Luís Gastão de Orleans e Bragança
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
D. Luís Gastão de Orléans e Bragança |
|
---|---|
Chefes da Casa Imperial do Brasil |
|
Ordem | 3.º Chefe da Casa Imperial Brasileira (1981—) |
Predecessor | D. Pedro Henrique |
Nascimento | 6 de junho de 1938 em Mandelieu |
Pai | D. Pedro Henrique |
Mãe | D. Maria Isabel |
Dom Luís Gastão Maria José Pio de Orleans e Bragança, (Mandelieu, 6 de junho de 1938) Príncipe Imperial do Brasil de 1938 a 1981 e atual chefe da Casa Imperial do Brasil, desde 5 de julho de 1981 em diante (após a morte do pai).
Primogênito de Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, neto de Dom Luís de Orleans e Bragança, bisneto de Dona Isabel Leopoldina e trineto do imperador Dom Pedro II. Dom Luís Gastão é, de jure, Imperador do Brasil.
Índice |
[editar] Origens
Luís Gastão é o mais velho dos doze filhos do príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), chefe da Família Imperial do Brasil entre 1921 e 1981, e da princesa D. Maria Isabel da Baviera (nascida em 1914), neta de Luís III da Baviera (1845-1921), último rei bávaro.
Batizado na Capela do Mas-Saint-Louis, casa de campo pertencente a sua avó, a princesa D. Maria Pia (1878-1973), princesa de Bourbon e das Duas Sicílias, sua madrinha; seu padrinho é o tio materno, o príncipe Luís da Baviera (1913).
Com a morte de seu pai, em 1981, tornou-se o chefe da Casa Imperial e de jure presuntivo Imperador do Brasil. Os monarquistas vêem nele Sua Majestade Imperial o Dom Luís I, pela Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.
Do lado paterno, descende dos imperadores do Brasil, sendo seu sucessor dinástico,; dos reis de Portugal (Casa de Bragança) e dos reis da França (Casas de Orleans e Bourbon - dinastias oriundas da estirpe real dos Capetos, considerada por alguns a mais antiga do mundo). Pela família materna, descende dos reis da Baviera (casa de Wittelsbach), das mais antigas casas reais germânicas.
[editar] Formação
Dom Luís viu sua nação pela primeira vez em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial, quando aqui se estabeleceu a Família Imperial definitivamente, no Rio de Janeiro e depois no Paraná. Estudou em colégios tradicionais - como o carioca Colégio Santo Inácio, dos Jesuítas - e mais tarde partiu para Paris, onde aperfeiçoou seu aprendizado de línguas. Fala fluentemente o português, o francês e o alemão e compreende o castelhano, o italiano e o inglês. Graduou-se em Química na Universidade de Munique, que cursou de 1962 a 1967.
[editar] Atuação
Desde sua ascensão à chefia da Casa Imperial, dedica todo o seu tempo às questões brasileiras, embora de forma discreta. Visita, com seus irmãos, Dom Bertrand de Orleans e Bragança e o Príncipe Dom Antônio João de Orleans e Bragança, as cidades brasileiras onde é recebido com homenagens. Cidadão benemérito e honorário de quase todas as capitais, membro honorário de numerosas instituições culturais e históricas, possuindo condecorações. Grão-Mestre das Imperiais Ordens do Cruzeiro, de Dom Pedro I, da Rosa, de Nosso Senhor Jesus Cristo, de São Bento de Avis, de São Tiago da Espada e ainda Bailio Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real das Duas Sicílias, hoje infelizmente inexistentes senão a título privado. Seus hábitos são a leitura - de livros históricos e religiosos, da correspondência recebida, de jornais e revistas - e a boa música clássica. Os esportes prediletos, a caça, que praticou quando jovem, chegando a ganhar troféus, e a equitação.
[editar] A chamada questão dinástica
A chamada questão dinástica brasileira ganhou corpo quando D. Luís deveria assumir a Chefia da Casa Imperial, após a morte seu pai. O príncipe é membro da TFP — Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade -, organização conservadora católica que defende ideologias políticas de extrema-direita. Muitos monarquistas, inclusive os chamados Legitimistas, que reconhecem seus direitos dinásticos, passaram a questionar a conveniência de se ter como imperador de jure quem pertence a tal instituição. Em certa época, entre monarquistas, nasceu a idéia de que D. Luís Gastão deveria abrir mão de seus direitos em favor de D. Antônio, terceiro na linha sucessória, pois o segundo, D. Bertrand, é também atuante na TFP. Houve encontros entre porta-vozes dos dois ramos (Petrópoils e Vassouras) e momentos em que a aceitação do nome de D. Antônio tornou-se pacífica. D. Antônio foi instado a adotar atitude mais ostensiva, assumindo papel mais decisivo, mas sempre se furtou, por achar traição aos irmãos.
[editar] Herdeiros
Solteiro, herda seus direitos ao trono D. Bertrand, terceiro varão de D. Pedro Henrique, pois o segundo , D. Eudes, renunciou aos direitos dinásticos. Como D. Bertrand não tem filhos, a sucessão de jure ao trono, caso D. Betrand assuma a chefia a Casa Imperial Brasileira, passa a pertencer a D. Antônio, sexto varão, e seus descendentes, pois os quarto e quinto varões, D. Pedro de Alcântara Henrique e D. Fernando Diniz, também renunciaram a seus direitos.
Após os varões, seguem as irmãs de D. Luís Gastão: D. Isabel Maria, D. Eleonora e seus descendentes, pois as gêmeas D. Maria Teresa e D. Maria Gabriela também renunciaram aos seus direitos e títulos brasileiros.
[editar] Ligações externas
Precedido por: D. Pedro Henrique |
Chefe da Casa Imperial Brasileira 1981 — |
Sucedido por: — |
Precedido por: D. Pedro Henrique |
Príncipe Imperial do Brasil 1938 — 1981 |
Sucedido por: D. Bertrand Maria José |
Família Imperial Brasileira |
Precursores: | D.João VI de Portugal | D.Carlota Joaquina |
1ª geração: | D.Pedro I | D.Leopoldina de Áustria | D.Amélia de Leuchtemberg |
2ª geração: | Pedro II | D.Teresa de Duas Sicílias | D.Januária Maria | D.Paula Mariana | D.Francisca Carolina | Maria II de Portugal | D.Maria Amélia |
3ª geração: | D.Isabel Leopoldina | Conde Gastão d'Eu | D.Afonso Pedro | D.Leopoldina Teresa | D.Pedro Afonso |
4ª geração: | D.Luísa | D.Pedro de Alcântara | D.Luís Maria Filipe | D.Antônio Gastão |
5ª geração em diante: | Ramo de Vassouras | Ramo de Petrópolis |