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Leste Europeu - Wikipédia

Leste Europeu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Igrejas ortodoxas em Brest, Bielorrússia, com típicos blocos residenciais socialistas ao fundo
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Igrejas ortodoxas em Brest, Bielorrússia, com típicos blocos residenciais socialistas ao fundo

O Leste Europeu é uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu. Há várias interpretações para a abrangência do termo, freqüentemente contraditórias e influenciadas por fatores geopolíticos e ideológicos. O número de países que o Leste Europeu compreende depende da área incluída em cada interpretação.

Ainda assim, mesmo que não tenham nenhuma homogeneidade absoluta, grande número dos países da região apresenta várias similaridades, como a presença forte da etnia e dos idiomas eslavos, e da religião cristã ortodoxa. Além disso, todos os estados-nações da região (à exceção da Grécia) adotaram em algum momento de suas histórias o regime econômico socialista e o regime político de partido único, a maioria deles entre os anos de 1945 e 1991.

A divisão entre Europa Oriental ou Europa do Leste e a Europa Ocidental ficou bem visível depois da cisão deste continente entre o bloco socialista e o capitalista. É considerada a Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa (germano-polaca), Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia. Atentemos, já que existiam duas Europas Orientais; um termo com conotação geográfica e outro, política (do qual excluímos a Grécia), equivalendo à antiga área de influência da URSS.

[editar] Interpretações

No imaginário comum ocidental bem como na maioria das fontes ocidentais o Leste Europeu é quase sinónimo do termo "países europeus pós-comunistas" (a única diferença é que actualmente já ninguém considera o território da antiga Alemanha Oriental parte do Leste Europeu).

Existem tentativas de transformar o Leste Europeu num termo puramente geográfico, diminuindo ou liquidando por completo a sua conotação histórica. É por isso que algumas fontes incluem no Leste Europeu a Grécia , e também às vezes o Chipre e a parte europeia da Turquia (países que nunca adoptaram o regime comunista).

Uma outra tentativa de acabar com a conotação história do termo Leste Europeu foi feita pelas Nações Unidas, que na sua divisão das regiões do mundo excluem do Leste Europeu todos os países que integravam a antiga Jugoslávia e a Albânia (que fazem parte do Sul Europeu) e os países bálticos (que fazem parte do Norte Europeu).

Os habitantes e fontes nos países europeus pós-comunistas utilizam o termo Leste Europeu normalmente apenas em relação a países mais a leste geográfico da Europa, isto é, à Rússia, à Ucrânia, à Bielorússia e à Moldávia. Os países situados a sul da Roménia, da Hungria e da Croácia são designados como os Balcãs, enquanto a Polónia, a República Checa, a Eslováquia, a Hungria, a Eslovénia e, ás vezes, a Croácia são normalmente designados como Europa Central.

[editar] Controvérsias acerca do termo

Alguns habitantes dos países pós-comunistas da Europa Central bem como dos países bálticos consideram frequentemente o termo Leste Europeu utilizado em relação aos países deles como pejorativo do ponto de vista cultural (o que tem muito a ver com o facto de este termo ter sido definido e usado por nacionalistas alemães do sec. XIX e XX em relação a povos localizados a leste da Alemanha em contextos racistas, que tinham como objectivo provar a inferioridade desses povos em relação à cultura germânica), errado do ponto de vista geográfico (grande maioria dos centros geográficos da Europa está localizada naqueles países ou muito perto deles, alguns até a leste deles, nas partes ocidentais da Bielorússia e da Ucrânia) e obsoleto do ponto de visto político - depois do fim da Cortina de Ferro o uso do termo Leste Europeu em relação a todos os países europeus pós-comunistas perdeu qualquer sentido, uma vez que actualmente referir-se-ia aos países tão diferentes como a Eslovénia, uma país desenvolvido, membro da NATO, União Europeia e com o PNB per capita maior do que o de alguns países da Europa Ocidental, e o Azerbeijão, um país em vias de desenvolvimento, sendo o único ponto em comum entre estes países o passado comunista. A insistência em utilizar o termo Leste Europeu da mesma forma que foi utilizado durante a Guerra Fria cria situações absurdas, como a de incluir em grupos diferentes países-irmãos que são a Finlândia e a Estónia, que partilham os mesmos valores, sistema económico, político, religião e têm tradições, línguas e localização geográfica parecidas.

[editar] Características físicas

O Leste Europeu apresenta relevo mais acidentado que a média da Europa Ocidental, incluindo diversas cadeias montanhosas, cordilheiras e serras, como os Cárpatos e os Urais. O clima é predominantemente continental temperado e, no verão, as temperaturas podem oscilar de 24°C a 35°C. Os invernos, contudo, são severos, com neve e freqüentes temperaturas abaixo do 0°C. A vegetação, mais densa e menos devastada, é rica em florestas de pinheiros (beneficiando a indústria madeireira na região, a maior da Europa). Além disso, possui um sistema hidrográfico muito amplo, com rios de longa extensão, que deságuam tanto no Mar Negro quanto no Báltico. Entre os maiores, contam-se o Danúbio, o Volga, o Dnieper, o Dniester, o Sava, o Drina e o Don. Na área da antiga União Soviética, este o curso natural dos rios foi aproveitado para a construção de grandes canais navegáveis entre eles.

