Sétima Cruzada
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[editar] Sétima Cruzada (1248-1250)
Findos os dez anos da trégua de 1229 (assinada durante a Sexta Cruzada), uma expedição militar cristã encaminhou-se para a Terra Santa, a fim de reforçar a presença cristã nos lugares santos. Mas, todavia, Jerusalém seria retomada pelos muçulmanos em 1244 e no ano seguinte dava-se o desastre de Gaza. Uma nova empresa militar cruzada dirige-se então contra o Egito, comandada pelo rei da França Luís IX, posteriormente canonizado como São Luís, que expressara ao Papa Inocêncio IV, no Concílio de Lyon, o desejo de apoiar os cristãos do Levante. Aproveitou o monarca francês as perturbações causadas pelos mongóis no Oriente, seguiu para o Egito. Partiu de Aigues-Mortes em 1248, desta feita com um respeitável exército de 35 mil homens. Escalou em Chipre em Setembro de 1248, atacando depois o Egito. Lá, em junho de 1249, retoma Damietta, que serviria de base de operação para a conquista da Palestina. No ano seguinte, quase conquista o Cairo, só não o conseguindo por causa de uma inundação do Nilo e porque os muçulmanos se apoderaram das provisões alimentares dos cruzados, o que provocou fome e doenças nas hostes de São Luís. Ao mesmo tempo, Roberto de Artois, irmão do rei, depois de quase vencer em Mansurá, foi derrotado devido a sua imprudência. Perante este cenária, com seu exército dizimado pela peste de tifo, São Luís bateu em retirada. O rei chegou mesmo a ser feito refém, sendo posteriormente libertado após o pagamento de um avultado resgate (800 mil peças de ouro) e restituição de Damieta, em 1250. Só a resistência da rainha francesa em Damietta, permitira que se conseguisse negociar com os egípcios.
Livre do cativeiro seguiu para a Palestina em companhia de seu irmão Carlos D'Anjou. Permaneceu quatro anos na Terra Santa. Só abandonaria a Palestina em 1254, depois de conseguir recuperar todos os prisioneiros cristãos e de ter concluído um esforço de fortificação das cidades francas do Levante (indiretamente, as invasões mongóis deram o seu contributo). Quando voltou recebeu a notícia do falecimento da regente, sua mãe, Branca de Castela.