Francisco de Lima e Silva
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Francisco de Lima e Silva, primeiro e único barão de Barra Grande, (Rio de Janeiro, 5 de julho de 1785 — 2 de dezembro de 1853) foi um militar e político brasileiro. Era seu irmão José Joaquim de Lima e Silva (1788-1855), feito visconde de Majé.
Casou-se em 1801 com Mariana Cândida de Oliveira Belo. Foram pais de Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias, José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins, e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, casada com seu tio o barão de Suruí.
Em 1824, comandou uma brigada para sufocar a revolta da Confederação do Equador, sob a patente de brigadeiro. Foi presidente da província de Pernambuco (1824/25 e senador do Império do Brasil (1827/53.
Destacou-se como membro da regência trina provisória (1831 a 1835) durante a menoridade do imperador Dom Pedro II. Os demais membros da Regência foram o Marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro.
Em 17 de junho de 1831 foi eleito novamente como Regente, dessa vez para a Regência Permanente, junto com Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Recebeu a alcunha de Chico Regência por ter exercido a função de Regente duas vezes.
O baronato lhe foi concedido em carta imperial de 18 de julho de 1841, o qual foi rejeitado por Francisco de Lima e Silva, ainda que conste no arquivos do Cartório de Nobreza. O título faz referência ao rio Barra Grande, cuja região foi palco da Guerra dos Farrapos, na qual o duque de Caxias, filho de Lima e Silva, tomou parte. Recebeu também a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro.