República Rio-Grandense
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A República Rio-Grandense (também conhecida como República do Piratini, termo que deve ser evitado, pois refere-se à sua capital) foi proclamada em 11 de setembro de 1836, após a batalha do Seival, pelo general Antônio de Sousa Netto, durante a Guerra dos Farrapos. Os principais líderes rio-grandenses eram estancieiros, que haviam aprendido a arte da guerra nas guerras platinas, mais precisamente na Guerra da Cisplatina. A Constituição da República Rio-grandense foi aprovada em 1843 em Alegrete.
A República foi proclamada, pois os fazendeiros acreditavam que não existia mais condições de haver uma união entre a província do Rio Grande do Sul e o Império Brasileiro, por considerarem injusta a forma como o governo imperial tratava a província.
Em 1839, a República Rio-Grandense formou uma confederação com a República Juliana (proclamada no mesmo ano, em Santa Catarina), cuja capital era a cidade de Laguna.
Foi dissolvida em 1 de março de 1845, pelo Tratado de Poncho Verde, que manteve em vigor algumas leis derivadas da constituição Rio-Grandense.
A República Rio-Grandense teve cinco capitais durante seus nove anos de existência: as cidades de Piratini, Caçapava do Sul, Alegrete (capitais oficiais), Bagé (somente duas semanas) e São Borja.