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Forte de Copacabana - Wikipédia

Forte de Copacabana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Forte e praia de Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil.
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Forte e praia de Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil.

O Forte de Copacabana localiza-se na ponta de Copacabana, ao final da praia e bairro de mesmo nome, na cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

Oficialmente denominado como Museu Histórico do Exército / Forte de Copacabana (MHEx/FC), computa atualmente um fluxo de cerca de dez mil visitantes por mês, constituindo-se em um dos mais belos cartões-postais da cidade. O turista pode escolher entre a visita restrita (apenas as áreas externas) ou a completa (incluindo o interior do forte e o Museu histórico-militar).

Índice

[editar] História

Principais fortificações que defendiam a barra da baía da Guanabara.
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Principais fortificações que defendiam a barra da baía da Guanabara.

[editar] Antecedentes

O projeto para construção de uma fortificação na ponta da igrejinha de Nossa Senhora de Copacabana, ao final da então praia de Sacopenapã, remonta à época da transferência da capital do Brasil, do Salvador para o Rio de Janeiro (1763). Sob o governo do Vice-rei D. Luís de Almeida Portugal (1769-1779), foram iniciadas obras para esse fim, em 1776, na iminência de invasão espanhola que se materializou, no ano seguinte, contra a Colônia do Sacramento e a ilha de Santa Catarina, no sul da Colônia. Talvez por essa razão, as obras desse pequeno forte jamais foram concluídas.

À época da vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, o rei D. João VI (1816-1826) determinou, para o local, o projeto de um novo forte, que principiado em data ignorada, somente foi artilhado em 1823, na conjuntura da Guerra da Independência do Brasil, quando de receava um ataque da Armada Portuguesa ao jovem país. À época do Período regencial brasileiro, juntamente com as demais fortificações do país, foi desarmado.

À época do Segundo Reinado, no contexto da Questão Christie, encontra-se relacionado entre as defesas do setor Sul (Fortificações de Copacabana) no Mapa das Fortificações e Fortins do Município Neutro e Província do Rio de Janeiro de 1863, no Arquivo Nacional (CASADEI, 1994/1995:70-71).

No período republicano, quando da Revolta da Armada, a antiga posição voltou a ser artilhada em 1893, embora fosse patente a sua incapacidade para impedir a saída das belonaves da Armada pela barra da baía de Guanabara. Alguns anos mais tarde, um contencioso diplomático com a República Argentina, em função de demarcação de fronteiras - a Questão de Palmas -, levou a que o Estado Maior do Exército encomendasseo projeto de uma nova fortificação para o local. O encarregado foi o Major Engenheiro Augusto Tasso Fragoso, que esboçou uma moderna fortificação, dotada de seis canhões de longo alcance. Tendo a questão chegado a bom termo por arbitramento à época (1895), o projeto da nova fortificação foi engavetado.

Em 1902 jaziam abandonadas no local, quase soterradas pela areia, sete peças remanescentes da sua antiga artilharia (Museu Histórico Forte de Cocabana).

A fortificação definitiva do local só viria a se materializar quando o Marechal Hermes da Fonseca (1855-1923) ocupou a pasta de Ministro da Guerra no governo do Presidente Afonso Pena (1906-1909) (BARRETTO, 1958:244).

[editar] A construção do forte

Forte de Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil.
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Forte de Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil.

Tendo as Relações Internacionais do Brasil se tensionado no início do século XX, dada a vulnerabilidade da então capital da República à artilharia embarcada, decidiu-se pela construção da grande fortificação em Copacabana, tendo o projeto do Major Tasso Fragoso sido enviado para a Krupp, em Essen (Alemanha), para fins de atualização e orçamento. O engenheiro Otto Kuhn recalculou-o de modo a que fosse executado com peças de concreto pré-moldadas na Alemanha, com os canhões adaptados aos novos calibres surgidos nesse meio tempo.

