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Pedro II do Brasil - Wikipédia

Pedro II do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Pedro II do Brasil
Armas dos Imperadores do Brasil

Imperador do Brasil

D. Pedro II, Imperador do Brasil

Ordem: 2.º Imperador do Brasil
Cognome(s): O Magnânimo
Início do Império: 18 de Julho de 1841
Término do Império: 15 de Novembro de 1889
Aclamação: 18 de Julho de 1841, Capela Imperial, Rio de Janeiro, Brasil
Predecessor: D. Pedro I
Sucessor: Princesa Isabel
Pai: D. Pedro I
Mãe: D. Leopoldina de Áustria
Data de Nascimento: 2 de Dezembro de 1825
Local de Nascimento: Rio de Janeiro
Data de Falecimento: 5 de Dezembro de 1891
Local de Falecimento: Paris
Consorte(s): Teresa de Duas Sicílias
Príncipe Herdeiro: Princesa Isabel do Brasil (filha)
Dinastia: Bragança

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo (Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825Paris, 5 de Dezembro de 1891). Pedro II, chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil.

D>PedroII era o 7ºFilho de Dom Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria, nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, sucedeu seu pai, que abdicou em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. Pelo lado paterno, era sobrinho de D. Miguel I, enquanto pelo lado materno, primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México . Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio dos reis de Portugal D. Pedro V e D. Luís I.

Índice

[editar] Infância

O príncipe Pedro de Alcântara tornou-se órfão de mãe pouco depois de completar dois anos de idade. D. Leopoldina faleceu durante a ausência do marido, em viagem ao Sul do Império, então conflagrado. Dom Pedro I casou-se em segundas núpcias com D. Amélia de Leuchtemberg. Aos cinco anos, o pequeno príncipe perdeu o pai e a madrasta, quando Pedro I abdicou do trono e partiu para Portugal. Criado ao lado de suas irmãs por tutores e preceptores, sua rotina era marcada pela rigidez. A educação de Pedro II era focada numa visão humanística e religiosa.

[editar] Aclamação

Quando Dom Pedro I abdicou, Pedro II tinha 5 anos e por isso estabeleceu-se no Brasil uma forma de governo provisória sob regentes, conhecida como Período regencial, até que sua maioridade foi declarada, antecipadamente, em 23 de julho de 1840. Foi coroado no Rio de Janeiro em 18 de julho de 1841.

Em 1833, José Bonifácio de Andrada foi destituído da tutoria, sendo designado pela Assembléia-Geral do Império para substituí-lo Manoel Inácio de Andrade Souto Maior, Marquês de Itanhaém. Teve como mestres grandes professores da época, que o instruíram e, principalmente, o formaram, sob a orientacão do preceptor, o carmelita Frei Pedro de Santa Mariana, mais tarde Bispo de Crisópolis, que Ihe ensinou a doutrina católica, latim e matemática.

Diz-se que, esforçando-se para evitar que se tornasse tão devoto aos amorios como havia sido o pai, os professores concentraram-se em inclulcar-lhe elevados conceitos de moral e consciência. Nele e nas irmãs também foram criados laços de profundo respeito pela figura histórica que a mãe sofredora representara, de modo que para ele a imperatriz Leopoldina se transformou em uma figura quase divina.

A Regência foi conturbada e teve fim em 18 de julho de 1841, quando Pedro, aos 15 anos, foi declarado maior. Considerado poeta, pintor, linguista e cientista, foi inteiramente devotado ao bem estar do povo.

[editar] Casamento

D. Pedro II se casou por procuração em Nápoles a 30 de maio de 1843 e em pessoa no Rio de Janeiro a 4 de setembro de 1843 com Dona Teresa Cristina Maria de Bourbon-Duas Sicílias, nascida em Nápoles em 14 de março de 1822 e morta em 28 de dezembro de 1889 no Porto, estando sepultada em Petrópolis, no Brasil, desde 1925. Era filha caçula de Francisco, Duque da Calábria, futuro Francisco I das Duas Sicílias (1777-1830) e de sua segunda esposa Maria Isabel de Bourbon, quinta filha de Carlos IV rei da Espanha e portanto irmã de Carlota Joaquina de Bourbon. D. Teresa Cristina trouxe um dote de dois milhões de francos. Tiveram quatro filhos.

[editar] Segundo Reinado

Retrato por Victor Meirelles
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Retrato por Victor Meirelles

Deu ao Brasil 49 anos de paz interna, prosperidade e progresso. Durante seu reinado foi aberta a primeira estrada de rodagem, a União e Indústria; correu a primeira locomotiva a vapor; foi instalado o cabo submarino; inaugurado o telefone e instituído o selo postal.

O Imperador Magnânimo, ao cabo de proveitoso reinado, expulso da pátria saudosa, formulou «ardentes votos por sua grandeza e prosperidade».

Foi colocado no trono aos 15 anos, um jovem louro, alto e de olhos azuis. Os políticos se disputavam poder, ferozmente. achando que seria fácil dominá-lo. A primeira questão foi a da sucessão, pois as leis da sucessão davam o trono a uma mulher apenas na ausência de filho varão. Na década de 1840, poucas princesas européias estavam dispostas a se arriscar numa enorme viagem rumo ao Hemisfério sul. Enviaram-se emissários para a Europa com resultados pouco satisfatórios. Conseguiu-se afinal uma prima distante, do ramo napolitano da Casa real espanhola, onde reinavam como reis das Duas Sicílias. O bisavô de Pedro II, Carlos IV da Espanha, era irmão de Fernando I das Duas Sicílias, avô da princesa que se dispôs a se tornar imperatriz. Um ano depois eram pais de Afonso, nascido em 1845 (achado morto no berço em 1847, sem razão aparente) e em 1848 nasceria outro menino.

Visita do Imperador Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina à Inauguração do Túnel da Mantiqueira na Estrada de Ferro que interligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais, passando por São Paulo (25/06/1882). O Imperador é a pessoa com uma grande barba branca, de chapéu e com a mão direita à altura do abdômen.
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Visita do Imperador Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina à Inauguração do Túnel da Mantiqueira na Estrada de Ferro que interligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais, passando por São Paulo (25/06/1882). O Imperador é a pessoa com uma grande barba branca, de chapéu e com a mão direita à altura do abdômen.

Depois de perder o segundo filho, o casal viu que não mais poderia ter outros. O imperador se resignou e fez da filha primogênita a Princesa Imperial, herdeira oficial. Reinava porém sobre uma corte de poucas festas, trabalhadora, séria. Aboliu gradualmente muitas das cerimônias que antes mostravam pompa, abriu a família imperial ao contacto mais próximo com seus súditos. Ganhou reconhecimento geral como governante liberal. Uma das maiores questões que afetou seu reinado (ver Segundo Reinado) foi a da escravidão. A Pedro II, pessoalmente, repugnava o tráfico de negros mas reconhecia que não podia ceder a todas as exigências da Grã-Bretanha, potência dominante do mundo, que depois de traficar abundantemente escravos de suas colônias africanas para as colônias nas Antilhas, queria interromper a prática para não ver seus preços sofrendo concorrência de mão-de-obra mais barata... Em 1826 o Brasil e a Grã-Bretanha haviam assinado um tratado para dar fim ao tráfico e, em troca do reconhecimento da independência, os ingleses haviam exigido de D. Pedro I a abolição do comércio escravo. Pedro I bem havia tentado manter a promessa, mas havia contrabando intenso de escravos que entravam pela costa brasileira. Duas décadas mais tarde, houve renegociação do acordo, mas o assunto fazia balançar o trono: com a enormidade continental do país, o tamanho das propriedades, a falta de mão-de-obra assalariada, a abolição do tráfico negro faria entrar em colapso a economia. Pedro II foi convencido por muitos conselheiros a não renovar o acordo britânico. A Grã-Bretanha despachou navios para a costa brasileira, e finalmente em 1850 D. Pedro II alterou sua posição. Depois de uma década, Pedro II assinou outro pacto com a Grã-Bretanha pelo qual se proibia o tráfico humano da Africa, Ásia ou outros continentes. Data de 1871 outra lei que libertava os escravos recém nascidos, a Lei do Ventre Livre. Em 1885 promulgou a Lei dos Sexagenários. Em 1888, agindo como Regente do pai ausente, a Princesa Isabel finalmente aboliu a escravidão, ato que lhe deu o título de Redentora e que lhes custou o trono. A campanha está bem descrita em Abolicionismo no Brasil.

