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Napoleão Bonaparte - Wikipédia

Napoleão Bonaparte

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Retrato de Napoleão Bonaparte, por Antoine-Jean Gros.
Série
História da França
França na pré-História
Gália céltica
Gália romana
Francos
Dinastia Capetiana
Dinastia de Valois
Guerra dos Cem Anos, Jacquerie
Dinastia de Bourbon e o Antigo Regime
Massacre da noite de São Bartolomeu
Império Francês
Revolução Francesa
Napoleão e as Guerras Napoleónicas
Guerra franco-prussiana
França de Vichy (1940-1944)
Categoria: História da França

Napoleão Bonaparte, em francês Napoléon Bonaparte, (Ajaccio, Córsega, 15 de Agosto de 1769Santa Helena 5 de Maio de 1821) foi o dirigente efectivo da França a partir de 1799 e foi Imperador de França de 18 de Maio de 1804 a 6 de Abril de 1814, adotando o nome de Napoleão I. Além disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Napoleão nomeou muitos membros da família Bonaparte para monarcas, mas eles, em geral, não sobreviveram à sua queda. Foi um dos chamados "monarcas iluminados", que tentaram aplicar à política as idéias do movimento filosófico chamado Iluminismo ou Aufklärung.

Napoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França durante 15 anos e nesse tempo conquistou grandes partes do continente europeu. Os biógrafos afirmam que seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além do seu espírito de liderança.

Índice

[editar] Era napoleônica

A sociedade francesa estava passando por um momento tenso com os processos revolucionários ocorridos no país, de um lado com a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as tradicionais monarquias européias, que estavam temendo que os ideais revolucionários franceses se difundissem por seus reinos.

O governo do Directório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão, que, junto com a burguesia, instituiu o consulado, primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão fez questão de evitar que camadas inferiores da população subissem ao poder.

O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 de Brumário, marcou o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.

Seu governo pode ser dividido em três partes:

[editar] Consulado

Ver artigo principal: Consulado Francês.

O governo do consulado de Napoleão foi instalado após a queda do Diretório. O consulado possuía características republicanas, além de ser centralizado e controlado por militares. No poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: os cônsules Roger Ducos, Emmanuel Sieyès e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais tinha influência e poder no Executivo era Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República.

Novas instituições eram criadas, com cunho democrático, para disfarçar o seu centralismo no poder. As instituições criadas foram o Senado, Tribunal, Corpo Legislativo e o Conselho de Estado. Mas o responsável pelo comando do exército, pela política externa, pela autoria das leis e quem nomeava os membros da administração era o primeiro-consul.

Quem estava no centro do poder na época do consulado era a burguesia (os industriais, os financistas, comerciantes), e consolidaram-se como o grupo dirigente na França. Os ideais "liberdade, igualdade, fraternidade" da época da Revolução Francesa foram abandonados, e através de forte censura à imprensa e a acção violenta dos órgãos policiais, a oposição ao governo foi desmanchada.

[editar] Reforma dos setores do governo francês

Durante o período do consulado, uma recuperação econômica, jurídica e administrativa ocorreu na França. Napoleão realizou diversos feitos em áreas diferentes durante este período.

  • Economia - o Banco da França foi criado, em 1800, controlando a emissão de moedas, reduzindo a inflação. As tarifas impostas eram protecionistas (ou seja, com aumento de impostos para a importação de produtos estrangeiros), o resultado geral foi uma França com comércio e indústria fortalecidos, principalmente com os estímulos a produção e consumo interno.
  • Religião - com o objetivo de usar a religião como instrumento de poder político, Napoleão assinou um acordo, a Concordata (1801), entre a Igreja Católica e o Estado. O acordo, sob aprovação do papa, dava o direito do governo francês de confiscar as propriedades da Igreja, e em troca, o governo teria de amparar o clero. Napoleão reconhecia o catolicismo como a religião da maioria dos franceses, mas dava-se o direito de escolher bispos, que mais tarde seriam aprovados pelo papa.
  • Direito - o Código Napoleônico, um Código Civil, foi estabelecido em 1804, representando em grande parte interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos perante à lei. Está em vigor até o dia de hoje, embora com consideráveis alterações legislativas posteriores.

Napoleão também instituiu em 1809 um Código Penal, que vigorou até 1994, quando a Assembléia Nacional aprovou o novo Código.

  • Educação - o ensino foi reorganizado e a prioridade foi a formação do cidadão francês. A educação pública foi reconhecida como importante meio de formação das pessoas, principalmente nos aspectos do comportamento moral, político e social.
  • Administração - pessoas da confiança de Napoleão eram indicadas para os cargos administrativos.

Após uma década de conflitos gerais no país, com a Revolução Francesa, as medidas aplicadas deram para o povo francês a esperança de uma estabilização do governo. Os resultados obtidos neste período do governo de Napoleão agradaram à elite francesa. Com o apoio destas, Napoleão foi elevado ao nível de cônsul vitalício em 1802, podendo indicar seu sucessor. Esta realização implicou na instituição de um regime monárquico.