Aprovadas as alterações no projeto, as obras da Fortaleza na Ponta da Igrejinha em Copacabana, foram inauguradas em 6 de Janeiro de 1908, sob orientação do engenheiro militar Major Luiz Eugênio Franco Filho e coordenação do Major Arnaldo Paes de Andrade. As peças vieram desmontadas da Alemanha, em cinco mil caixotes, transportadas por navios e desembarcadas num cais especialmente construído para esse fim no local, onde os seus restos podem ser vistos até hoje.

A obra foi inaugurada como Forte de Copacabana em 28 de Setembro de 1914, ao custo de 2.946:951$408 réis (GARRIDO, 1940:124). Classificado como de 1ª Classe pelo Aviso nº 1.761 de 29 de Setembro de 1914, foi considerado, à época, a mais moderna praça de guerra da América do Sul e um marco para a engenharia militar de seu tempo. O seu primeiro comandante, nomeado em 1912, ainda durante a construção, foi o Major Antônio Carlos Brasil.

Após a inauguração do forte, em 1919 foi adquirido à Mitra o terreno adjacente, e demolida a igrejinha que remontava à primeira metade do século XVIII, para dar lugar ao Quartel de Paz, concluído em Outubro de 1920 (BARRETTO, 1958:245-246). O Portão de Armas da Praça Coronel Eugênio Franco, assim como a entrada da Praça de Armas, foram projeto do Major Engenheiro Volmér da Silveira.

[editar] A evolução histórica

O forte foi guarnecido sucessivamente pelas seguintes unidades (BARRETTO, 1958:246-247):

  • 6ª Bateria Independente de Artilharia de Posição (1912-17);
  • 5ª Bateria do 2º Batalhão de Artilharia de Posição (1917);
  • 12ª Bateria do 4º Grupo de Artilharia de Costa (1917-19);
  • 1ª Bateria Isolada de Artilharia de Costa (1919-31);
  • 1ª Bateria do 6º Grupo de Artilharia de Costa (1931-34);
  • 3º Grupo de Artilharia de Costa (3º GACos) (1934-1958).

No campo da instrução militar, foi sede da primeira Escola de Fogo a partir de 1935, bem como também foi pioneiro no Brasil em exercícios de levantamento de rota com o apoio de holofotes, a partir de 1937.

Marcha da morte": foto de Zenóbio da Costa publicada em O Malho, que eternizou o idealismo do movimento tenentista. A linha de frente dos revoltosos do Forte de Copacabana caminha pela Avenida Atlântica. Em primeiro plano, da esquerda para a direita: Eduardo Gomes, Márcio Carpenter, Newton Prado, o civil Otávio Correia e o soldado Pedro Ferreira de Melo.
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Marcha da morte": foto de Zenóbio da Costa publicada em O Malho, que eternizou o idealismo do movimento tenentista. A linha de frente dos revoltosos do Forte de Copacabana caminha pela Avenida Atlântica. Em primeiro plano, da esquerda para a direita: Eduardo Gomes, Márcio Carpenter, Newton Prado, o civil Otávio Correia e o soldado Pedro Ferreira de Melo.

Foi palco de acontecimentos importantes da História do Brasil, como o levante dos "Dezoito do Forte" (de 2 a 6 de Julho de 1922), tendo os revoltosos disparado sofre o Forte do Leme e outras fortalezas, e sofrido o bombardeio da Fortaleza de Santa Cruz.

Nele esteve detido o presidente da República deposto, Washington Luís, de 24 de Outubro a 8 de Novembro de 1930 (GARRIDO, 1940:125), assim como ao Prefeito do então Distrito Federal, Antônio Prado Júnior, tendo ambos dali partido rumo ao exílio na Europa.

No contexto da Segunda Guerra Mundial o forte manteve-se de prontidão.