[editar] Educação

Com base nas gestões anteriores, a educação progrediu muito sob Dom Pedro II, que criou e reformulou escolas e faculdades. Fundou em 21 de Outubro de 1838 o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o IHGB, inspirado no Institut Historique de Paris. Mesmo no exílio, Pedro II continuou a contribuir para a cultura nacional através da doação de sua coleção particular de documentos e peças de arte.

[editar] Relação com a Tecnologia

Presidente Ulysses S. Grant e  Dom Pedro II abrem a exposição da Filadélfia, Estados Unidos em 1876.
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Presidente Ulysses S. Grant e Dom Pedro II abrem a exposição da Filadélfia, Estados Unidos em 1876.

Pedro II esteve na exposição de Filadélfia, Estados Unidos, em 1876, ocasião em que Alexander Graham Bell demonstrou a sua nova invenção: o telefone. Provavelmente, Pedro II foi o primeiro brasileiro a usar um telefone. Na ocasião, ele citou o clássico de William Shakespeare em Hamlet: Ser ou não ser, para em seguida exclamar: Esta coisa fala!

De espírito liberal, o imperador ajudou na industrialização do país, sendo o responsável pela introdução do trem no Brasil, através da concessão dada ao Visconde de Mauá para a construção da primeira ferrovia brasileira, incentivou a cultura e pesquisa e aceitou a abolição da escravidão, por sua filha a princesa Isabel, o que tanto contribuiu para a queda do Império.

[editar] Propaganda republicana

Em determinado momento seu governo entrou em conflito com os elementos mais conservadores da sociedade. Naquela época, as forças sociais mais importantes e que davam sustentação ao Império eram a aristocracia rural, formada pelos senhores de escravos, o Exército Imperial e a Igreja Católica.

As dificuldades da economia, agravadas com os gastos decorrentes da Guerra do Paraguai e, principalmente, a abolição da escravatura colocaram a aristocracia rural contra o imperador. O exército, por sua vez, buscava maior autonomia - que considerava consequência natural do sucesso na guerra - e estava bastante influenciado pelas idéias positivistas e republicanas.

[editar] Proclamação da República

Apesar de gozar de boa fama entre a população, Pedro II foi deposto (mas de forma pacífica e sem nenhuma espécie de participação popular) no dia 15 de Novembro de 1889, através de um golpe militar do qual fez parte o Marechal Deodoro da Fonseca, que seria mais tarde o primeiro presidente republicano brasileiro.

[editar] No exílio

O ex-imperador e sua família foram exilados e mudaram-se inicialmente para Portugal (onde assistiram às exéquias do rei Luís I, falecido em 19 de Outubro de 1889, à cerimónia de aclamação de seu filho e herdeiro Carlos I, bem como à de baptismo do infante D. Manuel, Duque de Beja e filho segundo do monarca português, nascido exactamente no dia da sua deposição, e do qual viria a ser padrinho de baptizado) e a seguir para França.

[editar] Morte

Morreu em Paris na no dia 5 de Dezembro de 1891 no hotel BEDFORD no quarto nº18. A França lhe deu funerais régios, depositando o corpo no Panteão dos Bragança no Convento de São Vicente de Fora em Lisboa. Revogada a Lei do Banimento, seus restos mortais foram transportados para o Brasil e repousam em Petrópolis, na Catedral cuja construção teve início sob seu generoso patrocínio.

