico Mendes localiza-se no bairro Bom Retiro (zona noroeste) e possui 90 mil m², foi reformado recentemente em 2001.
  • Casa da Frontaria Azulejada: construída em 1865, na atual rua do comércio, para armazém do comerciante português, comendador Manoel Joaquim Ferreira Netto. Uma das mais significativas obras arquitetônicas em Santos devido a sua fachada de ifluência neoclássica feita por azulejos em alto relevo importados de Portugal.
  • Igreja Santo Antônio do Embaré: a Basílica menor de Santo Antônio do Embaré, apesar de ter sido consagrada Basílica há 68 anos, originou-se de uma pequena capela mandada construir pelo Visconde do Embaré, Antônio Ferreira da Silva, em homenagem à Santo Antônio, em 1875. Ele foi o primeiro morador da região e o fundador da Associação Comercial de Santos em 1870.

[editar] Ilhas

A ilha de Urubuqueçaba pintada por Benedito Calixto em 1902, tendo ao fundo a Ilha Porchat. Imagem vista de noroeste para sudeste. Permitida a divulgação pelo site http://www.novomilenio.inf.br
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A ilha de Urubuqueçaba pintada por Benedito Calixto em 1902, tendo ao fundo a Ilha Porchat. Imagem vista de noroeste para sudeste. Permitida a divulgação pelo site http://www.novomilenio.inf.br
  • Ilha Barnabé: Conhecida inicialmente como Ilha Mirim ou Ilha Pequena, e a partir de 1540 como Ilha de Brás Cubas (o fundador de Santos que ali residiu inicialmente, antes de se transferir para seu terreno no sopé do atual Monte Serrate), essa ilha no estuário do porto santista teve também os nomes de Ilha dos Frades ou dos Padres (no século XVII, após sua doação aos frades do Carmo, por Pedro Cubas). No século XVIII, foi conhecida como Ilha do Carvalho, ganhando no século XIX o nome atual, por ter pertencido a Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes, importante cidadão santista, cujo solar em ruínas ainda existe em seu ponto mais alto - e no qual havia intensa movimentação social, com festas memoráveis que ele ali fornecia. Em 26 de janeiro de 1930, começou a ser usada como depósito de combustíveis e produtos químicos.
  • Ilha Diana: A Ilha Diana, uma das únicas colônias de pescadores ainda existentes na região, fica na área continental de Santos. Quase ninguém lembra, mas a ilha era chamada de Ilha dos Pescadores. Situada no rio Diana, no caminho de Bertioga para quem sai de Santos e contorna as instalações da Base Aérea de Santos, esta ilhota aos poucos incorporou o nome do rio e, de Ilha dos Pescadores no Rio Diana passou a Ilha do Diana e, para simplificar de vez, Ilha Diana. No local, vivem atualmente 43 famílias. O lugar tem como padroeiro Bom Jesus de Iguape devido aos primeiros moradores, que vieram da desocupação da Base Aérea, serem naturais de Iguape.
  • Ilha dos urubus:
Ver artigo principal: Ilha Urubuqueçaba.

Nome derivativo da palavra Urubuqueçaba, sua denominação atual, que significa pouso de urubus. Essa pequena ilha localiza-se na praia, na divisa dos bairros de José Menino e Itararé, perto do Emissário Submarino e a poucos metros da movimentada Avenida Presidente Wilson.

[editar] Esportes

[editar] Futebol

A cidade possui 4 times de futebol sendo três tradicionais:

  • Ginásios:
  • SESC de Santos

[editar] Surfe

A cidade de Santos foi pioneira no Brasil nesse esporte[5] (embora nao ter ondas ideais para a prática do surfe), os primeiros surfistas já surfavam na praia do Gonzaga da década de 30 em pranchas de madeira ôca. Existe a escolinha de surfe no Posto 2 e o principal pico é o quebra-mar localizado no Emissário Submarino. Na cidade nasceram alguns surfistas famosos (Picuruta Salazar por exemplo).

[editar] Tamboréu

O Tamboréu é um esporte que nasceu em Santos[6] e hoje é bastante em toda a Baixada Santista. O jogo parece com o tênis e a rede possui um metro de altura.

[editar] Jogos Abertos do Interior

A cidade de Santos é a maior vencedora dos Jogos Abertos do Interior tendo sido campeã por 25 edições [7].

[editar] Nomes ilustres nascidos em Santos

[editar] Pessoas

[editar] Grupos musicais

[editar] Meios de Comunicação

[editar] TV

Em Santos no dia 15 de novembro de 1957 foi inaugurada a primeira estação de tv regional do Brasil, a TV Santos [8], extinta cerca de um ano depois.

Hoje a cidade tem várias emissoras locais, tais como (por ordem de antiguidade): TV Mar (Rede Record) canal 8, TV Brasil (SBT) canal 12, TV Tribuna (Rede Globo) canal 18, VTV (RedeTV) canal 46 e por último a caçula TV Bandeirantes/Diário do Litoral canal 10. Além delas são também captados os sinais das estações locais localizadas nas cidades vizinhas: TV Unisantos/Cubatão (SESC TV) canal 40, TV Ilha do Sol/Guarujá (Futura) canal 36 e Santa Cecília TV/São Vicente (TVE Brasil) canal 52.

Existem também torres de retransmissão de outras emissoras: TV Cultura canal 3, Rede Vida canal 16, TV Aparecida canal 30, TV Gazeta canal 32, TV RIT canal 34, TV CBS canal 38 e MTV canal 56.

[editar] Jornais

[editar] Cidades irmãs

[editar] Imagens

[editar] Notas

  1. De acordo com os sítios: Usinfo.state.gov (governo dos E.U.A.) e Ministério das Relações Exteriores.
  2. Página da prefeitura de Santos.
  3. br.geocities.com/row701/trolebus.htm
  4. Página da prefeitura de Santos.
  5. www.gosurf.com.br
  6. Página da prefeitura de Santos
  7. www.fupes.org.br
  8. www.novomilenio.inf.br

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

Commons
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Capital São Paulo
Mesorregiões Araçatuba | Araraquara | Assis | Bauru | Campinas | Itapetininga | Litoral Sul Paulista | Macro Metropolitana Paulista | Marília | Metropolitana de São Paulo | Piracicaba | Presidente Prudente | Ribeirão Preto | São José do Rio Preto | Vale do Paraíba Paulista
Microrregiões Adamantina | Amparo | Andradina | Araçatuba | Araraquara | Assis | Auriflama | Avaré | Bananal | Barretos | Batatais | Bauru | Birigüi | Botucatu | Bragança Paulista | Campinas | Capão Bonito | Campos do Jordão | Caraguatatuba | Catanduva | Dracena | Fernandópolis | Franca | Franco da Rocha | Guaratinguetá | Guarulhos | Itanhaém | Itapecerica da Serra | Itapetininga | Itapeva | Ituverava | Jaboticabal | Jales | Jaú | Jundiaí | Limeira | Lins | Marília | Mogi das Cruzes | Moji-Mirim | Nhandeara | Novo Horizonte | Osasco | Ourinhos | Paraibuna/Paraitinga | Piedade | Piracicaba | Pirassununga | Presidente Prudente | Registro | Ribeirão Preto | Rio Claro | Santos | São Carlos | São João da Boa Vista | São Joaquim da Barra | São José dos Campos | São José do Rio Preto | São Paulo | Sorocaba | Tatuí | Tupã | Votuporanga
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