Tetrarquia
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A Tetrarquia foi um sistema de governo criado pelo imperador romano Diocleciano como forma de resolver sérios problemas militares e econômicos do império romano.
Dividiu o seu poder sobre o império entre os sectores orientais (pars Orientis) e ocidentais (pars Occidentis). Manteve o controle pessoal do sector leste e o seu colega Maximiano controlou o ocidente. Diocleciano não dividiu propriamente o poder com seu companheiro de armas Maximiliano, pois, na realidade, Diocleciano estava colocado em posição superior à de Maximiliano. A partir daí, o Império passou a ter dois Augustos (augusti), cada qual com exército, administração e capital próprios, embora Diocleciano continuasse a ser o chefe do Estado, representando a unidade do mundo romano.
Oito anos mais tarde, considerando que era necessária maior concentração em problemas cívicos e militares, decidiu dividir ainda mais o poder ao nomear um "Imperador Júnior", ou César (caesar), reportando a cada "Imperador Sénior", ou Augusto. Os Césares eram chefes militares capazes de governar e proteger o império, adotados como filhos pelos Augustos, a quem sucederiam em caso de morte, incapacidade provocada pela velhice ou decorridos vinte anos de seus governos. Os césares, lugar-tenente dos Augustos, também possuíam capital, exército e administração próprios. A essa organização dá-se o nome de tetrarquia, ou o governo de 4, pois há dois Augustos e dois césares. A Tetrarquia durou até 324 d.C.
O pai de Constantino I, Constâncio Cloro foi nomeado César na Tetrarquia em 293. Após a abdicação de Diocleciano (305), teve início uma guerra entre os Augustos e os Césares por ele nomeados. A anarquia se instaurou. Em 312, no combate da Ponte Mílvia, Constantino derrotou Maxêncio. De 316 a 323, Constantino e Licínio governaram Roma. A partir de 323, Constantino passou a governar sozinho.