Navio
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- Nota: Se procura rio com este nome, consulte Rio do Navio ou Riacho do Navio]].
Um navio é uma grande embarcação, geralmente dotada de um ou mais conveses. Um navio tem, geralmente, tamanho para transportar os seus próprios barcos, como botes salva-vidas, botes ou lanchas. Uma regra básica (embora nem sempre se aplique): "um navio pode com um barco, mas um barco não pode com um navio". Geralmente a lei local e órgãos de regulamentação irão definir o tamanho concreto (ou o número de mastros) que um barco deverá ter para ser elevado à categoria de navio (Note que os submarinos não são referidos como "barcos", excepto os submarinos nucleares, classificados como navios).
Outra definição para 'Navio' é qualquer embarcação que transporte carga com objectivo comercial. Os navios de passageiros transportam 'supercarga' (outra designação para passageiros e pessoas que não trabalham a bordo). Barcos de pesca nunca são considerados 'navios', embora também transportem botes salva-vidas e carga (a pesca do dia). Os Ferries de pequena dimensão também não são considerados 'navios', no entanto a maioria dos ferries em serviço no mundo são navios de passageiros, com capacidade para transportarem também veículos. A Náutica refere-se aos navios e às práticas de navegação.
Índice |
[editar] Tipos de navio em uso
- Catamarã
- Contratorpedeiro
- Corveta
- Cruzador
- Draga-minas
- Escolta oceânico
- Ferry
- Fragata
- Graneleiro
- Lancha de desembarque
- Lancha de fiscalização
- Navio balizador
- Navio de carga
- Navio para carga pesada
- Navio de cruzeiro
- Navio hidrográfico
- Navio porta-contentores
- Navio de vela
- Panamax
- Petroleiro
- Porta-aviões
- Quebra-gelo
- Rebocador
- Submarino
- Supercargueiro "Ro-Ro"
- Supertanque
- Superpetroleiro
- Super-porta-aviões
- Transatlântico
[editar] Tipos de navios históricos
- Aviso
- Canhoneira
- Caravela
- Dreadnought (intrépidos)
- Couraçado
- Cruzador
- Galeão
- Nau
- Monitor Encouraçado
- Barco a vapor
- Navio de linha
- Torpedeiro
[editar] Classificação dos navios
- de Navegação Oceânica - Adequadas para navegar sem limite de área (Tipo A);
- de Navegação ao Largo - Adequadas para navegar ao largo até 200 milhas da costa (Tipo B);
- de Navegação Costeira - Adequadas para navegação costeira até 60 milhas de um porto de abrigo e 25 da costa (Tipo C1);
- de Navegação Costeira restrita - Adequadas para navegação costeira até 20 milhas de um porto de abrigo e 6 da costa (Tipo C2);
- de Navegação em Águas Abrigadas - Adequadas para navegar junto à costa e em águas interiores num raio de 3 milhas de um porto de abrigo (Tipo D).;
[editar] Terminologia
Os navios podem-se agrupar constituindo frotas, flotilhas, esquadras, esquadrilhas ou esquadrões.
Grupos de submarinos (particularmente os U-Boot alemães nos anos 40) podem caçar em alcateias (termo derivado de "alcateias de lobos").
[editar] Terminologia náutica
Os navios, em particular os navios de vela, envolvem um rico e variado vocabulário, repleto de de termos técnicos. Muitos deles ligam-se a discussões mais alargadas do jargão náutico.
- Proa - A frente do navio. Comparar com ré. Também conhecido em senso de direção como sendo o rumo momentâneo em que se encontra o navio, geralmente em graus, em relação ao norte.
- Popa - a traseira do navio.
- Estibordo - O lado do navio que está à direita quando o observador olha para a proa.
- Boreste - Termo usado no Brasil em vez de Estibordo.
- Bombordo - O lado do navio que está à esquerda quando olhando para proa. (Um mnemonico para distinguir é que esquerda possui o mesmo número de letras de bombordo.)
- Ponte de comando - o centro de comando da navegação.
- Passadiço - Termo usado no Brasil em vez de Ponte de Comando.
- Superstrutura - Qualquer estrutura acima do convés da embarcação, contendo, geralmente, a ponte e alojamentos.
- Cabine - Um quarto fechado num deque.
- Deques - Os "pisos" e diferentes andares do navio. Em alguns navios novos são chamados de "ponte(s)".
- Casco - A estrutura de flutuação que suporta o navio.
- Mastro - um poste concebido para a suspensão das velas.
[editar] Propulsão
Até à aplicação do motor a vapor, os navios até ao século XIX, moviam-se através da força do vento nas velas.
Antes da mecanização os navios mercantes sempre usaram velas, mas a medida que a guerra naval tornou-se dependente a aproximação dos navios para a abordagem e invasão ou da luta corpo a corpo, as galeras passaram a dominar os conflitos navais devido a sua manobrabilidade e velocidade. Os navios gregos que lutaram na Guerra do Peloponeso usaram triremos, do mesmo modo que haviam feito os Romanos na Batalha de Actium. A partir do século 16, o grande número de canhões tornaram a manobrabilidade uma característica secundária comparado ao peso; o que levou a total predominância de navios de guerra a vela.
O desenvolvimento do navio a vapor foi um processo complexo, o primeiro navio comercial de sucesso foi o "North River Steamboat" (também chamado de "Clermont") creditado a Robert Fulton, nos EUA em 1807. Em seguida surgiu na Europa em 1812 o PS Comet de 45 pés de comprimento. A propulsão a vapor progrediu consideravelmente durante o século 19. Os principais desenvolvimentos foram o condensador. o que reduziu a necessidade de água fresca, e motor de expansão de multiplos estágios que obteve um acréscimo considerável de rendimento. A roda de pás deu lugar ao, bem mais potente, propulsor de hélice. Desenvolvimentos posteriores resultaram no desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a primeira demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Isto facilitou o desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta velocidade na primeira metade do século 20.
[editar] Bibliografia
- Atlas dos Oceanos, Anita Ganeri, ISBN 927-26-1041-4
[editar] Ver também
- Lista de navios
- Para uma lista de prefixos utilizados nos nomes dos navios (HMS, USS, etc) consulte prefixos dos navios.