Pateo do Collegio
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Quando o padre Manuel da Nóbrega e o então noviço José de Anchieta, jesuítas a mando de Portugal resolveram se estabelecer na localidade que denominaram Vila São Paulo de Piratininga, a primeira construção foi o Pateo do Collegio - um marco inicial no nascimento da cidade de São Paulo. Escolheram o alto de uma colina localizada entre dois rios: Tamanduateí e Anhangabaú para iniciar a catequização dos indígenas. Atualmente o prédio abriga o Museu Padre Anchieta.
Em 25 de janeiro de 1554 foi realizada em suas dependências a missa que oficializou o nascimento da capital paulista. Em 1556 o padre Afonso Brás foi o encarregado da ampliação da antiga casa de barro socado para abrigar os catequizadores. Brigas entre os colonos e religiosos culminaram na expusão dos jesuítas do local, para onde só retornariam 13 anos mais tarde.
O Pateo do Collegio foi sede do governo da província entre os anos de 1765 e 1908, após a apropriação do local pelo Estado, devido à expulsão dos jesuítas de terras portuguesas, determinada pelo Marquês de Pombal em 1759.
Até hoje, o local guarda a grafia original do português arcaico. Por isso, não se escreve "Pátio", e sim "Pateo". Em seu interior encontram-se restos da primeira construção da cidade, datados de 1554. A construção atual é uma réplica da original, visto que em 1884 parte da obra foi demolida, sendo reinaugurada no formato atual no ano do 4º centenário de São Paulo, 1954.