[editar] Império

Ingres, Napoleão I
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Ingres, Napoleão I
Ver artigo principal: Primeiro Império Francês.

A opinião pública foi mobilizada pelos apoiadores de Napoleão, que levou à aprovação para a implantação definitiva do governo do Império. Em plebiscito realizado em 1804, a nova fase da era napoleônica foi aprovada com quase 60% dos votos, e o regime monárquico foi reinstituído na França, e Napoleão foi indicado para ocupar o trono.

Uma festa foi realizada em 2 de Dezembro de 1804 para formalizar a coroação do agora Napoleão I na catedral de Notre-Dame. Um dos momentos mais marcantes da história ocorreu nesta noite, onde, com um acto surpreendente, Napoleão I retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que tinha viajado especialmente para a cerimônia, e ele mesmo se coroou, numa atitude para deixar claro que não toleraria autoridade alguma superior a dele. Logo após também coroou sua esposa, a imperatriz Josefina.

Títulos de nobreza foram concedidos aos familiares de Napoleão, por ele mesmo. Além disso, colocou-os em altos cargos públicos. Uma nova corte com membros da elite militar, da alta burguesia e da antiga nobreza foi formada. Para celebrar os triunfos de seu governo, Napoleão I construiu monumentos grandiosos, como o Arco do Triunfo que, como outras grandes obras da época, por sua grandiosidade e pelo fato de criar empregos, melhorava a imagem de Napoleão perante o povo.

O Império Francês atingiu sua extensão máxima neste período, em torno de 1812, com quase toda Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população europeia da época.

[editar] Expansão territorial militar

Neste período, Napoleão realizou uma série de batalhas para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês aumentou o seu número de armas e combatentes, e tornou-se o mais poderoso de toda a Europa.

Pensando que a expansão e crescimento econômico e militar da França era uma ameaça à Inglaterra, os diplomatas ingleses formaram coligações internacionais para se opor ao novo governo francês e ao seu expansionismo. Também acreditavam que o governo francês poderia influenciar países que estavam sob doutrina absolutista e assim causar uma rebelião. A primeira coligação formada para deter os franceses era formada pela Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia.

Em outubro de 1805, os franceses usaram a marinha para atacar a Inglaterra, mas não tiveram sucesso, derrotados pela marinha inglesa, comandada pelo almirante Nelson, batalha que ficou conhecida como Batalha de Trafalgar, firmando o poderio naval britânico.

Ao contrário do fracasso com os ingleses, os franceses venceram os seus outros inimigos da coligação, como a Áustria, em 1805, na Batalha de Austerlitz, além da Prússia em 1806 e Rússia em 1807.

[editar] Bloqueio Continental

Ver artigo principal: Bloqueio Continental.

Na busca de outras maneiras para derrotar ou enfraquecer os ingleses, o Império Francês decretou o Bloqueio Continental em 1806, onde Napoleão determinava que todos países europeus deveriam fechar seus portos para o comércio com a Inglaterra, enfraquecendo as exportações do país e causando uma crise industrial.

Um problema que afectou muitos países que participaram do Bloqueio era que a Inglaterra, que já havia passado pela Revolução Industrial, estava com uma consolidada produção de produtos industriais, e muitos países europeus ainda não possuíam produção industrial própria, e dependiam da Inglaterra para importar este tipo de produto, em troca de produtos agrícolas.

A França procurou beneficiar do Bloqueio com o aumento da venda dos produtos produzidos pelos produtores franceses, ampliando as exportações dentro da Europa e no mundo. A fraca quantidade de produtos manufacturados deixou alguns países sem recursos industriais.

[editar] Fuga da Família Real portuguesa para o Brasil

Ver artigo principal: Guerra Peninsular.

O governo português possuia relações privilegiadas com a Inglaterra, depois da assinatura do Tratado de Methuen, em 1703, e ainda graças à velha Aliança que vinha dos tempos da Dinastia de Avis.

Portugal tinha então Inglaterra como principal parceiro para seus negócios. Pressionados por Napoleão, os portugueses não tiveram escolha: como não podiam abdicar dos negócios com a Inglaterra, não participaram do Bloqueio Continental.

Insatisfeito com a decisão portuguesa, o exército francês começou a dirigir-se a Portugal. Napoleão havia forçado uma Aliança, sob a forma do Tratado de Fontainebleau com a Casa Real Espanhola (onde forçou a abdicação do trono de Carlos IV para o seu irmão, José Bonaparte) para a Invasão de Portugal, apesar de se saber que havia já planos anteriormente delineados para conquistar tanto Portugal, como Espanha. A ideia era a de dividir Portugal em três reinos distintos:

  • Lusitânia Setentrional, a ser governado pela filha de Carlos IV, Maria Luísa;
  • Algarves, a ser governado por Manuel de Godoy com o titulo de rei;
  • Resto do pais, a ser administrado directamente pela França Imperial até ao fim da Guerra.