[editar] Características culturais

A maioria (13) dos estados considerados normalmente como integrantes do Leste Europeu têm como língua oficial uma das línguas eslavas. Os 10 estados do Leste Europeu que não têm como língua oficial uma das línguas eslavas são os seguintes: a Estónia e a Hungria (onde se falam línguas urálicas), a Lituânia e a Letónia (onde se falam línguas bálticas), a Moldávia e a Roménia (onde se falam línguas românicas), a Albânia, a Arménia, a Geórgia e o Azerbaijão.

Apenas quatro países do Leste Europeu (Rússia, Ucrânia, Bielorússia e Bulgária) utilizam exclusivamente alfabeto cirílico. Outros quatro (Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e República da Macedónia) utilizam dois alfabetos - cirílico e latino - concomitantemente. Já a Geórgia e a Arménia criaram os seus próprios alfabetos. Todos os outros utlizam exclusivamente alfabeto latino.

No Leste Europeu existe uma grande heterogeneidade religiosa. O Catolicismo é religião predominante na Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Croácia e Lituânia. O Cristianismo ortodoxo predomina na Rússia, Bielorússia, Ucrânia, Moldávia, Roménia, Bulgária, Sérvia, Montenegro, República da Macedónia e Geórgia. O Protestantismo predomina na Estónia e Letónia. Já o Islão predomina na Bósnia-Herzegovina, Albânia e Azerbeijão.

[editar] Leste Europeu e Socialismo

Divisão anterior a 1989 entre o bloco Ocidental (cinzento) e Oriental (laranja) pelas fronteiras actuais: a Rússia (laranja escuro), outros países da antiga URSS, e outros países de regime comunista (laranja mais claro).
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Divisão anterior a 1989 entre o bloco Ocidental (cinzento) e Oriental (laranja) pelas fronteiras actuais: a Rússia (laranja escuro), outros países da antiga URSS, e outros países de regime comunista (laranja mais claro).

O Leste Europeu foi uma das regiões do mundo onde a ideologia socialista mais ganhou adeptos e permaneceu mais tempo como regime político e econômico instituído. Já no século XIX, o socialismo em sua vertente utópica era utilizado por movimentos emancipacionistas dos povos da região em sua busca pela libertação dos grandes impérios (Otomano, Austro-Húngaro, Russo). Entre as décadas de 1870 e 1890, vários dos países balcânicos ganharam independência dos turcos e adotaram a monarquia como forma de governo (Bulgária, Romênia, Sérvia, Montenegro), enfrentando-se mais tarde nas Guerras balcânicas. Já os submetidos à Rússia e à Áustria-Hungria permaneceram subjugados. Com a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917, o socialismo de orientação bolchevique passou a ser inspirador para inúmeros destes povos, principalmente onde a russofilia era mais acentuada (como na Bulgária).

No entre-guerras (1918-1939), os impérios centrais foram derrotados e os povos do Leste Europeu, reorganizados em novos estados (como a Tchecoslováquia e a Iugoslávia, depois extintos, e a Polônia). Principalmente nas monarquias parlamentares, a política polarizou-se entre radicais simpatizantes do fascismo (então em ascensão na Europa Ocidental) e do comunismo. A ideologia definiu o lado a que se aliaram quando rebentou a Segunda Guerra Mundial: enquanto os governos de Hungria, Romênia e Bulgária se aliaram ao nazi-fascismo do Eixo, a Polônia, a Tchecoslováquia e a Iugoslávia foram invadidas, repartidas e anexadas ou colocadas sob estados-fantoche (como na Croácia e na Eslováquia).

A libertação de vários destes países foi feita com a ajuda do Exército Vermelho soviético, que os ocupava à medida que avançava em direção a Berlim (coração do III Reich) — com exceção da Iugoslávia, da Albânia e da Grécia, onde a expulsão dos nazi-fascistas foi obtida com a resistência armada dos patriotas (partisans). Nestes últimos três casos, à libertação se seguiram breves guerras civis tripartites, ou seja, entre comunistas, monarquistas e democratas-republicanos.

Assim, no imediato pós-guerra, o socialismo foi associado diretamente à causa da libertação nacional e, muito por influência da União Soviética, os partidos comunistas chegaram ao poder nos governos locais. Em alguns deles houve um golpe de Estado para que isso ocorresse, como na Romênia e na Polônia. Em outros, porém, a adesão ao socialismo foi espontânea e democrática (como na Tchecoslováquia, onde o PC local tinha votos de 40% do eleitorado). Além disso, os três países bálticos (Letônia, Estônia e Lituânia) foram anexados à URSS como repúblicas socialistas soviéticas.

