Rodovia Anhangüera
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Rodovia Anhangüera é uma rodovia paulista, oficialmente denominada SP-330. Faz parte do sistema BR-050, que liga Brasília a Santos.
A Rodovia Anhangüera liga São Paulo com a região nordeste do estado e suas principais cidades industriais e a uma das mais produtivas regiões agrícolas. É uma das mais importantes rodovias do Brasil e uma das mais movimentadas, com o trecho de maior tráfego entre São Paulo e Campinas, o primeiro a ser construído. É duplicada, contendo trechos com faixas adicionais e pistas marginais. Têm um tráfego pesado, especialmente de caminhões.
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[editar] História
A primeira menção da estrada que se tornaria a Rodovia Anhangüera foi por volta de 1720, quando uma carta do alferes José Peixoto da Silva Braga, enviada ao padre Diogo Soares, na qual está indicado o roteiro que aquele oficial seguiu com a bandeira do Anhangüera, o moço. Registra que o famoso Bartolomeu Bueno da Silva saíra da Vila de Piratininga, com uma tropa de 152 homens armados, acompanhados de dois religiosos bentos e providos de 39 cavalos. Entre São Paulo e Campinas a travessia foi feita em cinco dias, quatro deles em romper matas, até ser atingido o rio Mogi.
Em 1774, era uma estrada de terra entre São Paulo, Jundiaí e Campinas, servindo os tropeiros e viajantes que exploravam o interior para ouro, pedras preciosas e escravos. foi construída em 1914, por um grupo de 84 presidiários e pavimentaram 32 Km.
A primeira versão da estrada (conhecida como Estrada Velha de Campinas, SP-332), iniciada em 1916, com a mão-de-obra de 84 sentenciados, que construíram 32 Km, a São Paulo –Campinas, antecessora da Anhangüera, foi concluída em 1921, quando existiam, em todo estado de São Paulo, pouco mais de três mil carros de passageiros e 100 caminhões.
Em 1920, Washington Luis, presidente do estado, determinava a aceleração dos trabalhos da São Paulo-Jundiaí e seu prolongamento até Campinas. Autorizava a contratação de trabalhadores assalariados, que substituíram os presidiários. Foi a primeira estrada planejada e executada em função do veículo motorizado. No ano de 1920, era iniciada a construção do trecho de Campinas até Ribeirão Preto.
Em 1940, no dia 25 de janeiro, tinham início as obras de construção da nova rodovia São Paulo-Campinas, que passou a chamar-se, oficialmente, Via Anhangüera. Oito anos depois, surgia a primeira pista pavimentada da rodovia ligando a capital a Jundiaí e, depois, a Campinas. Em 1953, a segunda pista, tornando-se a primeira rodovia pavimentada e duplicada do país. Nove anos depois, começavam as obras de construção e pavimentação do novo acesso da Anhangüera a Campinas. Em março de 1976, a DERSA assumia o controle do Km 10 ao 110.
Anhangüera foi o nome dado pelos índios para um famoso bandeirante do século XVI, Bartolomeu Bueno da Silva, por ter impressionado os índios colocando fogo em uma pipa cheia de cachaça e os ameaçou a fazer o mesmo com os seus rios e lagos. Anhangüera na língua guarani (añã'gwea), significa diabo velho. Curiosamente, homenagearam um bandeirante paulista para dar o nome da rodovia, apesar de não ser muito usual tal prática.
[editar] A rodovia
Inicia-se no km 11 em São Paulo, na Marginal Tietê (SP-15) e vai até o km 453 Igarapava, próximo à divisa com o estado de Minas Gerais. É denominada - SP-330 (São Paulo) - Campinas - Ribeirão Preto - Divisa Minas Gerais (Igarapava), nesse trecho de estrada.
Com 80 Km de extensão, entre São Paulo e Campinas, a SP-330 de hoje soma 442 Km, até Igarapava, sendo a terceira maior rodovia do estado. Pista dupla, tráfego intenso, de São Paulo a Limeira, com acesso à Rodovia Washington Luís (SP-310), no Km 153. São oito postos de pedágios, nove da Polícia Rodoviária passando por trechos de muita beleza.
As concessionárias executam serviços de obras e melhoramentos em vias marginais, faixas adicionais, passarelas, sinalizações, recapeamentos, iluminação, etc.
Além de serviços nas vias de circulação, foi investido em controle e segurança instalando telefones de emergência por toda a rodovia, cabos de fibra ótica para comunicação, estações de controle de tráfego e câmeras de monitoramento. Há equipes disponíveis para prestar socorro mecânico incluindo guinchos e serviços de primeiros socorros com ambulâncias.