Nesse sentido, foram realizadas três expedições militares a Portugal, conhecidas em Portugal sob o nome de Invasões Francesas.

Numa jogada estratégica, e sabendo-se que o Brasil era considerado, na época, a pérola da coroa portuguesa, a Família Real portuguesa, incluindo o príncipe-regente D. João VI, fugiram para o Brasil, instalando e operando o governo português diretamente do Rio de Janeiro em 1808.

Quase 10 mil pessoas fugiram para o Brasil, transferindo praticamente todo o quadro do aparelho estatal. Além de pessoas do governo, vieram muitos nobres, comerciantes ricos, juízes de tribunais superiores, entre outros.

O episodio da Fuga da Familia Real Portuguesa para o Brasil, assim como a dificuldade encontrada por Napoleão em, por um lado, invadir Portugal e por outro, controlar Espanha, pode ser visto como uma grande falha estratégica de Napoleão que, alias, se referiu a ele, nas Memoires de Ste. Hélène como: c'est ça que m'a perdu (tradução: foi isso que me fez perder).

A fuga da familia real para o Brasil marcou também o inicio do processo de Independência do Brasil.

[editar] Derrota francesa na Rússia

Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão empreende então a campanha contra a Rússia. Sem saída a Rússia usa uma tática de guerra chamada Terra Arrasada. Aliado com o inverno rigoroso a Rússia consegue vencer o Exército Napoleônico que sai apenas com 100.000 homens. Enquanto isso, na França, o general Malet, apoiado por setores descontentes da burguesia e da antiga nobreza francesas, arma uma conspiração para dar um golpe de Estado contra o imperador. Napoleão retorna imediatamente a Paris e controla a situação.

[editar] Invasão dos aliados e derrota de Napoleão

Tem início então a luta da coalizão européia contra a França. Com a capitulação de Paris, o imperador é obrigado a abdicar.

[editar] Governo dos Cem Dias

O Tratado de Fontainebleau, de 1814, exila Napoleão na Ilha de Elba, de onde foge no ano seguinte. Desembarca na França com um Exército e reconquista o poder. Inicia então o Governo dos Cem Dias. A Europa coligada retoma sua luta contra o Exército francês. Napoleão entra na Bélgica em junho de 1815, mas é derrotado por uma coligação anglo-prussiana na Batalha de Waterloo e abdica pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleônico. Mas a expansão dos ideais iluministas continuou.

[editar] Exílio em Santa Helena

Napoleão foi preso e então exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena em 15 de outubro de 1815. Lá, com um pequeno legado de seguidores, contava suas memórias e criticava aqueles que o capturaram.

[editar] Suspeitas depois da morte

Em 1955, surgiram documentos em que Napoleão era descrito meses antes de sua morte, pensando muitos que morto por envenenamento com arsênio. O arsênio era usado antigamente como um veneno indetectável se aplicado a longo prazo.

Em 2001, um estudo de Pascal Kintz, do Instituto Forense de Estrasburgo, na França, adicionou crença a esta possibilidade com um estudo de um pedaço de cabelo preservado de Napoleão após sua morte: os níveis de arsênio encontrados em seu pedaço de cabelo eram de 7 a 38 vezes maiores do que o normal.

Cortar pedaços do cabelo em pequenos segmentos e analisar cada segmento oferece um histograma da concentração de arsênio no corpo. A análise do cabelo de Napoleão sugere que doses altas mas não-letais foram absorvidas em intervalos aleatórios. O arsênio enfraqueceu Napoleão e permaneceu em seu sistema. Lá, poderia ter reagido com mercúrio e outros elementos comuns em remédios da época, sendo a causa imediata de sua morte.

Outros estudos também revelaram altas quantidades de arsênio presentes em outras amostras de cabelo de Napoleão tiradas em 1805, 1814 e 1821. Ivan Ricordel (chefe de toxicologia da Polícia de Paris), declarou que se arsênio tivesse sido a causa da morte, ele teria morrido anos antes. Arsênio também era usado na época em papel de parede, como um pigmento verde, e até mesmo em alguns remédios, e os pesquisadores sugeriram que a fonte mais provável de todo este arsênio seja um tônico para cabelo. Antes da descoberta dos antibióticos, o arsênio também era usado (sem efeito) no tratamento da sífilis, levando à especulação de que Napoleão poderia estar sofrendo de sífilis. A controvérsia continua.

[editar] Casamentos e descendência

Napoleão casou-se duas vezes:

Primeira mulher de Napoleão, Josefina de Beauharnais
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Primeira mulher de Napoleão, Josefina de Beauharnais

Também teve vários filhos fora dos casamentos.



Precedido por:
Luís XVIII
Chefe de Estado e Imperador da França
1799 - 1814 / 1815
Sucedido por:
Napoleão II



BIOGRAFIAS

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[editar] Ver também

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