Os últimos disparos de sua artilharia foram dados por ordem dos militares legalistas sob o comando do Marechal Teixeira Lott, contra o Cruzador Tamandaré, que forçara a barra na Novembrada (11 de Novembro de 1955), transportando Carlos Luz, alguns Ministros e aliados rumo a Santos. Na ocasião foram feitos doze disparos durante vinte minutos, sem, no entanto, atingir a embarcação, que estava desarmada e com apenas uma hélice em funcionamento.

A guarnição do forte não aderiu ao movimento militar de 1964, tendo sido tomado por uma força de terra enviada pelo Coronel Cézar Montagna, quando teve lugar o chamado "episódio da bofetada", em que aquele oficial derrubou o sentinela do portão do forte com um golpe de mão, invadindo e tomando o forte sem o recurso às armas. Nos anos seguintes, durante o regime militar, serviu como presídio político.

A partir de 1987 com a extinção das Baterias de Artilharia de Costa, as instalações do Forte foram transformadas em Espaço Cultural, destacando-se a exposição permanente, ao ar livre, na Alameda Octávio Correia, de peças de Artilharia de Costa dos séculos XIX e XX, o Museu Histórico do Exército (exposição permanente "O Exército na formação da nacionalidade" com peças dos períodos colonial, imperial e republicano), a biblioteca e o "Café do Forte", filial da tradicional Confeitaria Colombo (aberta até às 20h). O Museu conta ainda com espaços para exposições temporárias e uma loja de conveniência (onde podem ser adquiridas lembranças do museu e da cidade), e um Auditório (Auditório Santa Bárbara). As visitas, guiadas, têm lugar de 3ª feira a domingo, das 10 às 16 horas, com acesso pela Praça Coronel Eugênio Franco. O interior do forte é cortado pela ciclovia Marechal Rondon.

[editar] Características

Ocupando uma área total de 114.169 m², com 40.000 m² de área construída, a edificação, em forma de casamata abobadada com paredes externas de 12 metros de espessura, empregou mais de 2.000 operários civis, e é dotada de usina elétrica com dois grupos geradores fabricados pela empresa AEG, de Berlim (iluminação, operação das peças, ventilação), câmaras de tiro, depósitos de víveres e munição, refeitório, cozinha, alojamentos e sala de curativos/farmácia. A sua artilharia é constituída por quatro cúpulas móveis encouraçadas, com canhões Krupp:

  • uma com dois canhões de 305 mm (Cúpula "Duque de Caxias", tubos "Barroso" e "Osório", com alcance máximo de 23 km);
  • uma com dois canhões de 190 mm (Cúpula "André Vidal", com alcance máximo de 18 km)

ambas girando 360°, e ainda

  • duas com um canhão de 75 mm cada (Torre "Antônio João" a N, e Torre "Ricardo Franco" a S, com alcance máximo de 7 km), girando 180°, mais
  • uma bateria de projetores (holofotes).

[editar] Curiosidades

  • Os tiros da artilharia do Forte eram anunciados pelo toque de uma sirene, para que os moradores das vizinhanças pudessem abrir as janelas de suas casas, para que as vidraças não quebrassem.
  • Alguns soldados da atual guarnição, envergam o uniforme histórico da época da inauguração, em 1914.
  • O museu preserva em acervo itens curiosos, como uma mecha dos cabelos de Napoleão Bonaparte e fragmentos da bandeira do Brasil, portados pelos revoltosos de 1922.
  • Eduardo Gomes, um dos sobreviventes da revolta de 1922, teve a genitália atingida por um tiro. Posteriormente, fez da bala que o castrou um chaveiro (porta-chaves).
  • No espaço do Museu reservado à Força Expedicionária Brasileira, o destaque é a figura da oficial enfermeira (hoje Major) Elza Cansanção Medeiros.

[editar] Bibliografia

  • BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.
  • CASADEI, Thalita de Oliveira. Paraty e a Questão Christie - 1863. RIHGRJ. Rio de Janeiro: 1994/1995. p. 68-71.
  • GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
  • SOUZA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.

[editar] Ligações externas

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