Em 1921, seu corpo e o de sua esposa foram transportados de Portugal para o Brasil, chegando ao Rio de janeiro em 8 de janeiro, a bordo do Encouraçado São Paulo da Marinha do Brasil, após 17 dias de viagem. Acompanharam os restos mortais, o Conde D'Eu - seu genro - marido da Princesa Isabel que proclamou o fim da escravatura no Brasil, D. Pedro de Orleans e Bragança - neto de D. Pedro II e o Barão de Muritiba. Em 1939, em solenidade que contou com a presença de autoridades e do presidente da época, Getúlio Vargas, o imperador e a imperatriz foram sepultados na Catedral de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, num mausoléu construído para a ocasião.

Fotografia de Dom Pedro II na velhice.
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Fotografia de Dom Pedro II na velhice.

[editar] Posteridade

De sua mulher, Teresa de Bourbon, princesa das Duas Sicílias (1822-1889):

[editar] Representações na cultura

Dom Pedro II já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Marcelo Picchi na novela "Helena" (1987), Philippe Noiret no filme "O Jovem Toscanini" (1988), Carlos Kroeber nas minisséries "Abolição" (1988) e "República" (1989), Cláudio Corrêa e Castro na novela "Sangue do Meu Sangue" de 1969 e por Sylvio Band no remake de 1995 no SBT, Antonio Pedro no filme "Policarpo Quaresma, Herói do Brasil" (1998), Rodrigo Penna no filme "Mauá: O Imperador e O Rei" (1999), Cláudio Marzo no filme "O Xangô de Baker Street" (2001) e Ricardo Pavão na novela "Bang Bang" (2005).

Também teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 100 (cem cruzeiros) de 1949, nas de Cr$ 10 (dez cruzeiros) de 1970 e cunhado no verso das moedas de réis em circulação no Brasil entre 1840 e 1889.

[editar] Ligações externas

Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Pedro II do Brasil

[editar] Bibliografia

  • As Barbas do Imperador, Lilia Moritz Schwarcz, Cia das Letras, I.S.B.N.: 8571648379
  • Brasil: uma História, Eduardo Bueno, Editora Ática, I.S.B.N.: 8508082134
  • A crise da República Presidencial, João de Scantimburgo, Livraria Pioneira Editora
  • Dicionário do Brasil Imperial, Ronaldo Vainfas, Objetiva, I.S.B.N.: 8573024410
  • Dom Pedro II, Imperador do Brasil, Antonio Carlos Olivieri, Callis Editora, I.S.B.N.: 8586797197
  • Imperador D. Pedro II: o hebraísta no trono do Brasil, 1825 - 1891, Kurt Loewenstamm, Centauro, I.S.B.N.: 8588208253
  • Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai, Francisco Doratioto, Cia das Letras, I.S.B.N.: 8535902244
  • O pacto imperial: origens do federalismo no Brasil do século XIX, Mirian Dolhnikoff, Editora Globo, I.S.B.N.: 8525040398
  • O Rio de Janeiro Imperial, Adolfo Morales de los Rios Filho, Universidade Editoria, I.S.B.N.: 8574750166
  • Tratado Geral do Brasil, João de Scantimburgo, Companhia Editora Nacional
  • Viagens pelo Brasil: Bahia, Sergipe e Alagoas -1859, Lourenço Luiz Lacombe e Renato Lemos, Editora Letras & Expressões e Bom Texto, I.S.B.N.: 8587723324
Precedido por:
Pedro I do Brasil
Imperador do Brasil
18411889
Sucedido por:
Nenhum
Precedido por:
Maria II de Portugal
Príncipe Imperial do Brasil
18251841
Sucedido por:
D. Januária Maria


Precedido por:
Período regencial
Segundo Império
18411889
Sucedido por:
República Velha





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