Igreja ortodoxa com placa do McDonald's em Sofia, capital da Bulgária: após 1989, o capitalismo voltou rapidamente
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Igreja ortodoxa com placa do McDonald's em Sofia, capital da Bulgária: após 1989, o capitalismo voltou rapidamente

O Leste Europeu foi o palco central da Guerra Fria, fronteira direta entre o bloco socialista e as potências capitalistas em reconstrução pelo Plano Marshall. Dizia-se que uma "cortina de ferro" havia sido baixada na região. Nesse contexto, foram criadas entidades para unir os países socialistas do Leste em cooperação política (Cominform), econômica (COMECON) e militar (Pacto de Varsóvia). No entanto, a experiência do socialismo no Leste Europeu foi diretamente influenciada pela URSS, usando o modelo político-econômico soviético como parâmetro de posicionamento (contra; a favor; neutro). Muitos desses países foram submetidos a ditaduras de esquerda em graus maiores ou menores de stalinismo (como as de Enver Hoxha na Albânia ou de Jivkov na Bulgária). A Iugoslávia de imediato rompeu com a orientação de Moscou e seguiu uma linha independente (chamada de titoísmo por causa de Josip Broz Tito). A Romênia viveu de uma tirania rígida sob Nicolae Ceausescu que no entanto repudiava Stalin e adotava uma política de enfrentamento anti-russa, nacionalista e chauvinista. Duas tentativas de reformas dentro do socialismo foram terminadas por intervenção das tropas do Pacto de Varsóvia: na Hungria em 1956 e na Tchecoslováquia em 1968.

Com o cisma sino-soviético e, depois, sino-albanês, a situação política do Leste Europeu se uniu coesa em torno do socialismo soviético, com as já citadas exceções da Iugoslávia (que buscou o caminho do não-alinhamento) e da Albânia.

Gare (estação ferroviária) de Brest, Bielorrússia, com a foice-e-martelo na fachada
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Gare (estação ferroviária) de Brest, Bielorrússia, com a foice-e-martelo na fachada

A ascensão de Leonid Brejnev ao poder no PCUS levou relativa estabilidade política e estagnação econômica à região dos anos 1970 aos anos 1980. De forma geral, e sob pesada instigação das potências ocidentais (incluindo os serviços de inteligência como a CIA estadunidense), os regimes socialistas das democracias populares do Leste Europeu foram minados, de fora para dentro, por golpes orquestrados a partir da derrubada (ilegal) do Muro de Berlim em 1989. A isso seguiu-se a dissolução dos países federativos: a Tchecoslováquia virou República Tcheca e Eslováquia em 1990; a Eslovênia, a Croácia, a Macedônia e a Bósnia-Herzegovina saíram da Iugoslávia em 1991 e, em 31 de dezembro do mesmo ano — após uma fracassada tentativa de salvação nacional pela linha-dura do PCUS —, a União Soviética foi extinta e fragmentada em 15 repúblicas. No início de 1992, o único país socialista da região era a Iugoslávia restante, com apenas a Sérvia e Montenegro.

Com a dissolução do Bloco Socialista, a Guerra Fria acabou e os países do Leste Europeu aderiram à democracia liberal e capitalista. No entanto, vários dos novos governos da região eram compostos por integrantes da antiga nomenklatura (a antiga burocracia partidária dos PCs). Os últimos remanescentes socialistas hoje em dia no Leste Europeu são a Bielorrússia e a Moldávia, onde os partidos comunistas retornaram ao poder democraticamente por voto direto. Já em países como a Romênia, a Polônia e a República Tcheca, a esquerda praticamente não existe como força política atualmente, e os termos "comunismo" e "socialismo" são carregados de uma conotação negativa semelhante às de "nazismo" e "fascismo".

[editar] Países

No imaginário e fontes ocidentais são normalmente considerados como integrantes do Leste Europeu os seguintes países:

Além destes, também são freqüentemente incluídos como pertencentes ao Leste Europeu os seguintes países caucasianos:

Também foram considerados do Leste Europeu os seguintes países extintos:

[editar] Regiões

[editar] Geografia

Castelo de Bratislava junto ao rio Danúbio
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Castelo de Bratislava junto ao rio Danúbio
Montes Cárpatos entre a Polônia e a Ucrânia
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Montes Cárpatos entre a Polônia e a Ucrânia
Pintura do rio Drina em Visegrad, na Bósnia, c.1900
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Pintura do rio Drina em Visegrad, na Bósnia, c.1900

[editar] Montanhas

[editar] Rios

[editar] Florestas

[editar] Mares

[editar] Ilhas e penínsulas

[editar] Ver também

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