Entre as principais obras realizadas destaca-se a criação de vias marginais na Região Metropolitana de Campinas e nas regiões de Jundiaí (pela AutoBan) e Ribeirão Preto (pela Autovias e Vianorte).
Grandes obras foram realizadas pela AutoBan na remodelação dos trevos no Km 98 Campinas, conhecido como Trevo da Bosch, considerada uma das maiores do sistema Anhangüera-Bandeirantes. O trevo faz a interligação de Campinas a Monte Mor e dá acesso a importantes indústrias da região e o trevo do Km 58 (Jundiaí), o principal trevo do município, recebeu nova configuração geométrica. A obra de ampliação e reforma do local facilitou o acesso ao bairro Malota, ao centro da cidade, a rodovias para ir a Itupeva e Itatiba.
Entre as obras de recuperação da pista de rolamento destacam-se obras realizadas pela AutoBan na Região Metropolitana de Campinas onde foi removido o asfalto da pista a direita e aprofundado o solo em mais de meio metro para compactar o solo e preencher com brita, tornando a pista de rolamento mais resistente a carga pesada. A Vianorte empregou pela primeira vez na América do Sul um sistema para restaurar o pavimento por meio de termorregeneração, técnica mais conhecida como reciclagem a quente no próprio local. A técnica, usada há vários anos no exterior, já foi aplicada no Brasil nos anos 80 e que ressurge modernizada, de maneira a prevenir a deterioração do asfalto.
[editar] Relato descritivo rodoviário
- Km 11 início rodovia - cidade de São Paulo (administração da AutoBan).
- Km 11 início da administração da AutoBan
- Km 18 Pico do Jaraguá
- Km 23 acesso ao Rodoanel (rodovias T. Neves, Bandeirantes, C. Branco, R. Tavares e R. Bittencourt), Perus, Caieiras
- Km 25 acesso ao bairro Perus
- Km 26 pedágio (AutoBan)
- Km 35 acesso a Cajamar
- Km 35 balança do DER-SP
- Km 38 acesso a SP-354
- Km 38 acesso a Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista
- Km 48 acesso à Rod. Bandeirantes
- Km 52 balança - obrigatória
- Km 58 acesso a Jundiaí
- Km 61 acesso à Rod. Marechal Rondon / Rod. Dom Gabriel Paulino e Aeroporto de Jundiaí
- Km 71 acesso a Louveira
- Km 75 acesso a Vinhedo
- Km 75 acesso a SP-324 e Viracopos
- Km 81 pedágio (AutoBan)
- Km 82 acesso a Valinhos
- Km 86 acesso à Rod. D. Pedro I (via SP-083, 11km)
- Km 92 acesso a Campinas
- Km 92 acesso à Rod. Santos Dumont e Viracopos
- Km 102 acesso à Rod. Adalberto Panzan ( acesso à Rod. Bandeirantes e ao Aeroporto Internacional de Viracopos).
- Km 103 acesso à Rod. D. Pedro I
- Km 110 balança - obrigatória
- Km 115 acesso a Sumaré
- Km 118 pedágio (AutoBan)
- Km 119 acesso a Nova Odessa
- Km 120 acesso à SP-304
- Km 125 acesso a Americana
- Km 148 acesso a Limeira
- Km 152 pedágio (AutoBan)
- Km 153 acesso à Rodovia Washington Luís
- Km 158 fim da administração da AutoBan e começo da Administração da Intervias
- Km 156 acesso a Cordeirópolis
- Km 181,7 pedágio (Intervias)
- Km 192 acesso a Leme
- Km 194 acesso a Santa Cruz da Conceição
- Km 209 acesso a Pirassununga
- Km 215 pedágio (Intervias)
- Km 229 acesso a Porto Ferreira
- Km 240 fim da administração da Intervias e começo da administração da Autovias
- Km 241 acesso a Santa Rita do Passa Quatro
- Km 281 pedágio (Autovias)
- Km 292 acesso a Cravinhos
- Km 307 acesso a Ribeirão Preto
- Km 318 fim da da administração da Autovias e começo da administração da Vianorte
- Km 318 acesso à SP-334
- Km 350 pedágio (Vianorte)
- Km 355 acesso a Sales Oliveira
- Km 363 acesso a Orlândia
- Km 381 acesso a São Joaquim da Barra
- Km 399 acesso a Guará
- Km 310 acesso a Ituverava
- Km 415 pedágio (Vianorte)
- Km 443 acesso a Igarapava
- Km 449,730 fim da administração da Vianorte e início da administração do DER-SP
- Km 453 divisa estadual com MG. Fim da SP-330 e início da BR-050
[editar] Ligações externas
- Percurso detalhado da BR-050 (tabelas)
- DERSA
- DER-SP
- Agência de Transporte do Estado de São Paulo
- Secretária de Trasnportes do Estado de São Paulo